Noites brancas

Noites brancas Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Noites Brancas


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Pavozzo 11/12/2022

Quando a realidade fura o balão dos sonhos...
Em uma daquelas noites de verão cujo sol recusa-se a se esconder completamente, próprias dos que perenam próximos aos pólos, circula um certo "tipo", um "sonhador", que se sente deslocado do mundo real, preferindo o conforto de seus sonhos.

Ao passar por uma jovem que está chorando, deseja consolá-la, mas a timidez o impede. Um incidente, no entanto, os colocará frente-a-frente, a partir do qual se seguirão quatro noites em que contarão as suas vidas um ao outro - vidas estas cheias de medo, amor, reflexão e desilusão.

Tendo lido somente "Crime e Castigo" do mesmo autor, fiquei surpreso, mas não menos admirado, com as diferenças entre as obras. Não obstante, temos aqui novamente um protagonista que tem dificuldades de se encaixar no meio em que vive; acho que vem daí uma das razões da popularidade de Dostoiévski - ele fala de coisas que todos nós sentimos em algum momento da vida.

Há de se tomar cuidado com as nossas fantasias, - "pois uma hora é preciso voltar para casa!" - lembrando que "não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver", porque ao acordar (e isso acontecerá inevitavelmente!) o mundo lhe parecerá mais triste, decrépito e sem graça.
Nathally.jesus 15/12/2022minha estante
descrição incrível!




sam 06/01/2023

eu nunca fiquei tão triste com um romance na minha vida ? eu odeio romance mas esse livro tem um espaço especial no meu coração ???

não é exatamente um livro, na verdade. é um conto curto e de linguagem fácil. é meu primeiro contato com fiodor dostoiévski e gostei muito.

a história é sobre um protagonista que muitos se referem como "sonhador", pois não é dito em nenhum momento seu nome e esse apelido é perfeitamente condizente. ele é uma pessoa muito solitária e que vive em seu próprio mundo. é bastante fácil se apegar e se identificar com ele.
já no começo da história, ele conhece nastienka e começam a dialogar sobre suas próprias vidas e opiniões.

é um livro bastante reflexivo e recomendo para qualquer pessoa!
sam 06/01/2023minha estante
minha primeira leitura de 2023 ?




