A náusea

A náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Codinome 16/07/2018

Um pouco sobre "A Náusea"
Terceiro livro que leio do filósofo e escritor Sartre, segundo que entendo de fato. O legal de filósofos franceses ali do século XX - e quando falo em "filósofos franceses", refiro-me ao argelino Camus e ao próprio francês Sartre - foi a iniciativa deles de criarem obras de ficção (contos, romances, peças) com ideias que eram tratadas em seus tratados e ensaios filosóficos, esses muito mais difíceis de entender. Ou seja, um leigo ou mesmo alguém que esteja fazendo filosofia, tem uma incrível porta de entrada ao pensamento desses filósofos através de seus romances. Sartre é um desses.

A obra em questão é “A Náusea”, publicada em 1938, sendo que ao início era intitulada como “Melancolia”, caso se proponha a ler, verá que o termo “náusea” é muito mais cabível e mais interessante para esboçar aquilo que o protagonista sente. Vamos a ele: esse livro conta a história de um historiador chamado Antoine Roquentin, um sujeito que está escrevendo um livro e fazendo pesquisas sobre um marquês , o marquês de Rollebon. Antoine vai até a cidade de Bouville concluir sua pesquisa sobre esse marquês, um cara assim que ele gostou bastante após ler uma nota de um outro sujeito, que não fica claro se seria um conhecido de Rollebon ou mesmo outro historiador. Porém, conforme Antoine vai vivendo nessa cidade de Bouville, ele vai se desinteressando pelo marquês e também sentindo uma coisa muito desagradável e ruim: ele vai chamar de Náusea esse sentimento.

Aí conta o dia-a-dia dele na cidade, as pessoas que ele conhece, a maioria ele considera canalha e patético; ele parece não gostar de nenhum bouvilês: tem até uma parte bem interessante em que ele faz uma visita a um museu e tem diversos quadros com retratos de cidadãos bouvileses famosos. E muitos deles, parece que Antoine já conhece um pouco sobre a história de cada um e ele faz uma avaliação dessas pessoas de forma bastante crítica, porque para ele são uns pilantras todos eles, claro que não é esse o termo usado, ele diz que eles são “Salafrários”, um termo bem aplicável também.

Não quero entrar muito nos méritos filosóficos de “A Náusea”, pois é conversa para um bom tempo, mas pode-se dizer que esse livro vai falar sobre as condições de existência do homem no mundo e Roquentin não vê sentido nessa existência e não a suporta. Daí que vem a Náusea que ele em vários momentos do livro sente. Lembrou-me um pouco “O estrangeiro” de Camus, mas só um pouco, por causa desse Antoine. O Mersault age também de forma despreocupada diante da vida, assumindo-a como sem sentido, desse modo, ele também não precisa ter sentido. A diferença é que Antoine vai pensar muito mais a respeito da existência.

É um ótimo livro, não é à toa que é considerada a obra mais célebre de Sartre e é um dos motivos por ele ter ganhado o Nobel de literatura.
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Caio 12/03/2018

A perda de sentido.
Jean-Paul Sartre foi filósofo, escritor, milante político e o maior representante do existencialismo. Em A Náusea, romance publicado em 1938, Sartre começa a estabelecer seus pensamentos filosóficos e seu papel na sociedade.
A personagem Antonie Roquentin é visivelmente uma persona do próprio Sartre, sendo uma "válvula de escape" de seus pensamentos e sentimentos em forma de romance.
Ao acompanhar o diário de Roquentin o conhecemos por sua visão de mundo, que é transportada em palavras. Sabemos que é um escritor e em certo momento dessa narrativa sente a ausência de sentido da vida, deixando de significar tudo o que conhecia e com o que vinha a interagir ou observar. Esse trajeto é tão sutil quanto impactante, de uma hora para outra o sentimento de vazio apareceu e junto disto uma náusea é gerada em seu mais profundo interior.
A busca do sentido de existência beiram do cotidiano para um surto de eloquência. De um momento banal você é jogado para uma nova dimensão de pensamentos que brotaram da coisa mais simples e inesperada.
O livro possui uma busca e questionamento que podemos reconhecer ser o passo inicial para a idealização de O Ser e o Nada, as idéias prematuras são imensamente exploradas nesse trabalho posterior, mas dessa vez em uma filosofia e existencialismos puros.
Sartre faz surtir um desconforto e sentir o absurdo quando formula os acontecimentos da narrativa de Roquentin. Principalmente percebemos como é o homem e o entendemos como temporalidade. Algo que não é definido e, apesar dos hábitos, pode mudar amanhã.
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Kalleb Olson 15/11/2017

Identificação
Eu sinceramente não tenho muito a dizer sobre a leitura que os outros aqui já não tenham dito, amei o livro, estranhei um pouco no inicio, mas logo me vi nele, não sou exatamente como o protagonista, porém é notório a assimilação de boa parte das experiências do mesmo, eu não gosto de livros de auto-ajuda(esse livro não é), porém é incrivel que no final senti que a leitura me ajudou muito. Obrigado Sartre.
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Ricardo 18/09/2017

Momentos imperfeitos
Iniciei a leitura desse livro motivado pela curiosidade sobre a filosofia do existencialismo, porém a maior parte do livro foi para mim incompreensível. Existem algumas frases famosas soltas, aqui e ali, e também alguns momentos onde a trama se faz veloz e interessante. Entretanto foi um dos livros que mais demorei à ler, a despeito da pequena quantidade de folhas. Foi uma experiencia interessante, porém não pretendo ler outro JPS.
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Caio 21/08/2017

Uma obra arquitetônica literária
Começo dizendo que não é um livro fácil, se é isso que você busca não vai encontrar aqui. Não segue uma fórmula clara, nem para um tratado filosófico nem para um romance, é antes uma mistura singular de ambos. É muitas vezes monótono, especialmente no começo. Muitas frases exigem releituras e você se sentirá com frequência ainda sim perdido, sem entender o motivo. Se você leu até aqui e se desmotivou, uma luz: vale a pena! Ler esse livro é como ver uma obra arquitetônica sendo construída: no começo, quando ainda se está montando a base da construção, com cal, cimento, tijolos e tudo mais espalhados ou postos de maneira incompreensível ao primeiro contato, não é difícil ver o prédio como apenas mais uma monstruosidade sem sentido, megalomaníaca. No entanto, como o andar da construção - narração - o que era antes incompreensível toma formas mais claras, mais visíveis, e se começa a vislumbrar a grandiosidade do empreendimento e a ansiedade por ver sua conclusão aumenta. Ao final, quando a Náusea tiver te consumido e a ansiedade também, o que você encontrará pode muito bem ser o Taj Mahal dos romances filosóficos, e digo isso não apenas pela gigantesca ambição da obra, mas também por ambos serem um sepultura diga de mitos: o primeiro em lembrança ao amor do imperador mongol, o segundo, em lembrança as suas certezas na vida.

PS: Contudo, digo isso, se essa obra ainda não te impactou, se você simplesmente a viu como um monte de palavras alinhadas sem sentido em frases sem ordem: releia em alguns anos; algumas questões precisam primeiros ser semeadas antes de germinarem respostas.
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doc leão 29/06/2017

De fato é quase uma náusea.
muito profundo e psicológico com grande sensibilidade interior. Cita com pequenos detalhes, músicas, livros personagens históricos. Parece haver um certo exibicionismo cultural, pois cita também com poucos detalhes, inúmeras cidades. Algumas vezes percebe-se uma ironia dissimulada e elegante. Enfadonho ao fazer enorme descrição de quadros de pessoas ilustres da cidade de Beuville. Enfadonho ao quadrado quando descreve uma epifania ao ver uma raiz (hoje em dia, dir-se-ia, que o sujeito precisa achar o que fazer). O livro salva-se por conter reflexões e observações dignas de uma mente indicada para o Prêmio Nobel.
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Leitor da Montanha 28/06/2017

Preso
Literatura e Filosofia: Sartre utiliza de uma como meio mais simples para explicar a outra. Os momentos de náusea e a falta de expectativas estão intimamentes narrados pelo Roquetim, personagem central do livro. A existência e seu fardo, a relação sujeito-objeto, a morte, a crítica ao humanismo e até mesmo o amor são sentidos pelo personagem. A leitura requer um pouco de estudo da filosofia sartreana. A Náusea é livro instigante e audacioso perante um mundo de aparências e superficialidade.
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Vivian.Dutra 13/06/2017

Ótimo
A náusea pode se dizer um dos melhores trabalhos do Sartre, não é bem um romance, você tem que dar o seu máximo pois o livro é bem complexo, ainda mais se tratando da fala do existencialismo, é como um soco no estômago, a linha tênue do personagem com a narrativa deixa tudo aida melhor, que livro!
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Nádia 02/05/2017

#resenhapomarliterario A náusea
"A Náusea não está dentro de mim: sinto-a além, na parede, nos suspensórios, em toda a parte à minha volta. Constitui um todo com o café, sou eu que estou dentro dela. (...) Extinguiu-se o último acorde. No curto silêncio que segue sinto intensamente uma mudança, sinto que alguma coisa aconteceu. Silêncio... O que acaba de suceder é que a Náusea desapareceu."
Livros escritos em formato de diário me agradam, me identifico. O personagem Antoine Roquentin se instala na cidade de Bouville a fim de escrever a biografia do marquês de Rollebon, figura excêntrica que viveu na cidade durante o século XVIII. Mas mal inicia seu trabalho e já se desencanta completamente não apenas da biografia como também da sociedade e da condição humana. É acometido pela Náusea, uma estranha sensação de aversão à condição existencial. Como romance existencialista, carrega muitas contestações a respeito da existência e sua falta de sentido. Cita alguns mecanismos que tornam a existência mais suportável. Como a música 'Some of these days' é capaz de o retirar da Náusea, ele coloca a música como um mecanismo de esquiva da existência penosa de forma que, ao invés de sofrer pura e simplesmente, cada ser humano busca um sofrimento ritmado, melódico. "É preciso sofrer em compasso." Como se a música fosse capaz de penetrar os poros do corpo e os vazios da mente, provocando uma mudança de sensações. Sei que o livro é totalmente pessimista mas foi uma leitura sensacional, que não me provocou Náusea, pelo contrário, provocou um encantamento surreal pelo humano.

site: https://www.instagram.com/p/5qC1nsGvx7/?taken-by=pomarliterario
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Aline 11/04/2017

Das coisas que eu entendi, das que eu não entendi e Prozac
Iniciei a leitura de “A Náusea” em ritmo lento e cheia de questionamentos, principalmente em função do texto um tanto prolixo. Ali pela página 80, tive que parar. Me perguntei “Afinal, qual é a desse livro??” e abri o Google (atual pai-dos-burros) para me ajudar. Depois de uma pesquisa simples, porém esclarecedora, retomei a leitura de “A Náusea” e, aí sim, pude entender melhor o que estava acontecendo, sob a luz da teoria existencialista.

E por falar em entendimento, “A Náusea” despeja divagações em nível hard. Algumas eu entendi; outras, não. Das coisas que eu entendi, cito o ponto de vista lúgubre sobre a vida sem objetivo e da inexorável passividade do homem diante das coisas que existem. Por outro lado, várias passagens do livro são uma grande incógnita para mim. O momento em que Roquentin vai ao museu e começa a descrever alguns retratos, por exemplo, são umas boas 15 páginas que até agora não fizeram sentido algum para mim. Enfim, talvez um dia, como numa epifania, minha ficha caia.

Ao final, eu vejo a náusea como uma espécie de crise de ansiedade diante de um mundo sem sentido. Ainda que essa ansiedade seja familiar à muita gente (eu inclusa), não acho que o ponto de vista pessimista de Sartre seja a melhor resposta para a vida. Verdade ou não, é muito difícil viver assim. Iludida ou não, eu opto pelo otimismo. Me deleito com as mensagens de Sêneca. Se ainda o peso do mundo me afeta, penso na minha família, no meu trabalho, suspiro e sigo adiante. Se tudo isso ainda não funcionar, 20mg de cloridrato de fluoxetina e bola pra frente.
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Daniel Rolim 03/04/2017

Drama existencial de Sartre, em que um homem é sufocado pela sua falta de desejo em relação a tudo, pela falta de sentido nas coisas, falta de um caminho para seguir.
Existem diversas maneiras de se encarar a vida, e a visão de Sartre e seu discípulo Woody Allen, depressiva, pessimista, apática, fraca, mesquinha, não consegue me seduzir em nada.
Ainda bem....
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Jéssica - Janelas Literárias 25/03/2017

Estou me arrriscando a falar sobre "A Náusea" conhecendo muito pouco do pensamento sartriano? Sim, estou.
Mas na verdade, ao ler "A Náusea" já estamos, definitivamente, entrando em contato com o existencialismo, isto porque a obra é quase um manifesto filosófico. Sarte se utiliza da literatura para apresentar as suas considerações sobre a condição humana e o vazio existencial.
Na visão existencialista, a contingência é central. Nada na vida é necessário, existe por uma razão dada ou é previsível. As coisas simplesmente existem, são casuais. Sartre consegue trazer esta concepção não só por meio dos questionamentos de Roquentin (nosso personagem principal), mas sobretudo a materializa na própria construção narrativa: o livro, escrito na forma de diário, está recheado de exterioridades, eventos aleatórios e desordenados, vastas descrições de lugares e situações cotidianas.

A náusea que Roquentin diz sentir, é justamente o sintoma da transição entre uma existência automática e irrefletida a um despertar para um existir consciente de si. É a sensação entorpecente provocada pela descoberta da existência gratuita e da liberdade.

O ar tedioso e melancólico da obra se combina com sua teatralidade na composição de cenas que poderiam ser confundidas com o surrealismo de Dalí. As sensações descritas por Roquentin são sempre revestidas por um toque psicodélico transcendental e inebriante.

Empenhando um pouco de paciência para com a monotonia do texto, o leitor de "A Náusea" vai longe, seja na interpretação cênica como nas reflexões sobre o existir.

site: https://www.instagram.com/p/BRLZWKRFiDG/?taken-by=janelasliterarias
Leitor da Montanha 28/06/2017minha estante
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GH 22/02/2017

A Náusea

Publicado em 1938, A náusea é o primeiro romance filosófico de Sartre. Aqui se origina de maneira ficcional todo desenvolvimento filosófico que viria a ser tratado de maneira completa em ''O Ser e o Nada''. Através de um diário, o personagem principal Antoine Roquentin, um burguês solitário, narra e vive todo acontecimentos na cidade francesa; acontecimentos estes banais, não apenas sua vivência como todos ao seu redor, eis que o personagem se vê confrontado com a própria existência o que o causa Náusea e mais que isso, enfim se torna propriamente dito um sentimento de Náusea ao se deparar com o absurdo de toda condição humana por ele captada.

A Náusea constitui basicamente na observação e percepção de um indivíduo sobre outro que está convencido que é aquilo que disseram que ele é: o indivíduo começa a agir de tal maneira para justificar teatralmente a identidade que a sociedade lhe conferiu. Sartre nesta obra dá vários exemplos, como por exemplo, o garçom que, sabendo de sua função e identidade perante a própria profissão, exagera de tal maneira que o torna ridículo; o jeito de falar, de andar, de servir e retirar os pratos, de servir o café, etc. Clóvis de Barros em uma de suas aulas de filosofia acrescentaria que ele é um ''mau ator de garçom fora do teatro''.

Mas mais que essas minuciosas observações sobre a banalidade da condição humana, Antoine quase que diariamente reflete com a própria existência, muitas vezes abastecida pelo ócio e por já se ter uma posição confortável na vida, não precisar de dinheiro, ter um trabalho diário, com exceção seus escritos.
*Veja bem, em momento algum o autor e o escritor desta resenha quis dizer que o Existencialismo nasce a partir do ócio ou da burguesia, é apenas uma apresentação de fatos de acordo com a ficção.

''Sou repelido para o presente, abandonado nele. Tento em vão ir ter com o passado: não posso fugir de mim mesmo. '' (Pág. 14)

O relato em dado momento nos parece ser um tanto pessimista, o que é errôneo dizer já que tratamos de existencialismo, onde o princípio filosófico nascido no início do século XIX por Kierkegaard deixa bem claro que o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada, apesar das angustias, absurdos, tédio, alienação e a ansiedade, por exemplo. E é exatamente nesses cenários que Sartre nos apresenta seu protagonista.

''Estou sozinho, a maioria das pessoas voltaram para seus lares; estão lendo o jornal da tarde e ouvindo rádio. O domingo que termina deixou-lhes um gosto de cinzas e seu pensamento se volta para a segunda-feira. Mas para mim não existem segunda-feira nem domingo: existem dias que se atropelam desordenadamente e, além disso, lampejos como esse. '' (Pág. 66)

Portanto temos aqui um personagem protagonista que não é o dos mais interessantes, revolucionário, forte, inteligente... não. Aqui Sartre nos trouxe um ser que não é diferente em quase nada sobre a banalidade em que o próprio observa e abomina, talvez essa seja uma das grandes graças dessa obra espetacular deste grande filósofo.

''A coisa, que estava à espera, alertou-se, precipitou-se sobre mim, penetra em mim, estou pleno dela. – Não é nada: a Coisa sou eu. A existência, liberada, desprendida, reflui sobre mim. Existo. '' (Pág. 114)
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Wagner 06/11/2016

MAS É PRECISO ESCOLHER: viver ou narrar.

(...) Eis o que pensei: para que o mais banal dos acontecimentos se torne uma aventura, é preciso e basta que nos ponhamos a narrá-lo. É isso que ilude as pessoas: um homem é sempre um narrador de histórias, vive rodeado por suas histórias e pelas histórias de outrem, vê tudo o que lhe acontece através delas; e procura viver sua vida como se a narrasse. (...) pp 66

in: SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
Marcos.Azeredo 13/02/2017minha estante
Meu filósofo preferido, um dos criadores do Existencialismo, que muito está marcado nos seus livros de ficção: A idade da razão (romance), A náusea ( romance) , O muro (contos). A obra filosófica que contém o núcleo da filosofia existencialista é L'être et le néant ( O ser e o nada). Em 1952, Sartre filiou-se ao Partido Comunista, mas a intervenção soviética na Hungria em 1956 levou-o a romper com o partido. Em 1964, o escritor ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, mas recusou a honraria. Sartre nasceu em 1905 e faleceu em 1980.




Maria 24/10/2016

Uma leitura bem válida. Faz com que o leitor pense sobre os embates de sua própria existência. Creio que "a náusea" é colocada como um mal estar - não físico, mas mental e emocional - geral causado pela falta de escolha. Um livro bem provocante, cutuca vários cantos questionáveis da humanidade e a narrativa é bem dinâmica! Muito bom.
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