Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Patricia 05/12/2020

Os contos deste livro são muito reais, mas não são contos bonitos e com finais felizes, na verdade mostram o lado cruel, preconceituoso e egoísta do ser humano.
Alguns contos eu gostei mais do que de outros e, no geral, faz a gente refletir.
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Lua 21/04/2020

Demorei bastante para concluir esse livro. Ele é o tipo de livro que você não lerá em poucos dias, seja para digerir as histórias, seja porque grande parte delas apenas não é excitante o suficiente para te manter grudado.
Mas isso classifica o livro como ruim? Claro que não. Nem todo livro precisa ser um thriller ou ter grandes plots.
Existem momentos para todos os tipos de livros, e com certeza esse livro tem o seu momento.
Num modo geral, metade dos contos me deixou mais interessada. Alguns deles me parece apenas um devaneio prolongado. A autora foi uma mulher muito fragilizada com uma doença incurável e quase posso vê-la escrevendo em seu leito algumas dessas histórias que apenas saia de dentro dela como forma de deixar seus pensamentos escritos. Nem todo pensamento é interessante, mas todos eles foram válidos.
Ele é um clássico, e fico feliz por ter lido. Mas provavelmente não o leria novamente.
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Mariana 26/04/2020

Indigesto
A escrita destes contos são bem fluidas, porém os enredos retratam o lado sombrio das pessoas. Racismo, egoísmo, crueldade. Não são contos de finais não são felizes, mas são reflexivos.
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Natália Tavares 27/04/2020

Flannery O'connor
****SPOILER ALERT****
Neste livro, O’Connor traz dez contos que tratam de questões humanas elementares, a leitura é fluida e agradável e apesar dos contos serem curtos, eles são muito envolventes e as histórias muito visuais, conseguimos recriar as cenas com perfeição e enxergar a narrativa como um filme. Os contos relatam histórias de pessoas muito reais, comuns e ordinárias, em situações nas quais observamos diferentes formas de perversidade humana, de hipocrisia religiosa e de preconceitos diversos; As personagens trazem à luz o bem e o mal que habitam os humanos e elas nos mostram como escolhas e ações conduzem a diferentes caminhos e como existem inúmeras formas de se lidar com as responsabilidades que se apresentam. O livro nos choca ao desnudar a atrocidade humana cotidiana e o egoísmo inerente a nós, a obra de O’connor é uma crítica social brilhante e atemporal. Meus contos favoritos por ter falarem de temas que me tocam ou angustiam são: O rio, a vida que você salva pode ser a sua, o negro artificial, gente boa da roça, círculo de fogo e o refugiado de guerra.

site: @queroafome
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@szpbl 03/05/2020

Grotesco
Os contos de Flannery O'Connor são difíceis de ler porque tratam de preconceitos e atitudes amplamente presentes na sociedade. E o pior, são colocadas de maneira a nos fazer lembrar do tio fascista. Em outras palavras, nem sempre essas atitudes são tão evidentes quando se pode supor. Às vezes, o vendedor de bíblia é só um golpista. Apesar de ser de outra geração, as histórias são importantes para nos fazer refletir a respeito da nossa própria ignorância por meio de situações grotescas.
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Tehil 05/05/2020

"Nenhum de nós é imune à barbárie; seja de sofrê-la, seja de cometê-la".
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Gisa 18/05/2021

Livro de contos góticos, trazendo dez contos da autora.

Destaco os contos: "um homem bom é difícil de encontrar", "a vida que você salva pode ser a sua", "gente boa da roça" e "o refugiado de guerra" como meus preferidos.
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Priscila322 30/10/2021

Ruim
Contos sem emoção, sem suspense, nada interessantes.

Pessoas maldosas sem motivo, situações absurdas sem nenhuma explicação a não ser um livro ruim e mal feito.

Primeira vez lendo contos, espero ler algum que seja bom para tirar a impressão ruim.

