A Lista do Ódio

A Lista do Ódio Jennifer Brown




Resenhas - A Lista Negra


1119 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Sybil 25/11/2014

Não é só mais uma história de bullying
Incrível o poder de uma história escrita com sensibilidade. Minha memória emotiva está tão ligada a este livro que relendo a sinopse sinto um arrepio. Encontrei por acaso e passou para a lista de favoritos sem pedir licença.
Ok, já tinha lido o “Perdão, Leonard Peacock” (M. Quick), que também elucida o sofrimento e pensamentos das vítimas do bullying e isso somado às constantes notícias sobre atentados (geralmente com terríveis consequências) só fez tudo mais vívido, mas este ocupa lugar de destaque dentre os seus.
Jennifer consegue, ao narrar esta história, nos fazer questionar o quanto entendemos do que ouvimos as outras pessoas dizendo (porque a Val definitivamente não dava a mesma intensidade ao ódio partilhado por Levil) e, com isso, nos coloca contra a parede com a interrogação sobre “o quanto nossos atos influenciam as vidas alheias?” tanto do lado do agressor (quem praticava bulliyng E do Nick, que resolveu se vingar), quanto do lado agredido (quem sofria o bullying E das vítimas do atentado).

É possível dizer que talvez o garoto tivesse praticado o crime mesmo antes de conhecer a namorada.

É possível que tivesse desistido. Se nunca houvessem insultado Nick, se sua família fosse melhor estruturada, se a escola lhe prestasse a devida atenção, é possível que nem existisse a história.

Porém o que importa é que ele praticou com a suposta ciência de Valerie uma verdadeira carnificina.

Querendo não me compadecer da situação da garota confusa e solitária, acabei por aceitar e argumentar a favor de Val, a querer superar tudo com ela e, por fim, pintando as unhas com aquele esmalte quase seco, voltarmos a ser quem éramos antes de tudo aquilo (na medida do possível, pois não é factível mensurar o espectro de um trauma desta proporção) ou, melhor dizendo, apesar de tudo aquilo.
É um livro curtinho, mas merece uma leitura mais atenciosa para serem colhidas com precisão as impressões de cada personagem nesta situação.

Trecho mais impactante: “As pessoas faziam isso o tempo todo, acham que ‘sabem’ o que está se passando na cabeça de alguém. Isso é impossível. É um erro achar isso. Um erro muito grande. Um erro que, se você não tiver cuidado, pode arruinar a sua vida.”

site: http://ismaliaealua.wordpress.com
comentários(0)comente



Rafaela 29/11/2014

Infelizmente, um livro com uma história que acontece nos dias de hoje!!
Não sei ao certo por quanto tempo chorei ao terminar de ler A Lista Negra. Com certeza, entrou na minha lista de favoritos e no meu coração, um livro que irei sempre recordar.

A Lista Negra conta sobre a "sobrevivência" de Valerie Leftman perante o dia 2 de maio de 2008, o dia em que seu namorado, Nick Levil, abriu fogo contra os estudantes do Colégio Garvin.

Nick e Valerie eram vítimas de bullying, e num momento de raiva, Valerie faz uma lista onde todos os nomes eram de pessoas que humilhavam ela e Nick, nome de pessoas que ela queria que morressem. O que você faria se seu namorado matasse essas pessoas e você fosse acusado de inicar tudo isso?

Foi difícil começar a leitura de A Lista Negra e mais difícil ainda parar de ler. É um livro que faz você sentir o que Valeria Leftman sofreu. Lidar com o fato de que seu namorado matou várias pessoas, foi baleada na perna tentando acabar com os tiroteios, que Nick, o garoto que ela amava, se matou em seguida com um tiro na cabeça. O pior de tudo, ainda ter que lidar com a volta ao colégio, os pais, os amigos.