Ester 27/09/2022

Tão sucinto quanto clássico
Dizem que o que move o mundo são as perguntas e não as respostas... Por isso, inicio esta resenha indagando: o que seria da humanidade caso não existissem os sentimentos? E se fossem inexistentes as neuroses que a paixão faz florescer? O que seria do romantismo? Dos personagens? E de nós mesmos?
Para quem gosta de livros com uma história objetiva, mas ao mesmo tempo envolvente e imprevisível, trata-se de uma leitura altamente recomendada! Embora seja sucinto e de fato, não seja o magnum opus de Dostoiévski, certamente é um livro que vale a pena, do começo ao fim.
Em breve síntese, narra a história de um jovem sonhador que se apaixona por uma moça. Ele era solitário, e ela, a princípio, também parecia ser. Eles compartilham suas histórias e o primeiro se propõe a ajudar a segunda a ser feliz, estabelecendo "uma ponte" que há tempos ela esperava atravessar... Porém, ele não contava com o nascimento de seus próprios sentimentos por ela e isso influencia a sua forma de interpretar e vivenciar os fatos.
Há elementos imprevisíveis não apenas no enredo que transmite o desfecho da história, mas também na criatividade literária tal qual se apresenta.
Neste sentido, destaco a forma criativa que o autor utiliza para o narrador-personagem descrever os cenários, a qual expressa aspectos psicológicos do próprio personagem (o "sonhador", não nomeado durante a narrativa). Ao passo que introduz elementos ambientais e contextualiza os cenários de São Petersburgo, a personalidade solitária do sonhador é revelada. Por exemplo, na página 12: "[...] As casas também são minhas conhecidas. Quando caminho, é como se todas avançassem para a rua em minha direção, olhassem para mim com todas as suas janelas e dissessem: "Bom dia, como vai a sua saúde? Eu estou bem, Graças a Deus, e em maio vão me aumentar um andar". [...] Mas nunca me esquecerei da história de uma linda casinha rosa-claro. Era uma casinha de pedra tão agradável, olhava de forma tão acolhedora para mim e de forma tão arrogante para suas vizinhas desajeitadas [...]". Trechos assim revelam o quanto de leveza inspiradora o personagem possuía, a ponto de criar "diálogos" com o cenário ao seu redor e, ao mesmo tempo, solidão. Afinal, apenas alguém sem pessoas com quem conversar no dia a dia criaria diálogos com objetos ao seu redor, daria vida ao inanimado, tornando-o um "amigo", tal como o personagem faz com as casas, etc.
Ademais, na página 57, há um belíssimo trecho, parcialmente reproduzido a seguir: "[...] Entretanto, como a alegria e a felicidade tornam bela uma pessoa! Parece que queremos derramar o coração inteiro num outro coração; queremos que tudo esteja contente, que tudo sorria. E como é contagiosa a alegria! [...]".
Em linhas gerais, Noites Brancas foi escrito durante a primeira fase do escritor, antes de ele ter sido preso e condenado à morte, em 1849, pena esta que foi comutada para quatro anos de trabalhos forçados, seguidos por prestação de serviços como soldado na Sibéria.
Após essa fase, obras como "Crime e Castigo", "Memórias do Subsolo" e "Recordações da casa dos mortos" passaram a ser escritos, dando um aspecto de maior peso às suas obras. Inclusive, por diversos críticos, "Noites Brancas" é considerado um de seus livros mais “leve” e "fluído".
Contudo, repito, ainda que seja um livro de menor densidade em comparação a outras obras, é um clássico, pois o aspecto atemporal e a maestria que utiliza o autor para transmitir as suas inquietudes por meio dos personagens o faz assim.
Fabio.Filho 27/09/2022minha estante
Ótima resenha! Deu vontade de ler...




jonatas.brito 30/04/2017

Um tributo ao amor puro, ingênuo e verdadeiro.
Uma das coisas que mais me impressiona em Dostoiévski é sua capacidade de despertar em nós, leitores, as mais diversas, inéditas e inexplicáveis sensações sem a necessidade de, para isso, ter que escrever muito. Embora seja muito mais conhecido pelos seus calhamaços, como Crime e Castigo e Os Irmãos Karamázov, o autor consegue nos cativar e atrair toda a nossa atenção também com suas novelas mais “modestas”. Com a leitura de “Noites brancas” foi exatamente assim.

De todas as minhas leituras, de todos os autores e entre todos os estilos literários, Dostoiévski, talvez, seja o único que exige de mim dedicação e atenção exclusiva. Mesmo diante de uma rotina corrida, para mim é um sacrilégio lê-lo perante outras distrações à vista. São estes preciosos momentos que tornam a experiência de ler qualquer obra do mestre russo singular e inesquecível.

“Noites brancas”, escrito em 1848 – quando o autor ainda nem imaginava que iria comer o pão que o diabo amassou nas prisões siberianas – é considerado a obra mais significativa que encerra a primeira fase literária do autor. Repleto de simbolismos e metáforas, este livro já anunciava ao mundo que Dostoiévski não seria apenas “mais um” escritor. Entre todas as suas obras, este, provavelmente, é a que apresenta os elementos mais característicos do Romantismo.

Narrado em primeira pessoa, somos apresentados às chamadas “noites brancas” (período do ano em que os dias são mais longos que as noites) da cidade de São Petersburgo pela ótica do protagonista, o Sonhador. Logo nas primeiras frases ficamos encantados pela forma como o Sonhador nos apresenta a cidade: dando vida a ela. As ruas, as edificações, as janelas e o céu tornam-se personagens permanentes da história.

Confessadamente tímido e sem nenhuma relação social, o protagonista costuma passear sozinho pelas ruas da cidade fantasiando curiosos diálogos com os seres inanimados que o cercam. Em um de seus muitos passeios, porém, ele encontra, apoiada sobre o parapeito duma ponte, uma mulher de semblante bastante triste e absorta em seus próprios pensamentos. Mesmo sem saber como aproximar-se, ele aproveita de uma eventualidade para se apresentar e acompanhá-la até sua casa.

Dessa simplória amizade que durará cerca de cinco dias, brota no coração do narrador um amor puro, intenso e arrebatador para com Nástienka. Porém, a jovem tem uma história que a impede de corresponder a esse amor: tempos atrás, ela apaixonou-se por um rapaz que partiu, mas que prometeu retornar para casar-se com ela. Por essa razão, ela evita de todas as formas que o Sonhador alimente esse amor, porém, mesmo sabendo de seu passado, o narrador nutre sinceras esperanças de conquistar o coração da jovem. Dostoiévski nos revela o amor em sua essência: utópico, inexplicável, desconexo e incoerente.

Nesta novela, há um belo contraste entre o realismo de Nástienka e o romantismo do Sonhador. Talvez, por essa razão, levo-me a crer que “Noites brancas” é a obra que melhor define a fase de transição literária do autor, do Romantismo para o Realismo.

“Noites brancas” revela o que há de mais admirável no ser humano: sua capacidade de amar. Seus personagens são extremamente profundos e verdadeiros. Sua narrativa é descomplicada e delicada. Ao findar da leitura, sentimos uma forte identificação diante da humanidade do protagonista.

site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2017/04/30/resenha-noites-brancas-fiodor-dostoievski/
Andrade 08/05/2017minha estante
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spoiler visualizar
Pedro 29/06/2017minha estante
Só me metendo aqui na tua resenha hahahahah. Gostei muito desse diálogo também. E do final.




Beatriz.Varela 22/01/2023

Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski
Noites Brancas foi escrito um pouco antes da prisão de Dostoiévski, evento que influenciou muito a sua obra e marcou o início da segunda fase de sua carreira. Assim, esse livro se distingue muito de Crime e Castigo, sua única outra obra que eu já li, que é considerado parte de seu período de maturidade. Aqui o enredo é marcado por sonhos, divagações e certa melancolia beirando o romantismo. O protagonista, chamado de O Sonhador, é um jovem que, insatisfeito com sua realidade, passa a maior parte do tempo dentro do sua própria cabeça enquanto caminha distraído por São Petersburgo. Certo dia, encontra com uma moça chorando em uma ponte e passa a se encontrar com ela ali todas as noites.
O Sonhador mostra ser um jovem com muito estudo e imaginação, e sua solidão também se dá por não encontrar essas características em outras pessoas. Nesse ponto encontrei muitas semelhanças com Raskólnikov, protagonista de Crime e Castigo, e provavelmente também com o jovem Fiódor Dostoiévski saindo de Moscou para estudar em São Petersburgo.
haroldo_leitor 02/02/2023minha estante
o meu chega amanhã : )




Felipe 23/01/2023

Com 'Noites Brancas' Dostoievski conseguiu servir um clássico do Romantismo e ao longo da leitura, conseguimos identificar todas as características desse estilo: o sentimentalismo exacerbado, o escapismo, a vida solitária e a desilusão de um amor idealizado.. é difícil terminar o livro sem sentir pena do Sonhador, como se o coração partido fosse o nosso próprio. Enfim, um livro que, apesar de curto, vale a pena.
C_moon 23/01/2023minha estante
??????




Monique @librioteca 10/11/2017

É lindo como Dostoiévski tem a capacidade de despertar em nós, leitores, as mais diversas impressões... Mesmo o livro sendo curtinho, (uma espécie de novela modesta, para quem já leu outros títulos mais conhecidos do autor), é muito bem escrito e repleto de detalhes. Creio que o aspecto psicológico dos personagens é algo que o Dostoiévski gosta de explorar, deixando isso bem evidente com a descrição das vidas dos personagens, de como chegaram àquele ponto, e de como se tornaram quem são... E, ainda que o drama amoroso, utópico e desconexo, entre os personagens me tenha cansado um pouco, foi possível perceber nesse romance irreal, simbolismos bastante reais, sobre como é perigoso eleger substitutos para suportar a nossa própria existência. É claro que seria muito mais fácil vivermos escondidos atrás dos nossos sonhos, a fim de evitar o sofrimento, mas isso só nos levaria a um insolente cárcere dentro de nós mesmos. Não é mesmo? Rs... Enfim, RECOMENDO a leitura. ;)
Eddie.Erikson 11/11/2017minha estante
Li já tem alguns anos. Único livro que conheci do autor. Amei a leitura!




Maurauleos 21/02/2023

Tenho uma opinião muito forte mas vou guardar pra mim
Cansei de perder tempo fazendo resenha um beijo da anitta ..........................................
Leti 21/02/2023minha estante
fazz, coisa boa ler as resenhas dos amigos da gnttt??




Maria 16/03/2023

Não sei muito bem o que achei, esperava um pouco mais. não me prendeu muito, e o conto também não me chamou atenção
Gabiamaralb 16/03/2023minha estante
Tô desde o início do mês enrolando pra ler o resto, exatamente isso q senti ao ler




Matheus.Oliveira 16/12/2017

Surpreendentemente ruim
Meu primeiro contato com o aclamado autor e devo dizer que não gostei, não me cativou como um todo. É bem escrito e algumas vezes até engraçado, porém o protagonista não convence, demasiado idealista, romantizado. No início a história cativa, mas creio que mais pela Nastienka, a mocinha apaixonada. Enfim, não guardo preconceitos com o autor e desejo ler mais obras do mesmo.
allanzanetti 19/12/2017minha estante
Conheça o clássico "Crime e Castigo" ou ainda "Memórias do Subsolo", ambos de cunho existencialista e que auxiliaram mais efetivamente o autor a se tornar célebre.




maria 19/03/2023

Obra-prima atemporal
Noites Brancas é um livro para se ler rápido, por conta da escola eu demorei bastante pra terminar, mas ele é maravilhoso, quanto a escrita, quanto as personagens muito bem desenvolvidas, ele foi meu primeiro livro de literatura russa que eu li e simplesmente me apaixonei por esse livro, tanto que dei cinco estrelas e favoritei.
Fiquei tão interessada com essa história de duas pessoas andando e conversando sobre diferentes assuntos em uma cidade russa que me senti extremamente confortável lendo, em muitas partes me identifiquei com o personagem principal e muitas vezes também não me identifiquei, é um personagem muito interessante, poderia ler um livro só sobre ele e a vida dele.
Recomendo muito esse livro independente da época em que estiver a sua vida, sem dúvidas um clássico atemporal.
Só lendo esse livro me deu vontade de ler todas as outras obras de Dostoiévski, esse cara é louco, mas eu amo loucura.
@lilianloietes 19/03/2023minha estante
Adorei sua resenha...também amo loucura! Acho que os loucos de reconhecem




soaresrai 09/03/2023

Uma leitura tranquila, mas que mexeu comigo pela sacanagem ocorrida com o personagem principal. Por fim, ele merecia um final melhor, porém agiu com muita maturidade.
nina.gennee 09/03/2023minha estante
kkkkkk, sim




vitória e livros 19/02/2023

Incrível
Eu não tenho palavras pra descrever o que eu senti lendo. O quanto esse livro me fez pensar no futuro, no idealizar, no realizar e por fim no dizer, não apenas guardar.

