Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Xico 06/10/2020

Literatura norteamericana seca
Ainda não conhecia o trabalho da autora e fiquei profundamente chocado com a maneira seca que ela escreve seus contos. O olhar lançado para o estranho, para o outro, para o estrangeiro, revelam as vicissitudes daqueles personagens sulistas. Um livro extremamente importante para compreendermos melhor os Estados Unidos do início do século 20.
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Josue.Fagundes 19/01/2021

O livro te leva para o sul dos EUA, com toda certeza tive essa sensação em cada conto. O primeiro e o último, na minha opinião, foram os melhores.
Josue.Fagundes 20/11/2021minha estante
Foram*




AleixoItalo 09/08/2020

Um modelo do que é o Gótico Sulista
O gótico sulista é caracterizado principalmente por uma visão crítica e caricata a respeito da miséria no Sul dos EUA (o Sul escravagista, perdeu a guerra Civil e muitos creditam a isso o subdesenvolvimento da região).

Essa miséria é tanto de cunho econômico, com muita pobreza, crises e desigualdade; como social, com personagens deturpados e doentios presos a promessa falha do sonho americano.

O Sul dos EUA é representado como uma região rural, com personagens inexcrupulosos, repleta de preconceito e com uma presença maçante da religião e conservadorismo. O que confere um realismo bizarro com nuances macabras (daí o "gótico"). Esse é o estilo que rendeu clássicos como: "O Sol é para Todos", Faulkner e que tem Flannery O'Connor como um dos principais representantes.

Seguindo a tradição do gênero de criar personagens profundos e perturbados, nesse cenário que só não é apocalíptico porque Deus já o abandonou, os contos aqui reunidos vão tratar exatamente dessa corrosão da sociedade civil e do espírito humano.

Os contos são como mini apocalipses: assassinatos , suicídios, devaneios religiosos, preconceito e xenofobia; tragédias que ao mesmo tempo realçam a vida e a profundidade dos personagens, um verdadeiro retrato histórico de um país agonizante.

Não é um livro triste, pelo contrário, no Gótico Sulista o drama é substituído por uma espécie de humor negro, com situações escabrosas que nos fazem refletir sobre quão horrível o ser humano pode ser e quanto direito ele tem à isso.
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Thábata 04/06/2020

Grotesco
Grotesco, incômodo, personagens extravagantes, religião - enfim, um verdadeiro da baixeza humana.
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Bruno.Dellatorre 09/04/2020

Que livro!
Eu poderia citar vários adjetivos para esse livro: chocante, absurdo, polêmico, revoltante, ultrajante, injurioso, desagradável, agressivo, brutal, visceral, reflexivo, inteligente, irônico, mordaz, duro, inesperado, surpreendente, emocionante...

Mas prefiro usar só um mesmo:
Favorito
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Srta.Jay 10/04/2020

Dez contos de Flannery O'Connor, com temas variados que retratam situações violentas, brutalidade, conflitos entre diferenças e reviravoltas inesperadas. 
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Frank 24/05/2020

Grotesco
Achei um livro e difícil leitura. Triste.
Não que sua liguagem seja rebuscada, ou sua leitura seja chata, mas o seu conteúdo é difícil de engolir.
Neste livro adrentramos nas complexidades do comportamento humando, a violência intrínseca, os preconceitos.
O feio de se olhar. O medo de olhar para o abismo é pelo medo do abismo nos olhar de volta.
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Bea 12/08/2022

Bom
Nesse livro li bons contos, alguns chatos demais e tive que aguentar. Mas gostei de uns 3 apenas. Levando em conta que não gosto muito desse tipo de livro.
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Debora 04/06/2020

Nunca gostei de contos, gosto de me envolver com a leitura.
Em poucas páginas a conexão não acontece, ainda mais com temas tão pesados e sombrios.
Leitura e . 04/06/2020minha estante
Oii.. Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Janaina 19/03/2021

Cada conto é um retrato de homens mesquinhos, cruéis, racistas, invejosos, oportunistas e mentirosos.
O cotidiano do que há de pior. De ladrão de prótese à quem abandona deficiente mental em lanchonete, passando por xenófobos declarados, tem de tudo nessa colcha de retalhos habilmente costurada.
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jota 26/06/2011

É difícil encontrar boas histórias para ler?
Não se você estiver com este livro de Flannery O'Connor nas mãos.

Mas somente se você gostar de livros inteligentes, ainda que aqui quase todos os personagens pareçam bastante simplórios (não mal-construídos, pelo contrário).

E também se você souber apreciar uma mesclagem eficiente de humor e violência - muitas vezes humor negro, sem trocadilho, pois a autora dá voz a personagens sulistas brancos e negros geralmente estúpidos e moralmente desajustados, misturando ironia e crueldade numa prosa enxuta e objetiva.(Bem que o Quentin Tarantino ou outro diretor de cinema talentoso podia ler este livro e adaptar alguns contos para o cinema.)

Único reparo: a obra-prima que dá nome ao livro é o primeiro conto e você fica querendo outros tão bons quanto ele. E vai encontrar pelo menos mais três: "O nego artificial", "A gente boa da roça" e "O deslocado de guerra".

Eficiente tradução de José Roberto O'Shea para este livro que os leitores americanos elegeram como um de seus preferidos desde o lançamento, muitos anos atrás, em 1955.

Veja outra resenha positiva aqui: http://www.skoob.com.br/estante/livro/471693
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Thimsilva 05/04/2020

Perturbadoramente real
A escrita histórica de Flannery O?Connor pode causar estranheza em um primeiro momento, pois despe-se das amarras da romantização de histórias. Capaz de despertar sentimentos variados acerca dos personagens: compaixão, raiva, indignação, medo. Todos estamos sucetíveis à miséria e maldade: seja na posição de vítima ou de protagonista.
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JW 09/02/2021

“Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias” é marcado pelo estilo literário gótico sulista da autora Flannery O'Connor. O livro é composto por dez contos os quais transitam pelos temas da violência, crueldade, fundamentalismo religioso, racismo e xenofobia em um Estados Unidos da década de 1950. Os personagens desconhecem a ética e a moralidade, sendo descritos de maneira crua. Há um flerte com o grotesco: as pessoas são excêntricas e parecem não pertencer a um grupo determinado. E mais: você é capaz de sentir essa sensação de deslocamento social a cada página lida.

É uma leitura desconfortável e cruel, na qual O'Connor testa a sua fé na humanidade a cada conto. A degradação humana é vista aqui. Foi este livro que me resgatou da última ressaca literária. No mais, é uma experiência literária interessante.

@jen_intothewild
Mari Pereira 10/02/2021minha estante
Terminei esses dias e gostei bastante. Tive uma sensação parecida com a sua...


JW 10/02/2021minha estante
Oi, Mari. Eu gostei bastante também. É um livro desagradável, mas isso mexeu comigo e me fez sair de uma ressaca literária que começou no início da pandemia.




Ohara 25/06/2020

Toda a arte gráfica é linda, estava super animada para ler. E em resumo, foi uma tortura para terminar.
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