Chorei com cada sufoco de Valerie, cada tristeza sentida por ela, chorei por ver o que ela e Nick passavam e ninguém fazia nada, chorei pelo que ela tinha que aguentar dentro da casa dela, as acusações dos próprios pais, lidar com as consequências do dia 2 de maio e superar a morte do garoto que ela era apaixonada, o garoto que fazia os dias dela mais felizes, o garoto que matou todas aquelas pessoas, e sinceramente, a mais vitíma de todas, Nick Levil.

Eu recomendo muitíssimo esse livro, muito impactante, viciante. Um livro que deveria ser uma leitura obrigatória, pois, infelizmente, vivemos essa realidade. Vivemos uma vida onde tem jovens que nunca são escutados, nunca são apoiados, sofrem bullying e guardam tudo pra si. E quando algo se acumula, uma hora explode.

Nós nunca sabemos o quanto de impacto causamos na vida de uma pessoa, nunca sabemos o quanto nossas palavras vão machucar.

Tem tanta coisa que queria continuar falando sobre o livro, mas não consigo descrever algo tão envolvente, real. Queria falar sobre como a Valerie amava o Nick, o quanto eu amei o Nick, apesar de ser o assassino, pois os momentos que a Valerie relembra do SEU Nick, é incrível. AI GENTE, EU PRECISO PARAR DE ESCREVER, VOU FICAR LOUCA. Leiam, não irão se arrepender.
comentários(0)comente



Dani 08/12/2014

Bom demais!
Bom, como devem imaginar pela sinopse, esse é um livro que vai tratar de bullying, e as consequências que isso vai trazer na vida da Valerie, nossa protagonista, e dos demais estudantes da escola dela. É um livro pesado emocionalmente, porque a autora descreve as cenas muito bem, e é impossível você não ficar angustiado junto da Valerie pelas coisas que vão acontecendo com ela. Porque a história toda começa com ela e o namorado, Nick, fazendo uma lista com o nome de todas as pessoas que os perturbam, mas Nick acaba levando essa lista muito a sério e acaba levando uma arma para a escola, onde faz um massacre, matando e ferindo várias dessas pessoas, e ao perceber que ele acertou a própria Valerie, ele acaba se matando. E não, isso não é um spoiler, porque acontece logo no comecinho do livro mesmo. O fato é, que depois do acontecido, descobrem a 'lista negra' e todos começam a julgar se ela seria tão culpada quanto o Nick, mesmo ela tendo salvado uma das meninas que estava na lista e por esse motivo acabou tomando aquele tiro, ela fica algum tempo no hospital e depois a gente vai acompanhar como vai ser a volta dela para casa, para a escola, e como vai ser a reação da família, dos amigos, das vítimas, etc. Eu gostei muito do livro, acho que a autora soube colocar tudo na medida certa, e tratou desse tema muito bem. Afinal, é um tema pesado e que muitas vezes quem pega para trabalhar em cima disso, sempre acaba exagerando, mas não foi o caso da Jennifer Brown. É uma história emocionante, e ao mesmo tempo é angustiante, porque é totalmente impossível não compartilhar dos sentimentos da Valerie, acredito que não é fácil para ninguém encarar uma situação dessas, e sinceramente, eu no lugar dela, não sei o que eu faria, ou como eu ia reagir com a rejeição e acusação das pessoas. Mas enfim... É um livro que seria bacana estar na lista de livros obrigatórios, ao menos no ensino médio, para que os jovens pensem um pouco mais antes de dizer ou mesmo fazer coisas maldosas com outras pessoas, as vezes sem motivo algum.

site: www.letras-e-cores.com
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ana Caroline 23/12/2014

Neste livro conhecemos a história de Valerie que namorava Nick. Os dois sofriam bullying na escola e tinha um jogo, apenas uma brincadeira para extravasar a raiva que sentiam pelas pessoas que os maltratava. Eles escreviam os nomes dessas pessoas na Lista Negra, mas o que para Valerie era uma brincadeira no caso de Nick era pura realidade e foi por isso que ele usou a Lista Negra para matar as pessoas que estavam nela.

O livro conta a recuperação de Valerie após o trauma todos sofreram na escola, porém no livro não existe bem uma separação do presente e do passado. Uma hora você pode estar lendo algo que aconteceu antes do dia trágico e na outra pode estar lendo algo do presente, isso é um pouco confuso, mas dá para acompanhar o livro.

Depois de tudo o que aconteceu Valerie tem que fazer acompanhamento com o Dr. Hieler que é um simpático psiquiatra que vai ajuda-la muito durante toda a sua jornada contada neste livro.

Valerie tem que voltar para sua escola e isso a assusta, pois ter que enfrentar todos depois que a Lista Negra foi divulgada é algo constrangedor. Ela não sabe mais quem são seus inimigos e seus amigos, isso se ela ainda tiver algum amigo restante.

Quanto ela finalmente volta para escola, tudo lembra Nick e isso é muito difícil para ela. Como sentir saudades de alguém que matou e feriu tantas pessoas? Que a deixou sozinha tendo que lidar com tudo isso? Existe um grande conflito de emoções dentro de Valerie.

Por mais estranho que pareça o livro fala muito pouco do romance entre Valerie e Nick, o livro trata-se muito mais das coisas que aconteceram após a tragédia. Eu gostaria de saber mais sobre o romance dos dois.

Bem aos poucos Valerie começa a entender o que aconteceu e o que esta acontecendo com ela e passa também a refletir sobre as atitudes que tomou. Não sei dizer bem o que senti pela protagonista, mas sei que pelos pais dela eu senti muita raiva e principalmente aquele pai dela que nunca deveria ter tido um filho na vida e sim ter sido castrado. Homem horroroso e pai medíocre.

Mais deixando a minha raiva de lado e voltando ao livro... Este livro não foi a minha melhor leitura do ano passado, ficaria no meio termo, mas aprendi muita coisa com esse livro e aprendi principalmente sobre o perdão.

O livro apesar de muitas vezes confuso tem uma mensagem bonita e espero que as pessoas entendam isso.

Uma boa leitura!

site: http://livrosleituraseafins.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Heitor 27/12/2014

2 de maio de 2008
O dia 2 de maio de 2008 nunca mais sairá da cabeça da Valerie. Nesse dia seu namorado Nick cometeu a maior chacina no colégio Garvin, onde ambos estudavam. Nick queria matar todas as pessoas que cometeram Bullying com ele e com a Valerie.
A pior coisa depois disso tudo foi o modo de como julgaram Valerie depois do acontecido. Nick se matou depois de atingir Valerie na perna e desde então muitos culpavam ela, já que ela ajudou a criar a lista negra, com o nome dos mortos e feridos.
Muita coisa acontece e quem ler esse livro tem que se por no lugar de Valerie e ver tudo que ela passou, não foi só seus colegas e amigos que se afastaram dela, seus pais também, principalmente o pai dela. A história é linda, envolvente, te faz chorar e querer dar um basta em todos que maltratam a garota. A Lista Negra é um livro ótimo que te faz experimenta um mix de sentimentos, coisas que você só vai descobri que sente depois dessa leitura.
Recomendo muito a lista negra, acredito que quem leu não se arrependeu, pois é um livro PERFEITO, mostra o Bullying de uma forma tão real, sem aquele clichê de que quem sofre o Bullying da a volta por cima e fica popular. Valerie batalhou muito para se recuperar do acontecido e teve ajuda das pessoas certas para superar toda a dor que viveu, desde muito antes da chacina realizada em sua escola.
comentários(0)comente



isabelapmr 06/01/2015

A Lista Negra
Acredito que esse livro seja um dos meus preferidos, sem sombra de dúvidas!!!
Após a leitura deste livro, refleti muito sobre algumas atitudes que o ser humano pratica e que devemos parar de julhar outras pessoas pela aparência, gostos, opções sexuais, dentre outros. Devemos aceitar as pessoas como elas são, pois assim, talvez, conseguiremos viver em uma sociedade "civilizada" e sem preconceitos, pois isso pode acabar em uma tragédia, assim como o livro!
comentários(0)comente



guizo | @euguizo 07/01/2015

Até onde você vai pelo ódio?
Wow! Nada melhor do que começar um ano com a companhia de um ótimo livro. Desculpa, estamos falando de A Lista Negra, então "com a companhia" de um livro maravilhoso.
Valerie é uma adolescente que cursa o último ano do Ensino Médio. Podemos dizer que ela é antipática, esquisita e é odiada pela maioria dos populares. Usando maquiagem e roupas pretas, rasgadas, e completamente estranhas, vários a chamam de Irmã da Morte. Valerie é namorada de um garoto chamado Nick Levil, também um adolescente... Como podemos dizer, problemático. Numa certa vez, Valerie está com tanta raiva das pessoas de sua escola, que decide criar um lista, em um antigo caderno. Nessa lista, chamada de "Lista Negra", ela e Nick colocam os nomes de todos os alunos que por algum motivo, eles não gostam. Seja por ser uma popular de merda, ou até alguém que seu rosto não os agradou. Só que em um dia em que tudo era para ser normal, Nick leva uma arma à escola e começa a atirar nos alunos dali. Até que Val percebe: Ele se baseara na Lista Negra. Todos que estão na lista podem morrer. Isso, se ela não impedi-lo.
Eu quero começar falando que eu amei absurdamente esse livro. No começo, podemos conhecer um pouco mais sobre o cotidiano e sobre a vida da protagonista, a Valerie. Como é sua família, como é sei ambiente escolar. Já de início, pode-se perceber que ela não gosta nem um pouco de acordar cedo todos os dias para encarar os rostos desagradáveis de alunos desagradáveis. A narrativa é completamente envolvente, e fez com que eu lesse em apenas algumas horas, sem intervalo. Nós entramos tão profundamente na vida da Valerie, que podemos até sentir o que ela sente, pensar o que ela pensa, e querer agir como ela age. Não é uma história em que o final feliz sempre pode ser esperado, de jeito nenhum. Nem posso mesmo dizer se o final desse livro pode ser considerado um final feliz.
Este livro me impressionou bastante, principalmente as partes em que foram colocadas publicações de jornal da cidade, explicando todos os fatos principais e mostrando como foi a reação, e o enfrentamento da realidade de muitos dos alunos. Isso me conquistou demais. A Lista Negra deveria ser um livro de leitura obrigatória, não somente para seu público alvo (nós adolescentes), mas como também para todas as idades. Principalmente para aqueles jovens que pensam que uma vida escolar é inteiramente fácil: ignorar à todos, dormir nas aulas, odiar à todos, etc; e também para os que acham que suas vidas são impossíveis de serem vividas. A fase da vida de Valerie que nos é contada, é uma coisa que todos nós deveríamos passar, pelo menos uma vez na vida. Mais para aqueles que não dão valor à ela e menos para aqueles que não pensam assim. É sempre muito bom aprender que odiar não é fácil, ser odiado não é fácil, passar por todos e ser menosprezado por todos e ser xingado por todos e ser acusado por todos: não é fácil. A vida não é uma roda gigante, que tem um mesmo ciclo, o tempo todos, mas é como várias montanhas russas misturadas. A cada minuto, um ciclo novo se inicia, e mais outro, as vezes com somente subidas, ou somente descidas, e aqueles momentos em que você quer parar de tanto pavor.
A Lista Negra não somente me ajudou a enxergar que a minha pequenina vida não é a pior de todas, mas como também me fez perceber que ela é maravilhosa. Está na hora de muitos pensarem assim também, que ainda nunca tiveram o privilégio de ler A Lista Negra.

