Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


408 encontrados | exibindo 181 a 196
13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 |


Dani 20/11/2014

Olá, amigos! A resenha que fiz hoje é novamente de uma distopia (após certo tempo sem elas, voltei), porém não posso dizer que estou plenamente satisfeita com o retorno. Permitam-me uma justificativa.
E se o amor fosse considerado uma doença para a qual eles houvessem encontrado a cura? E que todos os jovens ao chegar aos dezoito anos são obrigados a passar por essa cura? Ou ainda que quem se apaixonasse ou expressasse qualquer afeto por outra pessoa além do considerado “normal” era preso ou morto? É nessa sociedade em que Lena, protagonista do livro Delírio, vive.
Mas não podemos prever quando vamos nos apaixonar, e com Lena não foi diferente. Tudo estava certo para a sua “intervenção” (como eles chamam o processo de cura), mas algo no caminho deu errado, ela se desviou e de repente não era mais a cura que ela desejava. A insatisfação e o desejo de liberdade cresciam dentro dela. Aquele governo ditatorial que dizia tudo o que era e o que não era permitido fazer; a violência constante e o medo que aterrorizava a população a ponto de se manterem na linha apenas para que a sua segurança fosse preservada.. tudo isso é intensificado ainda mais pelos acontecimentos no decorrer dos capítulos.
Bom, vamos primeiro falar do que eu esperava. Cheguei a ver várias resenhas favoráveis à Trilogia Delírio, a sinopse realmente me pareceu promissora. Empolguei-me porque gostava (ainda gosto) de distopias, a considerar Divergente que me agradou horrores, não importa o que digam. Enfim, devo dizer que me frustrei um pouco, talvez pelo fato que eu estar tombando para os romances ultimamente e as protagonistas distópicas problemáticas que se questionam mentalmente mais que o necessário andam me tirando a paciência.
A trilogia tinha uma premissa atraente, mas tive a impressão de que a autora se perdeu entre os capítulos. Os dois primeiros volumes contam com uma introdução plana e sem grande impacto no leitor, para que no final de cada um ele seja surpreendido (ou talvez nem tanto assim já que é possível se deduzir os acontecimentos) por algum fio que só será ligado na sequencia.
Aí vocês me perguntam: mas se você gostou da Tris, por que não gostou de Lena? É claro que Lena possui os mesmo atributos que Tris no quesito construção, afinal, ambas saíram de uma distopia, mas acontece que Lena teve uma balança mais favorável para as características que mais me incomodam: o tempo todo preocupada com os outros, a ponto de estar em uma situação crítica e esquecer-se de se manter segura (nem sempre, antes tarde do que nunca ela acorda e começa a fazer algumas coisas direito); o romance desenvolvido na trama se torna mal resolvido e cansativo pois ela se questiona sobre ele sempre que sobra uma brecha na narrativa; a pressão psicológica exercida em cima dela é toda transportada para nós, não que eu não queira saber como ela se sente, mas digamos que ela se lamenta de mais e faz de menos.
No terceiro volume, Réquiem, temos uma mudança na narração dos capítulos. Hana, melhor amiga de Lena desde o começo entra em capítulos alternados para sabermos o que aconteceu com ela, pois em um determinado ponto da trilogia ambas se separam devido às circunstâncias. Eu achei uma sacada inteligente essa alteração, pois acabamos nos sentindo um pouco mais atraídos pela história dela, uma vez que a partes de Hana se tornam bem mais interessantes que as de Lena.
Outro ponto a ser mencionado é as partes em que há ação. Em vez de ficarmos empolgados com a situação e ter um suspense no ar, simplesmente passamos os olhos por elas sem muito entusiasmo, o que deixou o livro ainda mais morno.
Conforme vão restando poucas folhas pra terminar o livro, já podemos perceber o desfecho que Lauren Oliver dará, não foi muito criativo, mas também não pude pensar em outra forma de amarrar todas as pontas senão assim. Embora ainda tenham ficado algumas incógnitas.
De maneira geral, os três livros cumprem a função de entreter, mas nada mais que isso. Talvez se fosse uma saga eu não tenho certeza se continuaria a leitura. Espero ainda ler mais coisas de Lauren Oliver que me façam ter uma perspectiva positiva. Um beijo pra vocês!


site: http://tripliceliteraria.blosgpot.com.com
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cecil 02/10/2014

Amor deliria nervosa
Narração maravilhosa, enredo convincente. Me ganhou fácil, apesar de eu não conhecer a autora antes - aliás, me fez me apaixonar pela escrita da Oliver.
Resenha completa no blog!

site: http://chadeprosa.com/2013/10/01/livro-delirio-resenha/
comentários(0)comente



Ivi 10/09/2014

DELÍRIO (Lauren Oliver)

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 41º livro lido em 2013 e foi DELÍRIO (Lauren Oliver). Logo que este livro foi lançado, muito se falou dele e de sua premissa, mas como distopias não são a minha prioridade de leitura, fui deixando pra lá até que na semana passada eu resolvi encarar e não me arrependo, o livro é incrível!!!

