Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Tati 07/06/2021

Achei o início um pouco arrastado pelo excesso de detalhes sobre Peru, Alicate e Bolinho, mas depois quando foi apresentado Bartleby eu fiquei bem curiosa para ler até acabar.
Não tô disposta a fazer muitas interpretações nesse momento, mas achei legal a forma em que o chefe não conseguiu se livrar da pessoa que era o Bartleby, se contradizendo e descontradizendo várias vezes sobre quais atitudes iria finalmente tomar.
Talvez em outra hora eu leia novamente pra prestar mais atenção em detalhes, pois é um conto que realmente precisa de atenção para conseguir absorver melhor o que poderia ser essa negação e o personagem na história.
Por fim, acho válida a leitura se você é uma pessoa que gosta de tirar interpretações e profundidades de histórias.
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@Mihleituras 25/05/2021

Um bom conto. ?Prefiro não fazer? a frase mais usada pelo personagem. Achei o final um pouco confuso.
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elainegomes 24/05/2021

Narrativa cômica e trágica.

O narrador é o advogado sem nome, com seus 3 funcionários, igualmente sem nome, pois são identificados por apelidos, Peru, Alicate e Pão de Mel. Trabalham em um prédio sem número cercado por muros de tijolos cinzas.

Um funcionário que pela manhã sofria com péssimo humor por conta da digestão, mas só pela manhã, pois após o almoço o humor irascível pertencia ao outro funcionário. Seguindo a alternância diária.

Mas o advogado pacientemente suportava.

Até a chegada de Bartleby, calado, apático, solitário, que a princípio copiava avidamente, embora sem alegria , mas sem motivo aparente, por rebeldia ou cansaço, ou quem sabe mera preferência, deixou de cumprir ordens, nos apresentando o bordão repetido diversas vezes no curto livro:

?Acho melhor não?

Texto no mínimo curioso, pois o personagem é tão absurdo, mas de tamanha coragem, que vale muito a leitura e releitura sem dúvida.
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Delam 21/05/2021

A incompreensão humana
?Bartleby, o escrivão?, do escritor Herman Melville é o conto do mês de maio disponibilizado aos apoiadores da Sociedade das Relíquias Literárias. A narrativa acompanha o ponto de vista do chefe de um escritório de advocacia, que contrata um misterioso escrivão - Bartleby - para a sua equipe. Inicialmente, Bartleby demonstra ser um funcionário prestativo, realizando cópias de forma ágil e demonstrando-se um homem que não causa incômodos, diferente de outros funcionários - Peru e Alicate. No entanto, ao decorrer da trama, Bartleby começa a recusar-se a realizar suas tarefas gradualmente, respondendo às ordens com um ?Preferia não fazê-lo?. Por uma série de razões, o chefe do escritório não consegue o demitir, mesmo quando tudo que Bartleby faz é ficar parado de pé próximo à janela observando a parede de tijolos do prédio vizinho. 

Dessa forma, a narrativa mostra como a presença de Bartleby começa a tornar-se um transtorno na vida do narrador, trazendo um tom angustiante para a trama. Acompanhamos um narrador perturbado por não saber nada sobre Bartleby e, assim, viver em seu conflito ético-profissional: preocupar-se com o homem ou ser um bom chefe e assumir que este não é necessário em sua empresa.

Mais do que é possível notar superficialmente, os conflitos internos do narrador são o ponto alto da narrativa, visto que, em minha opinião, demonstram aquilo que mais perturba o homem: a incompreensão. Não entender Bartleby é o que cria a narrativa, o que dá sentido a esta, e acredito que isso diz muito sobre o ser humano, sobre nossa necessidade de entender o outro e como este outro funciona quando na verdade só nos vemos de forma superficial. 

Além disso, a narrativa torna-se espetacular, porque provoca o próprio leitor a querer saber quem é Bartleby, se ele é um lunático, um fantasma ou um anti-sistema. Eu mesma teorizei que ele fosse a parte do narrador que gostaria de ter coragem de se recusar a fazer aquilo que não sente vontade, a parte que ele sente repulsa por o tirar do eixo advogado respeitável de Wall Street, a parte que ele deseja se livrar e aprisionar, mas que ao mesmo tempo precisa manter por perto, pois é parte da mente dele.

Enfim, foi uma narrativa muito diferente daquela que estou acostumada, e que eu super recomendo por trazer tantos questionamentos.    
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Karoline67 16/05/2021

Fui enganada pelo autor?
O conto é muito bom, sério! Mas fiquei pensando que o Bartleby era algum louco, um fantasma, sei lá, e no final...??????? Gente
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Ohara 16/05/2021

"Prefiro não fazer" é a frase sempre usada pelo nosso personagem, ela demonstra um distanciamento e desapego com a realidade.

Preferimos não fazer muitas coisas, mas fazemos mesmo assim, porque é necessário e é o nosso dever.

Mas Bartleby me parece ser muito mais complexo e profundo que isso.

"Ah, a felicidade procura a luz, então consideramos que o mundo é alegre; mas a miséria se esconde, por isso consideramos que ela não existe."
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Lerinha80 13/05/2021

Bartleby
Que conto intrigante! O personagem principal dessa história é um escrevente de poucas palavras, apático e misterioso que tem uma relação profissional com o patrão e os colegas do escritório bem destoante. Divertido e triste!
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Maria.Printes 09/05/2021

Eis aqui a prova, de que com poucas palavras tu podes tirar uma grandiosa lição.
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Lendo no mato 08/05/2021

Prefiro não escrever o título
Descobri sobre esse livro através da leitura do ?A sociedade do cansaço?. Aparente esse tal Bartleby tem sido usado em trabalhos de diversos pensadores no último século. Pois é, século! Bartleby foi escrito em 1853 pelo menos autor do
Moby Dick (que nunca li, mas um dia leio ??) e desde então é tratado como um retrato do cidadão/empregado numa sociedade capitalista.

É por que isso? O que esse cara tem de tão especial?
Isso que você pode estar se perguntando agora (ou não) e foi o que eu me perguntei quando soube desse cidadão.

Quem narra o livro é o patrão do Bartleby. Ele nos conta como foi a contratação de Bartleby. De como ele vai de funcionário modelo de uma empresa situada em Wall Street (e isso em 1853, sempre bom lembrar) a estorvo na vida da empresa e na sua também.

Se no início sempre solicito com os afazeres do trabalho, Bartleby começa aos poucos a absurdamente não querer fazer mais nada. E não tem uma explicação plausível para isso. Ele ficou famoso também pela sua insistente resposta para tudo: ?Prefiro não fazer?.

Que serumaninho irritante!

O leitor fica tão perdido quanto seu patrão. Bartleby é um livro que está nos detalhes. Está no local que ele trabalha, as quatro paredes do escritório, está no que o rodeia, está na vida pregressa de Bartleby. Afinal de onde saiu esse cara? O que ele tá fazendo ali se não for para trabalhar?

O livro me deixou mais perguntas do que respostas. O que não o torna num livro ruim, tem livro que existe para isso mesmo. Provocar. Bartleby é um sujeito que me incomoda até agora enquanto escrevo essa resenha. Quem sabe um dia eu entenda o porque.
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Mi Beatriz 05/05/2021

Prefiro não
Cheguei a este livro por pura obrigação. Faço parte de um grupo de leitura, e o livro de maio era este. Se eu já tinha ouvido falar do autor? Sim, quem não conhece o autor de Moby Dick. Mas sobre o livro? Nunca tinha ouvido falar.

Se eu compraria ele? A edição que comprei, acho que sim (é bonitinha pra se ter na prateleira). Mas não é algo que ei iria atrás se não tivesse sido instalada tanto. E foi bom, foi muito bom ser obrigada a lê-lo.

Não vou dar spoiler, logo o que posso dizer é que é muito bom de ler. Não cansa, da vontade de ir além. Ele instiga a cada momento, "cutuca" nossa curiosidade.

Sobre falar mais do livro, parafraseando Bartleby, "preferia não".
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Cris 04/05/2021

"Preferiria não "
Narrativa contada pelo ponto de vista do narrador personagem.
Em Nova Iorque um advogado decide contratar um copista para seu escritório. Chega até ele, Bartleby, um jovem de figura pálida que faz muito bem seu trabalho até certo ponto quando começa a preferir que não.
A escrita de Melville é primorosa.
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