A queda

A queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


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Alexandre 04/08/2021

Um diálogo onde apenas um dos personagens fala por todo o livro. Mesmo assim, é uma conversa incrível, universal, onde julgamos, condenamos e nos reconhecemo todo tempo. Livro digno de um Nobel de literatura.
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bia 15/07/2021

apesar de ser uma história curta, o enredo é intenso e o fato de ser escrito em monólogo, tornou a leitura um pouco difícil e cansativa para mim. precisei voltar e reler trechos algumas vezes, tanto para entender melhor quanto para contemplar novamente o que tinha sido escrito.

?a queda? é um livro intenso, que precisa de atenção e calma para ser lido, mas que vale a pena e promove reflexões sobre o ser humano e a sociedade
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gabenones 07/05/2021

Camus is king!
A queda uma das melhores e ultima obra de camus, um monólogo sobre um homem que se auto intitula ?juiz-penitente? ele faz sua confissão sobre a vida e sobre o nosso papel nela.
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Gabi Florence 28/04/2021

Gostei!
"Nesta terra, todo mundo é doutor ou professor. Gostam de mostrar-se respeitosos, por bondade e por modéstia. Entre eles, pelo menos, a maldade não é uma instituição nacional, além disso, não sou médico. Se quer mesmo saber, eu era advogado antes de vir para cá. Agora, sou juiz-penitente."
???????
Esse é um livro menos conhecido de Albert Camus e depois de ter lido "O estrangeiro", e gostado muito da narrativa e forma de escrita do autor, decidi ler mais de sua obra, pouco sabia sobre "A queda", e apesar de preferir o que primeiro citei, gostei bastante dessa experiência de leitura.
Aqui temos uma longa fala de um advogado francês que está em Amsterdã e lá reflete sobre sua vida, escolhas que fez, como era visto pela sociedade parisiense e como a via, fazendo uma espécie de confissão de suas fraquezas e seus erros.
Toda a história se passa enquanto ele relata isso, em um monólogo, a um homem que conheceu em um bar.
O livro é muito reflexivo e gostei da experiência de leitura, trata-se de uma narrativa curta, mas levei algum tempo para concluir por não ser muito dinâmica, motivo pelo qual só conseguia ler algumas páginas por dia.
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crislane.cavalcante 26/04/2021

Vi por acaso o nome desse autor e fiquei curiosa para saber sobre a sua escrita/ obra. Achei bastante peculiar o fato de o narrador ser predominantemente monólogo, isto é, ele dialoga com outras personagens mas em nenhum momento nós leitores temos acesso a participação dessas personagens, o que achei bastante interessante, pois, nós leitores poderíamos subentender as respostas dos outros mesmo não tendo acesso à elas. Achei interessante mas teve momentos que também achei cansativo essa estrutura (creio que tenha relação com a profissão dele). Destaquei um dos trechos que me chamaram atenção, principalmente por se tratar de uma das complexidades da existência humana na era moderna/ contemporânea:
" O sentimento do direito, a satisfação de ter razão, a alegria de nos estimarmos a nós próprios são, meu caro senhor, impulsos poderosos para nos manter de pé ou nos fazer avançar."
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Fernanda Quinderé 09/04/2021

Quem é o juiz? Quem é o acusado?
Mais uma obra genial de Camus, sem dúvida.
A queda é difícil de definir. Para mim, trata-se de um monólogo, mais parecido com uma conversa, no qual estamos sempre em contato com a filosofia.
O narrador, que se autointitula juiz-penitente, conta, em um bar em Amsterdã, fatos de sua vida e um evento em que presenciou a queda de uma pessoa no rio Sena e não fez nada para ajudá-la. Ele lida então com a culpa, refletindo sobre a condição humana, sobre como as pessoas estão sempre dispostas a julgar e como ele não havia percebido antes, por não prestar atenção em ninguém.
Camus traz diversos trechos irônicos e reflexivos sobre a sociedade e sobre nós mesmos.
Curto, mas intenso!
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Sandrinha 26/03/2021

Um livro profundo
Eu precisei ler 2 vezes!
Confesso que na primeira vez eu não entendi nada, mas na segunda vez foi um deleite... ???
Um advogado contando a história dele através de um monólogo longo e sofrido.
Foi uma leitura cheia de questões profundas, Camus através de seu personagem nos faz pensar em nosso dia a dia, em nossa vida, em como nós somos fúteis, hipócritas e dissimulados.
Nota 4 ?
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@PinkLemonade 10/03/2021

Melhor que a peste
Este é o terceiro livro que leio de Camus.
Achei melhor que "A peste" e pior que " O estrangeiro".
A trama segue o fluxo de pensamentos verbalizados de um ex advogado.

