Édipo Rei / Antígona

Édipo Rei / Antígona Sófocles




Resenhas - Édipo Rei / Antígona


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Marion 30/01/2022

O Sepultamento
Por conta de um sepultamento, Antígona enfrenta enfrenta uma tirania inteira. Tragédia grega que infelizmente não termina bem.
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Carlos Bennoda 20/09/2020

Fantástico
Livro trágico, senti muita pena do Édipo pelo seu destino traçado e por ele não poder mudá-lo
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iza 27/07/2020

É eita atrás de eita kkk. Nada como um bom clássico da mitologia grega permeado de oráculos, destino, morte, deuses e, nesse caso, atos incestuosos. É muito interessante. A linguagem pode não agradar a todos, por ser um pouco diferente, mas a leitura é tranquila.
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Pedro 10/05/2020

Primeira Tragédia Grega
Comecei sem nenhum compromisso e acabei lendo em um dia. Meu primeiro contato com uma tragédia grega e com sófocles, me fez criar cenários e situações na minha mente que de alguma forma me trouxe o apego a leitura. Ambos os textos repletos de drama do início ao fim, me fizeram refletir sobre as consequências de nossas ações, quando fazemos coisas por impulso. Aprendi muito sobre a relação das tragédias com o destino, tendo sido retratado em ambas a forma como o que é predestinado a acontecer sempre acontece, independente de nossas relutâncias.
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Beatriz Quadros 09/05/2020

Tragédia grega
É uma tragédia grega muito triste, mas ao mesmo tempo boa e bem escrita.
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Ludi. 15/04/2020

?Quem o próprio ato não assusta, meras palavras muito menos hão de assustar.?
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Felipe.Protti 18/02/2020

Leituras de faculdade
Era pra eu ter lido no semestre passado mas como já sabia um pouco da história ignorei, mas como estou fazendo meta de clássicos pra vida e ela era um dos primeiros, resolvi ler, foi contada de uma forma totalmente diferente do que eu imaginava, muito melhor inclusive. E como são dois em um, dei um pelo progresso na minha meta.
Camila1856 18/02/2020minha estante
Vc gostou?


Felipe.Protti 18/02/2020minha estante
Sim, um livro vem interessante.




Natália | @tracandolivros 28/10/2019

Édipo Rei / Antígona
Nesta edição tem duas obras, ambas são teatrais e do gênero de tragédia.⁠

Em “Édipo Rei” temos a história de um rei que recebe a missão do oráculo de descobrir quem assassinou o rei anterior à ele. Porém essa descoberta pode trazer muitas verdades à tona e tornar sua existência miserável.⁠

Em “Antígona” temos a história da filha de Édipo, que quando volta com a irmã para viver no palácio, descobre que seus irmãos lutaram um contra o outro e se mataram. O rei atual proíbe que um deles seja enterrado, mas Antígona não pode deixar essa injuria acontecer e decide cavar a cova com as próprias mãos; esse ato de traição trará muitas consequências.⁠
.⁠
Preciso dizer que eu esperava que fosse ser uma leitura extremamente difícil por ser muito antiga, mas me surpreendi muito quando logo de início me prendi completamente e fiquei encantada com o desenrolar.⁠

Mesmo sendo um clássico dos mais antigos (põem antigo nisso, foi escrito por volta de 427 a.C) ele não é tão difícil, e é bem rápido de ler por ser curto. São as duas histórias difíceis e mais pesadas, e são tragédias mesmo como o gênero já diz; todavia são incríveis justamente por isso. Tem muito daquela coisa do ser humano imprudente, que faz tudo com os sentimentos à flor da pele e isso me deixou chocada com alguns acontecimentos.⁠

site: https://www.instagram.com/p/B3VNEj9jGsw/
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Arthur Pacheco 12/07/2019

Incrível
As tragédias: Édipo rei e Antígona são, de uma forma literal, bem tristes haha. Assim como toda tragédia. Mas o diferente aqui e sua linha do tempo. Sendo passada em Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona(Não tive a oportunidade de ler Édipo em colono, então se alguma alma boa quiser... estamos aí) que conta a história de dos personagens em tempos diferentes, cada um começando com o seu final, uma trilogia né.

Não vou contrar muito sobre a história, e pesada e não recomendada para menores. Necessita de um vocabulário trabalhado (lembrando que nesta edição da Martin Claret - Édipo Rei - necessitei de um dicionário.) e com uma atenção especial para não se perder nas construções das cenas.

Por fim, gostei muito da experiência, as obras sem duvidas são atemporais e necessárias para qualquer estudioso ou curioso da cultura grega.

Mas possuo uma crítica em relação às traduções, nesta edição podemos perceber o nível de dificuldade encontrado entre Édipo e Antígona, onde, em Édipo até o prefácio e complexo no seu vocabulário, enquanto em Antígona a escrita e muito mais maleável e fácil o entendimento.

Fora esse ponto, nota 4,5??
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Carol Abrantes 22/02/2018

Tragédia grega icônica com valores atemporais
Sófocles nasceu em Atenas, provavelmente, em 495 a.C. e morreu na mesma cidade, no ano 406 a.C. Ele foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes. Durante sua vida, escreveu 123 peças, porém 7 sobreviveram em uma forma completa. Listo algumas de suas obras: Electra (peça completa); Édipo Rei (completa); Édipo em Colono (completa); Antígona (completa); Ájax (completa); Os Comensais (peça fragmentada); Niobe (fragmentada); Hermione (fragmentada); entre outras.
A tragédia pertence ao gênero dramático. Esse gênero tem como características: ser uma peça teatral; exige lugar físico (palco) com personagens em ação; ausência de narrador; ausência de pormenores; conflitos; presença do destino; é uma leitura rápida.
Em Édipo Rei, conhecemos a história de Édipo, rei de Tebas, que passa por uma situação de infortúnio por um erro inconsciente. Sua família é perseguida pelo destino traçado pelos deuses.
Já em Antígona, a peça conta a história da personagem-título que entra em tensão com Creontes e expõe para nós, leitores, conflitos como família X Estado; leis dos homens X leis divinas; pureza X impureza; homens X mulheres.
Essa trilogia tebana tornou-se a minha favorita, porque me cativou desde o primeiro livro e arrebatou na última obra. Admito que a segunda obra foi agradável, mas não me cativou o bastante comparada a Édipo e à Antígona. Essa história trágica tebana me despertou aversão, empatia, pena, choque, pertencimento, coragem, afetividade, reflexão. Foi uma mistura de sentimentos e emoções que me instigaram.
Por fim, aconselho a darem uma chance a esse gênero literário. Explorem e experimentem outras sensações.
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"Quem não tem medo de um ato menos medo terá de uma palavra." (citação presente em "Édipo Rei")
"Quem não se satisfaz com um quinhão normal de vida e deseja um maior, parece-me em verdade um insensato." (citação presente em "Édipo em Colono")
"Eu não nasci para partilhar de ódios, mas somente de amor!" (citação presente em "Antígona")
Mario.Henrique 23/02/2018minha estante
Parabéns pela resenha, ficou excelente!


Carol Abrantes 23/02/2018minha estante
Obrigada, Mario.


Pobre Nerd 24/02/2018minha estante
Uau!Quanta técnica!Tem que ter coragem pra resenhar uma obra dessas; e você fez de maneira tranquila,plástica e informativa.Adorei!


Carol Abrantes 24/02/2018minha estante
Obrigada!!!!


Carol Abrantes 24/02/2018minha estante
Obrigada, pobre nerd. :)) Retirei as informações sobre o autor do Wikipédia e complementei com o que aprendi na faculdade.


Pobre Nerd 26/02/2018minha estante
A arte da boa resenha consiste nisso mesmo,saber compilar informações e aplicar técnicas para moldar um bom texto.Ficou bem legal!




Daniel 17/11/2016

Édipo Rei e A Tradição do Teatro Grego
Sófocles é, sem sombra de dúvidas, o maior poeta trágico da antiguidade clássica. Sua obra-prima, Édipo Rei, que serviu como base para a literatura psicanalista, focaliza o drama de um homem que, perseguido pelo destino imposto pelos deuses, tenta fugir de sua sina, mas acaba matando o próprio pai e casando-se com sua mãe. de maneira trágica, Sófocles nos apresenta o pathos grego, o destino como forma de encenar a vida na antiguidade. Com um teatro cheio de peripécias narrativas, a obra do dramaturgo grego se torna uma das maiores referências do teatro de todos os tempos, instaurando, dessa maneira, uma tradição grega no teatro da antiguidade que se imortaliza até os dias atuais.
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Nadia Mamede 12/09/2015

Antígona
Uma obra formidável, romântica e muito profunda, que demonstra a obscuridade da alma e as falhas de caráter de grandes líderes, e as consequências de seus atos impensados.
Relata a história de Antígona, uma jovem que perdeu seus dois irmãos, Eteoclides e Polinice, em batalha; e sua luta contra o decreto do Rei Creonte que proibiu os cidadãos quanto as honras fúnebres e o sepultamento a um deles (Polinice), que foi tido como traidor; dessa forma, pela crença religiosa da época, proibindo-o de desfrutar uma passagem digna ao mundo dos mortos.
Em uma época de absoluta tirania, onde muitos morriam por pouco e as mulheres eram subjugadas, é que se passa o conto.
Creonte, monarca, decretou tal lei, pelo que pensava que "quem preza um amigo mais do que a própria pátria, merece desprezo (pg. 212)." Tendo agido desta forma, o agora decujus, e mesmo tendo parentesco para com ele, ou seja, sendo tio de Polinice, não concedeu o sepultamento, e a morte digna. Pelo que relata Creonte, estava Polinice disposto a incendiar os templos e revolucionar as leis de seu país, e não teria piedade para com aqueles contrários a sua posição.
Depois de um tempo do referido decreto, o rei Creonte recebeu uma notícia por um guarda, de que alguém teria enterrado o corpo de Polinice, às escondidas, e que ninguém sabia ao creto dizer quem teria cometido tal crime. Declarou então o monarca, que se o guarda, mensageiro de tal notícia não encontrasse e a ele trouxesse o responsável, responderia pelo crime. Dessa feita, retirou-se e temendo pela ameaça, manteve-se alerta. Tempos depois, avistou Antígona junto ao corpo do decujus, e a levou até o monarca para extrair sua confissão. Antigona, agindo em conformidade com o que se esperava, confessou ser ela mesma a autora de tal crime, sendo a responsável pelas honras fúnebres prestadas a seu irmão; vez que mesmo tendo conhecimento do decreto, não poderia de forma alguma, em razão disso, descumprir as lei divinas e desonrar aquele que lhe honrou por toda a vida, declarou que vivendo em meio a tanta desgraça, não temia a morte e pelo que seus valores morais e sua consciência ditava, estava em paz consigo mesma.
Creonte, contrariado pela insubordinação de Antígona, declarou que com sua morte, se daria por satisfeito e que como preferisse, fosse ela então ter junto de seu irmão, no Reino de Hades, pois jamais toleraria tal abuso e dominância de uma mulher. Ismênia, irmã de Antígona, que antes se negara a contribuir com o sepultamento, temendo as consequências de tal ato, arrependida, se levanta em defesa da irmã, pedindo que junto dela fosse também julgada pelo crime, pois não poderia sobreviver a mais uma perda. Creonte enfurecido, determinou que ambas fossem amarradas e levadas presas. Hémon, filho de Creonte e noivo de Antígona, já tinha conhecimento do ocorrido, e julgou também, como os demais cidadãos e servidores do monarca, desproporcional a pena aplicada, porém não pode interferir, de tal modo que Ismênia não fora penalizada, mas Antígona fora condenada a morte por tal feito. Seria a ela construído um túmulo subterrâneo, onde permaneceria até a morte, com uma certa quantidade de alimentos. O que ocorreu. Passado algum tempo, Tirésias que era conselheiro do monarca, em consulta aos oráculos, informou que lhe fora revelado o que acontecia na cidade de Tebas, com relação ao decreto proibitivo do sepultamento de Polinice e da pena de morte de Antigona, e que pelos Deuses tal ato fora considerado cruel; estaria Creonte, matando o decujus pela segunda vez, impedindo-o de adentrar os portões do Reino de Hades, condenando-o assim, a vagar entre o mundo dos mortos e dos vivos, pela eternidade. De modo que nenhum homem ou mesmo divindade, teria o direito de fazer o que ele havia feito, e por consequência, sofreria os mesmos males que estava causando. Também, alertou quando a cidade que já se levantava contra o monarca.
Creonte temendo pelo que fora revelado, e como forma de se redimir com o povo de Tebas, decretou a libertação de Antígona, Porém, não em tempo hábil, pois sofrendo pela perda da noiva, e perturbado pela insensatez de seu pai, seu filho, Hémon, suicidou-se. No momento em que foi libertar Antígona, ao abrir o túmulo, descobriu Antígona já sem vida e Hémon, junto dela, também quase sem vida, lamentando a morte de sua amada. Após uma discussão, negando-se a deixar o jazigo, cravou sua própria espada no peito e veio a óbito.
Ao saber do ocorrido, a esposa de Creonte, Eurídice, amaldiçoando-o pelo que havia feito e já sem forças para sobreviver a tamanha perda, ceifa sua própria vida com um punhal. Creonte acreditava então, ter sido punido pelos Deuses e já não tinha mais estímulos para viver, ansiava pela chegada do seu último dia.
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Rafa 23/04/2014

Eu pensei que seria uma leitura difícil, mas não foi tanto assim. Acabei bastante envolvida e senti pelos personagens. As situações são desesperadoras, e, a escrita mais densa soa como um canto de lamentos. Consegui visualizar as cenas e fiquei com muita vontade de vê-las representadas no palco. Os gregos, com certeza, sabiam escrever tragédias.

O mais difícil da leitura é a atenção que ela requer. Eu fiz questão de ler em um dia em que estava com vontade de ler alguma coisa mais desafiadora. Fiz uma imagem mental dos cenários e dos personagens. Requer um pouco mais de exercício mental do que o livro comum.

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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