A sucessora

A sucessora Carolina Nabuco




Resenhas - A Sucessora


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Amanda Bento 21/09/2021

Símbolos e croquis
É um livro muito subjetivo e simbólico, com uma perspectiva feminina do início do século passado muito firme, uma crítica a todo exagero da aristocracia que acabava de abandonar as grandes fazendas e se urbanizar na capital do Rio. Assim como todo clássico de outros tempos, tem muito preconceito racial, chega a ser complicado de ler, mas não priva a experiencia.
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Raquel 23/06/2021

O romance conta a história de uma garota frágil e aturdida com a imensa responsabilidade de substituir a ex esposa do seu marido, sempre lembrada por todos como uma mulher única e de personalidade marcante. Em ambos os romances, o clima de terror psicológico é muito interessante, se intensificando a ponto de a protagonista quase enlouquecer com a memória da falecida, que parece impregnada em cada cômodo da casa e nas recordações das pessoas que conviveram com ela.
"A sucessora" é narrado em terceira pessoa. A protagonista, Marina, vem da roça direto para a mansão do milionário Roberto Steen. Logo ao chegar, se depara com o imponente retrato da finada Alice Steen em uma parede importante da casa. Incomodada, Marina pede a Roberto que descarte o quadro, e o marido promete se desfazer dele, embora se mostre reticente, alegando tratar-se de uma obra-prima de um pintor famoso. Assim, o quadro de Alice Steen vai parar em outro cômodo da casa, exercendo terror e fascínio em Marina. A cada vez que as pessoas a comparam à falecida, Marina encara o rosto audacioso de Alice estampado no retrato, remoendo o próprio complexo de inferioridade. Em alguns momentos, ela se sente vigiada e perseguida pela pintura. Esse recurso do quadro como elemento de terror psicológico é muito interessante e ousado para a literatura nacional da época. Contudo, na minha opinião, o final do livro não sustenta todo o clima de suspense devolvido ao longo da história, chegando até a ser um pouco decepcionante.

site: https://www.instagram.com/p/CKUXqrsjKTQ/
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Néia 08/06/2021

Leitura 08/2021 (21/04 a 06/06/2021)

TÍTULO: A sucessora
AUTORIA: Carolina Nabuco
NÚMERO DE PÁGINAS: 197
INDICAÇÃO: Atraída pela sinopse.
BIBLIOTECA: E. E de Cônego Marinho.
Editora Instante/2018.

A narrativa é em volta da vida de Marina, uma jovem de fazenda acostumada a esse mundo simples que após se apaixonar pelo rico viúvo Roberto Steen se muda para para o Rio de Janeiro e se vê em necessidade de adaptar-se um um mundo glamouroso e totalmente diferente do que esta habituada. As vezes infantil, as vezes insegura' mas ainda assim apaixonada, Marina sofre os dramas da adaptação a sua nova vida, a sociedade carioca e a mansão do viúvo e de sua ex esposa Alice, que era conhecida e respeitada pela alta sociedade e a quem vive a realizar comparações silenciosas e a se sentir ameaçada por seu rosto exposto em um retrato pintado por um famoso pintor francês.
Uma leitura simples que remete a tabus impostos e vividos pela mulheres no início do século XX bem como aos costumes da época.

FRASE DO LIVRO: Página 114.

Tenho outra coisa que me aflige, mas disso não posso falar ...Tenho medo. É só uma impressão nervosa, mas tão forte que um dia há de me afugentar dessa casa.
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Clara T 16/09/2023