site: ódio da ansiedade, faz das minhas resenhas um cocô!
comentários(0)comente



Jorge 11/01/2015

Se colocar no lugar do próximo nunca se tornou tão difícil
O principal tema a ser discutido é bullying, mas a autora soube tocar bem naquela "unha encravada" o livro todo, nos mostrando os dois lados da moeda, o lado atingido, e o lado opressor, já pensou em gostar de alguém do lado opressor?
Fora o bullying, tem o sentimento de Valerie por Nick, até porque ela o amava, não o Nick assassino, mas sim o garoto por quem ela se apaixonou. Injusto as pessoas só verem mal nele, se lembrar apenas do assassino que ele foi e não o garoto dócil que foi vítima de bullying e por isso se perdeu. Mesmo ele não sendo apenas um assassino tente entender o lado das vítimas, elas sofreram com os tiros, mas e Nick? E as vítimas? E a família de Nick? E a família das vítimas? E Valerie?
Jennifer soube trabalhar muito bem a empatia em Val, nos fazendo se colocar no lugar da personagem e nos imaginando que atitude tomaríamos no lugar dela, durante a leitura sentimos o sofrimento dela, ficamos confusos, nos afundamos e nos reerguemos juntos. É estranho, mas pra mim esse livro marcou pela empatia que provocou.
Você consegue entender um assassino? Já se imaginou em seu lugar? Já pensou o porque dele ter matado? Já pensou nele como uma vítima?
Além de discussões de dar nó na cabeça, Jennifer nos trouxe lições de amizade, responsabilidade, maturidade, perdão e superação. Sério, a vida e principalmente a cabeça de Valerie são como um quarto bagunçado, mas nos convida a arruma-lo e a descobrir cada item ali escondido.

site: http://www.arianylippi.com/2015/01/resenha-lista-negra-de-jennifer-brown.html
comentários(0)comente



Izabella Viana 11/01/2015

Faltou algo...
Eu particularmente tenho muito interesse em histórias de tiroteio e assassinato. Após ler várias críticas positivas sobre o livro, decidi iniciar a leitura. Mas me decepcionei. Eu senti que a história não cresceu. Reconheço que a personagem principal realmente sofreu com isso tudo, mas o que o livro faz é apenas contar o sofrimento dela. E mais nada. O enredo não caminha, não cresce, não se desenvolve, fica ali parado. Persisti no livro pois pensei que teria um final digno, mas me enganei. Talvez se não tivesse criado tanta expectativa teria encarado o livro melhor.
comentários(0)comente



Yasmin Lima 15/01/2015

A lista negra
Quando eu comecei a ler esse livro não sabia o que esperar. Confesso a vocês que eu no inicio achei que seria chato, mas não poderia estar mais errada.
Esse livro vai abordar o bullying de uma forma totalmente única e não da forma como vemos na maiorias dos filmes e livros onde a menina que sofria preconceito dos colegas acaba dando a volta por cima e fica tudo lindo e maravilhoso.
Valerie por toda a sua vida teve que aguentar as `` piadinhas ´´ dos colegas sozinha até começar a namorar com Nick.
Igual a Valerie, Nick também sofria bullying e começaram a escrever em um caderno uma Lista negra com o nome de todas as pessoas que já lhe fizeram mal.
O que para ela era apenas uma brincadeira, uma forma de refúgio para as suas magoas, para Nick infelizmente não era assim.
Em 02 de maio 2008 Nick vai armado para o colégio prometendo a ela resolver todos os problemas, o que acaba virando uma verdadeira chacina. Valerie que não concordava com nada disso acaba salvando a vida de uma das garotas que ela mais odiava e recebe um tiro. Nick ao notar o que tinha feito se mata.
Ao acordar no hospital cercada de policiais Valerie nota que de agora em diante sua vida nunca mais será a mesma. Sem amigos, com milhares de visitas a psicólogos, com sua família destruída e ainda acusada de um crime que não cometeu se vê obrigada a voltar para escola e enfrentar todos os fantasmas do passado.
Eu nunca chorei tanto com um livro. Sem contar na reflexão que ele te leva a fazer sobre o bullying e suas consequências.
No fim ele não esclarece se ela é culpada ou não, a autora deixa isso a cargo dos leitores, mas é tanta gente que já culpa Valerie no livro que fica impossível chegar a essa conclusão.
Esse foi sem dúvida um dos melhores livros que li em 2014.

site: http://cupcake-literario.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Dessa 18/01/2015

RESENHA: A Lista Negra
Esse é o primeiro livro da escritora norte-americana, Jennifer Brown, que foi traduzido para o português por Claudio Blanc. Tratando não somente do bullying praticado pelos adolescentes, mas também de suas consequências, o livro é narrado em primeira pessoa pela personagem Valerie Leftman. Estudante do ensino médio, vê sua vida revirada após seu namorado disparar contra pessoas na escola onde os dois estudavam.

O estopim desse ato extremo por parte de Nick, o namorado de Valerie, seria uma lista alimentada por ambos com nomes de pessoas e coisas que eles gostariam que não existissem, a tal "Lista Negra". Valerie a usava como um 'refúgio', já Nick a via de uma maneira diferente, mais séria, e a usou para escolher suas vítimas.

A narrativa é bem elaborada. Misturando notícias locais aos acontecimentos e resgatando flashbacks, a autora nos leva ao dilema moral de Valerie: ela é culpada ou não? Ter impedido que Nick atirasse na garota que mais praticava bullying contra ela e, assim, parar o tiroteio, faz dela uma heroína? Ou uma traidora?

Esse livro busca refletir sobre os pontos extremos aos quais uma pessoa que sofre bullying pode chegar. Ela é culpada ao ser extrema? O que ela passou antes e que a levou a tal atitude a redimi de tantas mortes? Essas são questões levantadas durante a leitura e cabe a cada leitor responder. Após a leitura, não acredito que haja "certo" e "errado". Todas as atitudes do livro se justificam de acordo com as experiências dos personagens, o cotidiano de cada um, suas forças e fraquezas.

Não é um livro ruim e também não é extraordinário. Seu diferencial está em mostrar a questão do bullying sobre um outro prisma. A leitura é tranquila e confesso que criei expectativas demais após a resenha do Garota It. Por ser um livro contado sobre a perspectiva de alguém bem próximo do atirador (no caso, a Valerie era namorada do Nick), pequei ao fazer um paralelo entre "A Lista Negra" e "Precisamos falar sobre o Kevin", pois em questão de estilo, enredo, construção da narrativa e sagacidade, fico com este último.

site: http://leiagarotaleia.blogspot.com.br/2015/01/resenha-lista-negra.html
comentários(0)comente



Tati Florêncio 23/01/2015

Não sei exatamente onde eu ouvi falar desse livro, mas desde então eu fiquei com vontade de lê-lo, mas me lembro de que a pessoa disse que era uma leitura incrível e sem ler a sinopse ou resenhas eu decidi compra-lo e esse é com certeza um dos meus livros favoritos.
Esse não é uma historia qualquer, cada palavra carrega um peso, a cada linha você não quer deixar a leitura para outra hora por medo de perder algo, parte da essência de tudo o que está passando ali, confesso que fiquei com um nó na garganta diversas vezes e as lagrimas vieram.

A lista foi ideia minha.
Não queria que ninguém morresse.
Não queria ser uma heroína.
Será que, algum dia, você vai me perdoar?

O que você faria se você desejasse a morte de algumas pessoas e seu desejo se tornasse realidade? E pior ainda, e se a pessoa que você mais ama fosse à autora dos disparos?
Isso aconteceu com a Valerie Leftman, ela e seu namorado Nick Levil sofriam bullying diariamente na escola onde estudavam, e para de alguma forma se vingar Valerie criou o caderno com a lista negra, onde eles colocavam os nomes daqueles que os perturbavam de alguma forma.
Para Valerie essa era apenas uma forma de extravasar toda a sua raiva, extravasar tudo o que ela sentia diariamente e de se sentir melhor, mas ela nunca desejou que isso acontecesse realmente, ao contrario de Nick, que acabou por colocar em pratica os planos de assassinato e suicídio na manhã do dia 2 de maio de 2008.
Nick Levil abriu fogo contra vários alunos, parando para escolher o que estavam na lista, Valerie para detê-lo entra na frente e é atingida, além de salvar a vida de uma das pessoas que a maltratava.
Apesar de também ser atingida ela é considerada culpada por ter ajudado a criar a lista, e ainda se recuperando do ferimento e do trauma ela tem que voltar a frequentar a mesma escola de antes, lá Valerie encontra todos os seus fantasmas e deve aprender a lidar com todos eles.
Cada dia é um vitória, cada situação vivida, em “A lista negra” podemos ver que todos são responsáveis e vitimas pelo o que aconteceu, e durante a leitura pensamentos sobre o nosso dia a dia aparece o tempo todo, reflexões sobre o que fazemos e como isso interfere na vida de todos e acima de tudo, não sabemos nada do que se passa na vida das outras pessoas e exatamente por isso não podemos fazer julgamentos.
O final é surpreendente, incrivelmente surpreendente, onde entra questões sobre perdão, aceitar o que aconteceu e a parcela de culpa de cada um.

site: http://entaotudoaconteceu.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Thai 27/01/2015

Já ficou com o choro preso por tanto tempo que chegou uma hora em que você não aguentou mais segurar? Pois então, chega a ser difícil falar desse livro.

Valerie e seu namorado Nick tinham algo em comum: uma lista. Mas não era uma simples lista, pois ali continha o nome de todas as pessoas que, de alguma forma, fizeram mal a eles. Até que um dia, cansado das gozações, Nick entra no colégio armado e atira contra os alunos na cantina.

"Meu Deus", pensei. "A Lista. Ele está pegando as pessoas que estavam na Lista Negra." Comecei a andar de novo, só que, daquela vez, era como se estivesse correndo na areia. Meus pés pareciam pesados e cansados; era como se alguém tivesse amarrado algo ao redor do meu peito que me impedia de respirar e, ao mesmo tempo, me puxava para trás.

Baleada acidentalmente por Nick enquanto tentava proteger sua inimiga, Valerie acorda no hospital já recebendo a notícia de que seu namorado tinha se matado durante o atentado. Ela sabe que dali em diante estará sozinha, pois todos a julgam culpada por ter contribuído com a Lista, até mesmo seus pais.

"– Algum dia você virá me perdoar? – disparei de volta, olhando-o diretamente nos olhos. – Não – Respondeu sem me olhar. – Talvez isso faça de mim um mau pai, mas não sei se consigo."

Meses depois do ocorrido, e ainda se recuperando, Valerie é obrigada encorajada pela sua mãe a voltar para a escola e daí em diante ela precisará ser muito forte para aguentar os olhares, comentários e acusações de todos a sua volta.

– Um é meu número favorito – sorriu Bea. – Em inglês, a palavra "um" tem o mesmo som do passado de "vencer" e podemos todos dizer que no final do dia vencemos de novo, não podemos? Em alguns dias, chegar ao fim do dia é uma grande vitória.

A partir daí a gente acompanha toda a pressão sobre a Valerie. Como ela lida com as acusações, afastamento de seus amigos e principalmente a falta de Nick, seu maior companheiro.

É lindo e emocionante, sem ser forçado. A autora consegue fazer você se sentir a própria Valerie, e sentir na pele toda a injustiça de ser acusada de algo que não fez.

site: curaleitura.blogspot.com
comentários(0)comente



1119 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR