Por favor, Cuide da Mamãe

Por favor, Cuide da Mamãe Kyung-Sook Shin




Resenhas - Por favor, cuide da Mamãe


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estapafurdia 22/01/2023

Perfeito? Com certeza!
Cara, li este livro a muito tempo atrás.
Os personagens são bem construídos e a história é muito, muito boa!
É um livro sul-coreano. Primeiro que li e já me encantei.
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@admiravel_leitura 17/01/2023

Quem é a sua mãe?
Esse é um livro que além de emocionar, também provoca reflexões sobre quem é a pessoa a quem chamamos de mãe. Afinal, ela não é só a mulher que nos deu a luz, não é mesmo?! Ela é uma pessoa como eu, como você. Alguém com desejos, sonhos, medos.

E é através desse enredo peculiar que conseguimos compreender isso com mais profundidade.

Narrado de uma forma diferente, visto que a trama é contada em uma perspectiva única que nos torna um personagem inserido no centro de todo o drama descrito.

A cada capítulo somos um dos filhos, marido ou até mesmo a personagem desaparecida, Park So-Nyo, um estilo narrativo que nos faz adentrar com profundidade nesse seio familiar e termos pontos de vistas distintos sobre o sumiço da matriarca, bem como a forma com que cada uma dessas pessoas se sente a respeito do ocorrido.

Uma história densa, dramática e emocionante.

Apesar de não ser um livro sobre o luto, afinal não sabemos o que aconteceu com Park So-Nyo até metade da trama, a questão da dor de lidar com a perda está presente ao longo de todo o enredo por meio do desespero que o desaparecimento de Mamãe provoca em seus familiares próximos.

É uma leitura intensa e reflexiva, que consegue nos deixar com olhos marejados e nos faz pensar na nossa mãe com mais carinho e devoção.

Afinal, temos que valorizar as suas lutas enquanto é tempo.
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carolmndss 15/01/2023

livro meio confuso
a história gira em torno de uma família, cuja matriarca desaparece e os filhos e marido ficam refletindo sobre tudo que deixaram de fazer quando a mãe estava por perto.

um trecho que resume bem:
?depois que a mãe de seus filhos sumiu, você percebeu que quem tinha sumido era sua esposa. sua esposa, de quem você se esquecera durante cinquenta anos, estava presente em seu coração. só depois de sumir ela voltou para você de modo tangível, como se fosse possível estender o braço e tocá-la.?

uma leitura muito confusa pela forma como é contada sob vários ponto de vistas, às vezes ficava difícil de entender a voz de quem era, porém valeu a pena pela mensagem do livro, que nos faz pensar se estamos cuidando de nossas mães como elas merecem, com todo sacrifício que fazem em prol dos seus filhos, muitas vezes ignorando as próprias vontades.
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bonthefckjour 08/01/2023

esse livro é perfeito sem defeito algum. os personagens são bem construídos e desenvolvidos e te faz refletir bastante sobre tudo. sofri muito junto com eles querendo saber onde diabos tava mamãe
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Juliana3243 05/01/2023

Confesso que durante a leitura eu me aresatei um pouco porque não estou acostumada com essa troca se narração, embora tenha gostado muito de estar imersa na história como uma personagem. Pessoalmente, o livro só ficou bom para mim no final, quando se começa a falar mais sobre os sentimentos dos filhos e do marido e toda a reflexão deles sobre a forma como tratavam a "mamãe". A obra também me fez refletir bastante sobre a forma como as vezes vemos nossas mães somente como mães, e não como seres humanos com sua própria individualidade.

Com um encerramento maravilhoso, eu pude sentir a dor da Chi-hon quando disse "por favor, por favor, cuide da mamãe".
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camidemoraes 02/01/2023

O livro trata de um tema muito necessária, como uma família pode viver uma vida inteira negligenciando a mamãe, que deveria ser a pessoa mais importante.
Forte e necessário, um livro que todos deveriam ler!
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Amanda.Morais 29/12/2022

Por favor cuide de Mamãe
Escrita diferente, sem narrador fixo e sem identificação do narrador. Vamos identificando quem está contando a história pelo ponto de vista relatado.
Um livro que me fez refletir sobre várias questões do meu relacionamento familiar e dos meus sentimentos enquanto mulher.

Um dos melhores livros de 2022. Recomendo leitura. Pretendo reler.
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Andresa 22/12/2022

Intenso
"A vida é às vezes incrivelmente frágil, mas algumas vidas são assustadoramente fortes."

"Mamãe sabia? Que eu, também, precisei dela minha vida inteira?"

"Você se comparou com Mamãe. Mamãe, no entanto, era um mundo inteiro ela mesma."
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tguedes2 20/12/2022

Kim Namjoon, meu amor. Por que você só lê livro triste? D:
Meu Deus, que livro triste. Ele começa como um lamento desde a primeira linha e continua um lamento por toda sua extensão. A leitura flui, em alguns pontos a narração se torna um pouco confusa, mas logo volta aos eixos. Esse livro nos faz pensar sobre maternidade e conjugalidade, sobre as coisas que se é preciso abrir mão para criar uma família pobre, sobre os papéis que são esperados que mulheres e mães desempenhem no lar. " Jamais pensara em Mamãe separada da cozinha. Mamãe era a cozinha e a cozinha era Mamãe. Nunca se perguntou se Mamãe gostava de ficar na cozinha". Nos faz refletir sobre os perigos da rotina e da falta de afeto no dia-a-dia, sobre como é fácil esquecer sacrifícios que fazem por nós uma vez que conseguimos o que queremos. Nos ensina que muitas vezes só quando perdemos, nos damos conta da importância de certas pessoas em nossas vidas.
Não deixe para amanhã aquele pedido de desculpas, aquele "eu te amo", aquela ligação. Amanhã pode ser tarde demais.
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Mapplehead 18/12/2022

Se a vir, cuide da mamãe
Escrito pela aclamada escritora sul-coreana Kyung Sook Shin e publicado originalmente em 2008, Por Favor, cuide da Mamãe foi traduzido para mais de vinte e três línguas, sendo considerado o maior trabalho de sua carreira, que conta com mais de doze livros e cinco contos.

“Faz uma semana que mamãe sumiu”. É assim que o livro começa. Abrupto, inesperado, repentino. O leitor é pego de supetão logo no início com uma narrativa que não deixa dúvidas sobre o que está acontecendo. Park So-nyo, uma mulher de 69 anos, se perde e desaparece no grande metrô de Seul. Seus cinco filhos, todos adultos bem sucedidos, e seu marido, se juntam para procurar a mulher. É uma premissa básica, não muito complexa e, por isso, pode deixar alguns leitores achando que a própria trama não sairá também do “raso”. Ledo engano.

O leitor perceberá muito rapidamente que o livro tem uma estrutura de narração muito complexa, apesar da ideia simples trazida pela autora. Isso porque, cada um dos cinco capítulos, é narrado por alguém diferente (a filha mais velha no primeiro, o filho mais velho no segundo, o marido no terceiro, a mãe no quarto e a filha mais velha novamente no último, o epílogo) e, além disso, a história intercala entre passado e presente sem uma distinção clara. De um parágrafo para o outro, você pode ser levado pela divagação de um personagem para outro momento no tempo. Não obstante, ainda há alternação dos pontos de vista. Isso porque esse livro é narrado tanto em segunda quanto terceira pessoa e deixa o leitor atordoado a princípio.

Apesar disso, depois que se acostuma com essa dinâmica maluca, a história fica bem mais fácil de compreender, pois não é uma leitura rebuscada, mas sim muito fluída, que não te dá tempo para se entediar, visto que logo já muda o narrador, o ponto de vista e o tempo do livro.

O ponto de vista em segunda pessoa ajuda, também, a criar um sentimento de culpa no leitor. A todo momento é dito “você fez isso” e “você fez aquilo”, fazendo a pessoa que lê se sentir quase que na obrigação de fazer algo, quando ele, na verdade, é impotente, apenas um mero espectador, como em um trecho do terceiro capítulo onde o marido diz: “Depois que a mãe de seus filhos sumiu, você percebeu que quem tinha sumido era sua esposa”.

Essa frase retrata bem como todos, mesmo o marido, não viam Park So-nyo como nada além da mãe, a figura materna que os criou. Mas quem ela é? Como é sua personalidade, sua vida, seus temores e gostos? Por Favor, cuide da Mamãe levanta esses tópicos na visão de cada um dos familiares dessa mulher, que só percebem que não a conhecem verdadeiramente, quando ela desaparece.

Repare também como não uso, em nenhum momento, o nome de nenhum dos outros personagens sem ser o da própria protagonista. É porque desde o começo, essa não é uma informação realmente importante para a história, e demora páginas e mais páginas para sabermos o nome de todos, e mesmo assim, não é incomum não nos lembrarmos ao final do livro. Todos são mais comumente citados a partir de sua posição e função na família. Há o marido (papai), os filhos (irmãos) e mamãe — que muitas vezes, nem mesmo é vista como mulher, por isso, é apenas citada como mãe. 

A autora mesmo diz que é necessário todos os pontos de vista para entendermos completamente quem é a mulher. E veja se não há uma filosofia nisso: você não é apenas o que você próprio pensa, mas também é o que os outros veem. Assim, Park é construída com várias camadas de experiências que a moldam até o presente do livro. Tudo isso é trazido nas reflexões sobre o passado, e enquanto nós como leitores vamos conhecendo-a, os personagens, também. É um grande livro de análise de personagens, não se limitando apenas a protagonista, como também aos outros membros da família.

É a história, acima de tudo, de Park So-nyo — a mulher, não a mãe — que se sacrifica de bom grado pelos outros em silêncio e que não pede nada em troca. Que perdoa as traições do marido pelo bem da união da família, que não se permite sofrer o luto por alguém que perdeu. É sobre a Park So-nyo que visitava um orfanato há mais de uma década e ninguém sabia, que, apesar de não saber ler, pedia aos outros que lhe narrassem os livros escritos pela sua filha. Uma mulher que tinha sonhos, mágoas e opiniões, mas que nunca pôde ser ouvida. 

Conforme mais informações do passado vão sendo apresentadas para nós, mais claro é a urgência de encontrar essa mulher logo. A cada capítulo, mais sabemos sobre seu histórico de saúde debilitado, — que nem mesmo os filhos ou o marido tinham conhecimento — mais tempo passa desde que ela desapareceu e mais informações angustiantes são descobertas a partir da procura dela.

Por fim, a obra tem um final que parece quase aberto, “livre para interpretações”, mas que, de fato, tem apenas um fim plausível, insinuada no último capítulo narrado pela mãe. Ainda assim, o otimismo ingênuo dos filhos da mulher faz com que não queiramos ser lógicos, mas sim acreditar puramente que ela está bem. Então, se você vir uma mulher baixa, cabelos grisalhos com maçãs do rosto salientes, blusa azul-celeste, casaco branco e saia bege pregada, por favor, cuide da mamãe.

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Marcos 18/12/2022

A senhora Park So-Nyo tem 69 anos e está desaparecida. Ela sempre foi uma mulher, mãe e pessoa que priorizou o sacrifício em todos os sentidos da sua vida.
Há alguns anos ela sofreu um derrame que a deixou vulnerável e confusa e isso a levou ao auge da história do livro.

Viajando do interior da Coreia do Sul até Seul para ver seus três filhos, Park perde-se do marido na estação de trem e nunca mais volta a vê-lo. A família, movido de extrema preocupação começa a busca incessante pela mãe de família que corre perigo nas ruas e becos da cidade de Seul.

Os capítulos da história são divididos em lembranças e recordações que cada um dos filhos e o marido teve com Park. Conforme a história vai se desenrolando dá para se perceber que os sacrifícios que uma mãe faz pelos filhos não tem dinheiro que pague, que uma mãe sempre busca dar o melhor aos seus filhos independentemente se ela terá que perder para isso e que o amor incondicional em que uma mãe cobre seus filhos é a maior e melhor ternura que um ser pode ter. Tudo isso é visto e retratado em cada linha e entrelinha deste livro.

Diante do exposto, esse livro recebe ????? e um espaço com muito carinho em minha estante, pois além de mostrar situações, pensamentos e atitudes que uma mãe enfrenta por amor de seus filhos, é um livro delicado, suave e bem intencionado.
Sobre as mães: Quem tem, por favor, valoriza!
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Tarso19 14/12/2022

Achei boa e interessante demais a escrita, o modo como os personagens se sentem e tudo mais. É incrível como de um dia pro outro você pode perceber wue não conhece nem um pouco a pessoa que convive.
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Amanda 17/11/2022

sobre mulheres mães
É curioso e triste demais ver o quão íntima e mesmo assim quão distante pode ser a relação entre mães e filhos. Colocando a mãe também em um contexto geral de família, em que ela deixa de ser individual, uma mulher com sonhos e desejos próprios e passa a ser somente Mãe, tanto o olhar dela mesmo quanto da família.
E todo mundo só se dá conta disso, dessa invisibilização da Mãe, quando ela desaparece. E esse desaparecimento surge quase como uma metáfora, mostrando pro leitor que ela mesmo já tinha desaparecido da vida dos filhos e do esposo há anos. Quando eles se dão conta de que não conhecem a mulher que eles chamavam de Mãe, que não conhecem o passado, não sabiam os traumas que ela tinha passado e nada do que ela tinha enfrentado pra chegar até ali.
E é muito duro ler tudo isso, é de uma culpa gigantesca. É angustiante ver como isso acontece com a gente mesmo, com as nossas mães, e como é muito natural..
Fiquei muito mal lendo livro, chorei muito, questões de Mãe pra mim é sensível demais, fico pensando em todas as mulheres ao meu redor e o quanto é pesado existir sem ser percebido..
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