Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


172 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Stella F.. 30/10/2023

Contos sobre a maldade humana
Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias
Flannery O'Connor - 2018 / 224 páginas - Nova Fronteira

“Se lidos só pelo enredo, os contos de Flannery O’Connor podem causar a impressão de que fazem a apologia da desgraça. Em suas criações tão bizarras, porque tão diferentes dos padrões costumeiros, nada em geral termina bem, e banhos lancinantes de sangue ou o fragor das desilusões e derrotas são das normas mais constantes na maquinação dos desfechos. [..] Lidos no entanto como invenções literárias, com seus muitos valores sobrepostos à mera evolução linear do enredo, os contos de Flannery são afirmações modelares de um espírito invulgar e de um olhar como poucos.” (Leonardo Froés, pg. 7)

Flannery nasceu em Savannah, na Geórgia em 1925. Perdeu o pai para o Lúpus, doença que ela também vai ser diagnosticada e morrer em 1964 com 39 anos, após muito tempo de reclusão na fazenda da família, onde escreveu muitos dos contos que constam dessa obra.

Os temas se repetem e as descrições dos personagens são muito importantes na ambientação dos contas, estando sempre presente a perversidade humana, a religião, Deus, descrições muitos peculiares da paisagem, diferente de tudo que já foi visto e um certo humor ou escárnio, em meio a tanta maldade. Alguns contos são realmente de horror, ou são apenas a personificação de uma maldade inerente ao ser humano.

“Um dos principais expoentes do chamado “gótico sulista”, Flannery retrata em suas obras a decadência do Sul americano, as complexidades da relação entre homem e Deus e a aridez espiritual dos tempos modernos como a tendência do homem à brutalidade e à perversidade num mundo necessitado de graça divina.” (pg. 219)

O conto “Um Homem bom é difícil de encontrar” é um verdadeiro filme de terror, e a figura de Jesus aparece com muita frequência. Uma família resolve ir viajar, e tentam achar um caminho para um determinado local, mas infelizmente está acontecendo uma fuga de uns bandidos, psicopatas, e eles estão no lugar errado e na hora errada. Os membros da família tentam dissuadir o homem, tentam convertê-lo, mas ele segue com seu plano de exterminar a todos. Muito bem escrito e além de impactante, não dá para parar de ler até saber o final.

No conto “O Rio”, que marquei como um dos que gostei, há um menino que é levado até um rio em um pequeno vilarejo por uma cuidadora, já que ele é negligenciado pelos pais. Ele chega nesse rio e há um tipo de pastor batizando as pessoas e o tema recorrente de Jesus. Ele fica impressionado, chama a atenção e é também batizado e inventa um nome. Volta para casa, mas depois que os pais brigam com ele por ter inventado um nome e outras coisas, ele decide sair de casa e seguir o mesmo rumo de antes, e chagar ao rio para ele mesmo se batizar. Um final surpreendente!

O conto “A Vida que você salva pode ser a sua” que gostei bastante, achei mais leve. Aqui encontramos a falta de caráter do ser humano, que já faz as coisas pensando em levar algum tipo de vantagem e se aproveita da fragilidade de alguns e da ambição de outros.

Gostei muito do conto “Um templo do Espírito Santo”, mas o meu preferido continua sendo “O negro artificial”. Temos um avô que leva o neto para conhecer a cidade grande e acontecem muitas coisas pelo caminho. Logo ao entrar no trem há um homem pardo e segundo seu avô era o “primeiro negro” do neto. E o menino indignado disse a ele: “O senhor falou que os negros eram pretos”, disse com voz zangada. “Nunca falou que eles são pardos. Como é que vou entender, como vou saber uma coisa, se não me explica direito:” (pg. 98) Ao final eles se perderam pelos bairros da cidade, entrando na periferia com muitos negros, e precisavam da referência para voltar à estação, e o avô e neto se perdem, e o avô finge não conhecê-lo, mas o neto o segue porque não tem opção. Muitas reflexões interessantes e ao final veem uma estátua que chamam de “negro artificial”.

