A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Pri 15/03/2022

Após quase um ano, lendo picado e muitas vezes sem gosto terminei a saga do "herói" Hans Cartop, o filho enfermicçenfermiço da vida como o próprio autor o chama. Desculpem-me a falta de maior sabedoria literária mas não achei que vale a pena! Muito tempo para narrar a vida de um burguês que fica anos num sanatório para tratamento de tuberculosos, não consegue a cura e o final é ainda mais trágico. Sei que de trata de uma obra com muitas críticas a seu tempo que precede a primeira guerra mundial, tem muitas nuances e detalhes importantes, mas ficar lendo a vida de um burguês que pode fazer nada ficando hospedado em um sanatório de luxo com refeições abundantes por longos 7 anos não sei de me trouxe algo de muito importante para a vida.
LuOli 16/03/2022minha estante
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Flor Baez 01/04/2012

Pequena síntese sobre a Montanha Mágica, de Thomas Mann
Hoje acabei de concluir a leitura do livro “A Montanha Mágica”, de Thomas Mann. Uma verdadeira escalada rumo ao pico de suas 957 páginas, o desafio já começa por ai, mas no decorrer da história o tamanho do cume já não assusta e você vai se envolvendo com o complexo personagem Hans Castorp, que desperta todo o tipo de sentimento no leitor e muitas vezes você tem vontade de voar nos ombros dele e sacudi-lo bastante.

A narrativa começa com a ida do nosso anti-herói Hans Castorp a um sanatório na Suiça, com o intuito de passar breves 3 semanas de descanso e visitar o primo enfermo, Joachim. Cheio de opiniões precipitadas, típicas de turistas, Hans Castorp olha com muita curiosidade e desdém para a vida que os doentes levavam por lá, até simplesmente se entregar a ela a ponto de não desejar mais sair.

Na sua estadia ao Sanatório de Berghof, Hans Castop conhece o humanista Sr. Settembrini! Um homem cheio de palavras plásticas e amor ao homem, com sua pedagogia ele inicia uma jornada Dantesca com o jovem Castorp, onde assume o papel de mestre, de Virgílio para conduzir o “filho enfermiço da vida” àquilo que ele entende como os verdadeiros valores da humanidade.

Impossível contar a história inteira do livro aqui, mas posso deixar meu humilde olhar sobre a narrativa. Hans Castorp é um protagonista que se esconde, tenho a impressão de que ele esteve sempre em cima do muro. Como um camaleão que muda de cor e se adapta de acordo com o ambiente, mas no caso dele somente para não ser desagradável e não contrariar as pessoas. E assim todo mundo acaba exercendo um papel de pedagogo para com ele, e no fundo ele não está nem ai para nada disso, para nenhum discurso. Ele descobre no sanatório de Berghof uma vida de contemplação, de pensamentos e nela permanece num estado de letargia, se justificando com preleções um tanto pueris.

Numa tentativa de fazer com que o sobrinho voltasse para a vida na planície, o tio de Hans Castorp vai até o sanatório para saber das suas reais condições e por pouco também não é envolvido pela atmosfera do lugar, que parece envolver as pessoas de uma forma muito misteriosa até elas ficarem completamente atadas e sem forças para descer.

Lá pelo meio do livro aparece outro personagem chamado Naphta, que trava com Sr. Settembrini discussões filosóficas muito calorosas. Eles disputam a alma de Hans Castorp, disputam a sua atenção, a sua mentalidade jovem. Mas os dois senhores se engalfinham em constantes contradições, que chega até a entediar o leitor e o próprio protagonista.

Vou reproduzir um trecho, em que o Sr. Settembrini fala do vício de Hans Castorp por charutos:
- Meu vício? Não diga isso, Sr Settembrini.
- Por que não? É preciso chamar as coisas pelos seus nomes verdadeiros.

Encerro esta postagem assim. Porque gostei da idéia de chamarmos as coisas pelos seus verdadeiros nomes. Não precisamos pintar de rosa aquilo que já tem sua própria cor.

