Resenhas - K.

Jessica 27/07/2022

"K. " De B. Kucinski " livro enviado pelo club TAG de literatura na modalidade curadoria. Vamos acompanhar nessa historia o despero e as confusões feitar por uma ditadura militar. A dor de uma pai atraz de sua de sua filha.

Acredito que muitas vazes o autor engergou o sentimento exigido no texto, porém, entre os fatos, ficções e fatos que nao poddm ser provados o autor se perde na linealidade do texto. podendo. Dicar um gesto de leitura complcada. porém o recado foi bem dado. Da injustiça de se culpar as vitimas, das homenagens aos viloes da hirtoria. E das menriras de grupos armados das desculpas das repreçoes em combater o inexistente.

anythgs 25/07/2022

Tirou o título jovem leitor? Espero que sim!
Não é coincidência a Tag entregar esse livro no ano de eleição e na atual situação do país, uma das maiores eleições que teremos, onde um dos candidatos por muitas vezes disse abertamente como venera tudo que se passou nesse livro. Eu não tenho palavras pra descrever a importância do K., por mais que a gente já conheça a história através dos livros da escola e de relatos de muitos parentes, você não consegue parar de ler e se surpreender com o que ainda pode vir. Como a gente ainda vive nas sombras da ditadura e não percebemos, é realmente como se nunca tivesse existido.

Araí 25/07/2022

Um livro necessário
Um livro emocionante, angustiante e necessário. Uma historio de um pai em busca da filha desaparecida, mostra de maneira sutil o sofrendo das famílias dos desaparecidos, uma busca que na maior parte até hoje não teve resposta.

Um livro com uma narrativa necessária no momento político que vivemos hoje. A história do país precisa ser conhecida para que os mesmo erros não sejam cometido.

Grecia.Regis 23/07/2022

Necessário
Que livro potente! É triste acompanhar K. em sua busca porém trás luz a um período sombrio na história do país. O autor também trás referências a outros regimes totalitários pelo mundo. Ao finalizar cada capítulo tinha ímpeto de pesquisar sobre algum tema ou personalidade. Recomendo!

davioved 20/07/2022

Brutalidade
O estilo da narrativa é muito legal, porquê alterna personagens e perspectivas, incluindo a vítima, os comunistas, os ditadores, os generais...etc. Ao mesmo tempo que nos mostra a cultura dos judeus, uma maneira de se relacionar, é um relato latente da nossa história e horrível, O horror, a tortura, o desgaste, a violência, o jogo de poder...e isso tudo escancarado... sem pudor. E como isso foi simplesmente "engolido" pela sociedade civil.

Sandro 20/07/2022

Era de chumbo
O livro me ajudou a ter uma maior empatia com as famílias que perderam seus filhos na ditadura de 64 a 85, no Brasil. Anos de buscas, mentiras, pistas falsas, tudo isso mina a fé e a esperança de familiares. Um bom livro.

Edson.Bezerra 17/07/2022

Apesar de muito fluido, foi um livro de difícil leitura em virtude da temática e do momento atual em que fiz a leitura. Meu corpo se sentiu machucado em vários momentos da minha jornada de leitura.

Lozada Yamaguti 16/07/2022

K
Meu Deus que livro, imaginei cada situação, isso me lembro o que aconteceu no meu país, Masacre de Tlatelolco no México, até quando pode expresarse sem medo.

Um pai que luto até o final para saber do paradero da filha

Carolina 14/07/2022

Uma dor muito pessoal
Relato profundamente pessoal de como o Holocausto e a Ditadura Militar afetaram a família do escritor. Extremamente bem escrito e perturbador. Com certeza é um dos melhores livros nacionais que li.

Vanessa.Benko 14/07/2022

Sobreviver na derrota seria, isso sim, uma vitória.
Ditadura Militar. Você acha que sabe. Estudou na escola. Leu reportagens. Assistiu documentários. Não, você não sabe. Nunca saberemos de tudo, dos detalhes. Porque até hoje e muito provavelmente nunca saberemos toda a verdade. Lapsos de relatos, memórias, planos de contenção. Tantos documentos destruídos que nunca teremos acesso. Mas o pior mesmo são as vidas destruídas, que não tiveram nem mesmo a chance de um enterro. Morte sem corpos.
É um relato que já sabemos o que vai acontecer, a própria história é um spoiler. Mesmo assim, ele nos surpreende. A dor de um pai em busca da filha. Mesmo tantos anos após seu desaparecimento, as informações são ocultadas, obscuras e cheia de mentiras. Sentimos a angustia e a dor do pai. Sentimos revolta com as ações dos militares e seus capangas. E é sobre isso: não é apenas uma leitura, é um sentimento. Emoções atreladas ao real.
O autor consegue nos prender do inicio ao fim. Não é um enredo exatamente linear, mas as idas e vindas de algumas passagens nos dão uma outra perspectiva. Também não é um relato apenas em primeira pessoa. Temos acesso a relatórios, cartas, transcrições e até suposições de pensamentos. Tudo muito intenso e real.
Não é uma leitura fácil. Mas a vida nesta época não foi, não é mesmo. Leitura necessária, apenas leiam!

Rodolfo 11/07/2022

Quando K. percebe a ausência de sua filha ele decide ir procurar nos locais mais prováveis, como a casa dela e no trabalho, mas a falta de notícias e informações faz com que ele inicie uma caminhada na qual jamais imaginou passar.
O livro nos apresenta a história da busca por notícias de K. pela sua filha que desaparece sem deixar rastros em plena ditadura militar que assola o país.
Sem jamais imaginar que a filha pudesse estar envolvida em movimentos políticos, ele vai descobrindo quem sua filha era, enquanto o leitor vai acompanhando a angústia de um pai que só quer saber o que aconteceu com a sua filha, não importando o que seja, ele apenas precisa saber.
Baseado na história real de seu pai e sua irmã, o autor vai jogando luz em uma época sombria e de desespero para muitas famílias e que até hoje continua sem solução.
Com uma escrita impactante e um final emocionante somos apresentados a uma época que jamais deverá ser esquecida, para que os erros do passado não voltem a serem cometidos.

Mariana 11/07/2022

K
Adorei a leitura, tema de grande interesse e mesmo apesar de ser pesado o autor teve a leveza ao escrever. Leitura fluida e que levanta questionamentos sobre esse episódio da história do nosso Brasil, que foi a ditadura militar.

"...à luz da doutrina da guerra psicológica adversa. Nessa modalidade de guerra, confundir o inimigo com mentiras é um recurso legítimo; equivalente às cortinas de fumaça da guerra convencional."
Página 74

Karol 10/07/2022

Triste e dolorosamente próximo à realidade
Livros como esse nunca deixam de ser necessários. Não se pode chamar ditadura de movimento. Golpe não é governo, tortura não é ferramenta da justiça. Que histórias semelhantes à de K. nunca sejam esquecidas, para que nunca mais precisemos passar por tais horrores novamente.

Lusia.Nicolino 08/07/2022

Melancólico e necessário
Uma narrativa arrastada não por estilo, mas pelo conteúdo. Nem autor nem leitor querem que termine porque não há nada no fim. E o percurso é de sofrimento, de desesperança, uma teia de meias verdades. Uma meia verdade é uma mentira inteira. Nada se esclarece, tudo é vazio e ponto de partida para um lamento. E o que mais se pode dizer da busca de um pai por sua filha desaparecida durante os anos de chumbo? Não podemos fingir que não existiu. É preciso ler, é preciso refletir, é preciso proteger o presente e o futuro com obras que não deixam o passado descansar. Porque ele não merece descanso.

Quote: "É como se as cartas tivessem a intenção oculta de impedir que sua memória na nossa memória descanse; como se além de nos haverem negado a terapia do luto, pela supressão do seu corpo morto, o carteiro fosse um Dybbuk (na mitologia judaica, uma alma insatisfeita), sua alma em desassossego, a nos apontar culpas e omissões. Como se além da morte desnecessária quisessem estragar a vida necessária, esta que não cessa e que nos demandam nossos filhos e netos."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le

Wendy 07/07/2022

Pesado
Livros que falam sobre a época da ditadura militar, pra mim, sempre são pesados de ler. Por mais simples que eles possam parecer, a carga emocional sempre me arrasta para o poço e chega, até mesmo, a me deixar triste. Com esse livro não foi diferente.

O livro parece simples, parece ser um relato superficial, mas para quem tem algum familiar que desapareceu na época da ditadura militar, ler a angústia da incerteza, do não saber o que aconteceu, é pesado.

É um livro bom, provavelmente não o melhor que eu já li sobre o assunto, mas traz umas nuances muito boas em relação ao que se passou naquela época e de como era difícil para as famílias, de como o fato de não saber o paradeiro do outro é devastador e deixa marcas eternas em quem ficou sem resposta.