O jardim de cimento

O jardim de cimento Ian McEwan




Resenhas - O Jardim de Cimento


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gi 14/01/2023

Desnecessário
Sempre esperamos o melhor de uma obra e nós decepcionamos quando criamos muita expectativa, poderia ter caprichado mais!
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isabelle. 14/12/2021

morro mas não falo o que me passou pela cabeça em certas passagens desse livro. me lembrou muito proibido da tabitha suzuma por motivos óbvios e foi igualmente marcante pela mesma razão. nunca vou superar esse final
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Miss V 07/01/2019

A princípio, o incesto presente no livro pode parecer o mais chocante, mas não é. A frieza das crianças ao descobrir a morte da mãe e depois esconderem o corpo foi a coisa mais bizarra. O garoto extremamente porco que não fazia outra coisa além de se masturbar, a garota totalmente perturbada que vestia o irmãozinho de menina ou o tratava como bebê, o irmãozinho mimado que se vestia de menina e tinha brincadeiras obscuras com um amiguinho. Tudo é surreal nesse livro, com passagens que nada agregam ao enredo e cenas absurdas.
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Franco 18/08/2019

Belo e perturbador
A primeira coisa a destacar é a escrita, que é fluida, agradável e mantém um bom ritmo - um daqueles livros que dá para terminar em duas ou três pegadas sem se cansar.

A segunda, foi o uso da narrativa em primeira pessoa. Não fosse esse recurso, provavelmente não aceitaríamos tão bem o protagonista, esse sujeitozinho perturbado e bastante questionável; ao acompanharmos sua 'visão', simpatizamos com a confusão que vive e nos deixamos levar pelo seu entendimento do mundo (não que você concorde ou diga 'eu faria o mesmo', mas você possivelmente sentirá um tanto de pena dele).

E por fim, a história. De toda ela transborda uma sensualidade algo suja, doentia, mas ainda assim pueril e tocante (os desconcertos de Jack diante da irmã são quase meigos). Além da sensualidade, há o forte traço do absurdo (que nos dá a sensação de se tratar de uma alegoria), e a brincadeira com um clima de terror e suspense (que aumenta quanto mais você se deixa levar pelas competentes descrições da casa e do caos que ela vira).

E tudo nessa história se encaixa. Surpreende a composição dos fatos menores ou secundários, que só evocam episódios, comparações e metáforas perfeitamente adequadas ao 'clima' da história, em nenhum momento perdendo aquele tom de sensualidade, absurdo, terror e suspense.

Quanto à moral da história, bem, confesso que me parece difícil apontar. Talvez pudesse ser sobre a falta de limites, sobre a importância da família, sobre os demônios que carregamos aqui dentro e sobre aqueles com os quais convivemos na mesa de jantar. Ou talvez seja simplesmente sobre a delicadeza daquilo que julgamos tão forte e sólido (tanto que tudo o que acontece não surge dentro do absurdo nem nasce da situação limite a que são expostos os personagens: tudo já estava lá num processo de maturação).

É, enfim, um livro duplamente fascinante: pela escrita coesa e coerente, e pela trama fantástica e perturbadora.
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