Encontramos em Portland, Estados Unidos, uma sociedade no futuro que descobriu que o "Amor" é uma doença e além desta descoberta, eles desenvolveram a cura para a patologia que eles denominaram "Amor Deliria Nervosa". Logo, todos os jovens são submetidos ao procedimento de cura após completarem 18 anos e à espera disto conhecemos Lena, uma adolescente que está concluindo o ensino médio e aguarda ansiosa pelo dia que estará protegida da doença que ela acredita ter sido a causa do suicídio de sua mãe. Mas antes que Lena esteja a salvo e segura do "Amor", ela se apaixona por Alex, um rapaz que conseguiu burlar o sistema e que mesmo já tendo alcançado a maioridade, encontra-se sem ter passado pelo procedimento.

Até aí, o livro é previsível e a gente imagina qual será o final, mas então uma reviravolta, um motivo maior que estar apaixonada, faz com que Lena decida não passar pelo procedimento, algo que na minha opinião foi totalmente inesperado, mas muito bem inserido na trama e a partir deste ponto, a história ganha um ritmo alucinante. A protagonista cresce de um modo brilhante e é impossível não torcer por ela.

A narrativa intensa, bonita e poética. Em primeira pessoa sob o olhar da Lena, é interessante ver o amor sob uma perspectiva negativa, uma vez que nós somos seres humanos tão passionais. Em alguns momentos me vi pensando se em alguns aspectos, o amor não é de fato uma doença e além desta reflexão que para mim foi muito apropriada, o livro trás frases, parágrafos inteiros que eu me via lendo e pensando muito sobre toda a premissa da história. E se fosse verdade?

Enfim, o livro trata-se de uma trilogia e eu não vejo a hora de ler sua sequencia, pois o final do livro foi forte e maduro, dando abertura para uma continuação no mesmo ritmo.

Algo difícil em escrever esta resenha foi separar um único quote para deixar registrado aqui. Como eu disse, o livro é cheio de frases muito bem escritas, que me impressionaram em vários momentos da leitura. O quote que eu mais gostei, é o penúltimo parágrafo do livro, mas neste caso, seria um Spoiler do tamanho do universo deixá-lo para vocês, então selecionei dois, mas eu acredito que se você puder ler o livro, encontrará muitos outros.

Quotes escolhidos: "A maioria das coisas, até mesmo os melhores momentos da vida, começam por algo pequeno: um terremoto que é capaz de destruir uma cidade inteira, pode ter começado com um simples tremor, com um despretensioso balanço, com uma ingênua respiração." Página 90

"Amor? Amor é a mistura desconcertante de dor e prazer. De medo e de alegria... " página 262.

Super recomendo a leitura!!!
comentários(0)comente



Bárbara Leilane 22/08/2014

"É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele."  Página 9

Delírio foi a primeira distopia que li (se você não sabe o que é distopia leia nosso post no blog do dia 19 de abril de 2013). O livro me chamou atenção primeiro pela capa que é linda e depois pelo que li na sinopse. Como sou uma mulher assumidamente apaixonada pela família, pelos amigos, pela profissão, pela vida, achei muito louca a ideia do livro de tratar o amor como uma doença. Mais do que isso, de definirem sintomas, profilaxia, tratamento e tudo o mais. Fiquei muito atraída e devorei as páginas.

A personagem principal, Lena tem um histórico familiar nada invejável de pessoas contaminadas pelo amor delira nervosa. Sua mãe foi forçada a passar por várias intervenções em busca da cura. Como todas não foram eficientes, foi jogada nas criptas até a morte. Sua irmã foi arrancada de casa e levada aos laboratórios para uma intervenção urgente por estar contaminada. Seu pai também foi curado involuntariamente. Lena teme muito que a herança genética que carrega se manifeste e bem no início do livro demonstra seu temor:

" Muitas pessoas temem a intervenção. Algumas até resistem. Mas eu não estou com medo. Mal posso esperar Faria amanhã, se pudesse" (...) "Não gosto de pensar que continuo andando por aí com a doença em meu sangue. Às vezes sou capaz de jurar que posso senti-la se movendo por minhas veias como algo estragado, tipo leite azedo. Isso faz com que me sinta suja"(...) página 7

Infelizmente e como todos nós sabemos, junto com o amor vem outros sentimentos não tão belos e agradáveis. Quem nunca chorou por um amor não correspondido, por levar um fora ou porque tiveram uma discussão? E sabe o que é o melhor depois da briga? Fazer as pazes. Pode acreditar, depois de estar há doze anos na companhia da mesma pessoa, precisei errar muito para aprender a acertar. E é este meu julgamento de que a felicidade não é constate que me fez simpatizar tanto pela Hana. Ela diz à Lena antes de entrar na sala de entrevista para a intervenção no primeiro livro:" Você sabe que não é possível ser feliz a não ser que às vezes se sinta infeliz, certo?" Juro que pensei que ela fugiria com Lena e Alex para a selva e fiquei decepcionada não só por ela não ter ido, mas pela revelação que faz em Réquiem, de como mudou o destino do casal.

"Acho que isso faz parte de amar alguém: saber abrir mão de algo. Às vezes, saber abrir mão da pessoa amada." página 295

Estar apaixonado é maravilhoso e não digo paixão pelo sexo oposto, mas por tudo e a medida que Lena percebe isso seu pensamento muda. Eu adoro a parte onde ela diz que depois de conhecer o amor prefere sofrer dele por um milésimo de segundo do que viver cem anos sob uma mentira (infelizmente esqueci de anotar a página para postar o trecho completo).

"Talvez eles tenham razão. Talvez nossos sentimentos nos enlouqueçam. Talvez o amor seja mesmo uma doença e ficaríamos melhores sem ele.
   Mas escolhemos um caminho diferente. E, no fim das contas, este é o motivo para fugirmos da cura: somos livres para escolher.
  Somos livres inclusive para escolher o que é errado." página 24

Sobre as capas, que como disse amei, fiz uma associação que alguns me disseram não ter muito a ver mas, a que você acha que se referem as cores? Sempre enxerguei a capa de Delírio em um tom prateado, já me disseram que é azul mas azul é cor do Réquiem. E não julgue pelas fotos da internet, o livro sem ser visto através de uma tela tem uma cor diferente.  Sendo prateado, penso que é uma referência a cor que Lena e Alex compartilham em gosto. Ela diz na página 33: "Não cinza, exatamente. Logo antes de o sol nascer há m momento em que o céu ganha uma cor pálida, inexistente, não é bem cinza, mas um pouco branca, de que sempre gostei porque me faz lembrar de esperar que alguma coisa boa aconteça." e ele na página 58 :"Eu disse que prefiro quando o oceano está cinza. Ou não realmente cinza. Uma cor pálida, intermediária. Evoca a ideia de esperar que aconteça alguma coisa boa."

Em Réquiem fiz a mesma associação do azul aos olhos de duas pessoas importantes para Lena: Julian na página 79 "Os olhos de Julian estão de um azul puro hoje, cor de verão. As vezes ficam tempestuosos, como oceano ao amanhecer; outras vezes ficam pálidos como o céu da aurora. Estou aprendendo todas essas variações de cores." e sua mãe na página 214 "Olho nos olhos dela. São como o céu azul-límpido que se estende acima das árvores, uma espécie de teto colorido. Eu lembro: as praias de Portland, pipas voando, salada de macarrão, piqueniques de verão, as mãos da minha mãe, uma voz cantando para me fazer dormir."  Mas em Pandemônio não encontrei nenhuma pista do roxo, então ou eu passei despercebida por esta parte ou estou mesmo viajando. O que você acha?

Algumas partes foram muito boas outras nem tanto mas elas não estragaram a qualidade da história como um todo. Não gostei muito do final sem pistas do que pode ter acontecido com a Tia Carol por exemplo. Não gosto de finais assim que nos deixam no gosto de que terá continuação.

site: bibliogeteco.blogspot.com
comentários(0)comente



Ale Salvia @estantedaale 22/08/2014

A história é escrita com a perspectiva de Lena, então a descrição de sentimentos, ações e emoções é muito intensa. O amor é abordado de uma forma inocente e bela, o que me fez me apaixonar por Alex e sua delicadeza, preocupação e proteção com Lena.
Gostei bastante da história e da maneira como a Lauren (autora) nos transmite os acontecimentos.
comentários(0)comente



Karina 18/08/2014

Distopia muito legal, segue o padrão das distopias mas ainda sim fiquei muito curiosa para ler a continuação, o romance me envolveu completamente.
comentários(0)comente



Ruuh 18/08/2014

[ RESENHA ] Delírio - Lauren Oliver
Temos nossa protagonista Lena que narra a história, e podemos descobrir como é seu mundo e como ele mudará drasticamente. No determinado local onde Lena nasceu e vive, o amor é considerado a pior doença do mundo, a delíria nervosa, se você contrai a doença ou receberá a cura mais cedo ou simplesmente será jogado em um cripta para apodrecer lá, mas espera cura? Os jovens quando alcançam a maior idade são vacinados contra essa terrível doença, assim sendo designados a seus parceiros que o governo escolhe, e assim você terá o tanto de filhos que o governo mandar, e viverá 'feliz', sem dor, sem amor...

Para Lena falta apenas alguns meses até ela não precisar mais temer essa doença, Lena perdeu sua mãe para a delíria nervosa que a fez se suicidar, e nossa protagonista tem medo de se tornar igual a sua mãe, então ela é cegada pelo governo e leva a vida assim como o governo estipula. Mas ela conhece Alex, e ela vai ver que tudo que lhe parecia certo agora só parecem dúvidas em cima de mais dúvidas, e ela vai ver que oque ela sempre temeu pode ser sua única salvação.

Acompanhamos Lena abrindo os olhos a um novo mundo, ela finalmente entendendo que o mundo que ela vive é coberto por uma camada de mentiras, e oque lhe fora ensinado desde pequena era apenas o mundo 'perfeito' que nunca existiria. Assim temos um desfecho assombroso, e que nos deixara ansiosa pela continuação.

Posso falar que eu AMEI delírio? Teve horas que eu xinguei a autora, porque eu pensei "isso não pode acontecer, não agora", mas ela conseguiu me surpreender e eu estou louca para ler Pandemônio, e com certeza o desfecho tem o efeito de quero mais. Esse foi o tipo de livro que você deixa de ler um segundo e já está surtando pra saber oque vai acontecer a seguir, a narrativa é cativante, pois é bem detalhada mas não ao ponto de ser chata. Lauren conseguiu detalhar tudo com uma ótima escrita, conseguimos entender o governo, mas não desviando do foco principal, coisa que nem todos ao autores conseguem. Enfim o livro é ótimo, e eu mega recomendo, tirem ele da estante ou comprem, prometo que não vão se arrepender.

site: http://livroseplaylists.blogspot.com/2014/08/resenha-delirio-lauren-oliver.html
comentários(0)comente



Alessandra @euamolivrosnovos 04/08/2014

Amor é fogo que arde sem se ver.
Devo partir e viver ou ficar e morrer - Romeu e Julieta, de William Shakespeare.


Que o amor toca profundamente todos nós, isto você já sabe. Que o amor é a forma mais pura de cumplicidade, isto você também já sabe.
Que o amor e o ódio andam lado a lado, isto quem não sabe.

Pois bem, existem diversas maneiras de falarmos, comentarmos e tentarmos explicar o amor. Grandes escritores, pensadores e, por que não, até cientistas, já se enveredaram por esse assunto tão perseguido por nós seres humanos.

Um sentimento que provoca sentimentos. A plenitude, o prazer, a caridade, o respeito e, até mesmo, os piores casos de estados depressivos. E, acreditem, é com base neste último diagnóstico que em Portland, cidade principal do livro "Delírio", as pessoas possuem um tratamento contra o amor, ou melhor, amor deliria nervosa.

Seus sintomas, de acordo com o governo, são devastadores e os mais variados possíveis. De perda do apetite ao suicídio, o amor pode matar, e mata, nem que seja aos pouquinhos, aqueles que por ele acabam sendo infectados.

Você deve estar achando isto tudo muito louco. "- Como assim? O mundo não pode sobreviver sem o amor!". É, meu caro ou minha cara. Se você quer descobrir o quanto isto pode ser arrebatador, você deve ler o primeiro livro da saga de Lauren Oliver.

Contando um pouco mais da história, Lena, personagem principal, é uma garota prestes a completar seus dezoito anos de idade. Com a data se aproximando, chega também o momento de sua "intervenção", em que finalmente poderá se ver curada do perigo desta doença tão maligna.

Lena é órfã de pai e mãe. Viveu uma grande tragédia quando pequena, descobrindo que sua mãe estava infectada pela doença e que, por amor, cometeu suicídio. Desde então, mora com sua tia Carol e família, estando quase todos já curados.

A garota possui uma grande amiga chamada Hana, com a qual passa a maior parte de seu tempo discutindo os termos da intervenção e as respostas corretas e a serem dadas nas entrevistas, feitas pelos cientistas que ministrarão a cura.

Não bastasse ter que passar por um procedimento, e viver para sempre sem sentir amor, toda a sociedade precisa ser pareada, para que os cientistas encontrem para cada indivíduo um "parceiro ideal".

Em sua entrevista, Lena acaba dando respostas confusas, gerando a desconfiança dos estudiosos que a avaliam no momento, sendo salva "pelo gongo" quando vacas (isso mesmo, vacas) invadem o laboratório e acabam de vez com a avaliação. Ainda bem, pois assim ela terá a visita aos laboratórios remarcada, podendo receber uma boa nota para ser pareada e, melhor ainda, não ser considerada infectada como sua mãe outrora fora.

No meio de toda esta confusão, ela se depara com um rapaz a observando e rindo da situação toda. Depois, com uma piscadela para ela, o rapaz deixa o local fazendo a cabeça de Lena girar. Seria ele um Inválido?

Inválido é o termo utilizado para descrever todos aqueles que nunca se submeteram à intervenção. Pessoas que vivem além das fronteiras da cidade, a chamada Selva, e consequentemente na clandestinidade.

E você já pode imaginar o que está para acontecer, não é? Afinal, o amor arrasa corações de uma hora para outra. Quando você menos espera lá está o sentimento, te envolvendo como uma cobra constritora, em que a cada respiração te aperta o peito mais e mais, te deixando sem ar, te levando ao delírio (sintomas bem pesados, principalmente depois de um grande "fora"da sua paixão - risos).

Será que Lena vai tomar o mesmo caminho da mãe? Isso é o que você terá de descobrir por si só.

Particularmente, achei o livro bom. Pode ser que me surpreenda mais no segundo volume, é claro. É muito difícil encontrar novidades nas distopias atuais, pois todas possuem a mesma receitinha de bolo. A diferença fica mesmo pelos ingredientes.

site: www.euamolivrosnovos.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Elisa 24/07/2014

Antigamente o amor era considerado algo bonito, mas isso foi antes. Antes de perceberam o quanto ele agita as pessoas, o quanto as desequilibram, as tornam pessoas diferentes. Deixam de ser pessoas, na verdade; tornam-se animais. Por isso a cura é tão importante. É ela que mantêm a sociedade estabilizada, calma, controlada. Segura.

Lena é uma adolescente órfã de 17 anos e, como todas da sua idade, esperava ansiosa pelo dia de sua intervenção - o dia no qual sua cura seria administrada. Desde que as fronteiras foram fechadas, muitos anos atrás, a cura passou a ser obrigatória após a maioridade. Lena não achava estranho os muros a manterem trancada do lado de dentro, ela apenas se sentia grata por eles manterem a doença do lado de fora. Foi a doença que levou sua mãe.

No dia de sua avaliação para pareamento, entretanto, as coisas começam a mudar. Ela tinha ensaiado várias vezes para as perguntas que fariam, então por que não conseguia dar uma resposta satisfatória? Sua cor favorita devia ser azul, ou verde, mas ela acaba dizendo que é cinza - não exatamente cinza, mas o tom pálido que o céu tem antes do amanhecer. Ela sabia que estava dando as respostas erradas, mas as palavras dentro dela lutavam para sair e, uma após a outra, tomavam conta de seus lábios, parecendo vir de algum outro lugar que não dentro dela mesma.

Mas, quando ela acha que já estragou tudo, vacas invadem o laboratório. Vestindo perucas e camisolas descartáveis, uma clara chacota dos avaliados. Os avaliadores se assustam e pulam em cima de uma mesa, tentando afastar os bichos com pranchetas; Lena vê uma vaca mascando sua folha de respostas. Então, ela olha para o alto e vê um garoto na sala de observação, sua boca aberta como se estivesse rindo e seu cabelo brilhando ao sol, da cor de folhas no outono. Ele também a vê, e pisca. Depois disso, já é tarde demais - ela já foi infectada.

O mundo no qual se passa essa história é muito parecido com o de Feios (de Scott Westerfeld) e o de Destino (de Ally Condie), mas nem por isso deixa de ser interessante. Todos os capítulos começam com citações ou provérbios inventados e eles esclarecem bastante sobre essa sociedade fictícia que considera o amor uma doença; é muito interessante. Para falar a verdade, a primeira coisa que me atraiu no livro foi a capa (brilha!!!)(porém, apesar do material da capa ser maravilhoso, ela é muito difícil de ler; a escolha de cores não foi muito feliz), mas, quando comecei a ler, fui direto até o final.

Uma coisa que me incomodou foi a ausência de diálogo entre a Lena e o Alex. Quando ela finalmente cede ao que sente por ele, só diz que eles dão um jeito de ser ver todo dia e fica por isso mesmo até pular pro clímax da história (que eu não vou contar qual é pra não dar spoiler). No fim a gente acaba descobrindo bem pouco sobre o Alex e vendo pouco do relacionamento deles.

Enfim, é um livro muito bom, vale à pena ler. De vez em quando você vai querer dar uns murros na Lena, mas pensem no quão difícil é aprender a ver o mundo por outros olhos quando você já o enxerga de outro modo desde criança. No fundo ela é uma protagonista legal.
comentários(0)comente



Ju ^^ 22/07/2014

Você conseguiria viver em um mundo sem amor, quero dizer, em um lugar onde a expressão desse sentimento fosse totalmente proibida entre seus habitantes? Onde o simples ato de amar o seu próximo seja algo tão desprezível e perigoso a ponto de ser considerado uma das piores doenças existentes(amor deliria nervosa)?Essa é a sociedade em que somos apresentados em Delírio. Na cidade de Portland todas as pessoas ao completarem 18 anos são obrigadas a fazer a cirurgia de intervenção, tornando-as assim imunes e curadas de todos os males que a doença apresenta.



Lena Haloway está prestes a completar 18 anos e espera ansiosamente pelo dia da sua intervenção. Ela acredita cegamente e obedece todas as regras que lhe impõem. E o principal motivo é querer se livrar dos maus olhares q recebe devido a sua mãe ter resistido três vezes à cura e em seguida ter cometido suicídio.
Tudo o que ela quer e uma vida tranquila, sem dores, fazer a faculdade e ter um par escolhido pelo governo para ser seu marido e seguir a vida como todos os curados.
A vida de Lena possivelmente seria assim, conforme os padrões, se Alex não tivesse aparecido em sua vida, despertando um interesse,até então,novo na sua mente.


"Amor: Uma única palavra, algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corre pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois. O restante do mundo cai em ambos os lados."

Devo admitir que Delírio alcançou totalmente as minhas expectativas. Foi o primeiro livro que li da Lauren Oliver e posso dizer firmemente que a sua narrativa envolvente foi um dos vários pontos positivos perceptíveis durante a leitura.

O que despertou a minha atenção para ler o livro - alem do fato de ser uma distopia - foi a premissa apresentada, que destacou de forma acentuada a originalidade da autora.

"Amor, o mais mortal de todas as coisas mortais: ele mata você emambas as situações, quando você o tem e quando você não tem."

Agora, um mérito considerável do livro está na forma de como a autora explorou as relações das pessoas curadas da "amor deliria nervosa", demonstrando de forma quase palpável as inúmeras diferenças de um ser com/sem o amor na sua vida.E isso me levou a ter alguns devaneios, em que ficava imaginando as tristezas de uma vida sem o amor nas suas mais variadas formas.E isso leva a um outro ponto alto do livro: a reflexão. A história por si só já é bastante reflexiva e adicionando os diversos trechos reflexivos que encontramos ao longo das paginas temos um "prato cheio". Lauren Oliver realmente caprichou na escrita!

"É tão estranho como a vida funciona: você quer alguma coisa e espera por ela, espera, espera, espera, e parece que está demorando uma eternidade para acontecer. Então, ela acontece,acaba, e tudo o que você quer é voltar àquele instante antes que as coisas mudassem." Pág. 43


A historia se desenvolve gradativamente, com momentos de ação, aventura e romance, embalados num turbilhão de acontecimentos emocionantes. O final me surpreendeu de tal forma que não consegui acreditar que a Lauren tinha escrito realmete aquilo, e mais uma vez não consegui conter as lágrimas e a vontade de quero mais foi instântanea.


"Ouvi muitas vezes que quando eu fosse curada do amor ficaria feliz e segurança para sempre. Eu acreditava nisso. Antes. Agora tudo mudou, e posso dizer que hoje prefiro sofrer de amor por um único milésimo de segundo do que viver cem anos reprimida por uma mentira."

Delírio é o primeiro livro da trilogia distópica de mesmo nome. O segundo livro da série(Pandemônio) já foi lançado aqui no Brasil, inclusive eu já o li e em breve sairá a resenha aqui. Recomendo o livro para todos que gostam de distopias,histórias envolventes e reflexivas. Sigam o meu conselho: leia! Você dificilmente irá se arrepender.

site: http://emsintoniacomoslivros.blogspot.com.br/2013/08/resenha-delirio-lauren-oliver.html#more
comentários(0)comente



Gabriela 18/07/2014

No livro somos apresentados a Lena Holoway, que conta os dias, literalmente, até receber a cura, que promete livrar as pessoas do amor – o deliria —, mas a cura não têm 100% de eficácia, então pode ocorrer de as vezes o procedimento não dar certo. Muitas vezes quando o procedimento não dá certo as pessoas podem acabar com danos cerebrais, paralisia parcial, cegueira ou até mesmo algo pior.

Como é o caso da mãe de Lena, que contraiu o deliria e mesmo após ser “curada” três vezes não conseguiu se ver livre da doença e acabou cometendo suicídio, por não conseguir suportar viver sem amor.
Muitas vezes Lena é vista como uma bomba relógio, que a qualquer momento pode explodir, isso porque todos pensam que ela pode acabar tendo o mesmo fim que a mãe, acabar contraindo a doença, que isso pode estar no seu “sangue”.

Portland, que é onde a história se passa, têm todo um sistema, e nesse sistema todas as pessoas são obrigadas a receber a cura, e mesmo após serem curadas as pessoas não podem escolher com quem elas vão casar por exemplo, tudo é organizado pelo governo. Testes são feitos com os adolescentes para saber se corre o risco de a pessoa estar infectada, para assim o procedimento ser adiantado; o teste também serve para ter um perfil da pessoa, para que possam escolher os futuros companheiros dessas pessoas.

É em um desses testes que Lena acabar por conhecer um garoto, que por conta de uma confusão, vacas entram no laboratório com batas e perucas, obviamente todos deduzem que foram os Inválidos, pois a cada dois anos os Inválidos—as pessoas que moram nas Terras Selvagens, a terra não regulamentada que existe entre as cidades e vilas reconhecidas—esgueiram-se dentro de Portland e fazem algum tipo de protesto. E é no meio desse caos que ela vê esse garoto, que mesmo com essa confusão está rindo. Obviamente ela pensa que ele está por trás de tudo isso, que ele pode ser um Inválido, no final das contas, ele pisca para ela, e logo depois o alarme dispara e quando ela nota, o garoto desapareceu. Depois disso os testes são remarcados. Em um belo dia, Lena e sua amiga de infância Hana vão correr juntas, é quando elas (Hana) decide se aventurar e decidir qual vai ser rota, no final das contas elas acabam indo parar perto dos laboratório, é quando Lena vê o garoto que estava no laboratório. Só que aí ela percebe que ele não é um Inválido, já que ele está o uniforme dos guardas, com o ID do governo, e têm a marca do procedimento, ou seja, ele já foi curado; por sinal, o nome dele é Alex. Mas quando Lena diz que o viu no laboratório, ele nega e diz que nunca a viu, sendo que ela tem certeza que ele é o mesmo cara que viu no laboratório.

Quando ela vai perguntar por que ele mentiu, ele não responde a pergunta, apenas diz: o lugar X é bonito a X horas; ele manda uma mensagem pra ela, estava dizendo para encontrá-lo, a questão é: Ela vai ou não se encontrar com o ele?
O governo têm vários livros explicando sobre o sistema, e vários trechos são citados, como esse do “Manual de Segurança, Saúde e Felicidade – Manual SSF”:

“As doenças mais perigosas são aquelas que nos fazem acreditar que estamos bem.”

Em todo começo de capítulo tem uma frase, seja ela do Manual SSF, ou de algum outro livro, por exemplo o livro Vai doer? Perguntas comuns e Respostas sobre o Procedimento, entre outros.
O governo coloca continuamente na cabeça das pessoas que, o único meio da pessoa encontrar a liberdade é através da cura, e só e somente através dela.

O sistema de segurança é bem rígido, as pessoas não tem liberdade, elas não podem até mesmo escutar música, ler livros, os únicos permitidos são os que o governo permite, eles têm um Departamento de Informação Controlada, que basicamente censura tudo! Na maioria das vezes as únicas pessoas que têm acesso a música, filmes e etc são pessoas que tem computadores, e que não são muitas.

Na cidade tem toque de recolher, e nenhuma pessoa que não foi curado pode ficar do lado de fora depois do horário, e para garantir que isso não aconteça têm os reguladores, que basicamente fazem rondas pelos bairros com cassetes, armas e cachorros pra garantir que todos fiquem “seguros”.

“Nós devemos estar constantemente em guarda contra a Doença; a saúde da nossa nação, do nosso povo, das nossas famílias, e das nossas mentes depende da constante vigilância."
— Medidas Básicas de Saúde, Manual da Segurança, Saúde e Felicidade.

Como vocês puderam notar o sistema é bem opressor. A cidade é cercada e nenhuma pessoa pode passar para as Terras Selvagens, que são onde os Inválidos vivem, e têm toda uma polêmica a respeito dos Inválidos, se eles são tão perigosos quanto dizem, como eles vivem – sem a cura no caso –, mas, as pessoas das Terras Selvagens, não veem o amor como uma doença, e eles não acreditam na cura.
Eu amei esse livro, ele é tão eletrizante, você não consegue parar de ler, em nenhum momento foi entediante, a todo momento você pensa que tudo pode dar errado e no final das contas, mesmo depois de muita confusão, acaba dando certo. Preciso do segundo livro, now!

site: http://feitasdepapel.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Kétrin 14/07/2014

Primeiro livro da Trilogia.
Imagine um mundo onde o amor é diagnosticado como uma doença, algo terrível de se contrair. É nesse mundo que Lena Haloway vive.
“Claro que essa é umas das razões que o tornam tão perigoso: afeta nossas mentes, impedindo-nos de pensar com clareza ou tomar decisões racionais sobre nosso próprio bem-estar.”
“É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele.”
Lena é um garota de quase dezoito anos que vive com seus tios e primas, já que seu pai faleceu antes dela nascer, e sua mãe contraiu a doença do amor deliria nervosa.
A cura para o amor foi encontrada, é um processo em que as pessoas passam quando completam dezoito anos, que se chama Intervenção. O que acontece? O amor é tirado das pessoas, aparentemente, elas vivem sob um mecanismo, onde as pessoas são escolhidas por compatibilidade para se casarem e formarem uma família. E quem tem o amor e não consegue ser curado é denominado como simpatizante, são mortos; jogados nas Criptas ou fogem para a Selva (lugar onde vivem os Inválidos) para viverem suas vidas longe da sociedade contra o amor.
“Amor: ele vai matá-lo e salvá-lo ao mesmo tempo.”
Lena está contando as horas para que chegue o dia da sua Intervenção, afinal, ela não quer ser infectada pela doença do amor deliria nervosa. Até que um dia, ela conhece Alex e sua vida vira de ponta cabeça, ela descobre que nem tudo é o que dizem.
Delírio é um livro maravilhoso, com uma história encantadora! É incrível acompanhar a vida de Lena, tudo que ela passa, tudo que ela está descobrindo e quando ela começa a se questionar sobre o certo e o errado, e sem contar que não deve ser fácil viver em um mundo onde tudo é regulado e proibido.
A autora criou personagens fantásticos, como por exemplo a melhor amiga de Lena, a Hana, é uma garota linda, simpática e totalmente fiel a amizade com Lena. E Alex, o mocinho perfeito, com palavras e gestos doces, que nos deixa suspirando.
Lauren Oliver criou um mundo extraordinário na medida do possível, muito intrigante e cheio de ação. E tudo isso nos leva a um final desesperador e muito envolvente, onde o leitor fica ansiando loucamente pela continuação, eu só posso dizer uma coisa: essa trilogia promete muito!
“É preciso seguir em frente, independentemente do que aconteça. É a lei universal.”


site: http://keetring.blogspot.com.br/2014/07/resenha-delirio.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



408 encontrados | exibindo 181 a 196
13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 |