No conto “Um círculo de fogo” gostei do enredo, mas achei o final meio hermético.
“Um último encontro com o inimigo” não achei nada demais. É meio engraçado e trágico ao final.
O conto “Gente boa da roça” que marquei como gostei, tem um final apavorante e só tem maldade. Uma menina acredita estar seduzindo um rapaz que vende Bíblias pelos arredores e ao final ela é passada para trás, e o personagem masculino é de amargar. O famoso “quem vê cara, não vê coração.
“O Refugiado de Guerra”, o último conto dessa obra é bastante interessante. Um homem foge da Polônia, para trabalhar na fazenda de Mrs McIntyre e ele acaba sendo produtivo, mas do que os negros que são indolentes e roubam, mas são necessários. Há um casal Shortley onde o homem trabalha em seu ritmo, mais lento e a sua esposa cheia de opiniões acaba sendo a "amiga" da senhora, dona da fazenda. A questão aqui se repete, fala-se dos negros, da religião, da decadência das propriedades e do isolamento. E ao final, quase como em todos os contos, acontece uma tragédia, um fato inesperado. Não há grandes sobressaltos no conto, mas a escrita é tão fluida, que você vai lendo, e quando se dá conta, chegou ao final.
Foi ótimo conhecer essa grande escritora, que apesar de problemas de saúde e reclusão, produziu bastante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Roberto 22/07/2023

Vidas nada Ilustres
Uma coletânea de contos que explora o lado ruim dos cidadãos comuns, não apenas os crimes e o preconceito, como também pecados venais que cometemos a cada hora se bobear, como cidadãos iracundos, invejosos, intemperantes e gananciosos, mostrando a consequência de seus atos. Interessante notar é que seus contos possuem protagonistas de todas as idades, e para mim os mais interessantes foram os contos protagonizados por crianças, como "O Negro Artificial" e "O Rio", explorando muito bem seus personagens e sua forma peculiarnde ver o mundo. A autora faz isso como ninguém, em um estilo bem próprio, em um texto bem fluído. Leitura obrigatória para os fãs de Dostoiévski, Faulkner ou Cormac McCarthy
comentários(0)comente



Letícia Motta 02/08/2020

UM HOMEM BOM É DIFÍCIL DE ENCONTRAR E OUTRAS HISTÓRIAS
Uma obra cheia de contos que vão mostrar bastante religião, racismo, preconceitos e julgamento, é uma ótima leitura pelo simples fato de incomodar, a leitura é pesada em vários momentos, mas acredito ser importante justamente para mostrar a visão de um autor referente a sua década.

Não posso dizer que adorei todas as crônicas, mas com toda certeza afirmo que cada uma foi muito bem escrita, quando lia me sentia nas cenas e situações! Achei o livro muito envolvente e passei a apreciar a autora ainda mais.

Gosto desse tipo de leitura, justamente por poder saber aonde posso encontrar meus tabus e entender mais sobre eles pra poder me desconstruir e melhorar ainda mais. É uma leitura que indico não pelos contos em si, mas pela composição do livro.
comentários(0)comente



Ana 20/07/2020

Contos
Vários contos com mesma temática. Cansativo de ler em alguns momentos
comentários(0)comente



Ohara 25/06/2020

Toda a arte gráfica é linda, estava super animada para ler. E em resumo, foi uma tortura para terminar.
comentários(0)comente



