A náusea

A náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Mozart 19/08/2021

Ócio na vida
Ler Náusea foi interessante, descobri um ótimo escritor Sartre ,que em determinados momentos lembrou Proust, pelos detalhes . É um livro finalizado em 1938.

É um livro atual, pois entendi que estamos passando os mesmos problemas, não temos um futuro definido devido a pandemia do COVID-19.

Após perder toda família e viajar por anos pelo mundo, Antoine Roquentin, retorna à França para viver em Bouville, cidade que tem um arquivo na biblioteca sobre o Marquês de Rollenbon , possível mandante da morte do Czar Paulo I .

Na cidade sua vida resume-se a analizar, criticar pessoas, pensar e fazer pesquisas sobre a vida do Marquês.

Sua vida se resume ao ócio, pois não tem obrigação alguma. Teve alguns amigos na cidade , dentre eles o AUTODIDATA que vivia como fantasma na cidade , ninguém sabia nada a seu respeito, até o momento que disse ser socialistas. Caiu em desgraça na cidade.

Antoine tinha um grande amor pelo qual faria mudanças em sua vida, era Anny, mas está o desprezou.
Assim resolve cancelar a escrita do livro, resolve mudar para Paris. Lá talvez encontrará um novo rumo a sua vida, ou viverá novas Náuseas, pois o problema não é o mundo em si, é o ócio de sua vida. Vida essa que leva ele a ter náuseas.
Quem sabe em Paris escreva um novo livro.
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Vitor.Stenner 17/08/2021

Esperava mais, confesso
Gostei, teve momentos maravilhosos, mas não sei, sinto que Clarice pegou esse rascunho e de fato entendeu os tópicos aqui abordados e escreveu tudo o que eu pensaria sobre eles e aí esse aqui em alguns momentos faz isso e outros sei lá só não me interessaram muito hahahahaha, mas vale a leitura com certeza!
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Sam 12/08/2021

O livro da minha (nossa?) existência
Pela segunda vez, A Náusea me remexe, me desloca, me transporta e, paradoxalmente, me dá sentido.

Um dos principais ensaios sobre o existencialismo, é preciso disposição para o questionamento do que é existir.

"Tudo o que resta de real em mim é existência que se sente existir"
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Maria4556 09/08/2021

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O mesmo livro que me colocou na ressaca me tirou dela. Foi uma leitura muito, muito densa, uma montanha russa de sentimentos e emoções e que me tomou bastante tempo levando em conta que é um livro relativamente curto, mas foi uma experiência de grande reflexão e valeu a pena pela genialidade do Sartre.
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Sidney.Prando 18/07/2021

"A NÁUSEA SOU EU"

O livro, inicialmente escrito de forma acadêmica, foi reescrito por Sartre em forma de um romance ficcional após um pedido do “Castor” (Simone de Beauvoir). Nele, o autor apresenta seus primeiros pontos acerca de sua filosofia existencialista, tudo por meio dos pensamentos do personagem e historiador Antoine Roquentin.
Roquentin, após viajar para Bouville para aí concluir suas pesquisas sobre um tal “marquês de Rollebon”, começa a se sentir estranho, algo começa a incomoda-lo, uma espécie de náusea. Somos introduzidos a essa Náusea ao mesmo tempo em que ela se apresenta ao historiador. Mas o que é ela? Bem, ela é o efeito colateral da consciência de que a vida não tem sentido. Mas vamos pontuar algumas coisas.
Sartre, em sua filosofia existencialista, afirma que a vida não tem sentido, é um vazio, um acaso. Assim, não há uma força externa ou mesmo algo predestinado na nossa vida, logo, não há nada que nos impeça de tomarmos nossas próprias decisões, somos condenados a liberdade e consequentemente submetidos a angustia gerada por essas.
Consequentemente, acompanhamos Roquentin em suas reflexões acerca de sua existência e automaticamente somos submetidos as mesmas reflexões existenciais.

Para mim, o livro se tornou um dos meus preferido e com potencial para ser o seu. Nele, não apenas somos introduzidos a linha de pensamento de um importante filósofo (ganhador de um Nobel de Literatura), mas exercitamo-nos ao refletir sobre nossa existência que assim como a de Roquentin, há de se apresentar muitas vezes vazia.
Roquentin teve um relacionamento conturbado com sua ex e que vai impacta-lo quando a mesma volta (será que vai dar ruim?). Esse fantasma de seu passado irá abala-lo em sua Náusea, tanto quanto suas reflexões ao som de “some of these days”. Bom, fico por aqui com uma de suas muitas reflexões:

“Estou sozinha nessa rua branca guarnecida de jardins. Sozinho e livre. Mas essa liberdade assemelha-se um pouco a morte”


site: https://www.instagram.com/p/CQBVXl0tH4P/?utm_source=ig_web_copy_link
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Guilherme 04/07/2021

Impressões do livro
Achei algumas partes do livro muito descritivas, por vezes eu me pegava desviando da leitura. Entretanto, gostei de diversas partes do livro.
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Gerson91 22/06/2021

Não tive muita empatia com a epifania do personagem. Acho que não tive embasamento para entender o livro.
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Kaique 20/06/2021

Existencialismo profundo e amargo
Pra quem gosta de filosofia clássica é interessante por apresentar com uma história fictícia a filosofia de Sartre. É um livro denso que toca em questões existenciais profundas. Conforme vai se aproximando do final dá vontade de acelerar a leitura pra acabar logo, não por ser ruim, mas porque vamos de certa forma compartilhando da Náusea que da nome ao livro, junto ao personagem principal (acredito que era justamente essa a intenção de sartre). Acredito que tenha mais efeito em pessoas que já são são mais introspectiva como eu. O vocabulário do início do século XIX pode incomodar um pouco, mas não chega a atrapalhar a compreensão.
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luisfelipe.monteiro2 10/06/2021

Foi um livro difícil de ler. Certos livros possuem essa singularidade. Há a dificuldade do entendimento da escrita em paralelo com a vives do conteúdo apresentado. A densidade do tema proposto por Sartre nesse livro é agoniante, mas da mesma forma, interessante. As inquietações do autor podem ser facilmente absorvidas pelo leitor, tamanha carga filosófica e existencialista.

O enredo traz Antoine Roquentin, um historiador, com cerca de 30 anos de idade, que, após viajar por vários países e ter um relacionamento amoroso rompido, junta suas economias e decide ir até a cidade fictícia de Bouville, onde pretende escrever uma biografia do Marquês de Rollebon, um suposto aristocrata que vivera no Século XVIII. Em formato de diário, somos apresentados as inquietações desse historiador, principalmente sobre o lugar em que ele vive, e ao papel de sua existência ali. Em tom direto e duro sobre a finalidade da vida, estamos diante de um grande exemplo de livro que questiona o que poucas pessoas gostariam de questionar.

Angustiante e transformador ao mesmo tempo, "A náusea" é um livro que vale a pena ser lido para que se tire as próprias conclusões.

site: https://www.instagram.com/p/CMw86PnDMa2/
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agathinhadegotham 07/06/2021

Crise Existencial é a maior definição desse livro
Basicamente é uma grande crise que mais parece viagem de LSD, mas para quem tá trancado em casa pensando em acabar com tudo e encontrar sentido nas coisas, eu recomendo. Muitas vezes sentimos que somos estranhos por fazer questionamentos e observações que parecem malucas mas tomam conta desse livro.
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willian.coelho. 27/05/2021

O existencialismo ateu ganha forma
Jean-Paul Sartre foi romancista, ensaísta, dramaturgo e, ainda mais notavelmente, filósofo, bastante ativo no século XX. Recebeu uma educação considerada burguesa à época, com vasto acesso a livros. Conhecido pela sua corrente existencialista ateia, sofre metamorfose ao longo de sua carreira de escritor, a fim de adequar seu pensamento ao marxismo. “La nausée” foi seu primeiro romance, publicado em 1938, livro cujo Sartre começou a escrever ainda na terceira década de vida. A obra apresenta-se livre de influência direta de preceitos socialistas, sintetizando, puramente, o existencialismo sartriano pela perspectiva da personagem Antoine Roquentin em primeira pessoa.
A trama é disposta na forma de um diário do historiador Antoine, revelando seus pensamentos mais profundos. Trata-se de um homem solitário que não vê motivos sólidos e predefinidos na existência humana: “todo ente nasce sem razão, se prolonga por fraqueza e morre por acaso”. Por isso, experiencia uma personalidade imediatista, desapegada de bloqueios morais (o que culmina em alguns pensamentos absurdos do ponto de vista social) e ansiosa. O protagonista tenta construir uma organização racional entre a sua lógica esvaziada de sentido concreto e o ambiente que o circunda: “como a patroa estivesse lá, tive que trepar com ela, mas foi só por delicadeza, ela me repugna um pouco: é muito branca e também cheira um pouco a recém-nascido”. Em alguns momentos, ele também vivencia quadros extremamente sinestésicos que parecem descolá-lo da realidade; nesses trechos, o autor emprega linguagem bastante poética e labiríntica. A própria personagem chama essas situações de náusea, o que dá nome à obra.
O que precisa ser dito é que, indubitavelmente, não é uma leitura fácil; há exigência que o leitor busque raciocinar, estudar o contexto. Logo, também não deve ser consumido rapidamente: a fluidez não é característica dessa narrativa. Por ser um romance essencialmente filosófico, é bem possível que não agradará aos que procuram somente um enredo sem entraves. No entanto, para os niilistas, é fundamental: esses indivíduos se encontrarão nas palavras de Roquentin. Para finalizar, é uma ótima oportunidade de desfrutar um Sartre livre do ato político, prévio à invasão nazista à França.
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vicabez 27/05/2021

Uma exposição nua da condição humana
A Náusea? foi o primeiro romance escrito por Jean-Paul Sarte e, em sua opinião, sua obra-prima. Ele segue uma estrutura interessante, que foge ao padrão dos tratados filosóficos tradicionais, preferindo um estilo que se assemelha um pouco a um suspense policial (faltando, é claro, os policiais)
   Ele conta uma história propositalmente desinteressante: a vida de Antoine Roquentin, um historiador que após viajar pelo mundo, decide se fixar em uma cidadezinha francesa sem-graça chamada Bouville (homófono de Boue ville, ?cidade da lama?) a fim de desenvolver sua pesquisa sobre o marquês de Rollenbon, um diplomata francês do século XVIII.
    Quase totalmente privado de contatos sociais, Roquentin dedica sua vida a estudar Rollenbon, um trabalho que lhe parece mais fútil a cada dia. Afinal, assim como o personagem principal, o marquês não tem quase nada de especial em sua história, além de um possível envolvimento indireto no assassinato de um tsar russo. 
Nesse contexto, se desenvolve em Roquentin aquilo que ele chama de Náusea, algo semelhante à depressão, quase como um nojo de existir. Desesperado, ele se volta à escrita de um diário (que é o livro que lemos) como forma de tentar compreender o que está acontecendo com ele.
Comecei a lê-lo agora, na pandemia, por perceber o paralelo inegável que há entre a situação do personagem principal e a minha própria: isolado do resto da sociedade e forçado a conviver com os próprios pensamentos e sobretudo, a existir. Esperava, de certa forma, encontrar algum tipo de auxílio neste livro, algum conselho, talvez até alguma lição de moral. Mas descobri rapidamente que a intenção de Sartre com A Náusea é a contrária: ele não quer responder perguntas, ele quer gerar ainda mais dúvidas. Porque esta é a síntese do existencialismo: todos nós existimos e da existência não há escape. Somos livres para pensar e agir, mas condenados a arcar com as consequências disso. Essa é a condição humana, e a ela todos nós estamos sujeitos: eu, você, Roquentin e Rollenbon. Sartre não busca mascarar essa realidade. Pelo contrário, ele a expõe, nua e fria. E essa é a maior beleza deste livro.
Apesar de não ser uma leitura simples (em alguns pontos, ?nauseante?, talvez), recomendo para todos que tenham algum interesse no existencialismo. É realmente uma obra de arte. 
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Lasse_ 25/04/2021

Numa tenda laranja
É apenas um crescendo: do mundano ao metafísico pelos olhos de um flâneur, as percepções e reflexões se misturam indissociavelmente numa massa insossa, é a aflição que desponta em cada visão da cidadezinha de Bouville de um sujeitinho sem propósito nem relações significativas.

A Náusea retrata a primeira obsessão de Sartre: como o abismo que existe entre o indivíduo e o mundo fica maior e maior, dissociando o indivíduo do próprio corpo e enfim de si mesmo. Roquentin sente a angústia e percebe a razão: ele é um sujeito solitário, com um trabalho no qual nem ele vê importância, mas ele tem a indizível sobriedade que o permite perceber como todas as outras pessoas enchem suas rotinas com um propósito qualquer, uma tarefa que cabe a cada um em especial por ser cada um, e que o permite refletir sobre o próprio deslocamento em relação ao mundo, à sua Náusea particular e onipresente.

É um romance filosófico que expõe o problema sobre o qual os filósofos ditos pessimistas se debruçaram ao longo de décadas, de uma forma acessível e poética, como experiência intrinsicamente humana.
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Aline.Rodrigues 21/04/2021

Sobrevivo a mim mesma..
Acabei de ler esse livro agora e a minha identificação com o personagem principal me assusta. Antoine Roquentin traz à tona o caminho percorrido para desnudar a existência e o seu absurdo.
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Irina.Alfonso 19/04/2021

A Náusea - Resenha
Um livro profundo, existencialista. Aborda sobre a náusea: um estado de angústia sufocante, estonteante, pela consciência da existencia. Adentramos na mente de um personagem questionador, vazio, entendiado. Acho que todo mundo já sentiu o estado de Náusea alguna vez.
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