Ficções

Ficções Jorge Luis Borges




Resenhas - Ficções


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gabriel.a.brumatto 27/08/2022

Borges e sua obra prima.
Em primeiro lugar, este foi o meu primeiro contato com Borges. Havia folheado alguns livros dele, incluindo Ficções, mas, nunca havia lido um livro dele de cabo a rabo. Resolvi começar pela Ficções porque muitos consideram a obra prima dele. E eu gostei bastante deste livro. Obviamente, tiveram alguns contos que eu não gostei, mas, isso é inteiramente normal, ainda mais em uma antologia de contos. De todos os contos lidos, o meu favorito foi O Jardim de Veredas que se Bifurcam.
Um conselho: não tenha medo de Borges. Todos falam que é impossível, que a escrita dele é muito difícil, que os contos tem uma estrutura muito complexa, e etc. Alguns realmente tem, e precisam de um pouco mais de atenção para que a compreensão seja melhor!!! Enfim, recomendo à todos a leitura das Ficções!!
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guxtavoy 02/08/2022

Literatura at its finest
Que livro! Borges tem a escrita afiadíssima e uma ironia divertida no modo de tratar os temas de seus contos. Destaco os incríveis As ruínas circulares, Jardim de veredas que se bifurcam, O milagre secreto, Funes o memorioso, A forma da espada, A seifa da fênix e O sul. Livro indispensável para todo mundo.
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Julio.Cesar 31/07/2022

Foi suportável, no máximo. O sentimento de apatia predomina.
Apesar de não ser a pior coisa do mundo (longe disso), esse livro passou longe de me conquistar; eu simplesmente não me importava muito com o que estava acontecendo (com poucas exceções). A melhor coisa do livro, de longe, é que não é um trabalho hercúleo lê-lo (como Os Miseráveis foi as vezes, ou como foi O Hobbit na sua primeira metade). Mas nada além disso. Talvez algum dia eu me pegue relendo a obra e desenvolvendo uma opinião totalmente contrária a que estou dando agora, mas não afirmo nada.
GiSB 31/07/2022minha estante
Tive a mesma sensação. Li porque muita gente falou que o livro era bom. A leitura foi uma surpresa negativa. O livro é chato demais. Dá pra salvar um conto ou outro, mas no somatório o livro não é cativante. Aliás é um exercício de paciência.


GiSB 31/07/2022minha estante
Aliás, fuz resenha da leitura dele. De uma olhada.


Ellen256 31/07/2022minha estante
eu só peguei pra ler por causa do vídeo incrível da Tati Feltrin. Eu dei uma lida no primeiro conto, mas não me senti engajada e só por causa disso me desanimei totalmente, uma pena. Estou pensando em abandoná-lo.




Bielzin 10/07/2022

Labiríntico e incrível
Eu já conhecia sobre A Biblioteca de Babel pelo site, e finalmente li sobre ela.
De todos os contos, cada um traz um traço único. Tem um lado fantástico da coisa indo ao metafísico. Seus narradores inquisitivos são elegantes e diretos em exprimir suas conjecturas sobre coisas como o tempo, eternidade, o infinito.

Eu poderia dizer mais sobre os labirintos interpretativos que há, porém prefiro deixar a cada um ler e entender a metafísica em cada conto.
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Guilhermo del Toró 07/07/2022

Dentre os diversos contos do Borges você vai refletindo sobre vários temas. Os meus favoritos foram A seita da fênix, Três versões de judas e o famoso Biblioteca de Babel, mas todos os contos possuem suas diferentes interpretações, além dos diferentes gêneros, possuindo contos fantásticos, de drama e até de investigação policial. Um livro incrível e que mostra como Luis Borges é um autor incrível.
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alinetiemi 10/06/2022

Um clássico da literatura, muito bem escrito, porém não é pra mim. Alguns contos fluiram melhor pra mim, outros não entendi muita coisa. Como foi indicação, valeu super pela experiência.
Adorei conhecer outro autor fora da minha zona de conforto.
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Tiago Mujica 04/06/2022


Li quando era mais garoto vários contos do Borges e conforme fui envelhecendo, eu os reli e curioso que sempre que os relia entendia algo diferente da história, as reinterpretava e encontrava novos significados para o texto. Não sei se não era um leitor muito atento na época, ou se existe realmente essa magia nesses contos.

Borges era um fascinado pelo tema do labirinto perfeito que englobaria o Todo numa espécie de repetição infinita, numa infinidade de variantes. Tudo isso deixa o leitor atordoado e imóvel no olho da tempestade. “Ficções” também está imbuído de uma forte poesia melancólica que torna cada conto atemporal.
Borges leu tudo, sua imaginação fértil alimentada por suas leituras abundantes de tudo que chegava às suas mãos (literatura ocidental, oriental...), suas metáforas e seu simbolismo aberto a todas as interpretações, sua maneira original de nos levar a refletir, imaginar, examinar, buscar para descobrir, abrir novos caminhos para nós. Encontrei também ali, o homem labiríntico que é Borges, que conduz o leitor por onde ele jamais poderia ter entrado! Para ler este livro pequenino, é preciso uma referência rica, é preciso se adaptar ao estilo de Borges, a toda essa informação histórica (mais mitológica), científica (matemática). Além disso, Borges é o homem no espelho, um mundo tem seu duplo. E este ad infinitum; o mundo da biblioteca, o homem e o seu duplo de sonho, o real e o imaginário, o destino e o acaso.