Alessandro232 27/12/2020

A prosa horrivelmente bela e grotesca de Fannery O' Connor
TAG Experiências Literárias
Se você quer ler um livro edificante, cheio de lições de esperança, otimismo e com personagens agradáveis do tipo que você quer sempre se lembrar, passe longe de "Um homem bom é difícil de encontrar". Este com certeza não é o livro indicado para você. Mas, se você é um leitor que gosta de sair de sua zona de conforto, ficar angustiado, e até mesmo se sentir muito incomodado com conteúdos polêmicos, tais como racismo e fanatismo religioso, este com certeza é o tipo de leitura ideal para você.
Mesmo após tanto tempo após sua morte precoce somente com trinta e nove anos vítima de Lúpus, uma doença incurável e muito dolorosa em sua época, Flannery O'Connor continua sendo uma das autoras mais polêmicas e instigantes da literatura norte-americana do século XX.
Originalidade é a palavra-chave para definir sua obra. Com um estilo de escrita muito próprio, peculiar e bastante excêntrico, difícil de ser definido, O Connor é uma autora que até hoje divide opiniões do tipo ama-a ou odeia-a em igual medida. Seus contos trazem uma espécie de microcosmo do Sul dos Estados Unidos, com seus preconceitos e tradições. Uma das características de suas obras - contos e romances- é que grande parte de seus protagonistas são pessoas desagradáveis e de mente tacanha que representam o que há de pior da natureza humana.
A autora também explora de forma ambígua o tema do fanatismo religioso, de modo que este pode ser compreendido em diferentes chaves de leitura. Ora, como algo relacionado a graça divina, a uma espécie de redenção espiritual, ora como um aspecto negativo, capaz de levar o indivíduo á "queda" até mesmo à morte.
Outro tema bastante presente em suas obras é racismo estrutural que é visto por O'Connor dentro de uma visão crítica e satírica, que visa demonstrar o seu aspecto ridículo e absurdo em vários situações, como a que ocorre em "O Negro Artificial".
Também chama a atenção em seus contos é que eles sempre terminam enfatizando-se a ironia, uma vez que os desfechos são sempre desconcertantes e surpreendem o leitor e revelam às falsas aparências de seus personagens que por trás da fachada de homens frágeis e virtuosos escondem uma personalidade egoísta e maligna.
Embora possa não parece há muito humor - muitas vezes negro- sarcasmo (sempre) e um olhar desconfiado e cético com relação ao modo de vida sulista. Não é um livro de leitura fácil e muitas vezes o leitor pode ficar incomodado com a descrição de personagens bastante desagradáveis e ambientes decadentes. Aparentemente no universo ficcional de O'Connor predomina o grotesco e o inquietante, mas uma leitura mais atenta revela elementos realistas e paisagens reais encontradas em regiões do Sul dos Estados Unidos.
Assim, "Um homem bom é difícil de encontrar" pode ser compreendido como um verdadeiro mergulho no lado brutal e retrógrado da América, que ainda hoje preserva traços grotescos e "realistas" da ficção de O'Connor, uma autora que tirou da realidade crua e brutal matéria-prima para elaborar suas histórias originais e intrigantes, que podem ou não ser apreciadas, mas que não deixam nenhum leitor ficar indiferente. Para quem quer sair da zona de conforto e se aprofundar no universo brutal e instigante do "Gótico Sulista"- que tem na escrita de O'Connor uma de suas melhores manifestações- é uma leitura altamente recomendada.
Sobre a edição: vale ressaltar o projeto gráfico da TAG. Esta para mim é uma de suas edições mais bonitas. As ilustrações belamente grotescas combinam como uma luva com às narrativas peculiares de O'Connor. Também no final há uma breve, mas bem feita bibliografia da autora. Destaque também para a revista que traz uma apurada análise dos simbolismos contidos nos contos da obra.
comentários(0)comente



Robert125 10/04/2021

Seco como o deserto do Atacama.
Apesar da hostilidade apresentada ao longo dos contos, Flannery O'Connor fez um excelente trabalho ao retratar os preceitos atrelados a população branca sulista dos Estados Unidos do século XIX e XX. Seja na forma como a população negra era tratada e concebida ou como os estrangeiros, mesmo que brancos, eram considerados intrusos na ''grande América'', os contos seguem um ritmo peculiar e chegam a conclusões nada convencionais. Os meu favoritos foram 1) O negro artificial; 2) Um último encontro com o inimigo e 3) Gente boa da roça.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafael Mussolini 03/04/2020

Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias
"Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias" é uma coletânea  de contos que foi lançada originalmente em 1955. Foi o segundo livro da Flannery O'Connor, escritora que viria a ser reconhecida como uma das principais contistas da literatura americana. Esse ano o livro foi relançado pela TAG Experiências Literárias em parceria com a Editora Nova Fronteira em uma edição caprichada.

O trabalho literário de Flannery é um daqueles casos onde é aconselhável um olho na obra e outro na biografia, na história de vida da escritora. Quando falamos dos contos de "Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias", o entrelaçamento entre ficção e experiências pessoais (da autora) ficam ainda mais evidentes e aumentam nosso processo de imersão na leitura. 

Flannery O'Connor foi uma mulher fragilizada pela doença, mas fortalecida nas letras. O que produziu é forte, contundente e um retrato social e humano de uma época. Ela faleceu muito cedo, contudo antes disso, viveu uma vida praticamente reclusa em uma fazenda junto com sua mãe. Nesse período seus maiores hobbies eram a escrita e a criação de pavões. 

Nos contos desse livro encontramos muito sobre a visão de mundo hiper realista e irônica de Flannery. Suas histórias e personagens estão longe de serem leves. A autora aborda diversas questões que trazem para debate uma sociedade e humanidade decadente e adoecida. A cada conto O'Connor apresenta algumas nuances das vivências em sociedade, das lutas de classe, dos preconceitos, da condição do negro, das pessoas do campo, da xenofobia, da religião, das relações familiares, das cicatrizes da guerra, do poder. Os contos nos engasgam e nos assustam pela carga de realidade e de coragem da narrativa. 

O tom do livro é pesado e Flannery consegue criar esse clima com fluidez da escrita. Enquanto as letras deslizam em nossa frente com toda a banalidade que o projeto desse livro pede _ flertando com o corriqueiro que mora no passar dos dias, de repente somos surpreendidos por brutalidade e perversidade. 

"Um homem bom é difícil de encontrar e outras histórias" é um ótimo nome para essa obra que finalizamos cheios de questionamentos sobre a condição do homem a caminho da dita "modernidade", sobre o ser e estar em uma sociedade desigual e cruel. 

Os pavões que a autora tanto admirava e que inclusive aparecem em um dos contos, também servem como uma perfeita analogia às temáticas desse livro, que numa primeira olhada estão ali, ao nosso lado, como algo comum e que quando se abrem ao acaso mostram a violência de sua beleza. 
comentários(0)comente



Camila Alexandrino 24/02/2021

Leitura arrastada e não tão boa
Definitivamente esse livro não entrou na minha lista de favoritos.

Comecei a leitura bem empolgada, principalmente depois de ler o primeiro conto — que dá nome ao livro —. Achei-o simplesmente sensacional, com uma reviravolta interessante e bem construída. Os contos seguintes, no entanto, acabaram me decepcionando.

A autora trabalha muito do que é considerado gótico sulista, então suas histórias são mais sombrias; alguns até comparam seu estilo de escrita com o de Edgar Allan Poe, e reconheço que sim, tem uma certa similaridade, mas, ela leva implicitamente, julgos racistas, religiosos e sociais que não me agradaram.

Há quem considere que esses elementos aparecem nos seus textos para trazer um debate, porém não consegui identificar nenhum personagem nessas condições de preconceito que se apresentasse de forma diferente do que estava ali no texto. Quando negros, pobres e pessoas com uma certa religião aparecem, são tratados como pessoas à margem.

Praticamente todos os contos visam uma salvação através da religião, muito disso deve ter a ver com sua criação e época da escrita deles. Contudo, não consegui sentir empatia pela autora e pelos seus livros, mas com certeza recomendo para quem quiser tirar suas próprias conclusões.

Talvez você possa identificar aspectos mais positivos do que eu mesma consegui ver, então, deixo o convite para que leia e me fale o que achou.

site: https://www.instagram.com/p/CLsAX1Dj-nc/
comentários(0)comente



valmir 09/02/2024

Um homem bom...
" ' Nada é mais como era', disse ele. 'O mundo está ficando podre'. "

Flannery constrói contos tensos com finais inusitados. Vemos os sulistas americanos, com seus preconceitos, racismo, xenofobia, paranoias e uma religiosidade torta e violenta.
Talvez um retrato de ontem, ou de hoje?
Um homem bom é difícil de encontrar...
Principalmente se for branco e conservador.
Magnífica coletânea!
comentários(0)comente



Luiza Peccin 30/04/2020

2
Ok, consigo entender o peso da histórias, a realidade que existe nelas. Acho que pra época em que foi escrito o teor das histórias era de fato significativo.

Acabou que pra mim foi um livro desinteressante, dos dez contos, em três eu vi histórias que me deram uma real vontade de ver como acabavam.

Mas pra quem gosta de contos sobre cotidiano com um toque de desgraça, crueldade, morte, religiosidade e uma temática do interior norte americano, esse livro é super pra você.

O bom é que a edição é linda e vai ficar ótima na estante com as demais. Eu espero nunca perder a memória e acabar pegando esse livro pra ler de novo por acidente, foi realmente uma luta.
Linda 30/04/2020minha estante
Pra mim também foi uma luta terminar os dois primeiros contos. Depois, ao ler sobre a autora e sua intenção com a obra, mudei meu olhar. E me preparei pra encontrar desfechos cruéis. Foi aí que, a partir do terceiro conto, e já preparada, fui tomada por uma gana pra saber como cada conto terminaria, quem seria o vilão, como a vítima se entregou. Foi difícil e doloroso ler esse livro sim, ainda mais passando pela quarentena em função da pandemia provocada pelo COVID. Mas valeu a pena.


ace_ber 07/05/2020minha estante
marcar como os da TAG que tudo bem pular haha


Daniel 13/05/2020minha estante
Chocado com esta autora! que mulher malvada! rs...
Uma escritora extraordinária, sem dúvida, mas as histórias são muito cruéis e incômodas. Me lembrou os personagens maus e frios do Rubem Fonseca.




Lusia.Nicolino 22/03/2020

Você precisa enfrentar e desfrutar porque um livro de contos como esse é difícil de encontrar.
São contos. Contos que equivalem por histórias inteiras que abocanham nossa alma pela pele.
Você termina um e quer ir para o outro, mas deve esperar. São intensos, são profundos, são tão possíveis que para fugir de alguns desconcertos nos pegamos pensando: ah não, isso é apenas literatura.
Mas literatura é vida e, no pouco em anos que viveu, O´Connor nos deu tanto.
O seu estilo direto – sem receio de apresentar personagens desagradáveis, cruéis, que se aproveitam da inocência e crença de outros – é marcante.
Não consigo escolher um como preferido, nem fazer um ranking, mas, O rio e Gente boa da roça são daqueles textos que quando nos perguntam o que achamos deveríamos responder apenas com um suspiro.
O´Connor, criada no sul conservador dos EUA, foi uma católica fervorosa que construiu personagens fortes, alguns crentes, alguns descrentes e outros que administram o seu credo de acordo com o seu medo e suas contingências.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
comentários(0)comente



Xuxu 30/04/2021

Estranho
Não sei a quem esse livro poderá agradar, por isso não irei recomendar kkk
Só vou dizer que: achei todos os contos muito estranhos, mas não de um jeito bom. Não achei que as histórias tem sentido nem que faça sentido ler elas, me senti perdendo tempo.

Não achei as tramas boas ou bem construídas, nada me envolveu, não gostei da maneira que os temas foram tratados, achei vazio.

Mas se te interessa, leia! Vai que você curte.

Esse é um livro de contos escrito na década de 50, as histórias se passam nos EUA. Todas elas tem como pano de fundo as guerras e a vida do cidadão norte-americano.
Todas retratam os personagens negros e pessoas com deficiência assim como eles eram tratados naquela época.
comentários(0)comente



172 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR