Extras

Extras Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Extras


125 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Fabricio~Raito 14/01/2013

Extras sem bônus.
Scott Westerfeld terminou a saga de Tally Youngblood e agora veio apresentar novos personagens, ambientados no mesmo universo. Eu compreendo a saga em duas fases: a primeira, na trilogia Feios - Perfeitos - Especiais e a segunda, alguns anos depois, trazendo uma nova temática, o Extras. Já gostaria de deixar citado aqui o meu descontentamento gigantesco com a capa que a Galera Record usou: uma loira (e não uma asiática como na original). O fato me desagradou TANTO, mais ainda por conferir que vários personagens são considerados EXTRAS por serem orientais e pela história se passar no japão ou algum bem próximo de lá. Não faz sentido algum esta mudança, completamente incoerente.
A impressão que eu tive durante a leitura é de que este seria o melhor livro da série. Mas Scott parece nunca sair dos limites, é praticamente a mesma anedota, sempre. Aya é a nova protagonista, que vive no mundo após a libertação, causada por Tally e seus amigos. Porém, destruída uma alienação, logo nasceu outra: a nova moda é ser famoso. E para isto, todo cidadão já nascia possuindo um canal na internet, onde divulgava matérias e fatos interessantes que filmava. Tudo funcionava através de méritos: o bom comportamento, cumprimento de deveres básicos, posição no ranking da fama e outros dispositivos geravam "méritos", espécie de dinheiro deste novo mundo. Aya, como qualquer adolescente desta nossa era "facebookiana" almejava tanto alcançar a fama que não ligava de trair pessoas ou mentir para conseguir a melhor matéria e assim ser reconhecida. Sua posição no ranking geral beirava o completo anonimato. Aya praticamente não existia.
Irmã de um extra muito famoso, Hiro, a protagonista apenas observa o irmão desfrutar dos enormes prazeres que a fama proporcionava: exuberantes casas, festas cheias de glamour e claro, o reconhecimento. Logo compreende uma brecha para alcançar uma matéria que a faria subir no ranking e descobre as Ardilosas, um grupo de garotas que faziam de tudo para permaneceram nas mais baixas posição da famosidade, fato que lhes proporcionava a liberdade de se aventurar em locais inóspitos. Quando Aya se integra ao grupo, omitindo o fato de não ser uma "divulgadora", descobre um segredo que pode causar uma nova guerra mundial. E é neste fato que a trama continua sendo desenvolvida. Quando eu penso que Scott já tinha provado sua narrativa mediana, ele traz uma jogada fenomenal na trama, revisita antigos personagens e costura a trama toda de forma incrível. Talvez este tenha sito o fato que mais me agradou no livro todo. Não posso esquecer de mencionar que este livro me apresentou um dos personagens mais irritantes de toda a literatura: Frizz. Sinceramente? Entrou para meu top-personagens-odiados.
Scott continua com a mesma escrita e narrativa, a qual eu considero um pouco juvenil demais, sem muita novidade. Mas a leitura corre fácil e não se torna cansativa. Acredito que nao basear a história num local, ao passo que utiliza termos específicos de tal cultura, foi um fato curioso e não muito feliz. Se durante a história ele usa "chan, san, sama, sensei" e outros termos especificamente japoneses, qual a dificuldade de situar o leitor então? Até o idioma dos Extras do país de Aya é o japonês, mas nada de confirmar a localização. A revisão da editora pecou, encontrei vários erros. E a capa, não comentarei novamente o meu desgosto, o qual considerei uma falha gravíssima.
Para quem leu os títulos anteriores, de fato encontrarão vários fatores que agradarão. Para quem não os leu, pode ler Extras sem ficar completamente perdido, mas não vejo sentido em alguém querer ler o 4º volume de uma saga (ainda que este volume não tenha relaçao direta). No fim, foi mais uma tentativa de um autor fazer uma analogia com complexos contemporâneos.
comentários(0)comente



Aline 05/10/2020

Gente esse livro é bizarro, mas ainda sim é bom. Tally conseguiu livrar o mundo dos processos cirúrgicos, mas o narcisismo não morreu, pelo contrário. O povo passa a querer buscar popularidade, ou seja, agora existe um ranking para quem faz mais coisas interessantes (é basicamente o episódio "Queda Livre" de Black Mirror ou a vida dos influencers e youtubers de hoje em dia).

A protagonista é a Aya que é mais fofa que a Tally como Especial. O livro é bom, mas confesso que esperava apenas os momentos em que a Tally apareceria. O interessante é saber que ela foi automaticamente para o número 1# do ranking. Gostei mais da Tally nesse livro do que em Especiais e tive a sensação que o autor quis consertar a "merda" do livro anterior. Apesar de considerar que ele fumou muito nesse também.
comentários(0)comente



Larissa 09/05/2020

Tally Youngblood salvando a pátria e a narrativa, as partes com a personagem sem dúvida salvaram essa leitura de ser abandonada. Gostaria de alguns capítulos narrados pela perspectiva dela.

A personagem principal por sua vez é desprovida de carisma, consciência e senso, não consegui me conectar em nenhum momento com a mesma. Mas sua personalidade é extremamente coerente considerando que esse deve ter sido o objetivo do autor, criar um personagem altamente egocêntrico e irresponsável que tem como único propósito o beneficio próprio e a glória dos holofotes.

Senti falta, porém, que o Scott explorasse as consequências de tais atos, fato que não ocorreu.

Fiquei anos protelando para ler este livro, a trilogia Feios marcou minha adolescência e realizar essa leitura depois de tantos anos me faz sentir um misto de emoções, tanto boas quanto ruins. Mas uma coisa não muda, o amor pela escrita de Scott Westerfeld.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mônica 05/11/2015

Extras
Tão medíocre quanto os outros... cabeça de mangá??? aff
comentários(0)comente



Karol 28/08/2022

Mas palavras novas no dialeto do livro, mas a mesma fórmula, após a libertação as pessoas começaram a fazer cirurgias rádicais, e a forma de ver o mundo também mudou, então agora tudo se resumia a fama.
Uma boa crítica social, mas o livro foi um pouco chato e monótono.
comentários(0)comente



Brenda.Pita 18/11/2022

Extras
Spin-off da trilogia de Feios e chocando absolutamente zero pessoas, é tão ruim quanto os 3 primeiros livros. Por algum motivo que eu não consegui compreender, o autor transformou Tally em uma espécie de heroína mundial, sendo que Tally não fez quase nada pela "libertação", tudo o que ela fez foi por interesse próprio e em alguns momentos acabou contribuindo pra mudança no sistema, o crédito central é de muitas outras pessoas, só que ele deu a responsabilidade toda a ela. Sobre a protagonista, ela é uma Tally 2.0 só que menos irritante, mas a personalidade egoísta, egocêntrica e irresponsável é igualzinha. Os outros personagens não fedem nem cheiram, nem geram empatia no leitor. O plot é fraco e porcamente desenvolvido, a única coisa minimamente interessante que tinha nesse livro eram as Ardilosas e o autor simplesmente DESPERDIÇOU a aparição delas.
comentários(0)comente



Marezinha 30/04/2012

O que salva esse livro é a premissa.
Inteligente do autor perceber que, se substituíssemos um valor estúpido (a beleza), nossa natureza humana capitalista nos faria colocar algo igualmente estúpido (a fama) no lugar.
Uma pena que não passe de uma boa premissa.
comentários(0)comente



Dressa Persan 30/03/2022

Muito bom, mas esperava mais
Para um final de saga, considero o livro mediano. O enredo dos primeiros livros (Feios e Perfeitos) é sensacional, em Especiais eles deram uma enrolada, porém em Extras, que era esperado um fim espetacular, acredito que deixou a desejar. Mas ainda assim, o livro é bom!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Isabel 23/06/2012

No tempo dos Perfeitos as coisas eram bem simples: bastavam algumas palavras em voz alta para se obter qualquer bem de consumo desejado – roupas, pranchas voadoras e tudo que se possa imaginar. Isso pode parecer um desperdício horrível a primeira vista, mas não: naquela época eram todos Avoados, sem pensamentos próprios – portanto, sem criatividade ou ambição suficientes para causarem um estrago.

Mas com as novas mentes borbulhantes de seus habitantes, as Cidades temem a volta ao tempo de destruição ambiental e superpopulação dos Enferrujados – o que não é exatamente uma opção.

A Cidade onde Aya mora encontra uma solução bem criativa para esse dilema: aquele que quiser qualquer coisa além do essencial (leia-se medicamentos, comida e moradia) deve ou ter méritos – conseguidos através de trabalho, estudo ou ajuda a comunidade – ou ser famoso.

Mas por mais que se esforce, Aya não consegue passar da patética classificação de 451.396 no Ranking de reputação – o que significa na prática que pouquíssimas pessoas mencionam o seu nome ou sequer o sabem. O sentimento de não ser ninguém, dispensável e invisível a oprime. Aya não passa de mais uma na multidão. Uma Extra.

Mas os dias de “mendigar méritos” – ou seja, estudar e fazer bicos de babá – de Aya finalmente chegam ao fim: ao perseguir uma atleta famosa, a garota descobre um grupo de meninas que surfa em trens magnéticos – algo tão inovador que, se colocado no seu Feed, com certeza a faria subir várias posições no Ranking e finalmente deixar de ser uma Extra.

Com um pouquinho de atuação e um punhado de mentiras, Aya se torna parte do grupo. Mas não sem culpa: as novas amigas – incluindo a atleta – parecem detestar a fama e a fizeram jurar que não colocaria nada no seu Feed – promessa que ela obviamente não pretende cumprir.

A má sorte parece perseguir Aya: ser decapitada por um túnel enquanto surfa ou perder as imagens gravadas por Moggle, sua câmera, se tornam de repente seus menores problemas. Uma noite, dentro da montanha, ela e as outras garotas descobrem um grande segredo – armas, o tipo de coisa que as Cidades concordaram em não ter. Mais do que isso: o tipo de coisa que poderia tornar Aya definitivamente muito, muito famosa – além de provê-la com uma justificativa moral para a traição que cometeria ao colocar a matéria no seu Feed.

As melhores distopias são aquelas que exageram algum aspecto negativo da nossa realidade - de preferência um que nos passe despercebido. Scott Westerfeld é mestre nisso: depois de fazer uma ótima crítica a ditadura da beleza e a homogeneização do pensamento nos três primeiros livros da série Feios, o autor ora ironiza, ora idolatra os tempos modernos em Extras.

A Cidade onde o livro se passa é assustadoramente reconhecível: no seu Feed, Aya tem todos os seus passos, pensamentos e gostos documentados – assim como alguns (muitos) de nós em nossas páginas do Twitter ou Facebook. Afinal, quem não conhece alguém que faz o seu perfil de diário? Ou posta coisas “polêmicas” só para chamar atenção?

As “celebridades” de Extras também são como as nossas: algumas são famosas por serem odiadas; outras por de fato terem o que falar e uma parcela incomodantemente grande simplesmente são famosas por terem nascido.

Em Extras, o maior problema de toda a série é sanado: Tally. Embora ela apareça no livro, o fato de que é Aya a protagonista dessa vez faz com que sua arrogância incomode menos. Aya é, aliás, adorável: é perceptível de que sua obsessão com a fama não é exatamente sua culpa, e a evolução da personagem durante a trama é enorme.

Na capa da minha edição há, como é comum, aquelas detestáveis críticas hiperbólicas de jornais e revistas, recortadas de um jeito tal que se tornem ainda mais exageradas. Doí-me muito ter que concordar, mas o The Times está certo: Scott Westerfeld capturou o Zeitgeist como ninguém. De forma simples, todos os anseios e manias da minha geração estão em uma série distópica que, como livros individuais, não é lá grande coisa – mas é fantástica se pensarmos o conjunto das quatro obras.

Extras é um livro que não deveria nem existir: Scott Westerfeld havia planejado Feios como uma trilogia. Nesse adeus, já sinto saudade: mais uma para a minha lista de “perdas literárias”.