Borges é o homem da biblioteca, o seu livro é uma hábil mistura de todos os escritos universais mas também das enciclopédias que consultava. As peças (porque não podemos nomeá-las ou classificá-las) que esta coleção reúne são variadas e originais (em termos de forma e conteúdo). Borges, que defende a releitura, apresenta-nos uma obra a ser relida interminavelmente. Porque essas peças são como vidro pulverizado que mostra um reflexo diferente toda vez.

Se Kafka queria (entre outras coisas) representar o mundo transformando-o em sonho (ou pesadelo), Borges queria recriar o mundo que não verá mais, por causa de sua cegueira.

“A Biblioteca de Babel” e “Pierre Ménard, autor de Dom Quixote”, me destacam particularmente entre os contos presentes nas Ficções. Ambos os contos apresentam caricaturas irônicas que simbolizam o absurdo e a vaidade absoluta da busca frenética do conhecimento em que nossa civilização atualmente parece se encaminhar. Também apreciei muito a luta pela liberdade expressa em vários contos, incluindo “Tlön, Orbis Tertius” e especialmente “A Loteria da Babilônia”.
Um leitor precisa conhecer certas informações precisas, apenas para captar o sentido do que é expresso e a impressão que deve emergir dele, e é à palavra que Borges sempre lhe dá a medida certa. Obviamente, é possível que a mensagem não chegue a alguns, mas todas as chances serão disponibilizadas para eles, a fim de manter sua atenção e interesse em seus níveis máximos.

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Regis 04/06/2022

Uma viagem insólita...
Jorge Luis Borges nos conduz por Ficções através de espelhos, labirintos, jardins, bibliotecas e livros de uma maneira que te torna espectador de cada história.

Uma leitura densa que deve ser repetida. São contos marcantes e fantasiosos que bem poderiam ser sonhos insólitos, vivenciados durante uma febre.

Jorge Luiz Borges que influenciou autores como Umberto Eco e Adolfo Bioy Casares, nos faz viajar a cada conto tentando entender esse trajeto fantasioso que as vezes nos foge a compreensão.

Uma leitura maravilhosa, imersiva e que necessita um retorno para aprofundar o entendimento de alguns contos.

Recomendo cada conto desse livro. Destaque para: As Ruínas Circulares, A Biblioteca de Babel, A Loteria em Babilônia e O Milagre Secreto.
DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro


Cleber 05/06/2022minha estante
????




Glauber 01/06/2022

Não li o livro em um bom momento e acho que isso contribuiu para que nenhum conto me prendesse na leitura ou que eu tivesse alguma memória
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Ana Bellot 19/05/2022

Apenas Borges
Genialidade definem esses contos. Podem parecer confusos no inicio mas insista! Você merece essa leitura.
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Gabriela Gonçalves 06/04/2022

Queria muito ter gostado, mas estou achando que Jorge Luis Borges não é para mim. Foi muito difícil continuar a leitura porque a maioria dos contos eram muito chatos e não tinham propósito algum. Parecia que eu lia e saia do ponto A pro ponto -A. Realmente eram Ficções que brincavam com coisas reais e imaginárias, mas que eram extremamente cansativas de ler sobre o assunto. A escrita do autor também é um pouco complicada, não é difícil de compreender, mas não achei muito fluída. Enfim, eu já tinha lido um outro livro dele (não era de contos), mas faz muito tempo e não lembro bem. Mas depois dessa experiência, estou receosa de pegar outros escritos dele.
Elói 06/04/2022minha estante
Eu nunca consegui terminar o meu. O único conto que gostei até onde li foi o da biblioteca. Tirando esse, pra mim parece um advogado querendo muito mostrar que sabe falar juridiquês fluente nos seus escritos de literatura?


Alê | @alexandrejjr 07/04/2022minha estante
Eu também desisti desse, mas não do Borges. Indico dois outros livros fininhos dele: "História universal da infâmia" e "O informe de Brodie".




Lucas 06/03/2022

A realidade possui uma essência onírica
Ficções, é um livro composto por 16 contos. Dividido em duas partes, a primeira, o jardim de veredas que se birfurcam, e a segunda, artifícios. Os contos são sobre assuntos diversos e que possuem tipologias diversas. Tentando fazer uma interseccionalidade nestes 16 contos, ficções, é sobre o humano, a civilização, o divino, a comunicação entre estas instâncias, seus significados e as narrativas geradas destes aspectos. Repleto de figuras e conceitos tais quais espelhos, labirintos, memória, eternidade e o tempo. Borges escreve sobre a percepção e a realidade.

?Os espelhos e a cópula são abomináveis, porque multiplicam o número de homens.?

?Queria sonhar um homem: queria sonhá-lo com integridade minuciosa e impô-lo à realidade.?

?Desvario trabalhoso e empobrecedor o de compor vastos livros; o de espraiar em quinhentas páginas uma ideia cuja perfeita exposição oral cabe em poucos minutos?.
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