Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Chele 03/08/2020

Revelador... Cheio de personagens sombrios, mesquinhos e cruéis. Com histórias de tirar o fôlego e que causam náuseas e aversão, mas infelizmente bem factuais. Um retrato da região sulista cristã, escravocrata, xenofóbica dos Estados Unidos. A escritora é uma das maiores expoente do estilo gótico sulista mostrando toda a sua decadência no período pós guerra. No entanto, os contos assemelham-se a uma pregação do ciclo: pecado, arrependimento/epifania, salvação.
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Soninha 25/09/2020

Um livro que não deixa de ser marcante pela profundidade, aspereza e realismo. É ter a certeza que todos nós temos algo de perverso, maldoso, interesseiro, egocêntrico. Assim como também temos algo de bom. Me fez lembrar da filosofia chinesa "yin yang", que fala das energias opostas, o bem e o mal. Mas no final, todos podemos nos redimir e se regenerar. Traço marcante da escrita de Flannery, a regeneração. Não amei o livro, mas gostei de ter lido e conhecido os contos dessa escritora que aborda temas que infelizmente, ainda são tão atuais, como racismo, xenofobia e preconceito social.
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Samantha @degraudeletras 02/10/2020

Sabemos que o Sul dos Estados Unidos é marcado por forte racismo estrutural e é esse cenário que Flannery O’Connor utiliza como pano de fundo para os dez contos reunidos em Um homem bom é difícil de encontrar, título um tanto eufemista.

Flannery é conhecida por explorar o gótico sulista, que muitas pessoas chamam de grotesco, mas como a mesma autora disse certa vez “Descobri que qualquer coisa que vier do sul será chamada de grotesca pelo leitor do norte, a menos que seja grotesca; nesse caso, será chamado de realista“, ou seja, o que é tido como grotesco em suas histórias chega aos nossos olhos como um retrato da realidade humana.

Todos os personagens ao logo dos dez contos são dotados de muita religiosidade e demagogia, são pessoas que se apresentam com palavras bonitas e vazias, relações interesseiras e muito racismo.

Uma passagem que achei interessante ocorreu no conto O negro artificial e uma criança não vê a diferença entre negros e brancos, mas o seu avô faz questão de apontar :

“ […] ‘O que era aquilo?’, perguntou ele.
‘Um homem’, disse o Nelson, que a essa altura sentiu que era melhor ser prudente.
‘Você não sabe de que tipo?’, Mr. Head disse em tom defenitivo.
‘Um velho’, disse o menino, com súbito pressentimento de que não ia se divertir tanto assim naquele dia.
‘Pois era um negro’, disse Mr. Head, se recostando. ” p. 133

O mesmo senhor que discrimina os negros por sua cor é o que abandona o neto em certo momento de dificuldade. Pois é, O’Connor ressalta o grotesco de cada um.

Esse é um livro inquietante e forte, que nos faz refletir sobre a humanidade. Aqui não há histórias levinhas para passar o tempo.

site: https://degraudeletras.wordpress.com/
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Edna 12/12/2020

Mundo peculiar
A autora americana se consagrou como uma das maiores escritoras do século XX, escreve usando o gótico, o grotesco, o simbolismo religioso, humor e situaçoes tragicômicas como o final de todos os dez contos desse livro, quando escreveu essa obra em 1955 o Conto de mesmo nome do livro assim como os outros são sinistros com críticas à inocência e o comodismo do ser humano que convive diariamente com a violência, hipocrisia a sordidez e insiste em acreditar que estará sempre livre e nada o atingirá.

UM HOMEM BOM ....? A notícia de um bandido por nome de Desajustado está em ação e essa consiste em eliminar todas as vitimas da familia escolhida e a familia de Bailey com cinco pessoas segue uma viagem para a Flórida e em  determinado momento mudam o trajeto para fazar uma visita nostalgica à uma casa que morou a avô, gente é muito horror oara um conto só, fiquei refletindo nas várias vezes que mudei o curso das coisas e até de viagem, e foram melhor do que o que tinha planejado, mas nesse caso da familia do conto existia um perigo iminente na região, como ir para uma aglomeraçao uma festa em plena pandemia é provocar e brincar demais com a vida.

O RIO ?  Conto em que um garotinho é levado até um culto de um Pastor Charlatão e batiza o menino de cabeça para baixo quase afogando a criança mas o que ninguém esperava era que a criança gravou as palavras sem entender a metáfora " Se eu te batizar você vai poder entrar no Reino de Cristo" e voltou sozinho no outro dia pulou no rio para ir e encontrar o reino.

Todos os contos  são assim sempre uma crítica, humor ácido contra as atrocidades do mundo em que vivemos.

É o meu primeiro contato com os livros da Autora, amei a leitura.



#Bagagemliteraria
#Flaneryoconnor
#Bookstagram
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Ju 03/01/2021

Cruel
Flannery conta histórias cruéis que nos chocam. O Homem bom é difícil de encontrar já no início e o mais tocante, O Rio.
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Arlyton Sil 16/02/2021

Realismo vazio.
Achei um bom livro, extremamente realista. Os personagens sem qualidade que nos dá repulsa. A escritora respeita nossa inteligência sem ser moralista. Foi um pouco difícil de ler justamente pelo desconforto que provoca e sem identificação com nenhum personagem, mas ainda assim é uma realidade triste e pessimista.
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Carla.Cerqueira 15/07/2021

Despertou minha curiosidade sobre a autora
Ao ler o livrinho da TAG já me interessei de imediato pelo livro devido a história da autora. Tão brilhante para uma vida tão curta. Os contos são escritos de forma envolvente e traz a tona as contradições tão típicas dos humanos. Pena que tem tão poucos livros dela! Pretendo ler novamente
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NatAlia.Zangirolymo 28/08/2021

Vale a pena
Flannery O'Connor é uma daquelas autoras que não basta apenas ser lida, ela precisa ser estudada a fundo. A autora expressa sua religiosidade através de suas obras de uma maneira muito peculiar e quase sempre enigmática, julgando e condenando aqueles que praticam pequenas e grandes maldades por falta de fé, ou escondidos sob esta, mas mostrando tudo isso de uma maneira muito crua, as vezes de uma forma mais direta, as vezes através de simbolismos. Alguns contos me deixaram bem apreensiva em relação ao que iria acontecer como "O refugiado de guerra", outros nem tanto. Eu já havia lido o conto " Um homem bom é difícil de encontrar" antes, sem saber nada sobre a autora ou a obra, e me choquei muito no final, por isso esperava desfechos piores para os demais contos, o que não acontece exatamente, e na verdade isso me deixou aliviada, pois não sabia se teria estômago para outro final como aquele.
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Ane 22/01/2022

É do horror e da maldade que nasce a esperança. Contos sem finais felizes, pessoas preconceituosas, egoístas e aproveitadoras. Nós como como pensamos que somos e o que somos de verdade. Diferente de tudo o que já experimentei ler.
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Paula.Andrea 30/03/2020

Eu acho que eu não entendi o livro. A depender da revista, os contos iriam retratar com um humor sutil o pior do ser humano. Só que, ao ler, eu não identifiquei isso. Talvez o humor estivesse tão sutil que passou despercebido pra mim.
Algumas histórias me marcaram mais. Se eu pudesse escolher uma, seria "o refugiado da guerra", porque ainda acho ela muito atual. A perversidade, a inveja, a insegurança são capazes de cegar um ser humano, ou de enlouquecê-lo, como acontece com a dona da fazenda. Ao final, o refugiado, que apenas queria recomeçar a vida, se vê objeto de ódio daqueles que temem o desconhecido, e paga com a própria vida por isso. Sem ter por perto o que odiar, e vendo que não era do refugiado a culpa pela existência de seus problemas, aos demais personagens só resta continuar, se assim conseguirem.
Darei outra chance ao livro no futuro. Acho que, como leitora, fiquei aquém da expectativa pensada pela escritora ao desenvolver as narrativas.
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isa.dantas 30/03/2020

Fazia tempo que não gostava assim de um livro de contos. Muito realista, cada conto é um choque. Fiquei curiosa por outros livros da autora.
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Renata Barreto 18/04/2020

Fiquei com vontade de reler, mas não vou
Esse livro foi a edição da Tag Curadoria de Março/2020. O título me chamou atenção, mas achei narrativa dos contos meio cansativa, com exceção do que entitula a obra. Percebi que os contos tem uma característica de rendição divina e isso é algo que não me atrai. Mas após a leitura do posfácio fiquei com a sensação que não ?peguei a onda? do livro e a leitura da curadora foi tão empolgante que meu deu a a impressão que perdi algo... mas é isso. Sem intenção de reler no momento, pensando em passá-lo pra frente, mas confesso que estou com pena por o livro é tão bonito!
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Michelle 22/04/2020

Incomodo
Série de contos da autora com temáticas incômodas. Racismo, religião, intolerância, fazem parte desse livro.
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eduardabuainain 09/07/2020

Experiência ruim
Queria dar uma chance para crônicas mas escolhi o livro errado. O design do livro é completamente perfeito, Egon Schiele com certeza combina com o tema das narrativas, que inclusive vale ressaltar: são muito bem escritas. Mas não prendem de jeito nenhum, não dão brecha pra nenhum tipo de conexão. Terminei o livro quase que por obrigação.
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Garuda 09/07/2020minha estante
Flannery não era contista? Lembro de alguém analisar o conto titular e, bem, chamá-lo de conto. A crônica quase inexiste fora do Brasil.


eduardabuainain 09/07/2020minha estante
Contoooo!!! Escrevi errado pelo amor de Deus hahhah




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