O personagem é interessante e parece encapsular bem a geração que viveu a segunda metade do século XX: cínica e despidos de esperança.

Quem gosta de personagens assim vai adorar o livro .

Eu que prefiro tramas mais esperançosas achei somente "bom" (embora seja inegável que o cara escreve bem).

No geral, vale a leitura para se inteirar das obras do autor.
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Luana 08/02/2021

Camus traz reflexões interessantes sobre a vida e sobre os seres humanos em uma conversa de bar.
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Marina 06/02/2021

minha primeira experiência com o camus e já estou arrebatada pela escrita desse autor. um livro inteiro do fluxo da consciência de um personagem que se colocava como superior em tudo e até o bem que fazia era pra se sentir melhor como ser humano, quantas e quantas vezes não podemos nos identificar com isso?
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Marcia.Faria 30/01/2021

Um monólogo impressionante
O personagem principal inicia uma conversa com um conterrâneo em um bar. Na verdade é praticamente um monólogo, sendo que as falas do interlocutor ficam subentendidas. Durante alguns dias, ele vai contando sobre sua vida, sempre deixando claro que atualmente ele se tornou um juiz penitente, mas nunca chegando à explicação do que isso seria. Vai desenrolando sua história, fazendo observações de cunho filosófico, às vezes de forma sutil, à vezes nem tanto. A fala do personagem é tão confusa e ao mesmo tempo fluida, que realmente temos a sensação de estar conversando com uma daquelas pessoas desconhecidas que encontramos por aí e gostam de falar desenfreadamente, vão emendando um assunto no outro, sem que consigamos interromper. O final é surpreendente, quando finalmente é revelado o significado de sua função de juiz penitente.
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otxjunior 08/01/2021

A Queda, Albert Camus
Em um momento de A Queda, de Albert Camus, seu segundo romance que leio, o autor existencialista se dirige através de seu protagonista indiretamente ao leitor nestas palavras: "Confesse, no entanto, que se sente hoje menos contente consigo mesmo do que há cinco dias". O diagnóstico foi preciso até no período de tempo, o que me fez esboçar um sorriso irônico e desejar um feliz ano novo ao filho da mãe francês.
Confesso também que um escritor com visão de mundo deprê não me atrai. Inclusive, lamentei pelo personagem do outro lado deste discurso retórico, que não é mais que um receptáculo do próprio leitor. A autocrítica proposta pelo narrador virou portanto autopiedade. O curto romance ainda arruinou Amsterdam para mim.
O interlocutor é um operador do direito (ainda por cima!) que prega sua nova concepção de mundo após um evento, que é uma das interpretações para o título, engatilhar uma tomada de consciência profunda, mas sem deixar de lado uma certa vaidade que marcava sua vida pregressa. Identifiquei-me em alguns trechos, em outros antipatizei imensamente com o protagonista. Umas passagens pareciam ser ininteligíveis numa primeira leitura, outras apresentavam verdades óbvias demais. Romance denso ou ensaio filosófico pueril?
Certamente gostaria de mais história, considerando o gênero textual. E por isso também não posso deixar de me apegar ao personagem mudo, o que não representa a voz filosófica que o livro quer divulgar. Esta pessimista, da escola do Existencialismo, que aliás me lembrou algumas obras modernistas que já li ("tenho até dificuldades com o estilo de minhas frases"). Não sei, portanto, se deu pra imaginar por que alguém se disporia do tempo de uma viagem ao estrangeiro para ouvir literalmente um papo de bêbado chato. Eu teria sumido entre os canais de Amsterdam rapidinho.
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Mayara 27/12/2020

A queda
Super rápido de ler, e muito bom.
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Bruna 10/12/2020

Não sei explicar com exatidão o que esse livro significou pra mim. Li cada página com uma vontade maluca de ler mais e ao mesmo tempo me forçando a parar por que não queria terminar logo. Lia um pouco, parava, digeria e remoía dentro de mim tudo aquilo que o juiz-penitente lança em nossa cara.

É impossível sair igual dessa leitura. Camus nos desconcerta. Mexe com a nossa alma e nos faz ver as coisas que lutamos para esconder dentro de nós, e refletir sobre elas.

Muito mais do que um livro, se tornou o meu Jumanji pessoal. Acabou com a minha vida, de um jeito que espero ansiosamente por experimentar de novo em futuras releituras.
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