Cidade de Deus

Cidade de Deus Paulo Lins




Resenhas - Cidade de Deus


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Bella 14/08/2022

Que doideiraaa
Esse foi o livro mais agoniante que eu já li. Muita violência explícita que nos deixa sem reação. Me incomodou os inúmeros personagens sem ter suas histórias aprofundadas (coisa que acho que não tem no livro), são muitos casos com gostinho de quero mais. Apesar disso, foi uma ótima leitura, dá pra aprender muito com o Brasil dos anos 90 que infelizmente continua sendo atual. Incrível o trabalho do autor, me deu a impressão de ser um livro muito difícil pra ser escrito. Estou escrevendo isso assistindo ao filme...
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Marcelo Marques 12/04/2024minha estante
Zé Bonito morrendo foi foda para o coração, mas achei que a morte do Miúdo ia vingar a sensação e no final foi meio xoxa....


isababy 14/04/2024minha estante
cara muito frustrante? quem queria mudar de vida ia pro carakho e quem não queria morreu velinho




flora 25/03/2022

surpreendente
Comecei a ler esperando algo totalmente diferente, e me surpreendi de uma forma boa. No começo a leitura não fluia muito por causa de algumas gírias que eu não entendia, mas conforme fui avançando o ritmo foi melhorando.
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Jeferson.Alcantara 20/10/2023

O livro nacional mais chocante que já li
A narrativa é baseada em experiências reais e segue a história de diversos personagens que vivem na Cidade de Deus, uma comunidade marcada pela violência, criminalidade e desigualdade social. O livro retrata as lutas e os desafios enfrentados por esses personagens, oferecendo uma visão impactante da vida nas favelas brasileiras. É uma obra que aborda questões sociais e humanas complexas em um contexto urbano adverso.
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Samuel 26/04/2023

Brutal e real.
Esse livro surpreende com o quão mau um ser humano pode ser. É um livro pra quem tem estômago forte. A triste realidade das favelas é o tema central do livro. Que ainda narrando tanta brutalidade, conquista com os trejeitos e histórias individuais de cada personagem.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 22/07/2018

Dez Estrelas
Em "Cidade de Deus", Paulo Lins apresenta uma favela como metáfora da sociedade brasileira. Produto de uma exaustiva pesquisa, a obra apresenta várias tendências estéticas, explícitas ou sugeridas, durante o desdobrar dos acontecimentos.

Por exemplo, sua extensa narrativa apresenta características do Naturalismo, ao descrever o modo de vida das personagens. A infância dos bandidos é marcada pelo estreito contato com a natureza, já a maturidade revela a animalização, quando expostos a extrema violência de uma "selva urbanizada e primitivamente civilizada".

Outro aspecto marcante é o realismo. A partir de acontecimentos extraídos do dia a dia e por meio de uma linguagem peculiar ao ambiente descrito, o autor apresenta uma história isenta de sentimentalismos e incapaz de suavizar a crueldade dos fatos.

Porém, há ainda um caráter expressionista. Nela, há uma hiper-valorização da violência, expressa através da descrição grotesca e pormenorizada de cada crime como também nas atitudes de cada personagem.

Finalmente, merece destaque a marcante transformação da história após um longo período de anos, isto é, o conjunto habitacional vira favela, as crianças tornam-se bandidos, a polícia se corrompe, a natureza fica poluída... Num lento declinar onde não há lugar para a esperança.

É justamente essa mescla de estilos que mantêm o enredo polarizado e em constante tensão. "A realidade se contrapõe à ficção, a natureza à urbanização, a civilização organizada à anarquia, a ambição à simplicidade de vida e o progresso à decadência".

"Cidade de Deus" é um romance genial, indubitavelmente um dos principais registros do Brasil no final do século XX. No entanto, sua leitura exige redobrada atenção, pois são inúmeras personagens e uma incontável ramificação e sucessão de histórias que muitas vezes acabam abruptadamente como a própria vida nas favelas.

Com relação ao filme homônimo de Fernando Meirelles, nele está sintetizada a obra, mediante uma nova perspectiva moldada para outro veículo de comunicação. A adaptação do roteiro, indubitavelmente, foi uma tarefa complexa, três rascunhos antes de chegar ao definitivo, e não compreendo como o Oscar de "Melhor Roteiro Adaptado" fugiu das mãos de Bráulio Mantovani.

Portanto, eis dois excelentes programas em perfeita simbiose: o brilho de um, realça o do outro. Cinco + Cinco = Dez Estrelas!
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calculanjos 18/07/2021

Icônico
Um livro memorável e mais denso que o filme homônimo, porém sem a mesma vivacidade do filme. Ainda assim, uma leitura muito válida.
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Rynus 01/04/2012

A realidade nua e crua das favelas e do descaso do Brasil com essa parte periférica da sociedade. Os pensamentos ilícitos, as mortes... tudo te leva a acordar desse sonho de pensar que a nação é realmente ordem e progresso.... é im livro meio que, chocante.
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Mariana 19/08/2011

Minha resenha se baseia apenas no livro, não assisti o filme...
Achei muito repetitivo. Enquanto lia, tive a sensação de ter lido as mesmas situações duas, três vezes... Da metade para o final, a leitura foi bem cansativa. Não recomendo.
David 25/01/2013minha estante
Exatamente o que achei! Eu ainda não vi o filme, mas me parece ser bem melhor. Não gostei do livro muito não. E o final foi fraquinho.




Lobbo 21/02/2022

Dadinho é o caralh...
Assim como já disse antes: "É bom e não é!". Agora pegue um enorme carretel de linha e o picote com uma tesoura, só assim você conseguirá tantas pontas soltas, sem continuação. Assim é este livro. Com mais de uma centena de personagens supérfluos com nomes engraçados, como se fossem tirados de um mercado (laranjinha, acerola, amendoim, coca- cola, batata frita com ketchup, etc) para fazerem o mal. Estou criticando? SIM!!! Mas, devo admitir que tem um pequeno lado bom nessa história sem sentido. Você conseguirá ver o que infelizmente faz parte de nossas vidas. Poderá ver coisas como xenofobia, homofobia, preconceito, estupro, policiais corruptos... Este livro tinha tudo pra ser bom, se não fosse tão mal estruturado. E pela pela primeira vez em minha vida (infelizmente) direi que o filme é melhor que o livro.
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naty 19/07/2023

Cidade de Deus
Livro incrível com uma linguagem extremamente fácil de ser compreendida, pesado em alguns momentos, chegando a ter cenas que embrulham o estômago mas apresenta a realidade do Rio de Janeiro e de muitas outras favelas pelo Brasil de forma verídica.
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Fabio Shiva 13/05/2018

Brutal e avassalador!
Li com horrorizado fascínio cada uma das 400 páginas deste livro, capturado pelo mesmo magnetismo da violência que me fez ficar grudado na poltrona do cinema durante cada segundo do filme. E pensar que tanta brutalidade e selvageria são cada vez mais banais no mundo!

A leitura traz também a possibilidade de muitas reflexões. Penso que por detrás da brutalidade dos criminosos de favelas como a “Cidade de Deus” está a brutalidade do sistema, a brutalidade dos poderosos, a brutalidade da indiferença dos ditos “cidadãos de bem” que acham normal que sua família tenha teto e comida, acesso à educação, saúde e cultura, enquanto tantas outras famílias não têm nada disso. O resultado da desigualdade é o câncer da criminalidade, que adoece a sociedade inteira. O Rio de Janeiro hoje é escandalosa prova de que ninguém fica imune aos devastadores efeitos de uma sociedade construída sobre a desigualdade. Mesmo dentro dos condomínios fechados, cercados de vidros blindados e seguranças armados, o medo penetra nos corações, tira o sono e a paz dos “justos”.

Lendo esse livro tão incômodo e necessário, pensei muito no lindo verso de Tom Jobim: “É impossível ser feliz sozinho”. Penso que esse verso reflete uma verdade muito mais profunda, que vai além da felicidade romântica de um casal. A vida é coletiva, e tudo está conectado. Enquanto houver uma criança chorando de fome, ninguém poderá ser realmente feliz neste pequeno planeta. É impossível ser feliz enquanto existirem lugares como a Cidade de Deus.

Depoimento do autor Paulo Lins:
https://youtu.be/ZS8ldK8EkaI

Trailer do filme:
https://youtu.be/LWY_nkCSP1Y

#1livropordia

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2018/05/cidade-de-deus-paulo-lins.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
13/05/2018minha estante
Este foi um foi um dos primeiros livros que li e compartilho das suas impressões, Fábio. Lembrei-me da música "Baader-Meinhof Blues" do Legião Urbana. Creio que ela transmite a mesma sensação e mensagem.


Fabio Shiva 18/05/2018minha estante
Valeu amigo Felipe, estou aqui ouvindo a música! Legião é bom demais!




Toninha 05/02/2022

Cidade de Deus é sensacional. É uma leitura densa, com temas pesados e cenas bem gráficas, pode ser um pouco chocante. Você se sente dentro da história, bem imerso mesmo, e o jeito que a história acompanha os diversos núcleos dos personagens é incrível. Com certeza um livro que marca profundamente a vida de quem lê.
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Jessica280 27/03/2023

Cidade dos Brutos
Um livro forte, com vários relatos pesados e chocantes sobre a Cidade de Deus, desde a formação inicial do Bairro até o começo do tráfico e final da vida de alguns traficantes.
O livro é dividido em três partes com o nome dos principais traficantes da área: Inferninho (cabeleira), Pardalzinho (Bené) e Zé Miúdo (zé pequeno) que é o que mais aparece na história inteira.
Mas a personagem principal pra mim foi a "evolução" do crescimento do bairro e com ele os problemas que toda população colocada à margem da sociedade enfrenta: Violência, preconceito, o poder do tráfico, corrupção da polícia, a falta de respeito e educação precária...
É muito chocante ir percebendo que a maioria dos integrantes das "facções" são crianças que vão perdendo sua infância para as promessas de vida boa do tráfico.
E com a leitura do livro você vai percebendo também que até quem não quer se envolver com o crime, acaba sendo violado por ele. O principal pra mim foi o envolvimento de Zé bonito (mané galinha no filme), pois ele era de boa família, da igreja, namorava pra casar, tinha planos de fazer faculdade e teve sua vida atravessada por Zé Miúdo. Nesse último capítulo conseguimos ver como o personagem mudou de bom moço à um matador frio depois que declarou vingança para o traficante Miúdo.
Outro ponto importante que o autor deixa bem claro ao longo da leitura é o fato de a polícia agir exatamente igual ou pior do que os traficantes... o abuso de poder e corrupção da organização fica muito evidente em vários momentos da obra.
Apesar de todo o peso trazido, consegui rir muitas vezes e me vi torcendo para alguns criminosos, como o Pardalzinho que pra mim foi o traficante mais gente boa que existiu na Cidade de Deus.
Por fim...um relato chocante, mas muito importante.
Gostei demais.
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suellen 01/05/2023

CIDADE DE DEUS
"Acreditava que todos ali tinham medo dele, porque sempre fora ruim, e a ruindade é melhor coisa que pode se estabelecer num bandido para ser respeitado. Para ele não existia paz, arrependimento, não fazia nada de que não pudesse colher os frutos depois, tudo o que fazia de bem, jogava na cara do beneficiado, pois sofria quando não era retribuído, destruindo assim tudo o que não passasse pela sua cruel compreensão de mundo, de vida, de relacionamento. Tinha o poder de trazer à tona a violência do fundo dos homens e multiplica-lá a seu bel-prazer. Fala sozinho pelos cantos da sala, do quarto, da cadeia e da liberdade, qualquer coisa que ele entendesse como agressão a sua pessoa era devolvida em forma de morte. Era ele senhor do seu desengano, dono da ruindade de nunca perdoar, de aniquilar o que não coubesse nos liames de sua compreensão bandida, de inventar coisas que o outro não tinha feito para ter motivos para exercer a sua crueldade."

Vidas Secas desencadeou em mim uma vontade enorme de consumir livros nacionais, então parti para Cidade de Deus.

Tive vontade de ler depois de ter assistido o filme Última Parada 174. Não sabia nada sobre a história do livro, também não tinha assistido o filme (ainda não assisti). Tinha as minhas especulações, mas lê-lo foi uma experiência inimaginável.
Posso resumir em duas palavras: MUITOS SENTIMENTOS.

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