O Evangelho segundo Jesus Cristo

O Evangelho segundo Jesus Cristo José Saramago




Resenhas - O Evangelho Segundo Jesus Cristo


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Denise Ximenes 17/10/2021

Talento e ousadia
Embasbacada. É assim que termino a leitura desse livro. Com mostras claras de ateísmo e muito talento, Saramago reconta uma história conhecida de todos, a de Jesus Cristo.

Como exemplos da humanização, temos aqui um Jesus amasiado com Madalena; José e Maria têm muitos filhos e os questionamentos sobre a imponência de Deus são constantes.

Deus e o Diabo dialogam e, em muitos momentos, o leitor se pergunta quem é quem - já que existe, das duas partes, uma ânsia pelo domínio do mundo.

Conhecedor profundo da Bíblia, o autor inverte enredos, desloca falas conhecidas, inocenta Judas e traz um viés muito lógico à história.

Acredito que ninguém termine essa leitura indiferente. Saramago tem um talento lapidado de levar o leitor a refletir.

A minha quinta estrela vai para a sobriedade do narrador. Aqui, não há excessos. Toda a história foi mudada de forma lógica e, em tudo, possível.
Joao 17/10/2021minha estante
Que bela resenha Denise! Esse livro é uma maravilha e lembro daquele diálogo no barco, que sem exageros, na época mudou o meu modo de ver as coisas. Saramago era genial.


Denise Ximenes 17/10/2021minha estante
Verdade, João! Genial é um adjetivo muito adequado pra Saramago!




Rony 16/10/2021

Confesso q sendo cristão foi bem difícil aceitar o q o Saramago escreve nesse livro. Ainda bem que eu conheço o Verdadeiro Evangelho de Cristo escrito por ( Mateus, Marcos, Lucas e João)..foi bem difícil mas consegui separar a minha cresça com a Obra Espectacular do Saramago. Não conseguir dar menos de 5 estrelas. O Saramago é um excelente contador de histórias.
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Robert125 13/10/2021

Saramago, perspicaz como sempre mas prolixo como nunca.
"O evangelho segundo Jesus Cristo" foi uma leitura cheia de altos e baixos, que só se fez realmente alta a partir da página 300, quando a vida adulta de Jesus foi explorada ao máximo. O que foi os 40 dias de Jesus de Nazaré com a personificação de Deus e de Lúcifer? O romance entre ele e Maria Madalena? Ah, só a narrativa de Saramago é capaz de sustentar uma proeza destas com tamanha qualidade! Foi a primeira obra de José que pensei em largar, uma vez que não sou religioso e não possuo tantos conhecimentos bíblicos para entender as modificações realizadas pelo autor em seu próprio evangelho, porém fico feliz em ter prosseguido com a leitura, pois ao mesmo tempo em que tudo que interessa a Deus, interessa ao Diabo, tudo que interessava ao Saramago, me interessa.
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Matheus 04/10/2021

Muito bom
Como não cristão/evangélico praticante li pela curiosidade e me surpreendo positivamente, a perspectiva de um Jesus humanizado ao meu observar da obra me fez crer ainda mais na existência de uma personalidade assim. Me levou também a entrar em contato com lições importantes da vida e visualizar ainda com mais grandeza a existência do maior homem que já pisou nesse planeta. Leitura recomendada a todos.
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Ricardo.Gumiero 27/09/2021

Excelente. Um livro humano, para humanos.
Um excelente romance na história de Jesus. É um romance que vai agradar desde Ateus (lembrando que Saramago era ateu), cristãos em suma, agradará a todos que sahem colocar o fanatismo religioso de lado e se deleitar com um lindo romance, com muitas lições de vida, fé e humanidade, sobre tudo, humanidade.
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Janaina.CrisAstomo 25/09/2021