Originalmente publicada em http://distopicamente.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Rose 10/03/2015

Oi amigos, a série Feios foi a primeira distopia que li, e foi com ela que conheci um mundo novo. Mas faltava ainda o último volume, que graças a minha querida amiga Dani (Vintecinco Devaneios) finalmente pude terminar. Então com vocês, o que achei do final da série.
Como eu disse, esta foi minha primeira distopia. Apesar dos altos e baixos apresentados ao longo dos volumes anteriores, terminei a série de certa forma satisfeita.
Quando soube deste quarto volume, fiquei me perguntando, será? Mas sinceramente? Antes tivesse ficado apenas nos três primeiros volumes. Mas, vamos ao livro... Depois que Tally Younblood pois fim a era da perfeição, o que importava agora não era a beleza ou a perfeição, mas sim a fama.
É isso mesmo. Em um mundo totalmente conectado e que compartilha informações o tempo todo e em tempo real, ser famoso era o mais importante.
Aya Fuse, 15 anos, sonhava entrar para o rol dos famosos, mas estava muito longe disso, ocupando apenas a 451.611º posição.
Decidida a ficar famosa como seu irmão Hiro, ela estava procurando a reportagem que a lançaria para o topo. Foi por um acaso que ela descobriu o grupo das "Ardilosas". Ela sabia que tinha enfim achado o caminho para o estrelato.
Usando de artifícios, ela se infiltrou no grupo, e acabou descobrindo muito mais do que manobras radicais. Agora ela estava com a faca e o queijo nas mãos para realizar seu sonho de ser famosa. Ela ficaria no mesmo patamar que Frizz, o gatinho famoso que estava dando em cima dela.
Ela só não imaginava que quando soltasse a matéria sua vida correria perigo. Em uma correria contra o tempo, Aya, Frizz, Hido e Ren teriam que manter-se escondidos, justamente em uma sociedade que pregava a visibilidade. Bem agora que Aya tinha atingido seu objetivo, ser famosa.
Eles teriam alguma chance se a pessoa mais famosa do mundo, Tally Younblood chegasse a tempo para salvá-los. Não só eles, mas ao mundo.
Se este volume fosse único eu teria gostado e ficado até que satisfeita. Mas, sendo de uma série, achei um desperdício, um encher linguiça. O enredo não tem nada haver com seus anteriores, sendo a volta de Tally e companhia quase que a única ligação de fato.
Devo dizer também que esta ideia de usar como pano de fundo esta fixação de fama e de ter tudo online foi muito boa.
O livro segue a forma de seus volumes anteriores, então vai depender muito da forma que você vai encarar este livro, se como uma história independente, ou como o final de uma série. Eu prefiro como um livro único.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
Clarice.Castanhola 18/04/2015minha estante
Olá!!!
eu achei que esse livro falasse outra coisa, que coisa? Não sei, mais com certeza não era isso que eu espera, tanto que nunca tive nem o interesse de procurar resenhas.mais vi ele aqui, e achei ótima sua resenha porém, deixaria p uma próxima leitura.. ^^




René 29/01/2013

Extras - O único livro extra que chega a ser tão bom quanto os originais
A série Feios é uma ótima série apesar de seus altos e baixos. Porém o final da trilogia principal foi meio que decepcionante. Não me entendam errado, o final foi muito bom. Porém totalmente desestimulante e irritante e decepcionante e incompleto. Quando terminamos de ler a história de Tally ficamos "Isso é o fim? ... " Porém em uma reflexão melhor vejo que ele foi realmente bom.

Bem toda essa ladainha para dizer que este livro passou alguns meses na minha estante esperando para ser lido. Porém só me arrependi de não te-lo lido antes, pois a história deste livro é incrível, ele criou uma distopia dentro de outra!

Aya é uma protagonista mais legal que a Tally foi e sua determinação em alcançar a fama é admirável. Eu realmente gostei da Aya e de suas atitudes. Os personagens secundários são bem legais também, principalmente Frizz e as ardilosas.

E a conexão que o Scott faz entre esse livro e os outros funciona muito bem. Ainda bem que ele escreveu esse livro, pois se não, eu iria reclamar do fim da série para sempre. Isso sim é um final de série e me deixou com um gostinho de quero mais!
comentários(0)comente



Rene 12/11/2014

Esticando a história
Não vi muita coisa nesse livro, é mediano.

Gostei dos três livros anteriores e esse me pareceu mais um complemento, algo como: vou escrever só mais um pouco sobre o mundo de "Feios" para ver o que acontece depois da "Libertação".

Leia para passar o tempo.
comentários(0)comente



125 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR