Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


172 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Ronnie K. 23/03/2009

O trágico e cômico de mãos dadas
Quando terminamos de ler um livro e dias, semanas depois diversas cenas continuam pipocando em nossa lembrança, certamente é sinal de que, mesmo sem ter nos dado conta no momento da leitura, algo de inusitado e surpreendente nos foi mostrado. É o que ocorre na leitura desse livro. Pela primeira vez na minha vida, eu, um leitor já experimentado, me deparei com uma série de contos em que a extrema crueldade dos personagens se desenrola em um ambiente de estranha e incômoda comicidade. Somos tomados pelo horror e pelo riso nervoso. Uma experiência e tanto de leitura. A propósito, a Cosac&Naify lançou em 2008 a obra completa dos contos dessa formidável e praticamente desconhecida autora num único e luxuoso volume. É pra quebrar o cofrinho e comprar!
comentários(0)comente

Rosa Santana 12/12/2009minha estante
Gostei de saber sua visão do livro. Vou repensar sobre ele...




Bruno.Dellatorre 09/04/2020

Que livro!
Eu poderia citar vários adjetivos para esse livro: chocante, absurdo, polêmico, revoltante, ultrajante, injurioso, desagradável, agressivo, brutal, visceral, reflexivo, inteligente, irônico, mordaz, duro, inesperado, surpreendente, emocionante...

Mas prefiro usar só um mesmo:
Favorito
comentários(0)comente



Gláucia 06/04/2020

Um Homem Bom é Difícil de Encontrar - Flannery O’Connor
Nem faz muito tempo li sua coletânea de contos por aquela edição da extinta CosaNaify e quando recebi a edição da TAG resolvi não reler tão já. Mas a edição está tão maravilhosa, as ilustrações casaram tão bem com os contos que não resisti. Já tinha gostado na primeira leitura e a releitura foi ainda melhor. Como essas histórias são tenebrosas! Como mexem conosco e nos deixam uma sensação incômoda!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thimsilva 05/04/2020

Perturbadoramente real
A escrita histórica de Flannery O?Connor pode causar estranheza em um primeiro momento, pois despe-se das amarras da romantização de histórias. Capaz de despertar sentimentos variados acerca dos personagens: compaixão, raiva, indignação, medo. Todos estamos sucetíveis à miséria e maldade: seja na posição de vítima ou de protagonista.
comentários(0)comente



David 05/04/2020

Em "Um Homem Bom é Difícil de Encontrar e Outras Histórias", Flannery O'Connor destrincha um lado do ser humano que nenhum de nós gosta de assumir: o lado ruim, preconceituoso e egoísta.

Os contos são muito interessantes e nos fazem conhecer um pouco do sul dos EUA e seus habitantes no período pós segunda guerra, porém, ainda sendo atual.

Sua escrita é cinematográfica e seus personagens conseguem ser tão reais que certamente farão você lembrar de algum conhecido, ou inclusive de você mesmo.

Uma leitura que recomendo e que é uma ótima reflexão em como a maldade está em todas as pessoas, mas não podemos normalizá-la
comentários(0)comente



André 11/04/2020

Experiência realista
A resenha é simples: o livro mistura diversos elementos e situações até inusitadas, mas no fim das contas é só uma bofetada de realidade, de uma humanidade complexa e confusa. Leitura atual. Em termos de escrita, ela é uma autora muito boa, com uma clareza e fluidez excelentes em seus textos.

Recomendado!
comentários(0)comente



Carol 03/04/2020

Pertencente ao gótico sulista, o livro de contos de Flannery O'Connor aborda o que o ser humano tem de pior: a crueldade, a mesquinhez, o preconceito.

Não foi um livro que me cativou, nem tanto pela temática, mas pela forma da construção dos textos. Muitas vezes, as situações pareciam forçadas, os finais previsíveis e as tentativas de colocar a religiosidade da própria autora, falha.

Ainda assim, a equipe da TAG está de parabéns pelo trabalho no projeto gráfico, que está lindo e traz a aura sombria pretendida por O'Connor.

A resenha completa com mais impressões e mais detalhes, você encontra no blog.

site: http://papoliterario.com.br/2020/04/03/resenha-um-homem-bom-e-dificil-de-encontrar-e-outras-historias/
comentários(0)comente



Tah_baddauy 01/04/2020

Não sou fã de contos, mas o livro tem sentimentos e atitudes bem atuais, cruéis, hipócritas e trágicas... nada surpreendente quando se trata do ser humano.
comentários(0)comente



Victor Vale 01/04/2020

Flannery O'Connor revelou o interior do americano médio, racista, ignorante, fervorosamente religioso, um red neck soberbo e semi-analfabeto que se sente melhor sendo pior em relação ao que lhe são diferentes. Lendo essa obra não me espanta terem eleito o Trump!
comentários(0)comente



Emanuel.Silva 31/03/2020

Te benzo e te curo com a merda do burro, te benzo e te mato com a merda do rato (O bem e O mal)
Incrível, nascida em 1925 no sul dos Estados Unidos, de menina a mulher, entregue a escrita e a leitura, e estes por sua vez se entregaram a está espetacular escritora. Flannery O'Connor é daquelas pessoas fora de seu tempo, seus contos contidos neste livro tocam a barbárie humana , nos revelam aqui, de diversas formas (de horrendas a humoradas), que em nosso amago se encontra o mal, se encontra a violência, nosso amago é pútrido, a espera de uma benção? Talvez, para alguns chega, como vemos em Um Homem Bom é difícil de encontrar, mas pode chegar tarde demais.

Os contos de Flannery abrem espaço para discussões religiosas, discussões de gênero, xenofobia e racismo, temos uma seleção maravilhosa de seus contos neste livro!

Pesquisei um pouco e li alguns debates em grupos na internet a respeito da autora ser racista etc e tal, difícil resposta, Flannery é uma escritora de sua época neste sentido, a percepção sulista americana daquele tempo está descrita em suas linhas com maestria e precisão, se em um aspecto digo que ela é uma escritora fora de sua época, em outro afirmo com convicção que ela era uma escritora de sua época, relata e testemunha todo uma forma de perceber, subjetivar, sentir, viver, gozar, amar, odiar em rigor naquele tempo.

Destaco o conto em que o netinho e o avô vão viajar de trem para a cidade natal do netinho, durante o trajeto o avô se irrita com o menino, pois o mesmo diz que nada de interessante terá na viajem, uma vez que se lembra de todo o percurso pois passou por lá de trem quando se mudou para o interior. O avô rebate esta afirmação de seu neto, diz que o pequeno jamais se lembraria de uma paisagem vista por ele quando era apenas um bebe de colo que mal abrir os olhos conseguia, em seguida o velho desafia o garoto novamente, o questiona a respeito dos negros, o netinho fica intrigado e diz lógico que reconheceria os negros que lá vivia, pois nasceu lá, o avô da gargalhadas e responde:
"Você nunca viu um negro na vida", insistiu o avô... "Se viu, nem sabia o que era. Um criança de seis meses não sabe que diferença existe entre um negro e os outros."

Negro, os outros, diferença, a questão da "inocência" da criança, aprender, diferenciar, cortar, dividir, segregara.

Algumas passagens dizem mais que uma entrevista inteira.
comentários(0)comente



*Si* 31/03/2020

O pior de nós
Terminei o livro e, confesso, mergulhei num limbo. Nem chocada, nem nada. Vazio. E, então, recorri ao posfácio da revistinha Tag, uma nova compreensão. O encontro da graça divina em momentos chaves desses contos.
Com uma escrita fria, até a poesia dela parecia crua, a autora nos conduz em contos diversos ao encontro da violência e da barbárie que existe em todos nós.
E só depois de muita análise entendi o meu limbo, a real negação do nosso lado mau, o nosso lado obscuro, a nossa sombra.
Humanos, duais, somos assim, bom e mau. Porém, as nossas cortinas de julgamento e os nossos preconceitos nos levam a negação da barbárie que ainda habita em todos nós.
Falando aqui, numa linguagem bem real, a autora nos mostra o pior de seus personagens, nos choca com as mortes e as humilhações redentoras. Às vezes suas palavras nos reviram o estômago, noutras nos deixam simplesmente chocados.
É como diz lá na revista, ao concluir a leitura quem está em julgamento não é a escritora e sim, nós leitores.
Uma super experiência totalmente fora da minha zona de conforto. A Tag acertou mais uma vez!!
comentários(0)comente



isa.dantas 30/03/2020

Fazia tempo que não gostava assim de um livro de contos. Muito realista, cada conto é um choque. Fiquei curiosa por outros livros da autora.
comentários(0)comente



172 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR