A Origem das Espécies

A Origem das Espécies Charles Darwin




Resenhas - A origem das espécies


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Thyala 31/07/2012

Descrição
Darwin relata tão detalhadamente sobre diversas formas de animais, como se diferenciam, como se adaptam. É uma obra de pesquisa em forma narrada. Leitura um pouco melancólica mas bem rica em conteúdo.
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William 19/07/2012

Resenha da obra completa "A ORIGEM DAS ESPÉCIES" de Charles Darwin (www.paginadowill.com)
Biografia e contexto histórico
O inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), é um dos maiores naturalistas de todos os tempos, graças a sua teoria da seleção natural e evolução, exposta inicialmente no grande livro “A Origem das Espécies” publicado em 1859 após décadas de pesquisas em segredo , pois temia o recebimento dessa teoria junto aos acadêmicos e religiosos de sua época.(...)

Segundo Theodosius Dobzhansky, “nada em biologia faz sentido a não ser sob a luz da evolução”. Ilustrando bem o impacto dessa teoria sob os naturalistas e criacionistas de sua época e sua importância sobre as ciências biológicas de hoje.
Sua teoria se baseia na seguinte idéia: Todos os seres vivos descendem de um ancestral comum e as diversas espécies surgiram com a acumulação lenta de caracteres, que sendo benéficos ao individuo dão a ele vantagens na luta pela sobrevivência e reprodução, ou seja os mais aptos e adaptados ao meio tem maiores chances de deixar descendentes. Seu livro inteiro se baseia na defesa dessa tese.
A obra
A origem das espécies é divida em 15 capítulos, mais uma notícia histórica, introdução, notas e glossário com os principais termos científicos usados por ele.
Darwin inicia seu livro analisando os naturalistas que o antecederam, desde os criacionistas, que acreditavam ser Deus o criador de todos os seres vivos e que estes seriam imutáveis desde a criação até os influenciadores e os influenciados diretos de Darwin.
Na introdução Darwin apresenta sua obra, analisando cada capítulo e sobre o que eles tratam. Aproveitando para dar algumas alfinetadas nos criacionistas dizendo que todo naturalista deve entender que as espécies não foram criadas independentemente uma das outras, mas que derivam de outras espécies.

Cap I: Variações das espécies no estado doméstico.
Em seu primeiro capítulo, Darwin analisa principalmente a seleção natural dos animais domésticos praticada pelo ser humano de forma inconsciente desde os seus primórdios. O ser-humano tem papel fundamental na seleção das espécies domésticas. Por exemplo, um animal mais útil a uma tribo é mais preciosamente conservado em época de fome e com isso tem mais chances de deixar descendentes, o mesmo pode acontecer com os vegetais. Muitas vezes essa evolução não é benéfica para o animal ou planta, servindo apenas como um capricho do homem que seleciona apenas pela beleza ou excentricidade.
O homem não tem qualquer controle sobre as variações que surgem, ela apenas seleciona, mantem ou a excluiu, acumulando apenas caracteres benéficos a ele e criando raças para seu proveito. Primeiro a natureza lhe dá a transformação, depois o homem decide se desenvolve ou não.
Cap II: Variação no estado selvagem.
Darwin analisa neste segundo capitulo, principalmente como ocorrem às variações no estado selvagem. Se concentrando na pergunta, uma variedade (Seres de uma espécie que começam a apresentar variações) pode vir a se transformar em uma nova espécie? E responde: talvez sim, talvez não, depende da seleção natural e se essa variação é benéfica ao ser que há possui.
Cap III: Luta pela sobrevivência.
A idéia da luta pela sobrevivência é de extrema importância para a tese da seleção natural.
Todas as transformações (variabilidades) apresentadas por todos os seres vivos têm a função de dar ao ser que a possuiu, vantagens na luta pela sobrevivência. Algumas vezes essas variações são benéficas e tem mais chances de se perpetuar e outras vezes ela é maléfica e o ser que a possuiu é destruído. Existe na natureza uma grande concorrência entre todos os seres vivos.
Neste capitulo Darwin aplica a lei de Malthus a natureza. Existe um grande equilíbrio sobre o número de indivíduos que uma determinada região comporta. Nenhum organismo pode se reproduzir infinitamente, pois caso isso acontecesse a terra seria coberta pela descendência de um só par e não existiria seleção natural.
Existem seres que produzem enormes quantidades de ovos e sementes e outros que produzem muito menos. A única diferença é que os primeiros se reproduzem aos milhares, pois não protegem as suas crias e estas são mais facilmente destruídas sendo necessárias muitas crias para a sobrevivência de poucas e os últimos cuidam das crias e é mais fácil a sua preservação mesmo com reduzido número de descendentes. Mas todos os seres lutam para se multiplicar.
Epidemias, o clima, os predadores e a quantidade de alimento são excelentes meios de controle populacional e de seleção natural. Onde somente os mais aptos conseguem sobreviver a estas condições.
Diferentemente do que muitos pensam, a luta pela sobrevivência é mais encarniçada entre os seres de uma mesma espécie, que ocupam o mesmo lugar, buscam a mesma comida e lutam contra os mesmo inimigos. Uma espécie pode levar outra espécie do mesmo gênero à extinção, pela competição.
Cap IV: A seleção natural ou a perseverança do mais capaz.
Todos os seres vivos estão em constante concorrência e cada transformação que dê vantagens a um individuo garantirá a ele maiores chances de deixar descendentes. A natureza seleciona apenas os mais aptos, destruindo os inaptos. Essa seleção deixa a espécie mais forte, pois a natureza escolhe apenas em vantagem do próprio ser.
Existe também a seleção sexual, que ocorre através da disputa entre indivíduos machos de uma mesma espécie, pela posse do sexo oposto. Os machos mais vigorosos têm maiores chances de deixar descendentes.
Inicialmente toda a variação é local, mas brevemente surgiria um pequeno grupo de fácil reprodução e se essa nova variedade conseguisse êxito se espalharia por uma grande região.
Darwin acredita que uma vasta região é mais propícia ao surgimento de modificações do que o isolamento e as alterações do clima, graças à acirrada luta pela sobrevivência existente nestas extensas áreas.
A seleção natural acarreta diversas extinções, a luta pela sobrevivência tem como objetivo selecionar os mais fortes e destrói os seres menos adaptados.
Para Darwin as pequenas diferenças se acumulam (se vantajosas) e se acentuam de geração em geração e esses seres podem se habituar a diversos habitat caso tenham um grande numero de modificações. Descendentes modificados de uma espécie podem se propagar e habitar as mais diferentes regiões, mesmo quando habitada por outros seres, extinguindo-os eventualmente.
Darwin finaliza esse capitulo analisando a seguinte questão. Se todos seres organizados tendem a evoluir por que ainda existem formas inferiores de vida como os vermes? A resposta é que a seleção natural, não leva necessariamente a um desenvolvimento progressivo e sim apodera-se das variações úteis aos indivíduos e pergunta: Que vantagem teria uma minhoca em adquirir um organismo superior?
Cap V: Leis da variação.
Neste capitulo Darwin se concentra em apresentar as complexas leis da modificação, como os efeitos da mudança das condições, os efeitos da seleção natural sobre o uso ou não-uso das partes, aclimatação dos seres as regiões em que vivem, entre outras.
Darwin também se aprofunda na lei da compensação do crescimento, que segundo ele é a seguinte: “a fim de poder despender de um lado, a natureza é obrigada a economizar de outro”. Que nada mais é do que o fato da seleção natural reduzir de tal modo as partes de um organismo, que ele acaba por se tornar supérfluo e assim reduzir o consumo de energia desta parte. Lei esta, muito clara entre os animais domésticos e difícil de se encontrar no estado selvagem.
Os caracteres sexuais secundários são basicamente os atrativos que o macho possuiu para conquistar a fêmea (como a crista do galo, a cauda do pavão, etc), e estes como passam pela seleção sexual (escolha da fêmea) são extremamente variáveis.
Cap VI: Dificuldades surgidas contra a hipótese de descendências com modificações.
Aqui o autor se propõe a responder duas questões: Se uma espécie deriva de outras, porque não encontramos formas de transição?
Segunda Darwin as formas de transição existiram, mas estão em forma de fósseis, sendo que as novas espécies se formam lentamente sendo extremamente difícil perceber as variações de uma geração para outra, além do fato de as espécies intermediárias terem sido, com certeza, suplantadas pela nova espécie nascente, mais adaptada ao meio.
A segunda questão é: Como é possível a seleção natural criar partes insignificantes como a cauda de uma girafa e órgãos tão importantes quanto um olho? Darwin acredita que órgãos que hoje são considerados insignificantes, na verdade são resquícios de um ancestral remoto para o qual este órgão foi de grande serventia.
Cap VII: Contestações diversas feitas à teoria da seleção natural.
Darwin utiliza-se deste capitulo para rebater as diversas críticas recebidas após a primeira publicação deste livro. Mas somente as críticas de relevância para o aperfeiçoamento da obra, excluindo pessoas que não se esforçaram para tentar compreender a seleção natural.
Cap VIII: Instinto.
Aqui o autor trata do instinto ou como ele mesmo chama “poder intelectual dos animais”. Para isso ele responde a uma questão feita no sexto capitulo: Os instintos podem adquirir-se e modificar-se pela seleção natural?
O instinto é de extrema importância para o animal e fica lógico que sob influência das alterações nas condições de vida a seleção natural possa acumular ligeiras transformações no instinto, desde que vantajoso ao animal.
Cap IX:Hibridez.
Este capitulo é dedicado a análise dos seres híbridos (produto da união de duas espécies diferentes) e de sua esterilidade.
Aqui o autor também responde a uma questão no sexto capitulo: Como explicar que o cruzamento entre espécies é estéril e que o cruzamento entre variedades é fértil?
Darwin acredita que a esterilidade dos híbridos ocorre graças a perturbação causada a geração pelo fato de ser composta de duas formas diferentes, sendo que a causa primaria da esterilidade do cruzamento entre espécies reside nas diferenças sexuais.
Já os seres mestiços (produto da união de variedades diferentes) são geralmente fecundos pelo fato de serem apenas variedades de uma mesma espécie.
Cap X: Insuficiência dos documentos geológicos.
Como o próprio título do capítulo já diz, Darwin reclama da insuficiência, até o momento, de arquivos geológicos que comprovem a sua tese de evolução progressiva e lenta de todos os seres, por via da descendência e da seleção natural.
Cap. XI: Da sucessão geológica dos seres vivos.
Aqui há o enfrentamento de sua teoria contra as teorias de imutabilidade das espécies, utilizando-se, apesar das dificuldades de se encontrar documentos fósseis em abundância, do conhecimento geológico e da sucessão de suas eras, para analisar a evolução dos seres através desses períodos.
Cap. XII: Distribuição geográfica.
Cap. XIII: Distribuição geográfica (continuação).
O objetivo desses dois capítulos é claro, analisar a distribuição geográfica dos seres vivos pelo planeta. Observando a importância das alterações no clima e de barreiras físicas para o isolamento e o surgimento de novas espécies.
Segundo Darwin todos os principais casos de distribuição geográfica podem ser explicados pelas migrações.
Cap. XIV: Afinidades mútuas dos seres orgânicos; morfologia; embriologia; órgãos rudimentares.
O penúltimo capítulo é dedicado ao estudo das classificações ou afinidades mútuas, tanto no estado de completo desenvolvimento quanto no estado embrionário. Demonstrando como se dá a classificação dos animais em variedades, espécies, gêneros, famílias, ordens e classe. Ficando claro para ele que as “inúmeras espécies, gêneros, famílias que povoam a terra são todas descendentes, cada uma na sua própria classe, de pais comuns, e todas foram modificadas nas gerações sucessivas”.
Cap. XV: Recapitulações e conclusões.
O último capítulo desta grande obra é inteiramente dedicado a analise dela mesma.

Observações úteis:
Dediquei-me principalmente aos oitos primeiros capítulos, quanto aos restantes apenas os apresentei. Não sou biólogo, apenas um curioso que decidiu fazer uma resenha sobre esta grande obra, caso haja alguma informação incorreta favor entrar em contato com o blog que corrigirei o erro o mais rápido possível. Obrigado.

Bibliografia:
DARWIN;Charles: “A Origem das espécies” São Paulo, Folha de São Paulo, 2010. Coleção: Livros que mudaram o mundo. 368 pág’s.
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Vi 03/02/2012

Darwin, “o homem que matou Deus”
Em Shrewsbury, capital do condado de Shropshire, na Inglaterra, no dia 12 de fevereiro de 1809, nascia um dos pilares da ciência moderna e contemporânea. Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico. Seu interesse pela história natural começou na universidade, quando estudava medicina e, depois, teologia. Com sua famosa viagem ao redor do mundo, com o navio HMS Beagle, ganhou reconhecimento também como geólogo, naturalista e escritor. Algumas das principais influências para Darwin foram: Jean-Baptiste Lamarck, pai da biologia moderna – devido sua teoria das heranças dos caracteres adquiridos -, Sir Charles Lyell – importante geólogo moderno, e Sir Joseph Dalton Hooker – importante botânico, explorador, naturalista e amigo próximo de Darwin. Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra máxima, “A Origem das Espécies” - Junto de Alfred Russel Wallace, que havia chegado a conclusões semelhantes, porém, por Darwin apresentar maiores explicações da teoria e grande superioridade em exemplos e citações da ação evolutiva na natureza, ganhou ele o título de pai do evolucionismo moderno, também chamado de Darwinismo. Morreu dia 19 de abril de 1882 (aos 73 anos). Foi, em reconhecimento de seu trabalho, enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell e Issac Newton.

Em “A Origem das Espécies”, (do inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection). Darwin nos mostra que o fixismo, isto é, a teoria de que as espécies não modificam com o tempo, não é verdade. Para Darwin, os seres vivos não nascem prontos; evoluem à medida que se adaptam ao meio ambiente, havendo, sobretudo, como ferramenta mais importante, uma seleção natural das espécies – uma batalha constante a qual apenas o mais adaptado vence, tendo suas características passadas para seus sucessores. Nessa sua obra máxima, Darwin introduz a ideia de evolução a partir de um ancestral em comum, por meio de seleção natural, seleção sexual e uso e desuso de partes (teoria de Lamarck). Importante lembrar que tudo em seu livro é sustentado por exemplos, citações e experiências, que são descritas com alguma precisão e frequência ao decorrer da obra. Darwin, no entanto, apesar de sua teoria ir fortemente contra a religião da época, ele, ao momento em que escreveu e publicou a obra, como achava a religião importante para a sociedade, optou por escrever de modo que menos envolvesse a religião, sendo que não citou casos da evolução do próprio homem – isto foi feito em um trabalho posterior.

A teoria da evolução por seleção natural se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na biologia. Charles Darwin foi laureado com a “medalha Wollaston”, concedida pela “Sociedade Geológica de Londres”, em 1859. Foi considerado o 16º autor mais influente da história, por Michael H. Hurt, em seu livro “As 100 maiores personalidades da história”. Sobretudo, “A Origem das espécies” é um best-seller de fama em todas as épocas e lugares do mundo. Indispensável para quem é fã de biologia, naturalismo e/ou curiosos no tema. A obra, no entanto, apesar de ser muito rica, é escrita com algum rigor científico; apresentando, com alguma frequência, uma linguagem difícil para quem não estiver acostumado com o gênero. De qualquer forma, não é algo que “flui com facilidade”, mas, para uma literatura informativa, não é um ponto nem um pouco negativo, pelo contrário, torna-se, pois, mais explicativo e convincente.
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Leonardo Rosa 17/11/2011

