Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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j_almansa 17/01/2014

Há um estranhamento ao ler esse livro: como uma pessoa que mente tanto pode buscar a verdade? Fica inverossímil.
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cami 23/09/2022

muito ruim
muitos erros de português, não sei se foi erro da empresa ou do próprio autor.. história extremamente aleatoria, sem nexo, sem sentindo nenhum e com certeza perdi meu tempo
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Aninha 04/05/2012

Um mundo brilhante
Ben Bailey é um simples professor de História. Ele vive em meio a um medíocre cotidiano entre dar aulas, trabalho extra em um bar e oferecer um mínimo de atenção à sua noiva Sara, a quem não ama mais como antes.

Certo dia, ele sai para pegar o jornal e encontra um garoto quase morto em frente à sua casa. Depois de chamar a ambulância, seria de se esperar que o dever de Ben estaria cumprido. Porém, ele se envolve com o caso do menino advindo de uma reserva indígena que fora espancado até a morte. As autoridades não têm o menor interesse em seguir com a investigação, e concluem o caso de uma maneira muito suspeita.

A situação fica ainda mais complicada quando ele se apaixona perdidamente pela irmã da vítima. E quando estava a ponto de cancelar seu noivado e ir atrás de sua felicidade, descobre que Sara está grávida.

Embora, talvez não tão dramática, sempre nos deparamos com este tipo de situação. Escolher o que é bom para nós ou pensar primeiro nas outras pessoas. Uma dessas escolhas é considerada egoísmo. A outra, falta de amor próprio. Então, a melhor saída seria pesar bem as consequências antes de agir. E não é isto o que o personagem faz, como nós mesmos na maioria das vezes.
Um sentimento que podemos perceber no decorrer da leitura é a impotência. Quando as coisas se desenrolam de maneira que não podemos impedir ou ajudar. Mas pior, é no momento em que se tenta ajudar, mas acaba-se por estragar tudo.

É uma história muito tocante e nos apresenta um extremo dilema: vale a pena escolher a própria realização, mesmo que magoando várias pessoas pelo caminho?


Leia mais em: http://muchdreamer.blogspot.com.br/
Vanessa 04/05/2012minha estante
Ótima resenha!! To super curiosa pra ler esse livro e tirar minhas próprias conclusões, pois já vi tantasopiniões diferentes... Bjs




Vanessa Vieira 24/03/2013

Um Mundo Brilhante_T. Greenwood
O livro Um Mundo Brilhante, da autora T. Greenwood, nos conta a história do professor Ben Bailey. Em uma manhã coberta de neve, Ben sai de casa para apanhar o jornal e se depara com o corpo agonizante de um jovem navajo, Ricky. O rapaz é levado ao hospital, mas não resiste e acaba falecendo. No hospital, o professor conhece a irmã do garoto, Shadi Begay, e percebe que o rapaz foi vítima de um crime e resolve ajudá-la a descobrir quem foi o responsável.

Enquanto está no encalço de pistas, Ben passa por uma auto-análise de sua vida. Ele passa a divagar sobre o seu passado, seu presente e seu futuro, e chega a conclusão de que está imerso na mais profunda e dolorosa infelicidade. Ben questiona sua vida profissional e sua vida amorosa, ao lado de sua noiva, a enfermeira Sara, e chega a conclusão de que não a ama mais como outrora.

"Entretanto, em vez disso, ele a decepcionara. Fora a primeira e única decepção na vida de Sara. Ele era o leite azedo na geladeira. As ervas daninhas no jardim. A nuvem de tempestade que cobria o Sol."

Quando menos percebe, Ben se vê envolvido pela presença de Shadi e passa a nutrir uma intensa paixão pela jovem garota. Ele está em uma situação complexa e delicada: a busca pela sua felicidade ou o cumprimento de suas responsabilidades, e ambas as escolhas mudarão a sua vida drasticamente.

"Ben pensou em acordar no trailer de Shadi, pensou na maciez dos cobertores dela sobre a pele nua de seu corpo. Na luz do Sol filtrada pelo véu escuro dos cabelos dela. Pensou no cheiro de café da noite anterior que ainda perfumava o ambiente. Pensava na geometria das clavículas dela, dos quadris. Felicidade. Aquela fora a última vez em que se sentira feliz, a última vez em que sentira a promessa de que uma vida estava para começar."

Um Mundo Brilhante nos traz uma história intensa e repleta de indecisões e escolhas. No enredo de T. Greenwood refletimos sobre as nossas obrigações para com o próximo, para com nós mesmos, e acima de tudo, os frutos que colhemos de cada uma de nossas semeaduras. Narrado em terceira pessoa, com riqueza de detalhes e de forma fluída, acompanhamos o presente e o possível futuro de um homem, que carrega em seu peito mazelas do passado, e uma indecisão que compromete todo o seu viver. Apesar de termos uma história dinâmica e narrada com maestria, o protagonista não conseguiu me agradar. Achei Ben fraco, imaturo e egoísta, e esperava que ele tivesse atitudes sábias e coerentes com a situação, o que infelizmente não aconteceu.

"(...) Com a água cobrindo-lhe os ouvidos, ele prestou atenção e conseguiu ouvir o coração batendo nas suas têmporas. E pensou na sua vida. Sobre como ela era limpa e brilhante. Como tudo era cintilante. E dourado."

Ben fica em cima do muro o tempo todo e tenta justificar a sua indecisão com fatos que ocorreram em sua infância, o que não tem coesão alguma. Sim, ele perdeu a irmã caçula Dusty em um atropelamento e viu sua família desmoronar e sua felicidade escorrer pelo ralo, mas a vida lhe deu uma nova oportunidade. Sara é amorosa, carinhosa, otimista e extremamente confiante. Uma mulher muito especial, a qual ele não sabe valorizar. Não consegui sentir piedade dele em momento algum, e afirmo que ele é fraco, covarde e egoísta, características essas que eu abomino.

Em suma, Um Mundo Brilhante é um bom livro, com uma narrativa rica e bem arquitetada, resultando em uma leitura fácil e fluída. Não gostei do Ben, do início ao fim da história, e as justificativas para a construção de seu caráter não me convenceram. A capa é linda, repleta de glitter, e a diagramação também está ótima, sem quaisquer erros. Apesar das minhas ressalvas contra o personagem principal da trama, não deixo de recomendar.

http://www.newsnessa.com/2013/03/resenha-um-mundo-brilhante-t-greenwood.html
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Jaira Costa 14/03/2012

Resenha Um Mundo Brilhante
Bom eu poderia começar falando que odiei o livro, bem odiar não é a palavra certa, amar também não. A palavra na verdade é gostar, eu gostei do livro.

Gostei da escrita dessa autora, ela é rápida e bem feita. O que faz você ler rapidinho, o livro é curtinho tem pouco mais de 300 páginas, então é uma leitura leve. Os capítulos são pequenos o que facilita ainda mais a rapidez em ler.

E a estória é bem amarrada. Não vou ficar enrolando e vou logo dizer por que somente gostei do livro e não amei. Não se preocupem será sem spoilers. Eu gostei de uma personagem a Shadi, infelizmente pra mim no decorrer do livro fui gostando mais ainda dela, e posso dizer que não gostei completamente do livro, pelo fim que teve.

O Ben eu achei um personagem meio perdido, confuso em algumas partes. E definitivamente não gostei nada da Sara, senti pena dela, mas só isso.

O livro faz você pensar em algumas coisas da vida. De como algumas pessoas pode tomar decisões, fazer escolhas que levam elas para caminhos dos quais não era o que elas realmente queriam.

De como pessoas podem se prender em coisas frágeis e fácil de serem quebradas. Como os segredos podem afastam quem se ama. A mentira, o medo, a acomodação não leva ninguém a lugar nenhum. De como a vida dá voltas, te mostra pessoas e rumos que você não sabe como lhe dá.

Eu não gostei do final desse livro, pensei em outro mais bonito pode até se dizer assim. Mas a vida nem sempre é bonita demais como nas novelas em que todos acabam felizes para sempre, como a Cinderela. A vida te deixa marcas e você tem que aprender a viver com elas, por mais que elas te façam sofrer.

Eu indico o livro, é bem diferente de algumas coisas que já li, simples, despretensioso, só coloca a vida como ela realmente é, de como ela pode ser estranha e complicada, mas bonita e de algum jeito feliz.


Bom gente é isso, espero que gostem.

bjiss
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Rafaela Regis 13/03/2012

Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
Ben Bailey, é um professor de história, que adora a neve e tem uma vida um tanto quanto normal, mas vê o mundinho entrar em choque quando um dia encontra um jovem morto em frente a sua casa. Convencido de que não foi simplesmente um acidente, como concluído pela polícia, ele, junto com Shadi, irmã da vítima, tenta provar que foi um assassinato.

Ben e Shadi passam a se encontrar com bastante frequência, e não apenas para tentar resolver o caso, mas tem um problema, pois Ben é noivo de Sara. Sara é uma enfermeira que adora o trabalho e podemos dizer que ela controla a relação, no caso o noivado.

A partir de então a vida de Ben se divide entre Sara e Shadi de uma forma em que com Shadi ele pode ser do jeito que quer, sem amarras ou recriminações enquanto que com Sara ele se sente contido e reprimido.

Deu para perceber como é a vida dele né! Mas o que parecia uma coisa bastante obvia se torna muito complicada quando mais uma reviravolta acontece!

Um Mundo Brilhante lançado pela Novo Conceito me chamou muita atenção a começar pela capa e pelo titulo, não vou negar que adorei os brilhos e o nome intrigante. A diagramação é muito linda e caprichosa, realmente o livro esteticamente falando é lindo, mas... assim que comecei a ler, vi que a historia não era nada daquilo que eu esperava!

Ben é um homem fraco que se deixa dominar pela noiva manipuladora e se conforma com isso, enquanto que Sara sempre da um jeitinho de manter Ben junto a ela! A historia teria tudo para ser a historia! Mas a autora tenta passar uma lição e no meu ponto de vista, ela simplesmente não consegue!

Da mesma forma que os personagens começam na historia é da mesma forma que eles terminam: sem graça e sem vontades de mudar o que são. Não senti simpatia em momento algum pelo personagem pelo simples motivo de que quando eu pensava "agora vai!", ele simplesmente.. não ia.

E o desenrolar da historia se torna muito repetitivo ao ponto de que você começa a se perguntar se realmente precisava de tudo aquilo, mas fazer o que...

T. Greenwood é muito detalhista e descreve cuidadosamente cada cenário, mas eu realmente gostaria que ele tivesse tido esse zelo quanto aos seus personagens e os tivesse explorado mais! Senti falta de saber o que aconteceu com um dos personagens na verdade com dois personagens.

Um Mundo Brilhante, tinha tudo para ser uma historia bacana e reveladora, mas acho que a autora não conseguiu passar o que queria e não acrescentou muitos brilhos a essa leitora, também.
Birdie.Reader 20/03/2012minha estante
Não senti antipatia pela Sara... fiquei com pena dela, por que ela demonstra amar o cara com quem ela namorou por anos a fio. Ben é um nojento ;D
Parabéns pela resenha sincera!


Rafaela Regis 21/03/2012minha estante
Oii Tamylane! Muito obrigada pelo seu comentario tá! =D

Eu tambem fiquei com pena dela.. mas tinha horas que (eu acho)ela forçava muito a barra... mas enfim... hahahah..




Elaine 03/04/2012

Resenha Um mundo brilhante
O livro Um mundo brilhante, de T. Greenwood, chama logo a atenção pela capa!! Eu amo capas lindas! E sempre fico um tanto receosa do livro não me agradar também pela história, escrita do autor(a), trama e desfecho.
Este não foi o caso de Um mundo brilhante. O livro tem uma narrativa muito interessante e me prendeu desde o início até o fim da história.

A autora aborda as reflexões de um professor universitário que tem de escolher, em um determinado momento, entre a razão e o coração, entre o certo e o incerto, dúvidas super comuns na vida de qualquer pessoa, mas com uma delicadeza e personalidade que encanta e torna esta introspecção bem suave.

O personagem principal, Ben, é bem real (desculpem o trocadilho, rs), com todas as qualidades e defeitos de um homem. O que chama a atenção é o olhar deste homem acerca da sua condição na vida das pessoas e na sociedade. Como é irritante a posição deste homem ou a falta de posição dele! Isto me faz admirar mais ainda a autora por me causar estas sensações!

A autora também trata do tema preconceito indígena dentro das cidades. Quando estas pessoas saem de suas tribos para tentar a vida na cidade grande e como o ambiente de hostilidade pode tornar tudo tão difícil.

Podemos resumir em um livro delicado, introspectivo que trata das questões humanas de forma leve e intensa ao mesmo tempo!
Recomendadíssimo!!!
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Aline 17/04/2012

Revoltante e preso à realidade
Ben Bailey é um idiota. É assim que começo minha resenha.

Primeiramente, é importante ressaltar que ele é um personagem muito bem feito. Se alguém aí pensou que eu o odiei porque ele foi mal construído ou algo do tipo, não foi. Ben é real. A autora fez um trabalho excelente construindo não só a personalidade do protagonista, mas a da maior parte dos secundários. A história, a narrativa, os personagens, tudo foi muito bem pensado e criado. Você sente como se cada um deles fossem de verdade e os vê como pessoas. Talvez por isso minha repulsa por Ben tenha se tornado tão genuína: não o vi apenas como uma criação literária; o vi como milhares e milhares de homens espalhados pelo mundo afora – que a gente sabe que estão lá. Isso se já não tivermos dado o azar de encontrar algum.

Ben é egoísta. É acomodado. É covarde. É [spoiler censored]. É o tipo de cara que faz todas as escolhas possíveis pensando unicamente no bem de si próprio e, é claro, o bem de si próprio nunca coincide com o bem dos outros. Em todas as 336 páginas, o vi fazendo a escolha certa duas ou três vezes – e sempre de má vontade. Sempre querendo fazer o contrário. Sempre porque sua trajetória de vida e seus traumas pessoais já tinham lhe mostrado o que era o correto a fazer. Consciência? Bom senso? Moral? Nenhuma.

Juro, li este livro com raiva. E, ao mesmo tempo, li rápido; devorei-o. Não conseguia parar de pensar quando as coisas melhorariam; quando as coisas ficariam bem; quando Ben faria o que era certo; quando todos seriam felizes. E este é o grande problema de estar acostumada com livrinhos de açúcar: a gente sempre espera pela parte em que todos ficam felizes. Só que, muitas vezes, nos esquecemos que nem sempre todos ficam felizes. Às vezes, tanto na vida quanto nos livros (ou seria “na vida e, portanto, nos livros”?), final feliz não existe. Às vezes só o que resta é a inércia das escolhas erradas e da esperança perdida. Triste, eu sei. Mas ninguém está vivo à passeio. De vez em quando nos deparamos com um livro ou outro que nos faz lembrar disso, ao invés de esquecer.

Comecei a leitura triste, mas esperançosa. Continuei a leitura com raiva, mas esperançosa. Terminei a leitura indignada, espumando de ódio, com a ira do inferno nos olhos, mas… não mais esperançosa. A minha esperança acabou junto com a esperança dos personagens. Para falar bem a verdade, a única esperança que eu tinha ao final é que Sara, a esposa de Ben, cruzasse com um DEUS GREGO RICO ROMÂNTICO CAÍDO DOS CÉUS enquanto estivesse fazendo compras no supermercado e mandasse seu atual marido para o raio que o partisse.

Mas, tudo bem: para não parecer tão carrasca assim, preciso dizer que a realidade perturbadora de Ben, muitas vezes, me deixou com pena. Um tipo de compaixão, até. Ele realmente tentou fazer o que é certo algumas vezes, ainda que sem muita vontade.

O livro é bem escrito. Os personagens são profundos, têm camadas, são bem estruturados. Narrativa é bem construída. Envolve, desperta a curiosidade. Mas, ao mesmo tempo, o livro revolta, incomoda, dá raiva, nos rouba o brilho e a esperança da vida.

Acho que estarei confortável afirmando que o livro é bom. É ótimo. Afinal, como não achar bom um livro que desperta sentimentos tão intensos? Não é daquelas obras que passam por sua vida sem dizer nada e sem incomodar, daquelas que nos esquecemos assim que fechamos a última página. Então, sim, o livro é bom. Agora… quanto a recomendar, prefiro me manter segura e dizer: se acharem que pode valer a pena para vocês, ou se estiverem curiosos demais, fiquem à vontade. Nesse caso, duvido que se arrependerão.

[Resenha original postada em: http://caindodeboca.com.br/]
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Angelica Brezel 01/12/2012

Não sei...
Sabe quando você termina de ler um livro e vem alguém e pergunta: tá, e aí? Gostou do livro?

Aí você pensa, pensa, pensa e chega à "brilhante" conclusão: não sei.

Foi exatamente essa sensação que tive ao terminar de ler Um Mundo Brilhante, de T. Greenwood, da editora Novo Conceito.

Desde que esse livro foi lançado, fique babando por ele.
Adorei a capa, cheia de brilhos, e aquela sinopse cheia de suspense.

Eu não sabia muito o que esperar, já que não li muitas resenhas a respeito da obra.
Sempre que tenho o livro, procuro não ler as resenhas para deixar a leitura mais surpreendente.
Então, por alguns momentos, pensei que fosse um livro de ficção, em outros, um livro de suspense policial e, ainda, um romance.

Pode-se dizer que o livro é sobre tudo isso!

O personagem principal se chama Ben Bailey e tudo começa quando ele encontra um jovem, em seus últimos minutos de vida, praticamente em frente à sua casa.

Ao conhecer a irmã do jovem, Ben chega à conclusão de que ele foi vítima de assassinato e, a partir daí, começa uma jornada em busca de pistas que levem ao autor do crime.

A vida pessoal de Ben é um pouco conturbada. Ele mora com a noiva, mas não é feliz com o relacionamento. E, por isso, ele passa bons momentos do livro pensando se a deixa ou não deixa.
Além disso, também não é muito feliz em sua profissão.

Essas partes eu achei um pouco chatas. Eu não aguentava mais as indecisões de Ben. Se não gosta mais da pessoa dá um ponto final no relacionamento e parte para outra, ora bolas! Mas, o cara sempre ficava em cima do muro me deixando angustiada.

No entanto, o suspense relacionado à morte do rapaz, achei muito bom!

Achei a resolução do caso previsível, mas, mesmo assim, gostei.

Também gostei do fim, que nos passa a mensagem de que uma pequena decisão pode mudar toda a nossa vida. #FATO

A narrativa da autora é gostosa, você chega ao fim do livro rapidinho.

Enfim, é uma boa leitura, mas poderia ter sido melhor...

Para quem curte livros de suspense com drama e pitada de romance, fica aí a dica!
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Miguel 25/06/2012

Ótimo. A trama é tão simples e parada quanto um "drama puro" pode ser. Mas o que me ganhou aqui foi a escrita da autora. Ela conseguiu desenvolver o protagonista, Ben, de uma forma tão maravilhosa que em certos pontos da leitura me senti como se estivesse dentro da cabeça dele, pensando por ele, sabendo exatamente como ele agiria.

Greenwood escolheu focar no personagem, moldá-lo de forma perfeccionista, ao invés de fazer da trama, a protagonista de seu livro. Em livros com muito suspense, isso provavelmente não daria muito certo, mas o "mistério" desse livro envolve pouco suspense, dando preferência à questão de como as pessoas diretamente ligadas a ele são afetadas.

Também gostei de muitas metáforas que a autora usou no decorrer da trama. Me pareceu bem inspirada.


Amanda Melanie 02/04/2012


Nunca odiei tanto um livro! Um mundo brilhante me decepcionou de várias maneiras. A autora não soube manter o foco da trama; a estória é completamente chata; as protagonistas são mal escritas; tem vários erros de digitação e falta de edição.

Ben Bailey, protagonista, é a personagem mais chata, mal escrita, incompetente, egoísta, ridícula e insuportável já escrita até hoje! Eita homem sem noção.

Após ter encontrado um jovem índio, à beira da morte, em frente a sua casa, Ben se envolve em uma teia de mentiras e enganações. Ele está noivo de Sara há 2 anos, mas depois do incidente, se envolve emocionalmente com a irmã da vítima, a índia chamada Shadi.

Ele se diz apaixonado por Shadi, mas demora para falar com Sara e quando decide largá-la, um fato o faz voltar atrás. Porém, mesmo assim, ele continua se encontrando com Shadi.

O problema de Ben (ele foi o motivo do livro ficar insuportável) é que ele é um idiota, hipócrita e egoísta. Ele quer ficar com Shadi, mas não é honesto com Sara e fica naquele vai-e-vem, numa enrolação sem fim. E o que ele "apronta" no decorrer da estória me fez ter vontade de voar no pescoço do infeliz.

A estória é basicamente Ben e Shadi tentando encontrar os assassinos de Ricky, o jovem índio, e o caso dos dois; o relacionamento conturbado de Ben e Sara; e os conflitos internos de Ben.

A única coisa que eu gostei na trama em si foi o final. O filho da mãe (desculpem o termo) teve o que merecia. Isso me deixou com menos raiva, mas mesmo assim, odiei o livro.

A capa é maravilhosa, muito bem trabalhada; o que me fez ter mais raiva, porque esperava que o livro fosse bom. Por isso afirmo com toda certeza: Não julgue um livro pela capa!!!

A diagramação é simples e contém alguns erros, mas nada que atrapalhasse muito a leitura. É o primeiro livro que eu li, da Novo Conceito, que não gostei.
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Up Sagas 05/04/2012

Up Sagas: http://upsagas.com/resenha-um-mundo-brilhante-por-t-greenwood-2/
O que fazer quando olhamos para algo que nós mesmos construímos e perceber que nada daquilo faz sentido? E se a vida que você leva fosse alicerçada em mentiras e tristezas? E se você vislumbrasse a luz da felicidade nessa escuridão, mas não devesse tocá-la de forma alguma? Imaginamos que o sentindo da vida é ser feliz, mas as vezes essa “felicidade” não pode ser alcançada. Ben sempre pensou que sua vida com Sara fosse o bastante, no entanto, em uma manhã branca e brilhante tudo mudou.

“De qualquer modo, ninguém espera sair pela porta da frente em um domingo para buscar o jornal e encontrar uma pessoa morta na calçada” Página 16.

A história começa a ser contada a partir da manhã em que Ben encontra o corpo de um garoto indígena em frente a sua casa. Em seguida os acontecimentos se sucedem em um padrão marcado por dois caminhos: o que ele deveria tomar e o que ele queria tomar. Esses caminhos sempre antecedem a uma lembrança ou sentimento do personagem, algo que nos explica e justifica porque ele seguirá tal direção. A todo momento sentimos uma enorme frustração, afinal, por que não mandar tudo o que o atormenta para os ares e simplesmente seguir o que o seu coração mais deseja? Não é a assim que as coisas deveriam acontecer?

“Não são os fios individuais que compõem as imagens, mas a maneira como eles são traçados. Assim é a arte. Assim é o sonho. E assim ele fechou os olhos e deu a ela o primeiro fio que enxergou.” Página 96.

Faz algum tempo que não leio um livro cuja narração seja tão suave e fluida, quase lírica. Livros assim são raros, mas maravilhosos quando finalmente lidos. O narrador é em terceira pessoa, no entanto, compreendemos perfeitamente os sentimentos que rondam Ben. A história torna-se magica e irresistível, é como um fluxo que te transporta completamente para outro lugar, outra vida, outro coração. E quando acaba você pensa: então é isso? Não pode ser, tem de haver mais umas 100 páginas!

Tentamos entender, enquanto lemos, a que tipo de gênero “Um Mundo Brilhante” pertence: policial, suspense ou mais uma história sobre o amor e o que viver representa? Então, entende-se que ele transpassa todos esses conceitos pré-concebidos para ser mais uma marca na vida do interlocutor. Do meio para o fim, você se verá capturado pelo mundo cintilante que a autora cria, seja pela expectativa ou pela curiosidade ou, se for como eu, pela compaixão. Apesar do tom melancólico que o livro adota em certos momentos, há também a sensação de que aquela história merece ser lida.

Como entender por que tomamos certas decisões cujas resoluções nos mudam completamente? Dizem que o amor, lembranças e tudo o que compõe nossa humanidade é o que continua a nos impulsionar para frente. Ben precisava descobrir o que acontecera com aquele garoto índio para entender quem era e o que deveria fazer, mesmo que isso o machucasse. Em uma cidade onde o dia pode nascer branco e frio, há muitas coisas que não deveriam ser mantidas em segredo, no entanto, a neve sempre esconde e acolhe.

4.7 de 5
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Gil 15/10/2012

A história é basicamente sobre a vida de Ben, sua vida com Sara, seus trabalhos. Até que ele encontra o corpo de um jovem na calçada de sua casa, Ricky. Com isso ele tenta descobrir como tudo aconteceu. Ele passa a investigar pequenas peças que vão aparecendo, junto com a irmã de Ricky, Shandi. Ben sente-se desconectado com sua relação com Sara e a presença de Shandi não irá favorecer as coisas.

O que eu gostei foi mostrar um pouco do preconceito contra os indígenas americanos, pois é algo que não é muito mostrado.Mas também mostrou bem pouco do assunto. Os personagens não me agradaram, no começo até o meio o Ben me irritou com suas atitudes, a única coisa legal era o fato dele querer desvendar quem matou Ricky. Achei a Sara muito disposta a aceitar tudo e isso não é uma qualidade que eu aprecie. E a Shandi não foi uma das mais corretas, mais pelo menos tomou uma atitude. Apesar de ter lido rápido eu achei a leitura cansativa, mas claro que isso é minha opinião. Folhas amarelas, bom tamanho da fonte. Não consegui correlacionar a capa e o título com a história(escrevendo a resenha agora me passou uma ideia). É sempre bom ler mais de uma resenha quando se quer ter uma base sobre um determinado livro, pois opiniões divergem e quanto mais opiniões melhor.
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Bruna 28/07/2012

Brilhante, dramático, perfeito!!
“A indiferença é tão fria quanto a neve.”

Rick Baley, é um jovem indígena, educado e reservado, 19 anos, que havia deixado a reserva em que vivia com a família para tentar a vida como músico em Flagstaff, no estado do Arizona.
Ben é professor universitário adjunto de história dos EUA de mais ou menos 30 anos, que vive com sua noiva Sara também em Flagstaff. Ben não está muito feliz com a vida que leva, já não é mais tão apaixonado por Sara,e ainda sofre por dores que teve na infância: aos 11 anos Ben perdeu sua irmã Dusty de apenas 5 anos em um atropelamento onde o motorista fugiu, negando socorro e aos 13 seu pai abandonou ele e sua mãe, como se não bastasse, recentemente Ben também perdeu sua mãe, vitima de um câncer. Sua vida muda drasticamente em um domingo pela manhã, quando Ben sai em meio para pegar o jornal e encontra o corpo de Rick em meio à neve, praticamente morto.
A ligação para a emergência é feita e no outro dia Ben vai visitá-lo na UTI e acaba conhecendo a irmã de Rick, Shadi, e conforme vai acontecendo o funeral de Rick, os dois vão se aproximando, tentando encontrar o feitor daquele terrível assassinato.
Os pontos vão se ligando de uma maneira surpreendente é o óbvio que o crime foi devido ao preconceito racial, mas é triste ver a indiferença da polícia e a rapidez com que o caso é arquivado.
Ben e Shadi, lutam para achar uma saída e conseguir justiça pela morte de Ricky, enquanto o próprio Ben tem que fazer escolhas dificílimas em sua vida que claro, terão suas conseqüências.

“-Preciso que você me prometa uma coisa – disse ela.
E estava tão escuro que não conseguia vê-la. Então a tocou e sentiu as lágrimas frias que lhe cobriam o rosto.
-Qualquer coisa – disse ele, voltando a enterrar o rosto no pescoço dela, em meio a cabeleira negra. –Qualquer coisa que você queira.
-Amanhã você vai fazer uma escolha. E quando fizer esta escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar a alguém. Nem mesmo se magoar a mim.” – Pg.315.
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Fabiane Ribeiro 27/04/2012

Resenha - Um mundo brilhante
Acredito que o poder que um livro tenha de nos fascinar se deva a muitos fatores, inclusive ao momento pelo qual estamos passando e quais sentimentos predominam em nosso interior. Um Mundo Brilhante pode passar despercebido por muitos leitores, mas, para mim, foi uma leitura que muito me acrescentou e me emocionou como há tempos um livro não fazia.
Identifiquei-me com a escrita sensível e fluida de Tammy Greenwood, desde os mínimos detalhes nas páginas iniciais, e me envolvi com cada um de seus personagens – extremamente bem caracterizados e construídos.
Ben é um professor de História e barman, que vive na pacata cidade de Flagstaff, a qual escolheu pelo seu típico inverno regado a muita neve. Em uma manhã de domingo, após uma grande e inesperada nevasca, ele encontra um rapaz quase morto na frente de sua casa e, assim, devido às artimanhas do destino, sua vida muda.
Ele visita o rapaz no hospital, que acaba vindo a óbito, e na triste ocasião conhece sua irmã, Shadi. Sensibilizado pela tragédia, Ben decide ajudá-la a descobrir quem assassinou seu irmão e, dessa forma, envolve-se com a moça mais do que deveria. Afinal de contas, Ben está noivo de Sara.
Com o triângulo amoroso definido e o crime apresentado, somos conduzidos a uma narrativa com trama simples e sem grandes surpresas, confesso. Mas que emociona pelo dia-a-dia de Ben e pela profundidade com que a autora retrata suas escolhas e seus sentimentos.
Enquanto romance, o livro não é de se suspirar. Enquanto narrativa de traição, não é das mais ardentes. E, enquanto suspense, é superficial (uma vez que a morte do irmão de Shadi perde um pouco o ritmo no decorrer das páginas e acaba não sendo tão bem explorado quanto poderia). Mas, nada disso é um empecilho para a beleza singular desta obra que, mesmo não sendo uma boa representante dos gêneros recém-citados, é uma das mais belas histórias representantes do ser humano: como traçamos (ou deixamos de traçar) nosso futuro, devido às nossas escolhas e ações do presente. Um livro sobre amor, felicidade, autodescobrimento, preconceito, vida. Um livro que mexeu com os sentimentos mais profundos que possuo e levou-me a refletir, ao mesmo tempo em que me conduziu pela jornada de Ben, hora fazendo-me admirá-lo, hora fazendo-me odiá-lo, mas sempre me levando a compreendê-lo e a aceitá-lo como um ser humano com erros e defeitos, construindo uma vida que não é e nunca será perfeita.
(Também quero chamar a atenção para a capa do livro. A foto não faz justiça a ela, porém, é uma das mais lindas da minha estante atualmente: ela é toda revestida por brilho. Maravilhosa!)

Trecho: “Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar. Ben havia ligado cinco vezes para Shadi desde que voltara para Phoenix”. (Pág.285)

Informações:
Título: Um Mundo Brilhante
Subtítulo: O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?
Autora: Tammy Greenwood
Gênero: Romance
Editora no Brasil: Novo Conceito
Páginas: 336
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