Resenhas - O Restaurante no Fim do Universo

Nina.Szczepaniak 13/03/2012

Breves considerações.
Em relação ao primeiro livro, considero que há mais passagens com um sentido filosófico mais nítido, a chegada da nave ao planeta onde se encontra o homem que governa o Universo é sem dúvida uma delas.

Uma das minhas frases favoritas e que certamente lembrarei pelos próximos anos da minha vida é a seguinte:

"Eu apenas decido sobre o meu Universo. Meu Universo são meus olhos e meus ouvidos. Qualquer coisa fora disso é boato."

tiagoodesouza 01/04/2012

O Restaurante no Fim do Universo | @blogocapitulo
Com o tom da narrativa um pouco diferente do primeiro livro, Douglas Adams nos conta a jornada de Arthur, Ford, Zaphod, Trillian e Marvin rumo ao lugar mais próximo de onde estavam no Universo para comer. Sabe quando você lê uma aventura e percebe os elementos comuns de uma jornada? Algum personagem tem de buscar algo, tenta evitar a missão mas é empurrado para ela mesmo contra a sua vontade? Tem um pouco disso neste segundo livro, embora de forma bem suave.

"– Olha aqui – disse Zaphod. – Eu estou por aqui com essa história de ficar frio, entendeu? Estou tão fantasticamente frio que você poderia conservar um pedaço de carne dentro de mim durante um mês. Você vai se mexer ou quer que eu apronte uma encrenca?"
Pág.44.

Uma coisa que eu senti falta foi de uma presença maior do Marvin, o robô depressivo que está sempre a disposição. Embora ele não consiga ver que diferença faça isso para alguém. Somos apresentados a alguns personagens novos quando algo misterioso acontece e, cada vez mais, eles chegam perto de descobrir o que significa a resposta para a pergunta fundamental sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.

"Ainda estava excitado com sua recente experiência. Todo o Universo. Tinha visto todo o Universo estender-se infinitamente ao seu redor – absolutamente tudo. E com isso viera o conhecimento claro e extraordinário de que, em meio a toda a Criação, ele era a coisa mais importante. Ter um enorme ego era uma coisa. Mas receber uma confirmação formal de uma máquina era outra."
Pág. 81.

Eu gostei bem mais desse livro do que do primeiro. Ainda não se tornou um livro quatro estrelas para mim, mas chegou bem perto de lá. O humor, sarcasmo e ironia estão mais acentuados. Posso até dizer que há algumas críticas sobre temas bem atuais, como o capitalismo.

Quando o título do livro diz que o Restaurante no Fim do Universo fica no fim do universo é porque ele realmente fica no fim do universo. E é somente neste lugar que você pode acompanhar o fim de tudo comendo um belo bife de um boi que se oferece como jantar. Recomendo muito para quem acabou de ler um livro mais denso, mais intenso.

"Se você fez seis coisas impossíveis esta manhã, por que não terminar seu dia com uma refeição em Milliways, o Restaurante no Fim do Universo?"
Pág. 100.

Rodrigo 15/04/2012

Estilo American pie, pois a piadas são sempre as mesmas quem ri sempre com certeza não tem um senso crítico muito bom.
Mas nem tudo está perdido, o autor sabe explicar bem alguns conceitos físicos e matemáticos de forma bem engraçada.

Rodrigo 15/04/2012

Hm... Foi isso?
Devido a um lapso do tempo inexplicável, esta resenha foi parar na resenha do primeiro livro e vice versa de uma maneira tal que, devido a um problema do espaço tempo um prédio de 50 andares materializou-se no país de Lilipute, num primeiro momento aterrorizando milhares de liliputianos que queriam apenas tomar seu sorvete. Vê-de primeira resenha no primeiro livro do, Guia do Mochileiro das Galáxias.
Link para, NÃO ENTRE EM PÂNICO!: http://www.skoob.com.br/estante/livro/15346074

LeonardoVicent 24/09/2012

O Restaurante no fim do universo
O livro não é ruim, gostei muito da história mas não me envolvi tanto. a ideia de inicio foi chatinha, mas me surpreendi com as descobertas no final, mas ao todo eu dei 3 estrelas por que esperava mais dele. Eu não estou com muita vontade de ler o 3º mas vou dar a chance acho que vai melhorar!

