Sobre o Suicídio

Sobre o Suicídio Karl Marx




Resenhas - Sobre o Suicídio


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Anderson Alves 19/11/2022

Reflexão de uma sociedade doente
Esse livro traz comentários/análises de Karl Marx sobre casos de suicídios, pensei que a leitura seria difícil por trata-se de um clássico da ciências sociais, entretanto foi muito tranquilo. Recomendo a leitura.
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Dani_vlz 04/02/2024

Perfeito
Mt interessante meu primeiro livro do Karl e postei.

O Homem parece um mistério para o Homem; sabe-se apenas censurá-lo, mas não se o conhece.
Dani_vlz 04/02/2024minha estante
*gostei




Camila 23/08/2020

Marx, volta aqui!!!
Obra infelizmente bastante esquecida pelos marxistas e que traz um Marx muito diferente do que estamos acostumados a ler. Apesar da sua participação ser quase a de "coautor" de Peuchet, as críticas enunciadas nesse breve texto merecem uma análise muito mais profunda, que talvez carecesse de recursos para ser feita naquela época.
Traz observações bastante progressistas no campo das relações de gênero, família e direito ao aborto, considerando que três dos quatro casos de suicídios relatados são de mulheres. Interessante considerar também como mesmo o caso em que figura um homem, a questão da masculinidade foi determinante pro ato suicida. Sem dúvidas as questões de gênero são centrais, e seria incrível se os casos fossem analisados mais a fundo.
"A Revolução não derrubou todas as tiranias; os males que se reprovavam nos poderes despóticos subsistem nas famílias; nelas eles provocam crises análogas àquelas das revoluções".
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yas 09/04/2023

Achei muito interessante ler obras de Marx que não são as principais, mas tão importantes quanto para a compreensão do que é o Marxismo.

Ver a preocupação de Marx em trabalhar, desde muito muito cedo na Idade Contemporânea, sobre as opressões de gênero, família e propriedade é fascinante, ainda mais com base num tema que até hoje é tido como tabu.
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Avyla 23/02/2024

Crítica da vida privada.
Está é uma obra do Marx composta predominantemente por excertos de um peça publicada por Jacques Peuchet, que era um arquivista da polícia.

Trata-se da análise das causas do suicídio na sociedade burguesa da época. É analisado quatro casos em que isso ocorre, com pessoas de diferentes classes sociais.

Em um dos casos trata-se de uma mulher que se suicidou por causa da família dela que a acusava por ter passado a noite com o seu noivo antes do casamento. No outro caso um mulher comete suicídio por ser maltratada pelo seu marido e não poder sair de casa. Em um outro momento é retratado o suicídio de um homem que estava aposentado da guarda real e não queria ser um "peso" para sua mulher e filha. Por fim, é retratado o suicídio de uma jovem que estava grávida e procurou o auxílio de um médico que se negou a ajuda- lá a realizar um aborto.

É uma obra extremamente impactante e marcante. Constitui uma crítica a sociedade burguesa onde seus males afetam não só os trabalhadores mas também os burgueses, crianças, mulheres, ou seja, todas as pessoas que fazem parte daquela sociedade. É uma crítica a opressão das mulheres na realidade moderna (que se aplica até hoje, na contemporaneidade). É uma crítica a uma sociedade patriarcal onde a mulher tem que se submeter sempre ao homem. É uma crítica a uma sociedade que está doente e cheia de problemas e a forma de resolver isso seria através de uma mudança radical na forma como se dá as relações sociais e as relações com o capital.
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Francine122 23/02/2023

Obrigada, Peuchet e Marx
"O suicídio não é mais do que um entre os mil e um sintomas da luta social geral."


O livro é atemporal, sem sombra de dúvidas. Existem alguns aspectos interessantes que eu já esperava ver nos escritos, como a sociedade patriarcal, a moralidade, a submissão e as fragilidades psicológicas, ainda influenciados na sociedade contemporânea.
O que me fez reduzir a avaliação, é a escrita e a formatação, porque é confusa pra caramba. Eu não conseguia distinguir se era o Jacques Peuchet com seus relatos diários ou se era o Karl Marx como coautor ali.
space cadet 24/02/2023minha estante
pqp fiquei igual, alternava muito e nem avisava


Francine122 24/02/2023minha estante
sim, tinha uma par de notas e muitas vezes eu fiquei me perguntando se o Marx só reuniu tudo que o francês escreveu e colocou o nome dele ali




Antônio 12/04/2022

Nesse texto curto, Marx traz reflexões importantes sobre como o capitalismo pode impactar negativamente as diferentes classes sociais e as estruturas que solidificam a sociedade burguesa. Individualmente falando, os cidadãos recorrem ao suicídio diante das tragédias das suas vidas privadas. O destaque desse texto se dá na análise em torno dos males da estrutura patriarcal que envolve as famílias fazendo com que as mulheres, subordinadas e vítimas de um sistema de exploração, recorram ao suicídio.
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Léo 01/05/2020

Sutil discussão sobre a liberdade
Um livro curto, mas com uma discussão que não se esgota em suas quase 40 páginas. O jovem Marx, "utilizando" Peuchet, vai trazer como cerne da discussão acerca de suicídio as relações sociais na sociedade capitalista. As relações do sujeito, considerado livre por um sistema liberal é posto em dúvida com uma relação central: o patriarcado. Será possível dizer que há liberdade social no modelo capitalista? Essa é uma pergunta central no pensamento marxista e também neste livro.
Diferente de obras futuras, Marx não vai analisar a fundo a sociedade capitalista, mas apenas um aspecto: o suicídio. Para tal, são usados 4 exemplos de suicídios, 3 mulheres e 1 homem. Todas as relações aqui colocam as vítimas encurraladas em uma situação moral, o que as leva a última situação, o suicídio: a uma possibilidade que foge de toda capacidade de escolha.
Esta edição conta com textos complementares que ajudam em demasia na compreensão do texto principal.
lella 01/05/2020minha estante
??????




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thegoldrush 23/10/2023

Eu leria qualquer coisa escrita pelo marx, ate uma lista de compras de supermercado. te amo marx, te amo
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Alicia 04/03/2021

Interessante, porém superficial
Leitura realizada em 2018.
Fiquei um pouco frustrada com o livro, porque tem umas 60 páginas e é mais um artigo do que propriamente um livro. Porém, apesar disso, o que mais me deixou frustrada foi que o livro/artigo não foi escrito pelo próprio Marx, trata-se de uma junção do que o Peuchet, que foi arquivista da polícia francesa escreveu de alguns casos de suicídio da época e de algumas anotações que o Marx fez por cima desses escritos. As ideias dos dois estão misturadas e a gente fica meio confusa de onde começa Marx ou Peuchet, porque não tem essa separação. Estranho ainda é que a obra é muito mais de Peuchet do que de Marx e o autor não aparece nem mesmo como autor na capa do livro.
Me soou como marketing porque Mark é mais famoso do que Peuchet ou algo parecido, sabe?
Bom, o livro fala, como bem diz seu título, “sobre o suicídio” de modo que trás essa realidade como não sendo natural ou intrínseca ao ser humano. Mas que sempre esteve presente na sociedade, entretanto é possível constatar que houve um real aumento do seu índice com a efetivação do modo de produção capitalista (MPC), onde as desigualdades sociais, a questão do pauperismo, da propriedade privada ganhar muito mais força e efetividade nas relações sociais o que reflete na população e acaba por desencadear um maior número de suicídios. Isso, é o que me pareceu, mas vai também da perspectiva também de cada um, porque é uma afirmação que precisa ser melhor fundamentada, o que o livro não oferece.
O livro é interessante porque aborda questões que raramente são desenvolvidas nos clássicos marxistas, como a opressão sexual e familiar, os direitos da mulher e o aborto. O livro traz a questão de a mulher ser compreendida como uma propriedade privada do homem após o casamento e como essa relação pode gerar sofrimento (em alguns ou em muitos casos) que podem vir a levar essa mulher a cometer suicídio.

Para além da questão da mulher como uma propriedade, trazendo essa realidade (de modo mais agravante) como uma consequência do MPC, traz também alguns poucos dados, relatados por Peuchet que trabalhava como arquivista e registrada esses casos na época, de que o índice de suicídio entre homens é muito mais alto do que entre as mulheres, apesar de no livro trazer alguns poucos casos apenas de mulheres.
No final das constas o livro faz uma crítica dizendo que o suicídio se agravou com a ascensão do MPC. É claro que, ao meu ver, não se trata apenas disso, existem inúmeros outros fatores que não são abordados e que nem poderiam ser num livro tão pequeno.
Achei o livro bastante superficial e um jogo de marketing por usar o nome forte que o Marx tem para chamar a atenção e consequentemente vender, mas apesar disso vale a leitura. É curtinho, rápido e de fácil compreensão.


Um paragrafo que gostei muito no livro que vale a pena mencionar:

“Para saber se o motivo que determina o indivíduo a se matar é leviano ou não, não se pode pretender medir a sensibilidade dos homens usando-se uma única e mesma medida; não se pode concluir pela igualdade das sensações, tampouco pela igualdade dos caracteres e dos temperamentos; o mesmo acontecimento provoca um sentimento imperceptível em alguns e uma dor violenta em outros. A felicidade e a infelicidade têm tantas maneiras de ser e de se manifestar quantas são as diferenças entre os indivíduos e os espíritos. Um poeta disse:
O que faz tua felicidade é minha aflição;
O prêmio de tua virtude é a minha punição”. (MARX, P. 25, nota de rodapé ***).
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Titi 10/06/2023

O mal hodierno
Cada vez mais no mundo hodierno que nós vivemos, vê-se que o que tratou Marx está cada vez mais presente. O filósofo traz reflexões e considerações importantes sobre o assunto ao tratar de casos específicos que fala em seu livro. Mesmo Marx sendo um autor que eu discordo muito, tenho que conceder que ele estava certo ao falar sobre isso.
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Joao.Lucas 13/06/2021

Um livro muito interessante da visão de Marx sobre esse tema. É uma leitura bem rápida, mas satisfatória. Não consegui ver algumas das coisas que dizem ser abordadas nesse livro, como Marx apoiando o aborto. É uma coiss que fica mais subentendida e mencionada em uma nota, mas mesmo assim, recomendo bastante.
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cinnamongirl612 05/06/2023

Muito interessante!
A obra em questão trata-se de textos escritos pelo antigo arquivista policial Jacques Peuchet com comentários, críticas e alguns acréscimos de Marx.
Confesso a surpresa positiva que foi a leitura desse livro para mim, quase 200 atrás e Marx já nos convidando a discutir sobre o suicídio não como um assunto tabu, restrito a esfera privada, mas, sem falso moralismo, como um problema coletivo e como uma das muitas infelizes consequências da sociedade burguesa. Seus comentários ainda interliga tal tema com outros de igual importância, tais como: exploração das forças de produção e reprodução, direito ao aborto, conservadorismo e repressão familiar, direito das mulheres...
Ademais, Marx discordava de Peuchet na forma como combater os altos números de suicídios, enquanto esse seguia uma via conservadora e acreditava na compaixão cristã como ferramenta, Marx defende como solução uma reforma social através da luta socialista: "...se o suicídio culpa alguém, é antes de tudo as pessoas que ficam (...) Descobri que, sem uma reforma total da ordem social de nosso tempo, todas as tentativas de mudança seriam inúteis (...) O suicídio não é mais do que um entre os mil e um sintomas da luta social geral."

Vale muito a pena a leitura!!!
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