O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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liviad 09/12/2022

Uma crítica IMPECÁVEL ao clero. A escrita do autor de inicio é difícil de entender mas quando o Plot começa a acontecer fica incrível.
ruthyfs 13/12/2022minha estante
tentando terminar essa...




Luiz Gustavo 09/12/2022

Me fez chorar internamente
O livro faz uma gigantesca crítica ao clero.
Mostrando-nos lado de amaro q tornou-se padre por conta da influência de sua mãe adotiva.
Um livro com partes agonizantes, lugares bastantes caracterizados, lembranças de Amaro, cenas tristes e entre outros.
O livro aparentava ñ entregar nada, pelo meu ponto de vista,mas entregou tudo ou o suficiente para eu quase chorar.
Favoritei.
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Giovana 04/12/2022

Excelente
Um dos melhores livros que já li. Confesso que, diferentemente da maioria das pessoas aqui, senti pena do Amaro, principalmente quando ele estava no mosteiro. A descrição dos sentimentos do jovem Amaro lidando com seus instintos e hormônios no isolamento foi desesperadora.
.
Mas enfim, o livro aborda uma criança que, mesmo sem vocação, foi induzida a vida religiosa e assim, depois de crescida se acomodou. Coisa que acontecia (e ainda acontece) muito.
A crítica foi muito ousada pra época, e a narrativa se mantém atemporal. Algumas descrições podem ser exageradas, mas nada que decaia a qualidade do livro.
Danilson.Silva 04/12/2022minha estante
Bom demais ! Bom no chão a falsa moral!




Guilherme 22/11/2022

O Crime do Padre Amaro é uma das obras do escritor português Eça de Queirós mais difundidas por todo o mundo. Trata-se de uma obra polêmica, que causou protestos da Igreja Católica, ao ser publicada em 1875, em Portugal.
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Clara.Fonseca 10/11/2022

Incrivelmente bom
Gostei demais do livro, os sentimentos pelos personagens principais mudam muito, pena, raiva, só queria saber de quem é católico se é proibido desistir de ser padre pra casar, porque torci muito por isso durante o livro
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Ludmila 31/10/2022

Que ÓDIO desse Padre! Um cara egoísta, presunçoso, infantil... peguei "ranço" dele. Ou seja, o livro é excelente! Pra mexer desse jeito com meus sentimentos é pq a história é extremamente bem escrita e o personagem super bem desenvolvido.
Giovana 04/12/2022minha estante
Exatamente kkkk




Elizabeth 21/10/2022

O crime do padre Amaro (Eça de Queiroz)
O crime do Padre Amaro (1875), um clássico da literatura portuguesa, foi o primeiro romance escrito por Eça de Queirós, inaugurando o realismo português. A obra traz reflexões sobre a hipocrisia daqueles que se utilizam da religião para manipular fiéis e defender seus interesses pessoais (qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência). Eça escreve muito bem, o livro é mais fácil de se ler graças a isso, pois o autor consegue equilibrar a história trágica com pitadas de humor e ironia.
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Viiii1 25/09/2022

Injusto!
Não sei nem o que dizer, peguei muita birra desse padre, a cada hora que ele falava algo eu queria lascar um tapa nele, muito manipulador, e esse final foi muito injusto, mas é uma obra do realismo, então...
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Luciano Otaciano 09/09/2022

Obra clássica excelente!
Primeiro livro de Eça de Queirós é um daqueles clássicos que costumam compor a grade curricular das escolas ou como indicação de leitura para vestibulares, O Crime do Padre Amaro é uma daquelas histórias pra lá de envolventes que combinam uma boa dose de crítica, ácida, diga-se de passagem, ironias, crônicas da sociedade portuguesa e conflitos internos dos personagens. O grande X da questão que joga contra obras como essa é que normalmente são empurradas goela abaixo de jovens e adolescentes que não estão nem um pouco preparados para mergulhar numa trama do século XIX, de linguagem mais difícil e um estilo narrativo totalmente diferente do que estamos acostumados. O resultado é que todo mundo taxa esses clássicos como CHATOS e a maravilhosa experiência de leitura acaba se perdendo. Podemos ler O Crime do Padre Amaro por diferentes pontos de vista. Um deles é a crônica da sociedade portuguesa dos fins do século XIX através do cotidiano do grupo de personagens que vive na cidade de Leiria. Eça tece um retrato das relações de dominação e influência do clero a partir da forma como a religião católica era transmitida às pessoas. O Deus que era apresentado aos fiéis naqueles tempos era alguém cruel que estava a todo momento pronto para punir. Tudo era pecado e a rotina de vida era aterrorizada por padres que ameaçavam com o fogo do inferno e penitências a perder de vista. Curiosamente, muitas dessas penitências englobavam grossas somas em dinheiro doadas aos mesmos padres na forma da encomenda de missas.
Enquanto a religião era pregada dessa forma nos sermões e confissões, da porta de casa para dentro, esses padres abusavam da hospitalidade das velhas beatas se refastelando em jantares glutões e até mesmo mantendo relações sexuais ou relacionamentos fixos às escondidas. Pecava-se muito, mas logo havia a penitência para afastar esse pecado. O clero que povoa as páginas de O Crime do Padre Amaro manipula as opiniões e comportamentos ao seu bel prazer, e em vários momentos soa exatamente o oposto do que se espera de um religioso. há vingança, perseguição, abusos e ofensas a perder de vista. E no meio dessa sociedade, a obra vai acompanhar a trajetória de dois personagens: Amaro e Amélia. O padre Amaro acabou de chegar para assumir como pároco de Leiria. Jovem e bonito, ele vai ser colocado por seu padre-mentor, o cônego Dias, como hóspede na casa da S. Joaneira cuja filha, Amélia, está prometida a um rapaz. Eça vai construir, então, a rotina de jantares em que beatas e padres passam boas horas noturnas a conversar sobre os acontecimentos, falar dos outros, tecer pré-julgamentos e se penitenciar. E é assim que vai nascer o interesse, logo correspondido, do padre Amaro pela inocente Amélia. Tudo isso junto a uma galeria de personagens fascinante, engraçada, caricata e recheada de vícios mundanos os mais diversos. A forma como Amaro foi desenvolvido é outro ponto à parte que merece ser comentado. Porque ele é um jovem com uma vida pré-determinada por acontecimentos trágicos. Órfão, foi criado por uma nobre que logo o encaminhou ao sacerdócio. Ao longo do livro ele passa por diversos embates internos entre o certo e o errado, entre servir a Deus e às TENTAÇÕES DA CARNE. É um personagem ambíguo por suas aflições e é curioso como o vemos como um jovem perdido de amores e logo em seguida percebemos a frieza com que ele manipula Amélia e outras pessoas para que atendam aos seus desejos. Amaro, no fundo, é um ser humano cheio de defeitos, vícios, ciúmes e erros como outro qualquer, mas que tem a batina como proteção para PASSAR IMPUNE. Amélia, jovem inocente criada em meio aos terrores e credos das beatas, é facilmente manipulada para viver esse amor proibido. Ela também vive seus embates internos, consciente em vários momentos de que está agindo errado. Mas sendo influenciada pelos argumentos ardilosos do jovem padre. Há momentos curiosos que podem ser lidos tanto com humor quanto como blasfêmia a depender do leitor, mas Amaro chega a comparar Amélia como alguém mais bonita e virtuosa que a Virgem Maria ou também se colocar como superior aos anjos e à Virgem simplesmente por, ao ser padre, ter o poder de perdoar os pecados dos outros. A trama d’O Crime do Padre Amaro vai seguir esse romance proibido, mostrando as saídas que os dois jovens vão encontrar para vivenciar esse amor. Há boas reviravoltas e aquele típico desfecho das obras do realismo português. Aliás, vale destacar dois desfechos: o da história dos personagens em si e uma sequência final que fala da sociedade portuguesa comparada aos novos tempos revolucionários que sopram da França, bem irônica como boa parte da narrativa de Eça de Queirós.
Como destaquei no começo, O Crime do Padre Amaro é maravilhoso de ser lido, mas sempre vai esbarrar nas dificuldades enfrentadas ora por leitores que não conseguem digerir a linguagem e o estilo narrativo do século XIX, ora por leitores jovens demais e que ainda não estão preparados para mergulhar numa obra dessas, ainda mais imposta por obrigação escolar sem nenhum tipo de trabalho que contextualize ou torne a trama mais palatável.
Quando encaramos o livro por conta própria, estabelecemos nosso ritmo de leitura e nos deixamos levar pelo causo contado pelo autor, a história de Amaro, Amélia e da sociedade de Leiria nos fisga de tal forma que vamos avançando os capítulos em busca de saber logo o desfecho desse amor proibido e de seus personagens tão caricatos quanto fascinantes. Em resumo, O CRIME DO PADRE AMARO é um daqueles livros clássicos que é prazeroso de se desbravar, embora a linguagem inegavelmente seja empecilho para alguns leitores. Espero que tenham curtido a resenha!
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Binapizza 24/08/2022

Texto bem feito, história bem contada.
Em si a história é boa, tem muito enredo. A leitura não é difícil. Mais eu peguei um ranço pelo personagem principal, que tornou minha leitura 3X mais lentas.. kkkkkkkkk me deixei levar pelos meus sentimentos. Mais enfim terminei hoje, e muito satisfeita de ler mais um clássico para por na lista.
Débora 29/08/2022minha estante
Tbm peguei ranço por ele rsrs




Paula 23/08/2022

Chato
Esse foi tenso...
Única parte que achei interessante é ver o poder que a igreja ainda tinha sobre a moralidade e a própria sociedade, além do preconceito contra ateus e não religiosos. Fiquei com dó do José Eduardo, só se f0d3 o livro todo.
Na verdade eu custei terminar, muita enrolação e descrições desnecessárias. Esperava mais para um livro tão famoso.
Thamiris Flor 23/08/2022minha estante
Eça de Queiroz era português


Jessi 23/08/2022minha estante
Esse livro é de literatura portuguesa, eu amo demais esse livro eu acho muito lindo a história uma pena vc não ter gostado


Paula 23/08/2022minha estante
Aaaa isso explica muita coisa... Voei agr kkj


Jessi 24/08/2022minha estante
Jjjjjjjkkkkkkkkkkkkkk acontece nomes iguais aos dos BR




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Kewllyta 02/08/2022

10 estrelas
Que livro cheio críticas sociais. Uau!
Até para descrever um ambiente ou um ato religioso Eça consegue identificar partes de hipocrisia naquilo e usar as palavras certas para descrever. A descrição das coisas são muitas, mas de forma a não deixar o texto chato e sim irônico.
Cada página do livro é carregada de alfinetadas contra a religiosidade, contra a hipocrisia, contra a sociedade.
Incrível. Amei. Me fez refletir muito.
Cada personagem do livro é a personificação de um dos 7 pecados capitais, ou vão transitando entre eles.
Dá pra entender muito bem porque este livro foi censurado na época e porque, mesmo tendo passado no concurso, Eça não foi aceito no serviço público.
Talvez eu mude de ideia no futuro sobre lê-lo novamente, mas não nesta versão com letras tão miúdas.
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lucaismaia 17/07/2022

Muitos crimes do Padre Amaro
Esse é um dos clássicos do realismo português que eu mais amei. A crítica ao clero e a hipocrisia da religião que Eça de Queirós traz como pano de fundo dessa obra, é maravilhosa.

A realidade nua e crua que acontece entre lideres religiosos e pessoas comuns e a forma como eles manipulam essas pessoas, aqui acontece com a Amélia, é revoltante.

Padre Amaro é um personagem que carrega consigo o que há de mais podre num ser humano; vil, manipulador, ciumento, psicopata ao extremo. São tantos os crimes que ele comete, que fica difícil aceitar o título do livro no singular.

Se resolver ler, não termine achando que haverá justiça. Não mesmo. O Realismo escancara o podre do ser humano; aqui não há final feliz!

Boa leitura!
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mpettrus 03/07/2022minha estante
Esse romance me marcou muito na época do Ensino Médio. Esse ano eu fiz uma releitura e sinceramente: envelheceu como um bom vinho. Romance atemporal!




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