Édipo Rei / Antígona

Édipo Rei / Antígona Sófocles




Resenhas - Édipo Rei / Antígona


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Paula 09/09/2011

O Rei da tragédia grega
Basicamente o livro conta a história de Édipo (cujo nome significa Pés inchados) que ao tentar fugir do seu destino, acaba indo de encontro direto a ele, quando mata seu pai biológico e casa com a sua mãe biológica.

Na entrelinha do livro todo está que estamos condenados ao nosso destino, que no caso de Édipo já estava escrito antes de seu nascimento, e que apesar do conhecimento deste destino nenhum fato ou escolha alterou a rota do que já estava escrito, da fatalidade.

Antígona conta a história de uma das filhas de Édipo, que após a morte de seus irmãos, vai contra a decisão do Rei Creonte (seu tio) e decida realizar os ritos fúnebres para o irmão que atacou a cidade de Tebas. Nesta história também esta presente a fatalidade, pois toda a linhagem/descendência de Édipo está condenada a tragédia.

Ambas as histórias são maravilhosas, em linguagem acessível, drama até dizer chega. Para conhecimento de uma tragédia grega, nada melhor que Édipo, para empolgar e para chorar.
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Alexandre 19/04/2012

Édipo e Antígona, uma viagem as crenças e poderes gregos.
Essa versão é ótima. Conta com uma introdução ao mundo tragédia grega que faz tudo se encaixar melhor para o entendimento.

Sócrates define Édipo Rei como um modelo a ser seguido, diz ele que esse texto contém tudo que é necessário e escrito da melhor forma possível para levar o leitor e espectador a catarse.

Os fatos acontecem de forma rápida e desde o começo é possível perceber o terrível desfecho para qual Édipo se aproxima a passos decididos.
O protagonista da tragédia comete todos os piores crimes que poderiam ser cometidos, todos eles de forma a desconhecer que os realiza, tornando a trama um tanto quanto sombria e angustiante. O drama escorre pelas páginas de tantos artifícios que foram usados para escrever essa obra, obrigatória para quem deseja conhecer a tragédia grega.

Antígona conta a historia de uma das filhas de Édipo e sua luta para enterrar o irmão que lutara contra sua cidade natal. Tendo morrido em batalha, fora condenado a não ter seu caminho ao Hades garantido, seu corpo não seria enterrado.
A célula dramática da obra é dada no momento em que Antígona diz que o caminho ao Hades é uma dádiva garantida a todo homem, lute ele pelo que lutar e se opõe a Creonte, líder da cidade de Tebas e quem expediu a ordem de que o corpo do irmão de Antígona não fosse enterrado.
A ousadia do homem de desafiar leis divinas é colocada em exposição aqui e Sófocles a termina de forma surpreendente.
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Anderson 08/01/2013

Édipo Rei - Antígona.
As duas peças são bastante ricas em diálogos e, levando em consideração o cunho trágico das duas obras de Sófocles, percebe-se elementos que ultrapassam as duas peças... Nelas, o contexto político muito importante naquele período histórico na Grécia Antiga.
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Leandro 06/11/2013

Um clássico!
Essa estória é um clássico na filosofia. Por ser um conto bem curto, não tem como fazer uma resenha sem estragar o final. A única coisa que posso dizer é que esse livro nos mostra que não existe destino, e sim que nosso futuro é a conseguência de nossas escolhas.
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Carlos Bennoda 20/09/2020

Fantástico
Livro trágico, senti muita pena do Édipo pelo seu destino traçado e por ele não poder mudá-lo
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Rafa 23/04/2014

Eu pensei que seria uma leitura difícil, mas não foi tanto assim. Acabei bastante envolvida e senti pelos personagens. As situações são desesperadoras, e, a escrita mais densa soa como um canto de lamentos. Consegui visualizar as cenas e fiquei com muita vontade de vê-las representadas no palco. Os gregos, com certeza, sabiam escrever tragédias.

O mais difícil da leitura é a atenção que ela requer. Eu fiz questão de ler em um dia em que estava com vontade de ler alguma coisa mais desafiadora. Fiz uma imagem mental dos cenários e dos personagens. Requer um pouco mais de exercício mental do que o livro comum.

*resenha completa no blog!

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Nadia Mamede 12/09/2015

Antígona
Uma obra formidável, romântica e muito profunda, que demonstra a obscuridade da alma e as falhas de caráter de grandes líderes, e as consequências de seus atos impensados.
Relata a história de Antígona, uma jovem que perdeu seus dois irmãos, Eteoclides e Polinice, em batalha; e sua luta contra o decreto do Rei Creonte que proibiu os cidadãos quanto as honras fúnebres e o sepultamento a um deles (Polinice), que foi tido como traidor; dessa forma, pela crença religiosa da época, proibindo-o de desfrutar uma passagem digna ao mundo dos mortos.
Em uma época de absoluta tirania, onde muitos morriam por pouco e as mulheres eram subjugadas, é que se passa o conto.
Creonte, monarca, decretou tal lei, pelo que pensava que "quem preza um amigo mais do que a própria pátria, merece desprezo (pg. 212)." Tendo agido desta forma, o agora decujus, e mesmo tendo parentesco para com ele, ou seja, sendo tio de Polinice, não concedeu o sepultamento, e a morte digna. Pelo que relata Creonte, estava Polinice disposto a incendiar os templos e revolucionar as leis de seu país, e não teria piedade para com aqueles contrários a sua posição.
Depois de um tempo do referido decreto, o rei Creonte recebeu uma notícia por um guarda, de que alguém teria enterrado o corpo de Polinice, às escondidas, e que ninguém sabia ao creto dizer quem teria cometido tal crime. Declarou então o monarca, que se o guarda, mensageiro de tal notícia não encontrasse e a ele trouxesse o responsável, responderia pelo crime. Dessa feita, retirou-se e temendo pela ameaça, manteve-se alerta. Tempos depois, avistou Antígona junto ao corpo do decujus, e a levou até o monarca para extrair sua confissão. Antigona, agindo em conformidade com o que se esperava, confessou ser ela mesma a autora de tal crime, sendo a responsável pelas honras fúnebres prestadas a seu irmão; vez que mesmo tendo conhecimento do decreto, não poderia de forma alguma, em razão disso, descumprir as lei divinas e desonrar aquele que lhe honrou por toda a vida, declarou que vivendo em meio a tanta desgraça, não temia a morte e pelo que seus valores morais e sua consciência ditava, estava em paz consigo mesma.
Creonte, contrariado pela insubordinação de Antígona, declarou que com sua morte, se daria por satisfeito e que como preferisse, fosse ela então ter junto de seu irmão, no Reino de Hades, pois jamais toleraria tal abuso e dominância de uma mulher. Ismênia, irmã de Antígona, que antes se negara a contribuir com o sepultamento, temendo as consequências de tal ato, arrependida, se levanta em defesa da irmã, pedindo que junto dela fosse também julgada pelo crime, pois não poderia sobreviver a mais uma perda. Creonte enfurecido, determinou que ambas fossem amarradas e levadas presas. Hémon, filho de Creonte e noivo de Antígona, já tinha conhecimento do ocorrido, e julgou também, como os demais cidadãos e servidores do monarca, desproporcional a pena aplicada, porém não pode interferir, de tal modo que Ismênia não fora penalizada, mas Antígona fora condenada a morte por tal feito. Seria a ela construído um túmulo subterrâneo, onde permaneceria até a morte, com uma certa quantidade de alimentos. O que ocorreu. Passado algum tempo, Tirésias que era conselheiro do monarca, em consulta aos oráculos, informou que lhe fora revelado o que acontecia na cidade de Tebas, com relação ao decreto proibitivo do sepultamento de Polinice e da pena de morte de Antigona, e que pelos Deuses tal ato fora considerado cruel; estaria Creonte, matando o decujus pela segunda vez, impedindo-o de adentrar os portões do Reino de Hades, condenando-o assim, a vagar entre o mundo dos mortos e dos vivos, pela eternidade. De modo que nenhum homem ou mesmo divindade, teria o direito de fazer o que ele havia feito, e por consequência, sofreria os mesmos males que estava causando. Também, alertou quando a cidade que já se levantava contra o monarca.
Creonte temendo pelo que fora revelado, e como forma de se redimir com o povo de Tebas, decretou a libertação de Antígona, Porém, não em tempo hábil, pois sofrendo pela perda da noiva, e perturbado pela insensatez de seu pai, seu filho, Hémon, suicidou-se. No momento em que foi libertar Antígona, ao abrir o túmulo, descobriu Antígona já sem vida e Hémon, junto dela, também quase sem vida, lamentando a morte de sua amada. Após uma discussão, negando-se a deixar o jazigo, cravou sua própria espada no peito e veio a óbito.
Ao saber do ocorrido, a esposa de Creonte, Eurídice, amaldiçoando-o pelo que havia feito e já sem forças para sobreviver a tamanha perda, ceifa sua própria vida com um punhal. Creonte acreditava então, ter sido punido pelos Deuses e já não tinha mais estímulos para viver, ansiava pela chegada do seu último dia.
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Daniel 17/11/2016

Édipo Rei e A Tradição do Teatro Grego
Sófocles é, sem sombra de dúvidas, o maior poeta trágico da antiguidade clássica. Sua obra-prima, Édipo Rei, que serviu como base para a literatura psicanalista, focaliza o drama de um homem que, perseguido pelo destino imposto pelos deuses, tenta fugir de sua sina, mas acaba matando o próprio pai e casando-se com sua mãe. de maneira trágica, Sófocles nos apresenta o pathos grego, o destino como forma de encenar a vida na antiguidade. Com um teatro cheio de peripécias narrativas, a obra do dramaturgo grego se torna uma das maiores referências do teatro de todos os tempos, instaurando, dessa maneira, uma tradição grega no teatro da antiguidade que se imortaliza até os dias atuais.
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Arthur Pacheco 12/07/2019

Incrível
As tragédias: Édipo rei e Antígona são, de uma forma literal, bem tristes haha. Assim como toda tragédia. Mas o diferente aqui e sua linha do tempo. Sendo passada em Édipo Rei, Édipo em Colono e Antígona(Não tive a oportunidade de ler Édipo em colono, então se alguma alma boa quiser... estamos aí) que conta a história de dos personagens em tempos diferentes, cada um começando com o seu final, uma trilogia né.

Não vou contrar muito sobre a história, e pesada e não recomendada para menores. Necessita de um vocabulário trabalhado (lembrando que nesta edição da Martin Claret - Édipo Rei - necessitei de um dicionário.) e com uma atenção especial para não se perder nas construções das cenas.

Por fim, gostei muito da experiência, as obras sem duvidas são atemporais e necessárias para qualquer estudioso ou curioso da cultura grega.

Mas possuo uma crítica em relação às traduções, nesta edição podemos perceber o nível de dificuldade encontrado entre Édipo e Antígona, onde, em Édipo até o prefácio e complexo no seu vocabulário, enquanto em Antígona a escrita e muito mais maleável e fácil o entendimento.

Fora esse ponto, nota 4,5??
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Natália | @tracandolivros 28/10/2019

Édipo Rei / Antígona
Nesta edição tem duas obras, ambas são teatrais e do gênero de tragédia.⁠

Em “Édipo Rei” temos a história de um rei que recebe a missão do oráculo de descobrir quem assassinou o rei anterior à ele. Porém essa descoberta pode trazer muitas verdades à tona e tornar sua existência miserável.⁠

Em “Antígona” temos a história da filha de Édipo, que quando volta com a irmã para viver no palácio, descobre que seus irmãos lutaram um contra o outro e se mataram. O rei atual proíbe que um deles seja enterrado, mas Antígona não pode deixar essa injuria acontecer e decide cavar a cova com as próprias mãos; esse ato de traição trará muitas consequências.⁠
.⁠
Preciso dizer que eu esperava que fosse ser uma leitura extremamente difícil por ser muito antiga, mas me surpreendi muito quando logo de início me prendi completamente e fiquei encantada com o desenrolar.⁠

Mesmo sendo um clássico dos mais antigos (põem antigo nisso, foi escrito por volta de 427 a.C) ele não é tão difícil, e é bem rápido de ler por ser curto. São as duas histórias difíceis e mais pesadas, e são tragédias mesmo como o gênero já diz; todavia são incríveis justamente por isso. Tem muito daquela coisa do ser humano imprudente, que faz tudo com os sentimentos à flor da pele e isso me deixou chocada com alguns acontecimentos.⁠

site: https://www.instagram.com/p/B3VNEj9jGsw/
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Ludi. 15/04/2020

?Quem o próprio ato não assusta, meras palavras muito menos hão de assustar.?
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Beatriz Quadros 09/05/2020

Tragédia grega
É uma tragédia grega muito triste, mas ao mesmo tempo boa e bem escrita.
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LiviaKuga 13/01/2009

Um ótimo livro para quem gosta de uma tragédia grega. Um livro fácil de ler, e com uma história bem interessante.

O livro é engraçado, né? Porque... às vezes, isso podia nem ter acontecido... mas aconteceu simplesmente porque o Pai de Édipo tentou evitar isso tudo... é, às vezes é melhor nem saber e/ou nem tentar alterar o destino.

Vocês conseguem ver alguma semelhança com a história de Voldemort e Harry Potter? (em relação ao destino)
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Daiane 15/01/2009minha estante
Livia bem lembrado, não só em Édipo, mas a tragédia grega tem como uma de suas características a presença do destino. Bom, pensando em Harry Potter eu acho que o destino está muito presente na vida de Harry.




iza 27/07/2020

É eita atrás de eita kkk. Nada como um bom clássico da mitologia grega permeado de oráculos, destino, morte, deuses e, nesse caso, atos incestuosos. É muito interessante. A linguagem pode não agradar a todos, por ser um pouco diferente, mas a leitura é tranquila.
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