K.

K. Bernardo Kucinski
Bernardo Kucinski




Resenhas - K.


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Karenok 06/07/2022

Esse livro dói. Dói porque é triste, cruel, mas principalmente porque é real e é uma ferida aberta ainda. No momento em que nosso país está, ler esse livro me faz temer que novas histórias como essa sejam escritas. Leitura pesada, mas necessária!
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Bianca.Lampa 06/07/2022

É a história de um pai em busca da filh que desapareceu durante a ditaduras. A narrativa é construída por esse pai, mas também por outros personagens que interligam as histórias. É triste, doído. Vale a pena.
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Giulia29 04/07/2022

K.
"O Estado não tem rosto nem sentimentos, é opaco e perverso. Sua única fresta é a corrupção. Mas às vezes até essa se fecha por razões superiores. E então o Estado se torna maligno em dobro, pela crueldade e por ser inatingível"
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Fabio.Favero 02/07/2022

Memória e imaginação em tempos sombrios
O pungente relato de um pai em busca da filha em plena ditadura militar, onde a falta de fatos e informações da burocracia estatal e seus [*****]mplices tornam o luto eternamente arrastado e imaginado e a esperança de uma resposta se torna uma força motriz e também uma maldição. Algumas passagens são fortes, onde o autor reconstrói, com uma imaginação que não parece ser totalmente criada, a mentalidade de alguns dos instrumentos da ditadura: os torturadores e sua rede de apoio (e a suposta ameaça comunista. que ainda hoje aparece no discurso político), e o próprio medo dos se fazem cumplices por suas bárbaries, até às vezes justificando esta cumplicidade com insensibilidade desumana (como a cena de desligamento da professora da faculdade); porém, ao mesmo tempo, o autor nos apresenta a rede de apoio que existiu e tentou não deixar a violência coletiva cair no esquecimento, da qual o próprio livro acaba sendo um componente também.
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Cristian Monteiro 01/07/2022

Dói enquanto país
A ferida está aberta, sobretudo quando estamos a mercê de um governo como o atual.

Quanto ao livro, é um trabalho muito bonito, a forma como narra as dores de um pai que procura desesperadamente por sua filha "desaparecida" e no processo expõe tudo de mais nojento e doloroso que envolveu esse período.

É triste, revoltante e difícil de ler.
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Andrea170 01/07/2022

Intenso
Leitura necessária sobre aspecto cruel e recente da história brasileira. É mantendo viva a memória que os mesmos erros são evitados.
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samilica 28/06/2022

Muito bem escrito
Embora o autor não faça menção aos métodos de tortura de maneira explícita, o livro consegue entregar toda a crueldade do período militar, além de conseguir passar toda a agonia e tristeza desse pai em busca da filha desaparecida. Chorei no final...
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Gláucia 27/06/2022

K. - Bernardo Kucinski
Livro do mês de junho/2022 da Tag, indicado pela escritora e médica psiquiatra Natalia Timerman, anteriormente publicado pela finada Cosac.
Gostei muito da forma narrativa, onda cada capítulo tem uma forma: primeira pessoa, epístola, documento, diálogo.
O autor rememora os acontecimentos trágicos do golpe militar centrados no desaparecimento de sua irmã que ele não chegou a conhecer direito, Ana Rosa Kucinski, professora de Biologia da USP, envolvida na luta contra a ditadura militar como membra da ALN. Os acontecimentos são narrados sob o enfoque de seu pai, K. e sua busca incessante e inútil pela filha.
Rápido, didático, sucinto, cruel e doloroso, pra quem ainda não entendeu o que significaram aqueles anos de perda dos direitos básicos.
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VirgAnia 26/06/2022

A escrita de B. Kucinski é muito fluida mesmo se tratando de uma temática tão pesada. Uma mistura de ficção com a realidade tão bem costurada que muitas vezes me fez acreditar que 100% da narrativa era real. Toda vez que pegava para ler, dificilmente conseguia parar.
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Monique | @moniqueeoslivros 26/06/2022

K.
{Leitura 33/2022 - ?? Brasil}
K. - B. Kucinski

K. é uma história sobre culpa. A narrativa conta a história de um homem, K., que procura a filha desaparecida em São Paulo, no período da ditadura militar. E ele nem sabe muito bem o porquê da filha ter desaparecido.

Mas então, uma narrativa sobre culpa? Sim. Enquanto busca pela sua filha, ele vai tendo contato com informações sobre ela que ele não sabia, e isso faz com que ele se sinta muito culpado por não ter dado mais atenção a ela. Até mesmo no próprio desaparecimento: ele nota a ausência da filha só no décimo dia.

E daí em diante o sofrimento de quem perdeu alguém é transpassado pelo sentimento de culpa por ter neglicenciado, por não ter dado atenção. Aquele "e se" que nunca sai da cabeça leva K. a buscar em todos os lugares, ir atrás de todas as pistas, mas todos nós (inclusive ele próprio) sabemos infelizmente o desfecho dessa história.

Bernardo Kucinski teve a irmã desaparecida durante a ditadura, e é como se ele entrasse na pele do pai para contar essa história. Uma narrativa, inclusive, que é recheada de outras vozes, porque várias pessoas vêm contar de suas buscas e seus traumas de tortura. Como se todos nós estivéssemos ali numa das reuniões de familiares de desaparecidos políticos que K. frequentava.

Importante falar também da referência a Kafka, que fica evidente com o título - o K. de Bernardo Kucinski, compartilhado com seu pai, e o K de Kafka e também de Josef K., de O processo. E além disso, nos dois romances, há uma lei (?) sendo seguida até as últimas consequências.

K. é uma história disposta em vários formatos, fragmentada e com vozes intercaladas. É como se fosse um quebra-cabeças sendo montado, sem termos todas as peças (que "foram desaparecidas"). Exatamente como esse período da História Brasileira.
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Tania Barros (Canal Loucos por Biog 26/06/2022

Um livro surpreendente
Eu comecei essa leitura mais por curiosidade, como afinal foi a época da ditadura? Apesar de já ter feito a biografia de Zuzu Angel pro meu canal e saber tudo o que ela passou a procura do filho, temos poucos relatos sobre a época mais sombria da nossa história.

Fiquei chocada em muitos momentos, principalmente ao constatar que muitos monstros da ditadura viraram nome de ruas, praças, avenidas, porque parte da nossa sociedade finge que ela nunca aconteceu.

É uma história de trás para frente, já sabemos que ela morreu, mesmo assim seguir junto com o pai a procura da filha e conhecer um pouco da nossa história é muito interessante e doloroso.
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Victor Vale 26/06/2022

Capítulos pequenas lembranças doloridas de nossos traumas. Como quando tentamos lembrar de algo que nos traumatizou e a lembrança vem como pontadas violentas, curtas e desordenadas, mas ferozes e descontroladas. Uma sucessão de tentativas e arrependimentos. "E se eu fizesse diferente?" sempre nas entrelinhas. Como areia escapa aos dedos do autor qualquer esperança e sobra o inconformismo da incerteza, da incompletude.
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nico 25/06/2022

ótima leitura
simplesmente incrível... e triste, triste e desesperador ainda mais sabendo sobre o Brasil de hoje....

esse livro é necessário pra todos lerem e entenderem certas coisas.

recomendo demais
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