Pri 07/05/2012

Restaurante no fim do universo?
Depois disso voltamos a terra ha uns 2 milhões de anos do tempo pré histórico vimos que o futuro daquele planeta(que na verdade era a terra),era trágico,nós encontramos uma pedra assinada por Slartibartfast nos mares da Noruega(acho que foi na Noruega)

Anna Gabby 13/10/2012

Incrível como só o DNA é capaz de fazer!
Douglas Adams é com toda a certeza um dos meus escritores favoritos.

No segundo volume dessa trilogia de cinco livros, o DNA nos mostra mais espécies alienígenas estranhas e engraçadas, mais situações inusitadas (um morto que ainda faz shows de Rock), mais lugares extremamente surreais e situações extremamente confusas.

Seria difícil imaginar tudo que ocorre com Ford, Arthur, Trillian, Zaphod e Marvin, mas o autor narra com tamanha maestria que não há muita dificuldade em se VER as cenas.

É tão fácil imaginar as cenas e é tão complexo pegar as ironias, algumas das ironias são óbvias, já outras são mais subliminares. Resumindo ele é ácido até quando parece não ser.

Indico este livro para todos que curtem humor, ironia e ficção científica, mas ATENÇÃO se você não aceita que questionem o mundo ou se não consegue separar as coisas (estória x história) esse livro não vai te agradar.

Lamento que meu livro seja em formato econômico, mas o conteúdo é o mesmo.

Para saber mais sobre esse e outros livro entre em:
http://anna-gabby.blogspot.com/

Yago 01/11/2012

Muito incrível.
Adorei este livro, porque faz vc rir atoa... Um livro com muitas piadas engraçadas e com muitas piadas internas...
Se vc leu o primeiro ( Normalmente começa pelo primeiro) rsrsrs! De fato vc vai adorar este aqui. Recomendo

Milena 15/07/2012

Uma pena, mas não consegui gostar desse livro. Li ele me forçando a chegar a próxima página e foi assim até o final.
Não é que seja um livro ruim, é que não é para mim esse tipo de escrita do Douglas Adams. Curto uma sacada mais irônica, mas ele simplesmente não me fez entrar na história o que acabou por tornar o livro um pouco maçante.
No primeiro da série ainda rolou uma afinidade, mas nesse me pareceu que o autor nem tinha uma história e que foi colocando um evento atras do outro e só.
Quando criar coragem parto para o terceiro da série e realmente espero que ele me cative.

Abner 14/06/2012

Obra Prima Genial, com personagens geniais, enredo muito genial, escrito por um gênio.
"O Restaurante no Fim do Universo" é um título, um tanto quanto, como eu poderia dizer? Muito estranho. Ah, mas é do Douglas Adams, então um título mais comum é impossível.
Cara, quando eu li o livro que antecede esse, eu achei bom demais da conta( bom mesmo), os personagens, o enredo, o bom humor do escritor, tudo isso me conquistou e fez com que eu quisesse ler os outros livros que o mesmo escreveu. E então, decidir ler esse daqui, e pra mim foi uma GRANDE DECEPÇÃO..................................quando o livro terminou.
Adams mostra pra todo mundo ver mais uma vez que pra se escrever sobre ficção científica, a história não precisa ser totalmente séria. Nesse livro estão provavelmente as maiores maluquices do universo. E o melhor é que o autor do livro faz tudo o que ele escreve parecer real. Tem momentos que você acha que, por exemplo, Beta da Ursa Menor existe( só eu percebi que esse planeta parece demais com o Rio de Janeiro? haha).
A História do livro é envolvente pra caramba, e porquê não até surpreendente, e até superior a história do primeiro livro. Douglas Adams ainda consegue criticar a raça humana num final que deixa todo mundo de boca aberta, com muito senso de humor.
Outro ponto fantástico do livro, foi ser focado no Zaphod. Que personagem fantástico é esse, mesmo sendo um desmiolado. Trillan tá meio apagada nesse livro, assim como o Ford Prefect. Achei estranho também o fato de um enredo não terminar e já começar outro praticamente diferente, além de uma pequena queda de qualidade que quase deixa a leitura massante nos últimos capítulos.
Enfim, " O Restaurante no Fim do Universo" é um livro grandioso, que com certeza merece uma segunda lida.

Pritt 20/07/2012

A genialidade cômica continua...
Não há exatamente o que possa ser falado sobre a séria do Mochileiro das Galáxias que ainda não tenha sido dito.

O segundo livro, assim como o primeiro, é engraçado e genial.

Gabi 14/09/2012

Acho que foi o livro que menos gostei da série, apesar de ter várias sacadas geniais. Achei incrível a questão das mudanças de tempo-espaço interferindo na gramática - pra quem estuda Letras e lê um pouco mais sobre o tema, é divertidíssima a ideia das diferentes conjugações de acordo com o contexto. No final, quando Arthur e Ford vão parar na Terra em um momento pré-histórico, as questões sobre o sentido da vida retornando e sobre quem seriam os ancestrais dos humanos são demais! (:

Guzz 10/09/2012

O RESTAURANTE NO FIM DO UNIVERSO – DOUGLAS ADAMS
O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível. O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com ‘O guia do mochileiro das galáxias’, mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor. Com seu estilo inteligente e sagaz, Douglas Adams prende o leitor a cada página numa maravilhosa aventura de ficção científica combinada ao mais fino humor britânico, que conquistou fãs no mundo inteiro. Uma verdadeira viagem, em qualquer um dos mais improváveis sentidos.



Dando continuação às malucas e incabíveis aventuras vividas por Arthur Dent e o extraterrestre Ford Prefect, O Restaurante no Fim do Universo dá mais corpo e detalhes do universo vivido na série O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Desta vez, Arthur e Ford estão à bordo da nave Coração de Ouro com novos amigos: Trilian, uma terrestre que já vive no espaço há algum tempo e o Presidente da Galáxia Zaphod Beeblebrox, que acaba de furtar a nave em busca de respostas a respeito da existência das coisas.

Zaphod é um alienígena de 2 cabeças que tem certa ligação com Ford Prefect, já que são semiprimos, ou seja, “possuem três das mesmas mães” (não tente entender).

Desta vez, os heróis vão descobrir que viajar no tempo é possível e, além disso, muito prático, se você quiser prever ou mesmo assistir acontecimentos do passado ou do futuro sem nenhum problema.

Querendo saber respostas sobre “a vida, o universo e tudo mais”, o Presidente resgata os amigos perdidos, que acabam conhecendo a terráquea Trilian, ajudante de Zaphod em sua missão.

O objetivo: encontrar o homem por trás da existência de todas as coisas e perguntar o porquê de tudo isso.

Ainda mais louco em sua narrativa, Douglas Adams consegue dar novas explicações ao leitor que acompanhou a obra de estreia, colocando-o a par de como muitas coisas relevantes para a consolidação de toda a história podem ser entendidas ou, pelo menos, sabidas.

Os heróis são mais expostos ao leitor, que consegue entender melhor seus perfis, temperamentos e insanidades, tornando qualquer tipo de diálogo maluco, algo aceitável e, por que não dizer: coerente.

Em toda a série, O Restaurante no Fim do Universo foi o livro que mais gostei, ficando um pouquinho à frente de sua sequência: A Vida, o Universo e Tudo Mais. Como principal motivo, ressalto as boas sacadas e piadas bem colocadas, como um redator sempre gosta de perceber.

O livro é hilário, com bons acontecimentos e revela uma criatividade totalmente ímpar do autor, que acabou por criar seu mundo de uma forma nunca vista antes, se apropriando de elementos simples na história e recolocando-os com extrema destreza e significado.

Realmente recomendo a leitura de O Restaurante no Fim do Universo, mais ainda por ser parte da série que se tornou uma grande obra de sucesso. Além disso, para perceber até onde a criatividade louca de um autor pode chegar, se é que existe algum limite para isso.

Em minha opinião, este é o melhor momento de Douglas Adams no relato das aventuras dos amigos Ford e Arthur pelo espaço e vale a leitura.