Um dia na vida leia este livro, vale muito a pena.
Lela Tiemi 02/01/2017minha estante
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Ro 09/06/2022

Note to self: impossible!!!! Coisa mais chata! Tentei ler ao longo de 10 anos!!! Thanks to YouTube dramatization I could do it!
ROSANA_79 25/06/2022minha estante
Eu estou lendo e com uma impressão de que algumas obras são superestimadas. Alemão, Thomas Mann é sensacional, um clássico, mas estou extremamente frustrada. Estou acostumada a ler calhamaços, mas está doendo elogiar esse livro. Memórias Póstumas de Brás Cubas é repleto de crítica e análise social sem perder o compasso. Tenda dos Milagres é uma aula de sociologia sem perder o fôlego. As comparações são inevitáveis.




Marcos774 20/05/2022

Leitura agradável
Dediquei o mês de janeiro inteiro para ler essa obra tão comentada. Acredito que não consegui aproveitar toda beleza do livro e terei que lê-lo novamente. Mesmo assim, foi uma leitura incrível que faz você pensar em diversas coisas como a saúde, tanto física como mental, a importância dos valores, a amizade, o próprio tempo e sua percepção para uns e para outros em determinadas situações etc. Adorei!
Jonas.Doutrinador 08/06/2022minha estante
O próprio Mann nos convida para uma segunda leitura para compreender melhor o livro. Abraço




Cris 13/09/2023

Lento
Sentimentos ambíguos me despertam o final dessa leitura. Uma mistura de vai tarde com vou sentir saudade. Leitura densa, por vezes difícil. Muitas vezes sem sentido para mim, não conversava nada comigo, porém em outras sim. O relacionamento apocalíptico entre Naphta e Settembrini super enfadonho, revirava os olhos nas discussões deles. Uma competição pelo papel do personagem mais desagradável. Sei que os embates tem relação com o momento histórico em que passava a Europa, mas putz, não deu pra mim. O que fica para mim, a vontade absurda de passar um dia no sanatório, partilhar das 5 refeições com os de cima, ouvir o estrondo da porta causado por Mme. Chauchat, participar dos banquetes do Peeperkorn. Ao cabo adorei conhecer Hans Castorp e acompanhar sua trajetória.
Rafael 21/09/2023minha estante
Melhor definição ever do relacionamento Settembrini x Naphta = apocalíptico kkkkkk




Nietzsche2 04/06/2023

A montanha nem tão mágica
Lido finalmente ?A Montanha Mágica? de Thomas Mann.

Hans Castorp é um jovem que decide visitar seu primo em um sanatório internacional para tuberculose. Inicialmente seu objetivo era passar apenas três semanas, porém as várias coisas desse local o fará mudar de ideia e de vida.

Comprei a Montanha Mágica em 2020, mas deixei pra fazer a leitura depois e fui adiando. Até que finalmente decidi que já estava na hora. Porém já não sei se o momento era esse?

Com mais de 800 páginas a história se desenrola no seu próprio ritmo. A base do livro é sobre o Tempo, tudo é extremamente descritivo, extenso e monótono.
Aos poucos vai sendo apresentados os personagens e dentro deles tem um que me foi o mais insuportável, sr. Settembrini, personagem que traz toda a questão filosófica da obra. Quando ele aparecia em cena eu já revira os olhos porquê sabia que iria vir várias páginas de conversas com pensamentos que não levavam a nada.

Aqui temos bastantes divagações, onde inúmeras páginas adere a temas existenciais de forma até um pouco complicadas de entender. Tem uma digressão de BIOLOGIA que é surreal de tão chato.

Tenho consciência que o Thomas Mann tinha controle total do que estava escrevendo e de como queria que tudo fosse contato. É notável que todo custoso é proposital, porém isso não me quis dizer que foi interessante, na verdade apenas me foi desgastante.

Eu amei o Hans, peguei um carinho por esse personagem e até queria mais dele, entretanto parece que aos poucos o próprio personagem vai se apagando e se perdendo nessa coisa do meditar, da viagem moral, das religiões e consultas..

De fato existe momentos super interessantes, ocasiões que são um deleite de ler. Porém passado as 500 páginas eu senti um cansaço enorme, já estava fadado de tudo aquilo. Acabou que me obriguei a terminar a leitura como um dever. Pensei seriamente em abandonar.

E quanto mais avançava mais arrastado ficava.. não acabava nunca!
Considero um dos livros mais desafiadores que li, não pela escrita, que chegar até ser tranquila. Mas por ser super arrastado, enfadonho e conter diversas conversas prolixas tornando a conclusão da leitura um penar.

E ?Honey, tipo assim?, não tem nada tão diferenciador a ponto de precisar ser tão grande, no final a mensagem poderia ter sido dada com menos páginas.
Não devo ter entendido as muitas referências do livro à várias obras de clássicos, de músicas e de filósofos. Caso tivesse entendido poderia ter sido sim uma leitura mais confortável e prazerosa, mas duvido muito que teria acrescentado algo de ?volúpia? e inovador que teria me dado um resultado uma grande diferença.
No fim, a mágica da montanha era sobre o leitor conseguir terminar de ler tudo isso.

Razoável.
Nai 25/07/2023minha estante
Fiquei chocada pois essa resenha poderia ter sido escrita por mim!
Concordo em TUDO. Inclusive eu revirava os olhos quando aparecia Settembrini ou Naphta.
Amante dos clássicos que sou, fiquei triste por não ter gostado desse. E olha que sou Bióloga com especialização em História e Filosofia da Ciência (GRITO). Comentei desse capítulo de Bio para meu marido, justamente pois foi uma digressão muito aprofundada. Jesus.




Augusto 21/12/2021

Ler A montanha mágica foi desafiador principalmente pela narração que faziam com que muitas vezes a leitura não fluísse tão rápido quanto em outras obras e até mesmo outros momentos do livro, é um livro possui um ritmo próprio que precisa ser respeitado.
Por ser um romance de formação em que acompanhamos o desenvolvimento do jovem Hans Castorp, que visita o primo no sanatório Berghof, vamos descobrindo com o jovem Hans as mais variadas áreas do conhecimento, isso sempre com uma narração sensível em que se paira a sombra da morte ao longo de toda a narrativa.
A falta de conhecimento de algumas referências utilizadas no livro que não são mais tão presentes na nossa vida, talvez tenham atrapalhado um pouco a leitura, mas nada que interferiu no entendimento geral da obra.
Uma obra que mudou minha vida e abriu muito a minha mente, A montanha mágica foi um livro que me acompanhou por três meses, mas quando terminei deixou uma leve sensação de devia ter sido lido mais lentamente. Classifico como uma leitura importante e volta com certeza para uma releitura em alguns anos.
Gustavo 11/01/2022minha estante
Que noção incrível de tempo do livro que você teve, pelo menos muito semelhante a minha, mas não descreveria o livro de forma melhor!




Fabio.Nunes 03/05/2022

Tedioso, árduo, com pinceladas geniais
Se Thomas Mann tinha como intuito fazer o leitor se entediar a ponto de ganhar a consciência da passagem do tempo ele conseguiu.
Já é o segundo livro do autor que leio e confesso ter tido a mesma dificuldade em ambos: a narrativa não empolga.
Não que um livro tenha que ser empolgante como regra, não. Mas ele não precisava ser tão recheado de digressões a ponto de te fazer desistir da leitura.
Há passagens geniais em que vc realmente se empolga, devido à forma como o autor te transporta para conceitos filosóficos, principalmente os relacionados ao tempo. Mas essas passagens são como pequenos oásis num grande deserto.
Confesso que só terminei a obra por puro brio.
Vários capítulos tive de ler de forma atravessada, de maneira a não me desencorajar.
Foi uma das maiores frustrações literárias, pois que minhas expectativas eram altas.
Finalizando, aqui deixo meu conselho: só leia se vc tiver brios, pois a aventura é longa e difícil.
Não recomendo.
Kemilão 04/09/2022minha estante
Justamente kkkkk




Carla Porto 29/05/2015

é tudo!
é doido, é tedioso, é incrível, é mágico, surpreende, é chato, é inteligente, é longo, é foda!
é lindo!
Nanci 29/05/2015minha estante
Quero reler.




Reginaldo Pereira 23/08/2022

O tempo como protagonista
O que dizer desta obra??
Gostei? Sim!
Me arrebatou? Não? nem de longe!
Valeu a pena mais de 2 meses de leitura? Sim, com certeza!
Ler mais Mann futuramente? Não?

