z..... 08/09/2018
Mais um relato sobre o holocausto, resgatando história de crianças em obra que mistura passado e presente. Vemos o paralelo entre três pessoas: Hana (a menina vitimada pelo nazismo, que teve sua história pesquisada a partir de uma mala em museu), Fumiko (jovem japonesa que trabalha com crianças, empreendedora de busca emocionante pelo passado da menina da mala) e George (irmão de Hana, único sobrevivente de seu núcleo familiar, que faz o elo revelador entre o passado e presente).
O livro é relativamente curto, de leitura fácil e cativante, tendo destaque maior nos últimos capítulos. Não o li de uma vez porque havia propositalmente deixado as últimas páginas para hoje, em um reencontro que não imaginava tão tocante, rejuvenescedor de ternos sentimentos. Terminei flutuando diante de um testemunho que edifica e sensibiliza.
Também não deu para dissociar do contexto atual em nosso país, entre a valorização em aprendizagens com o passado e o que vimos no presente, relacionado ao destrato com nossa história, nossos museus...