Um homem bom é difícil de encontrar

Um homem bom é difícil de encontrar Flannery O'Connor
Flannery O'Connor




Resenhas - É difícil encontrar um homem bom


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Debora 22/04/2020

Para compreender uma sociedade e uma época a partir de seu lado mais cru
Os contos de Flannery mostram com crueza o pior da natureza humana para criar uma alegoria da sociedade do sul dos EUA na década de 50.
Racismo, egoísmo e desamor estão no centro dos contos.
O livro começa com o conto homônimo, onde, além do bandido, quem aparece é uma avó típica, morando com a família do filho, tentando convencer o homem mau de que pode ser bom se quiser.
Além deste, os contos que mais me tocaram foram O Rio e Um Negro Artificial (este, literatura necessária na discussão do racismo).
Sei que o tom cru, algo grotesco, dos contos vai afastar muitos leitores. Mas eu gostei bastante e fui envolvida por seu tom irônico.
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Marília 22/04/2020

É um livro difícil no qual não há heróis ou heroínas nem vilões só há pessoas que vão vivendo a vida
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isa 21/04/2020

Profundo e bem envolvente, mas pessoalmente era difícil ter a vontade de pegar ele pra ler, quando eu pegava o embalo fluía naturalmente. Não é bem meu tipo de leitura, mas é um livro muito bom.
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-Lá- 21/04/2020

Traz à tona as piores características do ser humano. Por isso é um livro indigesto, mas tbm necessário.
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Lua 21/04/2020

Demorei bastante para concluir esse livro. Ele é o tipo de livro que você não lerá em poucos dias, seja para digerir as histórias, seja porque grande parte delas apenas não é excitante o suficiente para te manter grudado.
Mas isso classifica o livro como ruim? Claro que não. Nem todo livro precisa ser um thriller ou ter grandes plots.
Existem momentos para todos os tipos de livros, e com certeza esse livro tem o seu momento.
Num modo geral, metade dos contos me deixou mais interessada. Alguns deles me parece apenas um devaneio prolongado. A autora foi uma mulher muito fragilizada com uma doença incurável e quase posso vê-la escrevendo em seu leito algumas dessas histórias que apenas saia de dentro dela como forma de deixar seus pensamentos escritos. Nem todo pensamento é interessante, mas todos eles foram válidos.
Ele é um clássico, e fico feliz por ter lido. Mas provavelmente não o leria novamente.
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Simon.Xavier 20/04/2020

Intrigante
Ao decorrer de seus 10 contos, Flannery nos guia a análises de atitudes não só de seus personagens, mas também nossas, nos colocando em dúvida se somos realmente bons ou só não nos confrontamos com nosso outro lado ainda.
Há salvação?
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Renata Barreto 18/04/2020

Fiquei com vontade de reler, mas não vou
Esse livro foi a edição da Tag Curadoria de Março/2020. O título me chamou atenção, mas achei narrativa dos contos meio cansativa, com exceção do que entitula a obra. Percebi que os contos tem uma característica de rendição divina e isso é algo que não me atrai. Mas após a leitura do posfácio fiquei com a sensação que não ?peguei a onda? do livro e a leitura da curadora foi tão empolgante que meu deu a a impressão que perdi algo... mas é isso. Sem intenção de reler no momento, pensando em passá-lo pra frente, mas confesso que estou com pena por o livro é tão bonito!
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Candido Neto 18/04/2020

Seu estômago vai ser socado bem forte, muitas vezes.
A escrita dela é muito boa. Um estilo tão elaborado que passa a impressão de ter sido feito sem revisão, por ser simples e objetivo. Ela cria imagens, usa cores para elaborar sinestesia, mas de forma tão precisa que não cansa e está em todo o texto como uma marca.
Gostei do modo como em todos os contos há uma elaboração do comezinho sem crescentes e nas últimas duas páginas ela forma um suspense para arrematar o clímax no último parágrafo. A excessão do último, onde o clima vai ganhando forma desde o início da terceira parte.
A grafia é impressionante, e soma-se a isso os eixos de regionalismo, racismo, religiosidade, conflito de classe, conflito de gênero...
Eu sou um homem negro e achei muito bom ler o racismo na voz do racista, é afrontoso, hirsuto, não é de difícil digestão, não se digere, por isso torna-se realista, não é necessário fazer lição moralista, os fatos não permitem camuflagem, o livro é antirracista, antimachista, antixenofóbico, por falar na voz do racismo, do patriarcado, do nascionalista, do preconceituoso religioso, de classe...
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Conça 18/04/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
4.0

Flannery O?Connor, falecida em 1964, conquistou um lugar no cânone literário ocidental. Sobretudo por meio de seus contos, essa jovem católica conseguiu criar um universo sem igual.

Ah, antes que esqueça, não posso deixar de registar o quanto foi luxuoso o kit do mês de março. O mimo além de útil é de uma sofisticação inusitada.

A curadora desse livro cheio de contos extraodinários é Martha Batalha. Sua escolha de: ?Um homem bom é difícil de encontrar? foi sugerido porque os temas estão muito próximos da realidade.

O que o livro tem uma temática complexa e cheia de camadas de pessimismo, violência, humor e recheado de ironias. Ao mesmo tempo, aborda temas como religião, preconceito e racismo. Os personagens são estranhos e incomum, chegam a ser perturbadores de tão desprovidos de humanização.

Apesar do desconforto dos enredos de cada conto, a narrativa decorre com uma fluidez que é impossível ler um conto hoje e outro amanhã. Foram impressões impactantes, transbordando sentimentos dos mais variados, entre eles, o da negação ao abandono. Na minha opinião todos acontecimentos de décadas passadas ainda são muito presente nos tempos atuais.

Recomendo muito a obra para depois desse momento que estamos passando. É preciso estarmos fortes emocionalmente para essa leitura.
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Andrea 13/04/2020

Histórias sufocadas
Uma vez me disseram que quando o escritor deixa as suas opiniões tomarem conta da história, ela é sufocada e se perde.

Sentimento de alívio por ter terminado a arrastada leitura (um dia eu aprendo a abandonar) e esperançosa da minha próxima leitura ser bem melhor.

Eu sou uma apaixonada por contos, normalmente os finais surpreendentes me deixam sem ar ou reflexiva.

Quando iniciei a leitura de um homem... me irritei com os spoilers dados nos textos de abertura, depois descobri que não eram nada demais, pois os contos de O?Connor são terrivelmente previsíveis. Seja no título ou na primeira página, ela já te diz o que esperar, com exceção do segundo conto, que no excesso cai no inverossímil.

A escritora aqui é como um juiz absoluto, cada história é um novo caso em seu tribunal, os personagens as vezes são tão parecidos que fazem parecer que apenas trocaram de nome (não seria a menina gordinha a PhD em anos futuros?!), e o final uma mistura de castigo e redenção divina em finais sem força.

E em minha humilde opinião de leitora, alguns contos eram promissores (como o último), faltando apenas um final sem castigo ou redenção divina.
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Pan 11/04/2020

Bom
Aqui temos um livro de contos, certo? Pois bem, o primeiro tira qualquer reação e a única palavra capaz de definir o conto é: brutal. Pensei então que a autora seria um Kafka da vida, mas não é bem assim, nenhum outro conto do livro, em minha opinião, é tão bom ou surtirá efeito semelhante ao primeiro (para falar a verdade tem contos que são ruins mesmo), mas não faz mal uma vez que o conjunto é muito bom. Preparasse para uma viagem direto ao sul dos Estados Unidos lá pela década de 50 (perdoai se tiver errado quanto ao tempo), com toda a ambientação racista e xenofobica da época, o livro traz uma pegada realista e percebi uns toques de naturalismo também em alguns contos e claro, a religião é tratada em todos os contos. Vale a pena ler? Com certeza. Mesmo quem, como eu, tem aquela resistência a livros de contos, olha... esse aqui vai te surpreender.
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André 11/04/2020

Experiência realista
A resenha é simples: o livro mistura diversos elementos e situações até inusitadas, mas no fim das contas é só uma bofetada de realidade, de uma humanidade complexa e confusa. Leitura atual. Em termos de escrita, ela é uma autora muito boa, com uma clareza e fluidez excelentes em seus textos.

Recomendado!
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Srta.Jay 10/04/2020

Dez contos de Flannery O'Connor, com temas variados que retratam situações violentas, brutalidade, conflitos entre diferenças e reviravoltas inesperadas. 
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Bruno.Dellatorre 09/04/2020

Que livro!
Eu poderia citar vários adjetivos para esse livro: chocante, absurdo, polêmico, revoltante, ultrajante, injurioso, desagradável, agressivo, brutal, visceral, reflexivo, inteligente, irônico, mordaz, duro, inesperado, surpreendente, emocionante...

Mas prefiro usar só um mesmo:
Favorito
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