Fora um ou dois contos que foram interessantes o resto é sofrível e o último insuportável.
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MarcusASBarr 25/06/2020

POUCO INSPIRADOR
Confesso que iniciei a leitura, após ler sobre a autora e ouvir muito a respeito de sua produção literária, no entanto não me senti motivado com o andar da leitura. É uma obra muito bem escrita, mas que em momento algum me envolveu... e não foi pelo fato dos temas abordados, mas por não gerar um impacto. Posso dizer que o conto que mais me agradou foi " O negro artificial", pois se desenvolve de forma densa. No mais... esta é minha sincera impressão sobre o livro, que é considerado a melhor obra da escritora.
eduardabuainain 09/07/2020minha estante
Descreveu perfeitamente meu sentimento. Terminei o livro meio a contragosto




Dalila.Realino 01/07/2020

Fresta de Luz
Os contos de Flannery O'Connor parecem ter algo em comum: a busca em mostrar que todos nós que caminhamos na terra temos alguma hipocrisia, algum traço mau. Na obra a graça divina aparece sempre em momentos trágicos. A autora, em meio ao trágico, ao cenário mais angustiante, deixa um limiar da graça divina, muito discretamente, seja no céu límpido da visão antes da morte de uma idosa ao descobrir que ela também é má, seja no avô que, gritando aos céus estar perdido, admite para si que simplesmente não sabe, perante ao neto. "Um homem bom é difícil de se encontrar" é um livro que nos faz compreender que a miséria humana mora em todos nós mas, também, que a graça divina sempre traz o entendimento, mesmo que seja no último olhar consciente na Terra antes da morte. É um livro que nos deixa no escuro para podermos perceber a beleza da fresta de Luz. Boa leitura!
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eduardabuainain 09/07/2020

Experiência ruim
Queria dar uma chance para contos mas escolhi o livro errado. O design do livro é perfeito, Egon Schiele com certeza combina com o tema das narrativas, que inclusive vale ressaltar: são muito bem escritas. Mas não prendem de jeito nenhum. Terminei o livro quase que por obrigação. Descobri que detesto o Gótico Sulista.
Garuda 09/07/2020minha estante
Flannery não era contista? Lembro de alguém analisar o conto titular e, bem, chamá-lo de conto. A crônica quase inexiste fora do Brasil.


eduardabuainain 09/07/2020minha estante
Contoooo!!! Escrevi errado pelo amor de Deus hahhah




Thali 27/07/2022

Não conhecia Flannery, até descobrir que ela é considerada uma das principais contistas dos estados unidos. Os contos que eu mais gostei foram o primeiro "Um homem bom é difícil de encontrar" e o último "Refugiado de guerra". A autora "retrata a decadência do sul americano, as complexidades da relação entre homem e Deus e a aridez espiritual dos tempos modernos, bem como a tendência à brutalidade e a perversidade num mundo necessitado da graça divina". Tem algo de grotesco nas histórias, de cruel. Gera bastante suspense e um certo desconforto. Mas é bem palpável a cultura na qual a autora vivia, do sul dos estados unidos, com seus preconceitos, sua forma de vida. No geral eu gostei, fiquei um pouco insegura em relação a qualidade da tradução, mas pra um primeiro contato com a obra achei válido.
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@mulheres.e.literatura 10/07/2020

Falem bem ou falem mal, mas falem de mim
"Um homem bom é difícil de encontrar" me parece ser um livro que muitos detestam e outros amam, mas que ninguém me parece passar pela experiência da sua leitura de forma indiferente. Em 10 contos passados no sul do Estados Unidos do século 20, a autora escancara o racismo, o egoísmo e a mesquinharia de diversos personagens brancos, mostrando a hipocrisia de muitos que se diziam cristãos, mas que não conseguiam amar a ninguém alem de si mesmos.
Para muitos a leitura pode ser indigesta, pois a narrativa expõe de forma bem crua a violência, o racismo, a ruindade dos seres humanos. Os personagens negros não recebem nomes e quase não falam, penso eu como uma tentativa de mostrar o quanto eles são desumanizados pela lógica do racismo. Os protagonistas são pessoas brancas, que mesmo quando pobres, ainda assim se acham superiores pela sua cor de pele e pela sua religião, se dando ao direito de tratarem com humilhação aqueles que julgam subalternos. Mas Flannery subverte a lógica, em geral com desfechos onde os protagonistas passam eles mesmos por situações desagradáveis, sendo punidos "pela vida". Na obra estão presentes diversas alegorias cristãs, e a própria Flannery O'Connor era uma praticante fervorosa. Nos seus contos, acredito que ela buscou denunciar a mesquinhez daqueles que se acreditam os "salvos", mesmo que nos seus cotidianos, ajam de forma totalmente oposta aos preceitos da sua religião.

site: https://www.instagram.com/mulheres.e.literatura/
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