A Tempestade

A Tempestade William Shakespeare




Resenhas - A Tempestade


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Fernando 15/12/2017minha estante
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Coruja 10/12/2013

Somos feitos da mesma substância dos sonhos e entre um sono e outro decorre a nossa curta existência.
O vento uiva furioso enquanto vagas quase viram o navio com sua força. Marinheiros correm de um lado para o outro tentando manter o barco e sua preciosa ‘mercadoria’ a salvo. Exilados em sua ilha, Próspero e sua filha assistem a grande tormenta. Assim começa A Tempestade, considerada por muitos críticos como a última peça de Shakespeare e algo biográfica em seu tom de despedida.

A ação da peça ocorre toda num único dia: Próspero, duque de Milão que teve o trono roubado pelo irmão, recebe de bandeja a chance de se vingar. Seu irmão, Antonio, e o rei de Nápoles, com quem Antonio conspirou para usurpar o lugar de Prospero, bem como outros tantos nobres e o príncipe herdeiro estão todos num navio que passa ao largo de sua ilha.

Com o auxílio de Ariel, um espírito mágico que ele encontrou e libertou, Próspero causa a tempestade do título, uma ilusão de naufrágio, trazendo à praia os necessários atores para sua pantomima – o príncipe herdeiro, que ele pretende como consorte para sua filha, Miranda; o rei de Nápoles, Antonio e outros nobres e bêbados para servirem de alívio cômico ao lado de Calibã, o disforme filho da bruxa que dominou a ilha antes da chegada de Próspero.

Mais que uma vingança, o que Prospero realmente deseja é o retorno do status quo e a tomada de consciência daqueles que lhe causaram tantas mágoas. Para Miranda, a filha adorada, ele deseja tudo aquilo que o exílio negou e é através do casamento dela com Ferdinando que tudo deve ser encaminhado.

O interessante é que o que mais me impressionou nessa peça é o senso de despedida, de encerramento. Prospero promete quebrar o cajado, enterrar os livros, libertar Ariel e com isso deixar a magia: por um último momento, ele pretende brilhar (e com isso obter sua vingança) para em seguida renunciar a todo o seu poder.

Aliás, Gaiman, na série Sandman brinca com essa questão da ‘aposentadoria’ de Shakespeare de uma maneira bem curiosa...

Não é uma das minhas peças favoritas, mas A Tempestade tem momentos grandiosos e acredito que deve ser muito interessante vê-la em palco – depois de ter visto Sonho de uma Noite de Verão no teatro, cheguei à conclusão de que apenas ler a peça tira metade do prazer do texto na forma como ele deve ser apresentado – especialmente pelos efeitos da tormenta e do navio.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/12/para-ler-tempestade.html
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Marcos 06/07/2013

Resenha para o HQ adaptado
Uma tempestade provocada pelo mago Próspero acaba por desviar de sua rota os navios que traziam o Rei de Nápoles e seu séquito. Ao chegarem numa ilha, aparentemente inabitada, o grupo se divide e as relações entre os membros se mostram bastante fragilizadas, ascendendo a inveja, a ganância e o egoísmo de seus partícipes. Ao desbravarem o local, acabarão por conhecer Próspero e sua filha Miranda, que vive aprisionada na ilha em busca de um grande amor. Ao conhecer o príncipe Ferdinando logo se apaixonará, mas esse relacionamento passará por alguns percalços. Contando com inúmeros personagens sobrenaturais, A Tempestade trará uma história de sedução, astúcia e demonstrará como o poder é relativo, estando presente apenas na mente das pessoas.

Esse foi o único livro do Shakespeare que eu li primeiro no HQ. Ainda não li o original. Gostei bastante da história e achei que os desenhos puderam trazer uma aura mágica à história original, destacando os seres sobrenaturais e as forças invocadas ao longo do enredo. A adaptação para o HQ, do ponto de vista do texto, ainda peca em alguns momentos, com diálogos inacabados e frases soltas, sem sentido. No mais, a leitura é agradável e rápida.

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2013/07/resenha-semana-classicos-em-hq-william.html
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Romulo 12/06/2013

A TEMPESTADE
Tudo começou num imenso oceano, num ponto perdido entre a cidade de túnis, na africa. Quando naufragava muitas pessoas no navio e entre elas próspero e sua filha Miranda quando começou uma terivel tempestade, muitas pessoas se jogaram do barco pensando que tudo iria acabar ali, mas logo a tempestade foi acabando e os sobreviventes foram para numa ilha encantada aonde passaram doze anos. Miranda filha de Próspero conheceu um rapaz na ilha chamado Fernando, mas Próspero que foi um estrangeiro que dominou a ilha, não queria ver eles juntos, mas durante os doze anos na ilha Próspero não pode evitar o amor dos dois. O dia do retorno, á civilização amanheceu sem o menor traço da tempestade que dera origem a tantas reviravoltas nas vidas daquelas que aportaram na ilha encantada. Ao final do livro um homem chamado Caliban que viveu muitos anos solitário, envocou setebos, o deus de sua mãe sycorax, para que jamais outro estrangeiro dominasse aquele lugar.
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Matheus 04/03/2013

"Miranda - Oh! Que milagre! Que soberbas criaturas aqui vieram! Como os homens são belos! Admirável mundo novo que tem tais habitantes!"

É impossível aproveitar integralmente a literatura ocidental sem nunca ter lido Shakespeare, simplesmente pelo fato ter um pouco dele em quase todos os escritores ocidentais a ele posteriores. A fala de Miranda acima, por exemplo, deu o título de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

Infelizmente, a tradução que li é péssima! e não recomendo que a leiam (Saraiva de bolso, editora Nova Fronteira) Não passa nem metade dos sentimentos que esta que achei na internet e de onde tirei o trecho de Miranda (http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/tempestade.pdf). Mas pelo menos agora consegui um novo objetivo: estudar inglês o suficiente para ler Shakespeare no original.

O que mais me chamou a atenção em Tempestade não é sua universalidade ou atualidade, mesmo tendo sido escrita muito tempo atrás. O que me chamou a atenção é que é uma peça capaz de agradar qualquer um: desde crianças até os mais eruditos críticos literários. A peça é tudo em um só. É ao mesmo tempo drama, comédia e até um gênero que foge ao teatro: o romance.

A trama conta com traições, conspirações, magos, amores, naufrágios e espíritos. Todos os truques atuais para atrair o público sem o superficialismo barato presente nos lixos dos Best-sellers de hoje em dia. Shakespeare era no mínimo muito mais inteligente que a média de nos humanos, e essa inteligência aparece de forma espirituosa em seus personagens, divertido crianças, porque são engraçados, e adultos, porque são geniais. Em uma tempestade, um servo do rei diz ao contramestre do navio:

"Gonzalo - Bem; mas lembra-te de quem levas a bordo.

Contramestre - Ninguém a quem eu ame mais do que a mim próprio. Sois conselheiro, não? Se pudermos impor ordem imediata, não tocaremos em um só corda mais. Recorrerei a vossa autoridade; mas se ela for inoperante, dai graças ao céu por terdes vivido tanto e ficai nos camarotes preparados para o que a vossa hora vos reservou. - Coragem, meus corações! - Saí do caminho, já disse!"
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Weriks 28/02/2012

Texto um tanto quanto ingênuo, com final um pouco decepcionante. De Shakespeare, ainda prefiro as tragédias.
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Michelle 03/07/2011

Particularmente, minha obra favorita de Shakespeare.
sertory 03/08/2012minha estante
Michele, para quem posso recomendar essa obra de Will?




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ReiFi 13/08/2010

A Tempestade – William Shakespeare
A Tempestade é uma história de vingança, amor, conspirações, ao tempo que contrapõe à figura homem/selvagem, à imagem etérea e graciosa das altas aspirações humanas. Uma Ilha é habitada por Próspero, Duque de Milão e sua filha Miranda, que para lá foram levados à força, num ato de traição política. Próspero tem a seu serviço Caliban, um escravo em terra, e Ariel, o espírito servil, que pode se metamorfosear em ar, água ou fogo.

“Ferdinando – Admirável Miranda! Sim, remate de toda perfeição, digna de quanto no mundo já dirigi olhares ternos, por vezes tendo-me ficado presos os atentos ouvidos na harmonia de seu doce falar. Dotes variados me fizeram gostar de outras mulheres, sem, contudo, empenhar nisso a alma toda, porque sempre se opunha algum defeito às suas qualidades mais sublimes, para o valor manchar-lhes. Vós, no entanto, ah! tão perfeita e incomparável, fostes feita de tudo o que de mais custoso pode haver na criação”.

“Próspero – Olha, sê verdadeiro; não afrouxes a rédea dos carinhos; os mais fortes juramentos são palha para o fogo dos sentidos. Procura comedir-te; do contrário, boa-noite, juramento!”

Não preciso dizer que ler Shakespeare é obrigação à todo aquele que respeita a leitura. Preciso?

Para saber mais acesse:
http://catalisecritica.wordpress.com/2010/05/05/a-tempestade-william-shakespeare/
sertory 03/08/2012minha estante
So pelo resumo imagino que o livro deve ser uma louca utopia com misterios entre drama, amor, vingança e desejos... assistir ao filme, porem não terminei. rei filho, para quem posso recomendar a obra A tempestade? Infatil tb?
Obrigada




Kassemany 23/07/2010

A TEMPESTADE

É especial! é a obra de Shakespeare que mais me marcou... 1º pq amo Romance e esse é completo! UM BRINDE A HUMANIDADE, A RECONCILIAÇÃO, A CONSCIÊNCIA!... 2º pq sou Apaixonada por Shakespeare... 3º porém não menos que os outros, pelo contrário, para mim muito importante, pq foi o 1º que li...

Junto com a minha Bisa Elisa, de férias na sua casa, muito nova, me empolguei com o filme do Franco Zeffirelli, Romeu&Julieta que assisti na sessão da tarde, falei tanto do filme que minha Bisa disse que tinha o livro, então como toda criança cismei de ver e ler... mesmo achando que não era para a minha idade, mas diante de tanta persistência, minha Bisa falou;

_ Tudo bem vc pode ler, mas do começo ao fim, desde a 1ª história... e o meu 1º desafio...

Era uma coletânea de Shakespeare e das grandes! A Tempestade, Sonhos De Uma Noite De Verão, Muito Barulho Por Nada, O Mercador De Veneza, Os Dois Cavalheiros De Verona, A Megera Domada, A Comédia Dos Erros, Bem Estar O Que Bem Terminar... Timão De Atenas, Otelo, Romeu&Julieta rs, Rei Lear, Macbeth, Hamlet... Henry IV, V, VI etc etc etc...

Como viram não começava por Romeu&Julieta como eu tanto queria rs... Assim numa linda manhã ouvindo bem-te-vis, sentada perto de uma grande janela com a minha querida Bisa, quase a cada ponto do seu crochet, eu parava a leitura para lhe perguntar que palavra complicada era aquela?!? rs... mesmo sem demonstrar, tenho certeza que ela se arrependeu de não ter me deixado ler logo Romeu...! rsrsrs...

Comecei então A TEMPESTADE... e foi ótimo! o livro é lindo e reconfortante, e depois quando li as tragédias como Rei Lear, Macbeth, inclusive Hamlet, me fez jamais desistir do Shakespeare... de ter + FÉ nos sentimentos humanos... e nunca subestimar o Romance... fora a linguagem rebuscada que garanto-lhes deu a minha leitura uma boa turbinada! rs...

Mais tarde pesquisei e soube que A TEMPESTADE foi provavelmente o último, não digo trabalho (trabalho quem deu foi Hamlet), mas com licença poética..."Ode"... sua grande obra-prima!... para mim, onde ele trouxe toda sua experiência, como escritor, dramaturgo, observador não só do social como da alma, mas principalmente como SER que além de ver e sentir, soube pensar e ouvir... aprendeu, legou e evoluiu!...

Onde encontramos uma intertextualização de tudo que o Shakespeare já escreveu... o Romance, o Drama, a Comédia, a Dor, a Intriga, a Vingança... encontrarmos tb o Amor, o Perdão, a Lealdade e acima de tudo a Compreensão!... se tb temos esses sentimentos nobres não é utopia expressá-los!... penso que A TEMPESTADE foi a resposta mais elevada e liberta para Hamlet...

Como falei de forma infantil e inocente na época em que terminei de ler... ACREDITAR SEMPRE PARA SEMPRE!... sei que está cada vez + difícil... mas nada é impossível!... basta lembrar que depois de escrever tantas tragédias, inclusive sofrer a perda real do seu querido filho Hamnet, A TEMPESTADE foi o último grande ato em silêncio, mas firmemente textualizado de afeto e retorno da alegria do perspicaz, eterno e grato Shakespeare!...

Espero que todos possam tb ter essa oportunidade... e ler...

http://www.youtube.com/watch?v=PJWTzVRXpcY

Kassemany
Lilian Casimiro 10/06/2012minha estante
Gostei da sua resenha! ;)


Nick 21/12/2012minha estante
Foi a primeira obra que li de Shakespeare e adorei, agora não paro mais de ler seus livros.


Panda 29/01/2013minha estante
Lendo isso me deu mais vontade ainda de ler o livro ^^
Do Shakespeare até agora só li Romeu&Julieta e Otelo e não me arrependi de nenhum.


Henrique 11/02/2013minha estante
Acabei de comprar o livro e também vai ser a minha primeira leitura de Shakespeare, a sua resenha não só me deu mais vontade de ler este mas também as outras histórias!




Dan 30/04/2010

Legal!
Esse livro, embora fino, é bem legal. Trás a história de A Tempestade em forma de narrativa, é bem interessante lê-lo. Pensei que fosse meio infantil, mas é interessante.
sertory 03/08/2012minha estante
POsso recomendar para toda faixa etaria?
Do pouco que li em resumos e resenha, é uma história cheia de fantasias, porém tem um conteudo muito forte. Como faço para recomendar?
Abraço




Sudan 30/05/2009

A Tempestade
Próspero é deixado à deriva em um barco junto com sua filha Miranda. Aportam em uma ilha onde passam a viver. Um dia, há uma tempestade. Ferdinando está entre os náufragos que vão dar na ilha. Miranda se apaixona.
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