Bartleby, o escriturário

Bartleby, o escriturário Herman Melville




Resenhas - Bartleby, o escriturário


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Lira Juazeiro 28/01/2023

Uma das minhas leituras favoritas de 2022. Não, Bartebly não é o personagem principal, mas o narrador personagem sim. Baterbly não seria Bartebly se não tivesse o chefe que tinha.
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Victória 20/01/2023

Somos todos Bartleby
Esse conto é citado no "Sociedade do Cansaço" e acho muito legal ler eles como complementares.

Apesar de ocorrer debates sobre o que Bartleby representa, pra mim foi muito uma crítica ao corporativismo e ao trabalho capitalista em si. Acho que Hellman ia ficar intrigado de assistir a série Ruptura hoje em dia.
A narrativa é bem simples e clara, e essa edição da Autêntica é bem boa.
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Alassis 20/01/2023

Interessantissimo
No final, o lívido e passivo Bartleby nada mais é do que um espelho para a inércia do burocrata-advogado narrador. Este, que pensa olhar para o escrivão com os olhos cristãos e piedosos de quem se sente superior, mas falha em observar a si mesmo como apenas mais um ser insignificante das engrenagens que movem Wall Street
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Janaina 17/01/2023

Meu primeiro contato com Herman Melville
Uma história que te prende apesar de não existir nenhum acontecimento grandioso na história. É uma leitura que flui entretém além de fazer pensar. Dei risada em muitas partes, mas fiquei até melancólica lendo outras partes.
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Ninfer 09/01/2023

Desconforto
É intrigante do começo ao fim, bartleby te deixa fascinado e assustado, com dó, passa uma sensação profunda de desconforto e desesperança.
Oque é bartleby, de onde vem?
O final do conto não nos dá nada, apenas mais melancolia, você por vezes se pergunta, pq não simplesmente o joga na rua? Mas quem de verdade conseguiria se livrar tão facilmente assim de bartleby.
É expetacular como algo tão pequeno pode nos enviar em uma aspiral tão grande de emoções.
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Procyon 04/01/2023

Bartleby, o escrevente ? comentário
?[?] Sou um homem que desde a juventude se imbuiu da profunda convicção de que uma vida pacata é a melhor.? (p. 56)

A epígrafe que abre este comentário sintetiza practicamente todo o discurso do livro ?Bartleby, o escrevente?, de Herman Melville. Publicado anonimamente em 1853, a obra traz uma historieta: de um copista de Wall Street ? narrada em terceira pessoa pelo advogado que o contrata ? que, após iniciar trabalhando incessantemente, começa a se recusar aos pedidos do chefe, sempre com a frase: ?Preferia não?. Texto contornado pela simplicidade e pelo realismo, é também imbuído de comicidade e de um ritmo instigante.

O livro pode ser lido como uma crítica à burocracia, ao capitalismo, bem como à alienação do trabalho. Bartleby, como arquétipo do sujeito pós-moderno, é um símbolo da rebeldia ao realizar um ato de revolta contra os desmandos do poder e da autoridade. O terceiro parágrafo ? cuja epígrafe é fragmento ? já demonstra uma vida de conformidade (do advogado), sendo, então, a ele (outra vez o advogado) dada a construção de personagem, de resistência passiva, em oposição à ação deliberadamente ativa de Bartleby ? certamente arauto do niilista imaginado por Albert Camus, em ?O Estrangeiro?.

Melville, autor do colossal Moby Dick, prenuncia o absurdismo camusiano e as temáticas kafkianas de ?O Processo? e ?Um Artista da Fome? ? embora não existam evidências suficientes de que Kafka realmente o leu ? ao apresentar personagens burocráticos recusando a formalidade do cotidiano. Tão claro está que, na edição da Cosacnaify, o posfácio é de ninguém mais ninguém menos que Modesto Carone.
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paloma519 31/12/2022

bondade
eu já tinha lido Moby Dick de Melvile, mas foi muito interessante ver seu lado contista. o conto é em primeira pessoa, ele inicia o conto se apresentando, falando do seu emprego e dos que trabalham para ele. quando essas descrições se iniciam, é fácil notar o senso de humor do narrador e achar divertida as suas descrições (até porque as personagens tem características bem peculiares).

quando o Bartleby entra em cena, e durante o desenvolvimento de sua narrativa, pra mim o que mais me chamou atenção foi a personalidade maleável e bondosa do narrador.

Bartleby se recusa a obedecer aos pedidos de seu chefe, e depois de um tempo, recusa até mesmo a fazer seu trabalho. ainda assim, *** vai arrumando desculpas em sua mente para ir perdoando o rapaz, e por fim, chega uma hora que Bartleby está ganhando dinheiro para apenas ficar sentado observando o muro de tijolos a sua frente. poucos dias depois, ** despede o rapaz, mas nada adianta, Bartleby continha no escritório. ate que ** muda de escritório para conseguir se livrar do rapaz. depois, de fato, ele acaba se livrando de Bartleby de vez.

gostei muito das meditações a respeito da bondade que demonstramos para com outros.
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Ana Luiza 31/12/2022

Um conto maravilhoso
Acho que o que vai me fazer ler Melville no futuro de novo vai ter sido esse conto. Interessante e uma belíssima crítica ao trabalho. Recomendo muito!
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Marina 27/12/2022

Eu comprei esse livro somente por causa do projeto gráfico da cosac naify (que agora é reproduzido pela ubu), mas ele passou anos na estante porque eu tinha pena de descosturar a capa e rasgar as folhas para ler a história. Talvez todos esses anos de espera me fizeram ter uma expectativa alta e confesso que não me encantei. Lendo as resenhas percebo que existem várias interpretações, que o conto é bem rico, mas numa primeira leitura, sem muito material de apoio, achei apenas ok.
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Maria Amélia 15/12/2022

"Uma irônica e literária análise da natureza humana, do mesmo autor de Moby Dick. A narrativa de Melville ? um dos precursores do absurdo na literatura ? é curta, rica e múltipla; leitura para se perder em interpretações. O personagem título é um jovem escrivão judicial que, cansado do trabalho burocrático, decide adotar o "não" como lema e o "nada" como estilo de vida. Publicada anonimamente pela primeira vez em uma revista, em 1853, Bartleby, o escrivão é uma daquelas obras que deixa os leitores curiosos quando chegam ao final: não há uma resposta única e sim questionamentos sobre quem seria esse personagem tão peculiar."
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Ingrid 29/11/2022

Resenha - Bartleby, o escriturário
“Bartleby, o escriturário” é um conto do escritor americano Herman Melville, autor do famoso “Moby Dick”. Esse conto pode ser encontrado com alguns outros nomes aqui no Brasil, “Bartleby, o escrivão” e “Bartleby, o escrevente”, então pode escolher a edição que desejar para conhecer essa história. Eu li na edição da Rocco, que está no kindle unlimited.

O conto é curto, não chega às 96 páginas do livro, então em mais ou menos uma hora é possível terminar a leitura. Ademais, a escrita do autor é fluida, não existem muitas dificuldades, e enquanto lê você fica com vontade de saber o que vai acontecer. É uma leitura que prende.

A história é narrada por um advogado que tem um escritório na Wall Street, e que tem três funcionários, Turkey, um senhor que trabalha de forma excelente pela manhã, mas o frustra pela tarde; Nippers, um ótimo funcionário pela tarde, mas que tem manhãs problemáticas; e Ginger Nut, um garotinho muito diligente, que trabalha no escritório por conta de seu pai.

Então, certo dia o advogado precisa contratar um novo escriturário, e se depara com Bartleby, que se mostra excelente em seu trabalho. As cópias feitas por Bartleby tem ótima qualidade, e ele trabalha sem atrapalhar, sempre em seu espaço e trabalhando dia e noite.

A partir daí a história nos mostra um Bartleby que só trabalha, e tem isso tão automático em si, que não consegue fazer nada além do escopo de escriturário. Sua frase “Prefiro não fazer” vai frustrando cada vez mais seu chefe, o advogado.

É angustiante ver o que se passa com o advogado, tentando descobrir o que fazer com Bartleby, que com o tempo perde totalmente a vontade de trabalhar e, principalmente, de viver. Ele se robotiza em um ponto que é como se fosse um fantasma, sua humanidade se perde.

Enfim, é um conto rápido que nos faz refletir, e vale a leitura para quem quer começar a ler Herman Melville.

site: https://www.instagram.com/ingridbeatrizbs/
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Iza 27/11/2022

Por anos ouvia falar dessa obra, mas só agora tive a oportunidade de finalmente lê-la: e é realmente tudo isso. Não se deixe enganar pelo pequeno tamanho, ou pelo enredo aparentemente simples. Essa história tem muito mais camadas de significado e proporciona diversas reflexões (muitas que ainda estou "ruminando"...). Impressiona também que mesmo a distância temporal da época em que foi escrita não prejudica na compreensão dos dilemas apresentados. Pelo contrário, o passar dos anos e nossa realidade fizeram-na ganhar novos contornos e significados.
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Evandro199 21/11/2022

Curto e simples, porém não...
Neste livro acompanhamos o empregador do copista que leva o nome da obra, e seus dilemas com esse seu novo empregado, que começa a trabalhar apresentando uma conduta peculiar.

"Prefiro não" começa a ser a resposta padrão de Bartleby aos pedidos do patrão, que no começo são sobre pormenores da função mas logo extrapolam para a tudo o mais que se pede ao homem, ao ponto dele se recusar até mesmo a trabalhar.

O que fazer com um homem desses?
Jogar ele a rua ou tentar entender suas ações?

Um livro curto, quase um conto, simples em uma primeira análise, mas daquele tipo que te deixa reflexivo, pois o final te deixa desconcertado, sem saber bem o que fazer com ele.

Assim como Moby Dick, do mesmo autor, o livro começa com um ar leve e cômico que ao passar da obra se torna mais e mais sombrio.

Ótima leitura. O meu segundo de Melville e não decepcionou.
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