Tema polêmico, escrito de forma sensata
Darwin esmiúça este tema tão polêmico, principalmente para a época no qual foi escrito este livro.
Desperta grande interesse ao leitor ao se deparar com relatos e curiosidades da natureza, que você acaba por se indagar: É verdade, não tinha pensado nisso!
Darwin escreve de forma bem didática e detalhista, às vezes repete a mesma conclusão mas de forma a frisar a sua teoria.
Faz todo o sentido seus argumentos.
Pra quem não é do meio a leitura poderá ser um pouco cansativa.
Mesmo assim, recomendo.
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Clara T 14/04/2011

A fonte do conhecimento
Quando eu fui ao Museu de História Natural de Nova Iorque, pensei em comprar "A Origem das Espécies". É, até em museu, eu só vejo livro para comprar. Mas este é um livro muito complexo para se ler em inglês. Deixei para procurar quando voltasse para o Brasil. Pelo menos não gastaria alguns dólares por um enfeite da estante que eu ia acabar doando. Eu não ia conseguir ler.
Lembro que no semestre passado, um colega do curso de inglês resolveu resumir a teoria da evolução de Darwin como sendo "só os fortes sobrevivem". Que eu saiba, esta era a lei da selva, certo?
Darwin era um estudioso, acadêmico. A leitura que eu fiz (em português, claro) lembra a leitura de uma dissertação. Darwin revisa as pesquisas que foram desenvolvidas e que serviram de apoio para sua própria pesquisa. Alguns resultados ele contestou refazendo a experiência, algumas ele citou como princípio para sua pesquisa.
Agora, explicando melhor o "só os fortes sobrevivem", a ideia de Darwin é que várias espécies se extinguiram por não estarem adaptadas às mudanças do meio ambiente (não quer dizer necessariamente força, e o embate não é direto na cadeia alimentar). E que pequenas mutações podem determinar, ao longo do tempo, geralmente séculos, a geração de uma nova espécie uma vez que já não seja possível o cruzamento entre seres desta mesma espécie mas de diferentes raças. Isto geralmente acontece com as migrações das tribos.
Os estudos foram feitos em diferentes espécies e nem todos os estudos foram conclusivos. Não é possível afirmar, com a leitura de "A Origem das Espécies" que Darwin contesta a criação divina. O que ele deduz pelas evidências é que as espécies devem ter tido uma origem comum que sofreu uma série de pequenas mutações e que esta diferenciação ele chamou de evolução. Mas nunca foi encontrado o elo perdido (o ser intermediário entre o macaco e o homem) que confirma que houve de fato a evolução das espécies.
Este também não é um livro fácil. É uma leitura cansativa, mas é bem melhor que os livros que estudávamos na escola sobre o assunto. Estudei num colégio bastante tradicional e que havia sido colégio de freiras. Então esse assunto era polêmico. Os professores tinham medo de serem mal interpretados ao tratar do assunto, o que acabava gerando algumas discussões.
Por isso acho que foi bem importante ter vindo à fonte do conhecimento. Como já havia lido muitas teses e dissertações, estou acostumada com a liguagem e as citações de referências. A versão que eu li foi pocket também, mas não sei se houveram cortes com relação à edição inicial, provavelmente a tradução deve estar diferente do livro original.
(http://velocidadedetartaruga.blogspot.com)
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Thai Mafra 30/01/2011

A Origem das Espécies (ou, originalmente, Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida)é sem dúvida um dos livros mais relevantes no que diz respeito às ciências naturais.
Membro de uma família rica, Darwin embarcou como convidado no HMS Beagle, navio da coroa britânica que tinha como objetivo realizar explorações das terras por onde passasse.
Dentre os muitos passageiros a bordo do navio, havia um naturalista que, revoltado com as regalias que Darwin recebia, abandonou a expedição no Brasil, se não me engano no Rio de Janeiro. Coube então a Darwin assumir o posto.
Em sua função como naturalista do navio, Darwin iniciou suas observações sobre as variações entre indivíduos da mesma espécie, observando inicialmente os tão famosos tentilhões das ilhas Galápagos.
Durante anos Darwin estudou os resultados das suas pesquisas e chegou às suas conhecidas conclusões sobre evolução.
O mais engraçado da história é que, apesar da insistência de parentes e amigos, Darwin estava decidido a não publicar o livro, até que um outro pesquisador mais jovem, chamado Wallace, enviou uma correspondência a Darwin falando sobre suas pesquisas sobre evolução. Wallace não só chegou às mesmas conclusões de Darwin como também enxergava com mais clareza alguns pontos que ainda eram incertos para Darwin. Já não dava mais para adiar. Darwin escreveu e publicou o livro, colocando Wallace como seu colaborador.
Outro fato interessante é que no final do ano da publicação do livro, foi dito que nada de relevante tinha sido escrito naquele ano. O figurão que soltou tal frase deve ter-se arrependido bastante nos anos seguintes...
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U.F. 24601 20/11/2010

Explicação pormenorizada
Ótimo livro, cheio de detalhes, em que lendo você aceita sem sombra de dúvida nessa tão trabalhada e pesquisada teoria: Seleção Natural.
Precisei deixar de lado devido a falta de tempo, li até o "Capítulo VI – Dificuldades da teoria", não vi dificuldade nenhuma em compreender, indico para todas as idades. Espero retoma-lo em breve.
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Raul 08/01/2010

Muito bom ...
Um livro muito importante para quem gosta de evolução , principalmente para completar a idéia muito básica que costuma ser apresentada nos textos sobre Darwinismo.
Apesar da seleção natural ser a base de toda a teoria desenvolvida por Darwin, "A Origem das Espécies" não se prende apenas a este tópico, descrevendo uma teoria incrivelmente complexa e coerente.
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josefsguimaraes 04/12/2009

Um livro brutal, extensamente bem escrito. Fundamental para todos que querem desvendar a própria origem e como surgimos. Perfeito.
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Pablo 18/10/2009

nada facil a leitura! BOM, TIVE IDEIA DE COMPRAR E LER, PORQUE ACHEI QUE TODO O BIOLOGO QUE SE PREZE DEVERIA AO MENOS TENTAR LER... MAS É DIFICIL, DARWIN É MUITO PROFISSIONAL ESCREVENDO PARA PESSOAS DO RAMO. ASSIM CONCLUI QUE NÃO ERA UMA LITERATURA DE LAZER, COM ISSO... CANSEI!
Alysson - @alyssonhp 01/12/2012minha estante
Eu faço Biologia (quase terminando) e só tenho uma coisa a dizer sobre esse livro: é um santo remédio pra insonia! kkkkkkkk ...Nunca consegui ler ele todo. Realmente a linguagem que o Darwin usa é chata demais!




Mendes-Neto 02/07/2009

Essencial
Este livro é de leitura obrigatória para todos que estudam biologia. A forma como Darwin aborda o tema da descendência com modificações é incrível. Ele conseguiu formular uma teoria que arange todas as áreas da biologia a partir apenas de observações da natureza, sem conhecer os mecanismos genéticos que regem a hereditariedade, os quais só foram descobertos muitos anos depois de sua morte.
Apesar de possuir uma linguagem muito técnica e, em alguns momentos, enfadonha, ele consegue demonstrar claramente os fundamentos de sua teoria, confrontando muitos de seus opositores com explicações claras e objetivas.
Além disso, podemos observar o grande cientista que ele foi, através dos relatos dos diversos experimentos por ele realizado.
Em suma, ele foi um dos naturalistas mais completos qu existiu, dedicando toda a sua vida à ciência.
Vulcanis 02/01/2010minha estante
Não só para biólogos, o livro é de extrema importancia para vestibulandos ( ou estudandes do ensino médio )! Inesquecivel. :)


Marcos 20/12/2010minha estante
O Biólogo que não leu "A Origem das espécies", para mim, não é biólogo.


AlexAff 05/09/2019minha estante
Obrigado, Marcos, pela sua avaliação do quê define ou não um biólogo.

P.S.: Sabia que os escoceses DE VERDADE não colocam açúcar no mingau?


VonWry 14/05/2020minha estante
leitura pesada?




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