Também pensei muito sobre como moldamos a nossa perspectiva de felicidade nas atitudes dos outros e ignoramos principalmente a nossa responsabilidade sobre ela.

Enfim, uma leitura incrível!
LuisIV 19/02/2023minha estante
Bela resenha, me interessei pelo livro




Camila 20/01/2023

Devaneios e solidão
Camadas/reflexões extraídas:
- Equilíbrio entre sonhar (devaneios) e enfrentar a realidade: O tempo do sonho é equilibrado com o tempo da vida?
- Solidão X verdadeiras conexões com as pessoas.
- Acolhimento entre os seres humanos.

Em Noites Brancas, o narrador-personagem é um grande sonhador. Ele imagina histórias para as pessoas que vê nas ruas de São Petersburgo e mesmo sendo todas desconhecidas, se sente próximo pelo simples fato de encontrá-las na calçada. Em certos momentos ele parece querer se conectar com a vida social do mundo, porém a forma que encontra é uma ilusão. Não consegue se relacionar profundamente com as pessoas, apresentando, por exemplo, dificuldades de conversar com um amigo que o visita em sua residência. Sendo assim, passa a ser chamado de excêntrico. A partir dessa sensação de pertencimento do narrador, mesmo sem conexões reais, surge a seguinte reflexão: As relações que construímos nas redes sociais não trazem essa falsa ideia de pertencimento, maquiando a solidão? Estamos vivendo conexões verdadeiras com as pessoas?

Durante todo o enredo, o sonhador encontra-se em sonhos despertos (devaneios de uma consciência desperta), buscando refúgio na sua imaginação e reinventando a realidade (o que os outros tomam como real) em conformidade com a sua visão de mundo. Como apresenta dificuldades em seguir o ritmo da rotina prática e objetiva das pessoas, decide abrigar-se na sua interioridade. Contudo, ao mesmo tempo que busca o isolamento, demonstra medo da solidão. Sabe-se que o medo representa uma consciência de perigo sobre algo que pode causar algum dano físico ou psicológico. Diante de um perigo, é saudável que o indivíduo busque se proteger. No entanto, apesar da solidão ser um perigo ao protagonista, ele não busca afastar-se do seu universo onírico, a principal causa do seu afastamento da vida em sociedade. Então, eis que surge um primeiro questionamento: Até que ponto é saudável isolar-se da realidade, alimentando imaginações e devaneios? Há um ponto de equilíbrio?

Outro ponto que gostei muito do livro, foi a brilhante analogia que Dostoiévski fez entre a figura de um sonhador com a tartaruga e o caracol. Ambos possuem a criatividade como característica inerente ao seu ser, sendo a sua própria estrutura suficiente para garantir sobrevivência. Não é necessário buscar nada do lado de fora, sendo eles sujeitos e abrigos ao mesmo tempo.

Ao encontrar Nástienka, outra personagem sonhadora, no entanto, mais conectada à realidade, o narrador experimenta uma grande felicidade e chega a afirmar que perdera os melhores anos de sua vida isolando-se do mundo, preenchendo a sua imaginação de sonhos e refutando o real. Apesar do romance entre os dois não se concretizar, a simples oportunidade de se conectar verdadeiramente com outra pessoa e vivenciar o mundo real, parece ter sido suficiente ao narrador ?Meu Deus! Um momento de felicidade! Sim! Não será isso o bastante para preencher uma vida??. Por fim, pensei em quantas vezes, em virtude de preconceitos, nós deixamos de experimentar uma conexão com uma pessoa vista pela sociedade como ?excêntrica? e deixamos de proporcioná-la um momento genuíno de felicidade? O acolhimento, a escuta e a compreensão pode ser tudo que uma pessoa precisa e isso pode marcá-la profundamente, seja pela eternidade ou por um breve instante de tempo.
Marcos 21/01/2023minha estante
Uau, excelente texto, me abriu os olhos para algumas interpretações que eu havia deixado escapar. Parabéns.




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