Achei a obra bastante densa, com muitas passagens extremamente agradáveis (aquelas passadas na ?excelente espreguiçadeira?!!!!) e outras tantas bastante cansativas (as lições de Settembrini eram enfadonhas demais?.). A construção do personagem principal é bem feita, mas por outro lado o herói em si, Hans Castorp, é alguém muito comum, simples, ingênuo e, até mesmo, fraco demais? talvez era justamente esse o objetivo!

Até mesmo porque o protagonista do livro é o TEMPO, e é nesse ponto que acho que Mann tenha sido magistral! O entendimento do tempo, a sua (des)medida, a sua importância e a sua ?passagem? (será?) é o que trazem a grandiosidade da obra!

Mas? como mencionei anteriormente, não me arrebatou! Não me fez pensar? não me fez querer que continuasse? O final do livro chegou - e vale a menção de ser uma conclusão perfeitamente construída - mas, que bom que chegou! Fechou-se a cortina e o que ficou foi apenas a sensação de: ?é? eu tinha que ter lido realmente. Só isso?.
Nietzsche2 03/06/2023minha estante
Terminei hoje e tudo o que você disse é o que me acomete. Kk




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Andrade 14/11/2017

Uma escalada inesquecível!
Mann, cria um microcosmo - onde um dia lá 'em cima', como o próprio escritor narra, é considerado um mês aqui no nosso mundo. Os personagens sempre ficam na vertical. Enfim, por isso o nome 'A montanha mágica.'

Logo de cara nos é apresentado Hans Castorp que vai 'visitar' seu primo Joachim em um sanatório para tuberculosos. O que seria uma visita se torna de cara uma longa jornada. O livro é cheio de nuances e conversas filosóficas. Hans, é um personagem que está em formação, logo ele vai para aprender com os outros pacientes que lá estão. Ao longo da narrativa nos é apresentado o Settembrini, um 'literato' como assim é chamado. Um senhor personagem - com várias passagens filosóficas e que cria uma atmosfera ao leitor de sempre querer ler mais.

No final do livro - Mann, narra com maestria um dos maiores momentos em que todo o mundo viveu sobre tensão que foi a primeira guerra mundial.

Ps: Thomans Mann realmente foi para um sanatório para cuidar da esposa
que sofria de turberulose. Quantos personagens do livro realmente não existiram?

Citações:

'Será que também desta festa mundial da morte, e também da perniciosa febre que inflama o céu da noite chuvosa, ainda surgirá o amor?'

'Para a natureza sensível do humanista, o fim cruento de Naphta, aquela façanha terrorista do disputante sagaz e desesperado, tinha sido um choque violento demais, do qual não conseguia refazer-se.'
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Flavia.Goncalves 31/01/2018

Resenha “A Montanha Mágica” – e a questão do tempo na narrativa
O livro é muito extenso e aborda muitos temas que valem a pena discutir. O livro, em virtude da estética do Thomas Mann, é um pouco lento, a rotina do sanatório pedia isso. Apesar disso ele é muito recompensador, temos diálogos incríveis entre os personagens. Com certeza foi um livro que marcou esse período do fim da primeira guerra, com suas incertezas pós-guerra. Mas que também encontramos temas atuais e universais, intrínsecos ao ser humano e a sociedade contemporânea.

A resenha completa esta disponível no Blog Inspira Livro, confiram lá!



site: https://wp.me/p9rIAn-53
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Lili 31/12/2017

A Montanha Mágica
O que dizer de um livro como esse? Faltam-me as palavras para descrever com que maestria Thomas Mann nos propõe as mais diversas e profundas reflexões.

Adorei ler este livro. Adorei a maneira como Mann escreve, nos fazendo entender o ?ritmo? da Montanha por meio da nossa própria velocidade de leitura. Um escritor é um escritor. =)

Hans Castorp é um personagem cativante, por ser bastante verossímil e ?gente da gente?. Ele não tem medo de admitir que não sabe algo, nem vergonha de aprender com quem sabe mais. E ele realmente aprende muito no decorrer do livro - e nos leva junto.

Mas o que este livro tem de melhor é difícil comentar. Cada pessoa fará sua leitura e suas próprias reflexões sobre o tempo, a vida, a morte, a guerra, a religião, a ciência, entre muitas outras. Mann propõe um pouco de tudo. E saímos dessa leitura com a impressão de termos crescido um pouco junto com Hans.

Recomendo muito a leitura e a releitura (que com certeza farei) desse maravilhoso clássico.
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