O que quer deus?
Que lindo extraordinário. Como as outras obras de Saramago, esse livro é todo escrito sem que se diferencie os diálogos do restante do texto. Humaniza Jesus e os outros personagens, como o pai dele, José. Coloca Deus numa posição centrada em Si mesmo apenas, e ao diabo como um mero coadjuvante que se aproveita do poder que Deus quer ter.
Esse livro traz muita ironia, muitas questões que fazem pensar bastante. O autor entra nas histórias bíblicas e traz uma visão crítica e irônica de várias passagens.
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Claudio 29/08/2021

Incrível
Um livro sensacional, mais uma evidência que, se for escrito por Saramago, até lista de compras deve-se ler. A mais antiga das histórias revista com vários toques de gênio, com ironia, audácia e, principaente, humanidade. Um Jesus pecador, um Deus hesitante e uma virgem que não é virgem são apenas alguns dos twists desse que é um dos maiores livros da nossa língua.
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Otávio - @vendavaldelivros 01/08/2021

“Meu filho, não esqueças o que te vou dizer, tudo quanto interessa a Deus, interessa ao Diabo.”

Humanidade. Tornar deuses mortais, aproximá-los de nossas experiências, de nossas dúvidas e de nossas dores. Viver o que é a humanidade também é divino, no final das contas. A vida humana é tão preciosa que mesmo na história mais conhecida do mundo ocidental, lugar de sacrifício, milagres e divindade, é no aspecto mais humano que encontramos refúgio e identificação. E ampliar a humanidade foi um dos grandes feitos de Saramago nesse livro.

Publicado em 1991, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” é considerado por muitos um dos livros mais controversos do português José Saramago. Não é à toa. Saramago, com toda sua genialidade, resolveu contar a história mais famosa do ocidente do ponto de vista de seu protagonista e, mais do que isso, mostrá-lo como o era: Um ser humano.

Ainda que o nome do livro indique um evangelho segundo Jesus, a história não é contada em primeira pessoa, mas com um narrador irônico e engraçado, no melhor estilo Saramago. Da concepção com José e Maria (sem uma concepção imaculada), passando pelo nascimento em uma caverna, o relacionamento com os irmãos mais novos, a relação com o pai, a morte trágica de José, até o encontro com Deus, com o diabo, a vida a dois com Maria Madalena, a realização dos milagres e a crucificação, Saramago pinta o cenário de uma Jerusalém do século I preenchida por seres humanos confusos e com medo, gente pobre e sob o jugo do poder romano.
Faltam palavras para descrever o tamanho dessa obra e o impacto que ela me causou, tantas foram as vezes que me peguei falando “caramba, que livro espetacular”. O capítulo que narra o encontro de Jesus, Deus e o Diabo em um barco no mar da Galileia, por exemplo, é, de longe, um dos trechos mais geniais que já li. Filosofia, humor, fé e, principalmente, humanidade, tudo ali, em um diálogo marcante e inesquecível.

Ler Saramago, até hoje, tem sido sempre uma experiência particular e única. Não me surpreendi em absolutamente nada ao encontrar um livro tão especial. É difícil indicar por onde começar a ler o autor, mas se existe uma indicação que gosto de fazer é: Algum dia leia Saramago.


site: https://www.instagram.com/p/CSC8YVpLDXK/
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laaisfischer 15/07/2021

Quando escuto que saramago é difícil, que as pessoas desistem dos livros pela linguagem e estilo do autor, eu sempre insisto pra tentar mais um pouco (ler em voz alta pra entender a pontuação ajuda muito) e isso porque a obra desse autor é única.
Ele imagina coisas absurdas, tipo: e se ninguém mais enxergar? e se ninguém for votar? e se ninguém mais morrer?... e se a história bíblica fosse mais HUMANA?

Longe de toda polêmica que poderia ficar horas falando, Saramago faz justamente isso: contar uma história tão famosa com uma visão diferente. E isso é incrível! Acompanhamos o nascer de uma criança comum (concebida de um jeito comum) e que se desenvolve como todas da sua idade. E por que isso é tão genial? Simplesmente porque o jesus Saramaguiano não vem à Terra 'pronto', como espera-se de uma criatura divina. Mas sim, se contrói na narrativa; é que não importa o final da história, o que vale é todo o percurso.
E aí está toda a genialidade. Saramago constrói uma história cheia de caminhos alternativos mas que chegam ao tão conhecido desfecho, a crucificação.
Com a narrativa temos a inversão de vários sentidos, de modo que quanto mais humano, mais sagrado. Assim, as cenas de amor com Maria de Magdala são tão sensíveis ao mesmo tempo que os diálogos com deus são frios.
Saramago contesta tudo! Deus e pastor, sagrado e profano, culpa e redenção. Tudo é um novelo complexo, nada é simples.
E, mais, é um final digno de um livro como esse.

'Foi ontem, e é o mesmo que dizermos, Foi há mil anos, o tempo não é uma corda que se possa medir nó a nó, o tempo é uma superfície oblíqua e ondulante que só a memória é capaz de fazer mover e aproximar.'
Gleis 15/07/2021minha estante
Muito bom seu texto! Confesso que tenho tido uma certa resistência com uma obra dele, mesmo lendo inúmeras, e amando os enredos. Gostei da dica: ler em voz alta! Preciso disso!
????


laaisfischer 16/07/2021minha estante
Gleis, fico muito feliz pelas suas palavras. Realmente o início é complicado porque é muito diferente. Mas até o próprio saramafo fala em entrevista que a escrita dele é pensada na oralidade então falar em voz alta ajuda muito
Depois de pegar ritmo você lê em voz alta mas 'dentro da cabeça' haaha, faço isso até hoje. Tenho certeza que vai valer a pena




Danielle Gonzales 09/07/2021

Uma vida HUMANA
Que livro fantástico, Saramago traz uma versão muito mais humana do que pode ter sido a vida de Jesus, uma vida que muito mais representaria um homem comum, e que questiona inclusive os desígnios de Deus para planejar a vida e morte de um filho, que Deus seria esse? Movido pelo amor? Será?
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Talitha.Wiegner 04/07/2021

Obra sensacional, de um autor ímpar da literatura mundial. Finalizei a leitura aos prantos, devido ao misto de inteligência, perspicácia, ironia e, surpreendentemente, delicadeza, com as quais Saramago revisita a história mais contada e conhecida da humanidade.
Leitura mais do que necessária a todos os que são ou não crentes em Deus/Jesus.
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Eduarda.Storniolo 11/06/2021

É chato de ler, bem cansativo, mas foge do óbvio é mostra o outro lado daquele cara q a gnt chama de Jesus
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lucianem 07/06/2021

O Evangelho segundo Saramago
Nesta obra, José Saramago conta uma história ficcional da vida de Jesus Cristo, segundo sua própria visão, como ateu, da religiao e as implicações dela para a humanidade.
Uma leitura para ser feita com a mente aberta.
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alex 26/05/2021

O evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago (1991)
Mais um belo livro do Saramago.

Bebe da mesma fonte dos evangelhos utilizada em "Caim", mas, diferente de lá, o sarcasmos não se faz presente em cada página.

Ao invés de destacar as contradições e realizar "viagens" pelos diversos momentos da Bíblia, o autor procura descrever uma história alternativa possível, no sentido dos detalhes e motivações, em relação ao evangelho que chegou aos nossos tempos.

Arrisco dizer que é um Jesus muito humano. E um Deus mais humano também, sob a perspectiva dos interesses.

O diálogo que Deus, o diabo e Jesus mantêm em alto mar (que tb poderia ser um deserto), durante 40 dias, é pura filosofia e é a melhor parte do livro (está a partir do finalzinho da página 362).
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Luigi Gaino 07/05/2021

Desculpe, mas é desnecessário
Todos vão dizer amar! Ah! Saramago....claro, ele
é um gênio, eu já li livros incríveis...mas este não achei ?necessário?....porque ele escreveria um livro cujo único intuito seria provocar outras pessoas? O livro não agrega...só estimula alguma risada, uma provocação é aquela graça rasa...só acho.
Alê | @alexandrejjr 07/05/2021minha estante
Quem seriam essas outras pessoas, Luigi?




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