Sempre Teremos Alice
Marina é uma sinhazinha do século XX, tendo vivido sempre em zona rural. Dispensou um casamento com o primo para casar com Roberto Steen, um homem viúvo e se mudou para o Rio de Janeiro. Mas Marina passa a viver na sobra da ex-mulher (Alice) por ser sua sucessora. O falecimento de Madame Steen é recente. Roberto a recebe como Marina, a segunda esposa. Mas sua irmã, os amigos e os funcionários parecem não perceber que Marina não é Alice. Até Roberto, em alguns momentos, se esquece e se dirige à Marina como Alice. A presença constante da falecida e a pressão que Marina sente diariamente ao olhar para o retrato de Alice começam a deixar Marina histérica. Marina quer outra vida, quer mudar de casa, mudar de amigos. Chega a procurar Miguel (o primo), mas percebe que seus sentimentos por Miguel continuam sendo de amizade, um carinho de irmãos.
A virada acontece quando Marina decide fugir.
Adorei a capa e as referências ao período histórico e o estilo de vida carioca que foi escolhido para esta edição. Também tem um texto auxiliar que trata das adaptações audiovisuais e a controvérsia do plágio de Rebecca. Mais um momento desagradável que autores brasileiros passam por publicar em português e se aventurar a traduzir para inglês. A arrogância de estrangeiros acharem que podem fazer um texto melhor, sem pedir permissão, ou pagar os direitos autorais e simplesmente deixar por isso mesmo. Neste caso, a intenção de Daphne nem era melhorar o texto, mas contextualizar na Inglaterra rural para ter mais apelo ao leitores europeus.
A inocência da criação rural, afastada da sociedade, permitiu que Marina se sentisse dominada por uma morta. A vida vazia e desmiolada da sociedade elitista carioca foi outro traço que favoreceu o ambiente para que Alice parecesse tão superior à Marina, apenas por ter vindo antes.
Leitura bem interessante e rápida, apesar das polêmicas. Fiquei tensa, sem saber se deveria ter esperanças ou se acabaria de forma trágica. Façam suas apostas, ou leiam até o final.
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Vivi 21/05/2021

Eu simplesmente amei esse romance!! Acompanhar toda a angústia de Marina a pressão de ser comparada o tempo todo a Alice. Uma vida nova em que ela não teve a liberdade de fazer as coisas a seu modo e gosto. Impossível não criar tantas muralhas na cabeça. Uma narrativa que sentimos na alma tudo que se passava com ela. E com um final maravilho .
Perfeito !!!
Sinopse: A sucessora une prosa intimista e psicológica ao dar voz a uma protagonista feminina: Marina, jovem criada na fazenda que se casa com o viúvo Roberto Steen. Ao mudar-se para a mansão dele, no Rio de Janeiro, Marina se depara com o retrato de Alice, a falecida esposa, e passa a sentir a presença dela. Num ambiente em que muitos a comparam à primeira Madame Steen, seu amor por Roberto resistirá ao fantasma de uma mulher tão especial? Por que ler este livro? Carolina Nabuco foi uma das primeiras mulheres brasileiras a atuar como escritora. Foi publicado pela primeira vez em 1934. Em 1941, com o Oscar de melhor filme para Rebecca, a mulher inesquecível, do diretor Alfred Hitchcock, um debate internacional teve início: o romance que inspirou o filme, da inglesa Daphne du Maurier, publicado em 1938, teria sido plágio de A sucessora. A semelhança entre as obras foi reconhecida por críticos literários da época, e não se trata de mera coincidência: antes da publicação, Carolina enviou ao agente literário da escritora inglesa os originais de seu livro, traduzidos por ela mesma. Nabuco, contudo, preferiu evitar conflitos judiciais. Em 1978, a narrativa de A sucessora foi adaptada para o formato de telenovela por Manoel Carlos.
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Camila.Oliveira 06/06/2021

Abaixo das expectativas
Fiquei um pouco decepcionada com esse livro. Imaginei algo totalmente diferente e quando fui ler...
Marina tem uma paranóia com a esposa falecida do marido. Metade do livro gira em torno disso e a trama fica empacada. Esperei a parte em q a Alice seria desmascarada e a fachada de esposa perfeita cairia,mas não aconteceu. Acho q poderia ter sido desenvolvido melhor isso, uma trama por trás da Alice. Foi um desperdício da Carolina Nabuco não usar essa carta na manga para a personagem.
O final me deixou com dúvidas se realmente a Marina superou a sua paranóia. Será q a viagem, a repaginada na casa e o filho a curaram?
Em relação a outros aspectos q me incomodaram: o livro foi escrito quase cem anos atrás. Acho q pode-se passar um pano para várias coisas q hoje seriam absurdas em uma obra.
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zbll 14/05/2023

Ultimamente ando com preguiça de escrever resenhas, mas penso que esse precisava.
conheci esse livro na verdade por causa da novela de Manoel Carlos, com o mesmo título. comecei assistir um pouco com a minha mãe, e surpreendente, gostamos. não consegui acompanhar, então consequentemente, larguei de acompanhar.

porém, há algum tempinho atrás, acabei encontrando na biblioteca, e então comecei a ler.
a história tem um núcleo pequeno, facilitando o entendimento. a história realmente rende uma novela. um livro calmo e tranquilo, por mais que o livro todo seja "Marina & Aflições".


livro muito bom, enfim recomendo!
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Malu 20/03/2022

não tem como sair ileso de um clássico
a autora foi vítima de plágio inescrupuloso, e é muito triste que alguém tenha feito sucesso e sido recompensada no lugar dela, sem merecer. ela merecia todo o reconhecimento do mundo por essa obra

a Carolina Nabuco escreve MUITO bem. muito, mas muito bem. floreado na medida certa, muito sensível e de uma capacidade incrível de transmitir sentimentos através das palavras e das descrições, coisa muito importante em uma obra que é mais psicológica do que qualquer coisa

a premissa da história já cativa, mas a forma como o enredo desenrola e como os personagens se desenvolvem e crescem perante os problemas superam todas as expectativas (que já eram altas)

vou panfletar esse livro pro resto da vida sim
LuaTeresa 03/04/2022minha estante
Você pode me dizer sobre o conteúdo? Se tem algum gatilho? Se tem hot(Não gosto quando tem)?


Malu 04/04/2022minha estante
oiiii não tem hot, nem gatilhos


LuaTeresa 04/04/2022minha estante
Obrigada por avisar!!!


Hugo 01/05/2022minha estante
Nossa, como é maravilhoso ler a sua opinião. Esse é um dos meus livros favoritos da vida, fico na dúvida se fica em 1 ou 2 lugar. Mas fiquei triste quando fui ver que muitas pessoas pensam ao contrário de mim e acham a Marina chata. Eu respeito, porque Literatura é assim, muito subjetiva. Mas eu venero esse livro de uma forma que não consigo explicar. Ótimo encontrar alguém que também curtiu bastante


Malu 03/05/2022minha estante
a Marina é uma personagem muito real, ela tem suas insegurança e suas angústias, isso tira ela do papel e torna ela uma pessoa que é como qualquer outra! por isso ela é especial, muitas pessoas buscam livros que retratam situações e pessoas impossíveis, e a Carolina Nabuco fez diferente e isso que faz com que o livro seja bom na minha opinião!




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cacautoledo 23/03/2023

Amei
História muito emocionante em que a protagonista se sente inferiorizada em relação a falecida esposa de seu marido. Muito lindo
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Isabella.Bulia 17/11/2022

Confesso que me interessei pelo livro inicialmente só pelo confronto com o livro Rebeca, de Daphne du Maurier. Este livro, Rebeca, é apontado como plágio da obra brasileira A Sucessora por ter os mesmos elementos literários. Realmente a essência é a mesma, isto é, retrata a segunda esposa que sofre uma "perseguição" da primeira, já falecida. Mas eu não gostei do desenvolvimento, que parece sempre parado na mesma tecla. O que me chamou a atenção foi, é claro, a ambientação para a cultura brasileira, mas também a contextualização sobre o fim da escravidão no país. A autora, assim como seu pai, era abolicionista.
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Heloísa 24/04/2020

Romance leve
Muito bom esse romance, escrito pela filha de Joaquim Nabuco e que acabou nas telas do cinema, após sofrer um plágio por Daphne Du Mourier, sob o nome de Rebecca. Neste livro, temos Marina, casada com Roberto, e assombrada pela falecida esposa dele, Alice, que é idolatrada por todos, ao contrário de Marina, que se vê como sucessora, porém uma sucessora que é o tempo todo julgada e comparada com Alice.
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Bia 28/10/2022

A polêmica Sucessora
Marina, uma moça do interior Santa Rosa, se apaixona pelo viúvo Roberto. Ao se casarem, Marina se muda para casa de seu marido na cidade do Rio de Janeiro, mas este casamento traz uma bagagem que talvez Marina não seja capaz de suportar: Alice, a esposa falecida de seu novo esposo.

A Sucessora é um livro que muitos sabem que traz consigo uma polêmica de plágio de terceiros (filme Rebecca) e por isso a curiosidade de ler esta obra. A história é envolvente e você entra na cabeça de Marina e minha experiência foi ate sentir certos desconfortos na leitura, mas também senti que travei na metade do livro por sentir que a história as vezes caminhava para outros detalhes que não acrescentavam na história.

É um bom livro, as vezes pelo linguajar utilizado à época pode cansar a leitura, mas a história de Marina e seus medos e obsessões fazem você ficar até o final.
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gleice 17/08/2023

A Sucessora é um livro intimista, retrato da sociedade e do Brasil da época em foi escrito, mas que ainda traz discussões interessantes para o nosso presente.
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