A Lista do Ódio

A Lista do Ódio Jennifer Brown




Resenhas - A Lista Negra


1110 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Regiane 23/04/2012

Um leitura obrigatória

Meu Deus pensei. A Lista. Ele está pegando as pessoas que estavam na Lista Negra. Comecei a andar de novo, só que, daquela vez, era como se estivesse correndo na areia. Meus pés pareciam pesados e cansados, era como se alguém tivesse amarrado algo ao redor do meu peito que me impedia de respirar, e ao mesmo tempo, me puxava para trás.


Confesso que não foi fácil iniciar e muito menos finalizar essa resenha, pois A Lista Negra traz emoções arrebatadoras e marcantes. Jeniffer Brown me envolveu completamente em seu romance de estreia.

O que aconteceria, caso você desejasse a morte de alguém, e isso viesse acontecer? E se por acaso o assassino fosse alguém que você ama? Pois bem, esse é o drama na vida de Valerie Leftman. Nick Levil, seu namorado, atirou em vários alunos no refeitório do colégio que estudavam.

Mesmo sendo uma das pessoas atingidas ao tentar detê-lo e ter conseguido evitar a morte de mais uma colega que a detestava, Val foi alvo de acusação pelo trágico episódio. Tudo isso por conta de uma lista que ela acabou criando junto com seu namorado. Nela continha os nomes de alunos que praticavam bullying contra eles, que acabaram sendo escolhidos como alvos do tal massacre por Nick.

Nem o trauma e nem mesmo o ferimento que sofreu, foram suficientes para que Val pudesse escapar da árdua realidade que lhe esperava: voltar ao colégio para concluir o Ensino Médio. Diante da dificuldade em lidar com a lembrança do namorado e com problemas familiares, Val deverá enfrentar os fantasmas que lhe assombram e acima de tudo, terá que tentar se reencontrar.

Assim que eu li a sinopse e assisti ao booktrailer de A Lista Negra, eu tive certeza que a história me emocionaria demais, e foi exatamente o que aconteceu. Como diz na contracapa, esse livro possui um romance instigante. É uma leitura que toca, marca e gera reflexões.

Aos olhos de Val, Jennifer Brown nos leva a uma triste realidade vivenciada por muitas crianças e adolescentes. A crueldade do bullying. Mesmo a narração sendo em primeira pessoa, a autora conseguiu escrevê-la formidavelmente bem, dando uma visão ampla de tudo que ocorria em torno da protagonista. Agradou-me muito a intercalação entre o presente e o passado através de flashbacks - e pela maioria dos capítulos iniciar com notícias de jornal. Sem contar que a escrita de Brown é totalmente envolvente. Foi quase impossível desgrudar os olhos das páginas. Quanto mais eu avançava na história, mas necessidade eu sentia em descobrir o seu desfecho.

Os personagens despertam os mais diversos sentimentos possíveis. Em alguns momentos senti pena e compreensão, em outros, raiva e revolta. Afeiçoei-me logo de cara com Val por mais que algumas de suas atitudes iniciais não pareceram tão corretas. A tal lista era uma válvula de escape, onde ela despejava toda sua fúria e indignação sobre aqueles que a humilhavam e a rejeitavam. E foi o paraíso quando ela encontrou alguém que fosse capaz de entendê-la tão bem e até melhor que seus próprios pais. Nick é como uma incógnita. Não sei exatamente o que pensar sobre ele. Se eu amo ou odeio. O que me agradou bastante foram às lembranças de Val em relação ao namorado, pois mostravam o lado humano e carinhoso dele.

Os demais personagens foram bem construídos. Eles são tão elaborados, com suas falhas, que acabou resultando em algo tão real e palpável. O pai de Val tem atitudes horríveis para com ela mas querendo ou não, pode ter certeza que tem muitos exemplos dele por aí. A mãe também acaba cometendo alguns erros em relação à filha, mas devido às circunstâncias, eu consegui entendê-la, pois ela estava tentando protegê-la. Gostei muito do seu irmão caçula, pois da forma dele, sempre foi muito compreensivo com ela, mesmo após a tragédia. Dr. Hieler me conquistou completamente, pois ele sempre tinha os melhores conselhos e as melhores palavras para confortar o coração de Valerie.

As páginas de A Lista Negra são repletas de emoções. A carga é tão grande, que me senti como em uma montanha russa. Além disso, eu me identifiquei em alguns aspectos com a história, pois eu também sofri bullying no colégio. Em determinadas situações, era como se eu estivesse vivenciando um déjà vu, por isso sofri e chorei demasiadamente com essa obra.

Faltam-me palavras para descrever o quão esse livro é maravilhoso e impactante. É do tipo que nem os anos são capazes de apagar tudo que se pode sentir através dele. Sem sombra de dúvidas, é um dos melhores que li esse ano e que venham outras obras de Jennifer Brown. A Lista Negra realmente é uma leitura obrigatória. Recomendadíssimo.
Fernando Lafaiete 05/08/2013minha estante
Concordo plenamente com você Regiane, esse livro realmente deveria ser uma leitura obrigatória, pois esse livro é simplesmente fantático. Como disse uma amiga minha, esse livro deveria ser obrigatório em escolas e universidades independente de qual seja o curso. Aliás, na minha opinião esse livro deveria ser leitura obrigatória para se realizarem vestibulares. Resumindo: Esse livro merece muito mais do que apenas meus elogios e as 5 estrelas que dei a ele aqui no Skoob!


Amanda 07/02/2014minha estante
Leitura muito mais que obrigatória, eu sofri cada página com a Valerie. Muito bom, merece muito mais que só cinco estrelas


Patrícia Araújo 12/04/2014minha estante
Livro muito bom e emocionante. Sua resenha muito bem feita descreveu isso. A carga emocional que esse livro traz é de cortar coração, também sofri bullying no passado, percebi que eu desejei a morte de todos que faziam isso comigo. Na verdade esse sentimento, desejo, já acabou. Certamente, esse livro atinge bem naquela feridinha que o bullying causou, machuca, arde e depois sara, como deve ser. A Val foi tão forte diante tudo que me impressiona, teve momentos onde se perdeu na sua própria vida, mas seguiu em frente. Foi uma leitura muito boa e não me arrependo de ter passado algumas madrugadas lendo. Recomendo. :)


Isabela 02/05/2014minha estante
É impossível ler esse livro e não sentir nada, ele mexe com aqueles sentimentos mais profundos da gente. O livro mostra como o bullying faz mal pra que pratica e pra quem sofre, e que as consequencias não são simples. A forma como a Val passou por tudo é emocionante, esse livro me fez derramar algumas lágrimas, pois no fundo cada um carrega um pouco de Val em si. E realmente deveria ser uma leitura obrigatória.


Leiene.Sousa 23/03/2020minha estante
Socorro! Como faz para ir para a história, não consigo


Pequena leitora 03/07/2021minha estante
Pra quantos anos???


yas 07/04/2022minha estante
pena que é pago.

pena que é pago...


Luana.Darlei 01/05/2022minha estante
Um assunto inesperado nunca avia lido nada assim foi como assistir um filme de terror e medo. Inesperado é meu resumo.


Fernando Lafaiete 09/07/2022minha estante
Eu amo isso livro até hoje.


Dani 12/01/2023minha estante
Como faz pra ler?


Dani 12/01/2023minha estante
Eu quero ler mas não sei mexer no app




fabio 05/11/2016

As peças do jogo foram movidas para te emocionar, não para fazer sentido.
A Lista Negra narra a estória de Valerie Leftman, estudante do colégio Gavin. Atormentada pela violência e abuso do Bullying que sofre no colégio, a garota cria uma "Lista Negra" com o nome das pessoas/coisas de que não gosta. A única pessoa que tem conhecimento da lista é Nick, seu namorado, que também sofre Bullying. Logo o garoto se vê tão envolvido com a lista quanto a menina.

Mas, se para Valerie a lista era apenas uma válvula de escape, para Nick significava algo mais. Em 2 de Maio, o garoto entra armado na escola e assassina vários estudantes e professores, causando comoção geral. Na tentativa de parar o garoto, Valerie entra na sua frente quando ele está com a arma apontada para uma estudante da "lista negra" e acaba levando um tiro na perna. Após o massacre, o garoto se suicida com um tiro na cabeça no mesmo local onde assassinou tantos inocentes. Mas a tragédia não termina ali; Val enfrentará os frutos daquele dia por muito tempo.

Apesar da premissa interessante, A Lista Negra me decepcionou em vários quesitos.
Valerie, a protagonista, apresenta o sentimento recorrente da adolescência: A dificuldade em se encaixar. A garota passou da "A-List" para os "Renegados" com influência de Nick, o garoto novo e desleixado da escola. Ao longo do livro, a garota descobre a si mesma e as pessoa ao seu redor, antes cobertas pela camada de pré-julgamento que todos - sem exceções – colocamos na frente dos olhos pelo menos uma vez na vida. A autora conduziu a personalidade da protagonista de modo interessante, colocando drama sem deixar aquela protagonista chata e chorona. Ela também sai do clichê e retrata a “A-List” não como vilã da história, mas como pessoas que não tem consciência dos próprios atos. A amizade de Valérie com Jessica, a garota no qual salvou a vida ao pular para parar o Nick, cresce gradualmente conforme as páginas vão passando. E, mesmo com a própria recusa, ela consegue desconstruir aquilo que achava ver.

Mas, se por uma lado o relacionamento dos personagens me agradou, os assuntos sociais me desapontaram totalmente. A autora tinha uma mina de ouro nas mãos; o Bullying nos colégios, a aceitação social dos jovens. Mas ela tratou o assunto tão superficialmente que a reação não foi conscientizar o leitor, mas apelar para suas emoções. Além disso, no meio do livro a autora percebe que pode apelar ainda mais para as emoções e então começam os abusos emocionais, a recusa da própria família, a queda da base familiar e os pensamentos de autodestruição. Tantos pontos deixaram a história forçadamente dramática, tirando o foco principal de tudo. Mas tudo bem se a autora desse um final que colocasse um ponto de luz nesse túnel. E ela fez isso? Exatamente, não! O relacionamento de Val com seu pai egoísta, sua mãe superprotetora, seu antigo círculo de amizades e a A-List continua suspenso, deixando o leitor totalmente cego para tais assuntos. Em alguns casos, as reações de pessoas ao seu redor chegam a ser grotescas por divergir tanto das personalidades descritas anteriormente. As peças do jogo foram movidas para te emocionar, não para fazer sentido.

Resumindo: Apesar da premissa forte, o livro não surpreendeu em nada. A escrita da autora é mediana, a trama morna, o sentido foi perdido e as respostas não respondidas. Gostei do modo de como algumas cenas foram conduzidas, mas no contexto final estas foram exceções. Recomendo para quem não leu nada do gênero e quer arriscar.



site: http://lupiliteratus.blogspot.com.br/2016/11/resenha-lista-negra-jennifer-brown.html
Lu Oliveira 05/11/2016minha estante
Já vou tirá-lo da minha lista.


fabio 05/11/2016minha estante
Eu teria abandonado, se não fosse o livro do mês do clube do livro que participo


Anne 05/11/2016minha estante
Eu gostei muito desse livro, mas entendo perfeitamente o que disse no título da sua resenha. Eu me senti absolutamente enganada por um livro que meio mundo ama e que na minha opinião é insosso e com um enredo e formação de personagens feito para fazer as pessoas acharem legal e fofo.


fabio 05/11/2016minha estante
Exatamente. E comecei a lê-lo esperando tudo aquilo que comentavam, o que acredito que ajudou a perceber os defeitos. Talvez se eu tivesse lido sem saber da sinopse nem nada, tivesse gostado mais.


Esdras 05/11/2016minha estante
Ótima resenha!
Não li ainda, mas certamente todos os seus fundamentos são coerentes.
Eu já quis muito ler esse livro, mas com o tempo fui perdendo o interesse. Agora, então, ele chegou a zero. Rs


Drica 17/01/2017minha estante
Eu tive vontade de comprá-lo, mas dei uma rápida folheada na livraria e desisti... Talvez um dia eu leia, somente para me desafiar... rsrsrs


Fortescue 07/04/2021minha estante
Comprei esse livro hoje e já estou com vontade de desistir nas primeiras páginas. Eu achei extremamente chato. É o pior livro que já tive. Vai ser um esforço muito grande terminar ele porquê é sem graça de mais. Não se compara com o livro Uma Garota de Muita Sorte que aborda essa mesma tragédia de uma forma muito mais interessante de ler e com muito glamour na vida da personagem principal no futuro após o ocorrido. Eu achei que A Lista do Ódio seria pelo menos um pingo do que Uma Garota de Muita Sorte foi. Mas nem se compara.




Thay 18/02/2015

"Veja as coisas como elas realmente são. Veja o que realmente está à sua frente." (trecho do livro)
Acabei de ler o livro e vim direto para o Skoob colocar como Favorito e escrever algo sobre.
Comprei o livro de tanto a Pãm Gonçalves, do Garota it, comentar sobre ele. E não me arrependi por comprá-lo, talvez me arrependa de não ter lido antes (haha).
Bom, desde a metade do livro até o final - principalmente no final - não parei de chorar. E há tempos não chorava com um livro.
Todos devem lê-lo, pois aprendemos o quanto o ódio não vale a pena, e que nunca devemos julgar uma pessoa se não a conhecemos.
Leet 19/02/2015minha estante
O livro é muito bom ne ?! ×-×?


Thay 19/02/2015minha estante
muito mesmo! Não achei que fosse gostar tanto *-*


Leet 20/02/2015minha estante
Eu tbm não, virou um dos meus preferidos.


Thay 20/02/2015minha estante
Igualmente. >




Lariane 09/04/2012


A lista foi ideia minha.
Não queria que ninguém morresse.
Não queria ser uma heroína.
Será que, algum dia, você vai me perdoar? (Contracapa)

Dois de maio de 2008, foi o dia em que a vida de Valerie mudou radicalmente...

Como sempre, ela preferia ir de ônibus à escola a pegar carona com sua mãe. Como sempre, foi incomodada por Christy Bruter, uma menina de sua escola, dessa vez a garota má havia quebrado o MP3 de Val.

Ao chegar lá, correu para os braços de seu namorado Nick, e lhe contou tudo que acontecia. Extasiada, o viu indo na direção dela, achando que ele iria tomar satisfação. Ele o fez, só que de uma maneira inesperada, brutal e assassina: com frieza, Nick sacou uma arma e disparou contra Christy.

Depois, foi uma sucessão de mortes e, em pânico, Valerie notou que ele estava matando todas as pessoas de sua Lista Negra. Como? Por quê? A lista era somente uma brincadeira, uma forma de extravasar sua vitimização pelo bullyng. Jamais imaginaria que ele cometeria uma atrocidade como aquela. Impelida a pará-lo, impediu que ele matasse Jessica, uma poderosa do colegial, aquela que sempre induzia os outros a praticar o bullyng. Logo após Nick se mata...

“(...) E foi assim que começou a famosa Lisa Negra: como uma piada. Uma forma de descarregar a frustração. No entanto, ela acabou
se transformando em algo que eu nem imaginava.

Todos os dias, na aula de Álgebra, nós pegávamos o diário e
escrevíamos os nomes de todas as pessoas da escola que odiávamos em segredo. Sentávamos na última fila, um do lado do outro, implicando com Christy Bruter e a professora Harfelz. Pessoas que nos irritavam, pessoas que pegavam no nosso pé. Especialmente aqueles que nos intimidavam, a nós e a outras pessoas” (p.85)

Cinco meses depois era o temido dia de voltar para a escola que fora palco da tragédia. Depois de uma minuciosa apuração pela polícia, Valerie foi inocentada, comprovando que não havia corroborado para os referidos acontecimentos. Mas nem todos pensavam assim...

Seus amigos de antes não a queriam por perto, os outros somente a viam como uma aberração. E, por incrível que pareça, quem queria ajudá-la a superar era Jessica.

Em casa a situação não estava nada melhor. Seu pai a detestava, sua mãe temia que ela fizesse mal aos outros e seu irmão, aquele que ela achava que lhe apoiava, também passou a detestá-la. Detestar e detestar.

“Não estou preocupada com a possibilidade de eles morderem você.
– disse mamãe com uma voz roca. Ela ergueu os
olhos vermelhos para mim e esfregou o nariz com o lenço de papel.

Olhei dela para o doutor Hieler. Ele continuava sentado
com o indicador nos lábio. Não disse nada. Não se moveu.

- Com o que você está preocupada? – perguntei.
- Você vai fazer mal a eles? – perguntou mamãe. – Você está se aproximando
deles para terminar o que Nick começou?” (p. 145)

“Eu tinha mudado a mamãe. Mudado seu papel de mãe.
Seu propósito não era mais fácil e claro como tinha sido
no dia em que nasci. Seu papel não era mais me proteger do resto do mundo.
Agora, seu papel era proteger o resto do mundo de mim” (p. 145)


Val estava sozinha, lidando com a dor de ter perdido o guri que tanto amava. Sozinha em meio à dor e culpa. Sabia que não era culpada de matar o pessoal da escola, mas se sentia culpada por não ter visto que, para Nick, a lista não era só uma brincadeira. Por que ela não percebera? Por que não vira que Nick não era só aquilo que demonstrava? Por que não havia notado o rumo que suas conversas estavam tomando?

Como seguir em frente depois disto? Como voltar a ser a mesma depois que seu namorado havia matado várias pessoas e depois se matado? Seria igual a Nick? Seria capaz de cometer uma atrocidade assim? Com tudo isto Valerie descobriu que nada sabia sobre si, que nem fazia ideia de que pessoa era.

“- Sabe por que a gente se dá tão bem, Val? – ele perguntou depois de um tempo.
– Porque pensamos exatamente igual.
É como se tivéssemos o mesmo cérebro. É legal.
Eu me estiquei, passando minha perna ao redor da dele.
- Totalmente – disse eu. – Danem-se nossos pais.
Danem-se suas brigas estúpidas. Dane-se todo mundo.”(p. 37)

Dor.

O livro me tocou muito. No começo, antes de me conectar tanto ao drama da protagonista, até entendia o porquê a tratavam daquela forma. Ora, ela havia escrito uma lista e desejado a morte de pessoas, inclusive de seu pai. Mas, aos poucos, no decorrer da trama, a autora brilhantemente foi nos fazendo ver e conhecer a verdadeira Valerie. Ver que ela era apenas uma adolescente que amava o namorado, que extravasava suas dores em uma lista. Uma adolescente que muito sofria bullyng e só anotava na Lista Negra como brincadeira.

“- Algum dia você irá me perdoar? – quis saber. (...)

- Não. – respondeu sem me olhar. – Talvez isso faça
de mim um mal pai, mas não sei se consigo.
Não importa o que a polícia disse, você estava
envolvida no tiroteio, Valerie. Você escreveu os nomes na lista.
Você escreveu o meu nome na lista. Você tinha uma boa vida aqui.
Pode não ter puxado o gatilho, mas ajudou a provocar essa tragédia.” (p. 194)

Tenho que lhes dizer que chorei horrores! Chorei pelos dramas de Valeria, por saber que sua dor nunca iria findar por completo, por saber que a garota feliz havia morrido naquele dia fatídico. Chorei por vê-la tanto sofrer... Chorei pelo Nick, por saber que se ele tivesse ajuda, se o passado não o tivesse feito sofrer, seu destino seria outro. Chorei por Jessica, a Barbie líder do colégio, que depois da tragédia mudou complementarmente.

Chorei por saber que essa história, apesar de fictícia, é totalmente condizente com a realidade... Por ser uma verdadeira lição e nos mostrar as consequências do bullying.

Aplausos para Jennifer Brown por demostrar sabiamente que muitas de nossas atitudes, as quais consideramos somente como uma brincadeira, podem ser o estopim para a dor de muitos. Por ter criado uma personagem com vários defeitos, mas muitas qualidades, e não ter mudado sua personalidade no decorrer da trama, só a demonstrando como uma lutadora.

Aplausos maiores ainda por ela ter conseguido fazer com que eu tivesse uma reação desta ante o livro e creio que muitas pessoas também serão tocadas com o livro.

Eu recomendo MUITO o livro. Leitura mais que obrigatória.


Mais resenhas: www.leiturasedevaneios.com.br
Thaís 21/04/2012minha estante
me animei ainda mais pra le-lo depois dessa sua resenha,muito boa ;D


Lais Ribeiro 23/04/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha. Assim que puder vou comprar esse livro :)


Dand 08/05/2012minha estante
caramba, eu quero mt esse livro


Sophia 02/11/2012minha estante
Eu tô doida para ler esse livro, mas não tem em NENHUMA livraria e nenhuma biblioteca.




@bardoriano 10/11/2018

Excelente!
Resenha
??
E se uma simples lista não ficasse no papel?

Valerie não tem paz, em casa os pais brigam constantemente, no colégio sofre bullying diariamente. Então ela ver no namorado Nick seu porto seguro e escapatória da sua realidade.

O bullying contra eles não paravam, foi aí que Valerie encarnou sua ira num caderno, chamou de A Lista Negra e começou a escrever os nomes das pessoas que eles consideravam ?mau?.
.
Entre risadas e pensamentos sobre matar, desejar, querer, Valerie não percebeu a seriedade da brincadeira e nem que Nick estava planejando fazer exatamente isso, colocar a lista em prática.

E assim o massacre no colégio Garvin aconteceu, Nick acabou matando alunos e deixando vários feridos. Val salvou sua inimiga, levou um tiro ao tentar detê-lo e no fim aquele doce Nick se matou.

Se recuperando do trauma, terá que enfrentar a dura realidade por ter criado a lista, a volta pro colégio Garvin, problemas familiares, com os ex-amigos, a garota que salvou e Nick, que ainda ama.
??
Opinião??
.
Fazia séculos que queria ler ele e o clube do livro virtual me proporcionou a oportunidade certa.

Apesar dos temas fortes, a escrita é simples e excelente, capítulos pequenos. Cheio de dramas, tristezas e solidão. E a questão fica: Todos são vítimas? Ou vítimas e responsáveis?

No começo não estava sentido nada, apesar de toda tristeza e situação, tinha a sensação de que faltava algo na história. É narrado pela Valerie e queria ver o lado do Nick, acho que foi isso.

Até certa parte iremos ver a narração antes do massacre e trechos da repórter Angela Dash do jornal da cidade.

É um livro que fala sobre bullying, suicídio, mas também de auto-conhecimento e perdão. Faz várias reflexões sobre as atitudes e responsabilidades.

Minha reviravolta pessoal com o livro foi chocante, pois lágrimas estavam caindo automaticamente sem perceber. Acompanhar o drama de Valerie foi triste, torcia para ela sair do escuro, tentar entender a situação tarefa fácil/difícil.

Bullying não é zoeira, é coisa séria e causa desastres. Não faça bullying e ensine suas crianças não fazerem também. Você nunca saberá o que se passa na cabeça de quem sofre, do que é capaz, depois que a merda acontece, não venha chorar leite derramado.

Fatos como esse relatado não é difícil de achar, procure no Google e verás, são reais. Bullying é coisa de gente babaca e idiota. Se você faz, se torne alguém melhor, se você sofre, procure ajuda, pois sempre vai ter alguém pra lhe salvar. ??

#resenhabibliomaniaco
Alcione13 10/11/2018minha estante
Amei a resenha. Parabéns!!!
Caso não tenha lido,uma boa pedida é o livro Dezenove minutos de Jodi Picoult.


@bardoriano 11/11/2018minha estante
Eita... Vou anotar a dica, não li. Obrigado! :-)


Alcione13 11/11/2018minha estante
Só frisando rsrs
Os livros dela não têm vilão. E esse é intenso por conta do bullying. Profundo.


@bardoriano 15/11/2018minha estante
Eu imagino msm.




Telma 13/11/2012

Um "Precisamos Falar sobre Kevin" para jovens...
A Lista Negra
Jennifeer Brown

Estou apaixonada por esse livro.

A autora escreve MUITO bem. Sabe bem como questionar, fazer-nos refletir sem nos levar à exaustão. Sabe bem como colocar-nos nos papéis dos personagens.

Esse livro me fez lembrar muito “Precisamos Falar Sobre Kevin”, mas de uma forma mais acessível. Eu digo mais acessível porque se passa num contexto em que qualquer pessoa poderia se identificar.

Val está no Colégio e namora Nick. Estão apaixonados. Ele parece ser sua “alma gêmea”: o cara que a compreende, o ombro amigo e com quem ela pode verdadeiramente se abrir.

De um momento para o outro, nessas guinadas doidas que a vida dá, Val acorda no hospital, cercada pela família chorosa e por policiais que querem que ela dê seu depoimento... mas, sobre o quê?

Ao recordar-se aos poucos, percebe que não foi um pesadelo. Seu namorado realmente havia entrado naquele refeitório, atirado em várias pessoas (inclusive nela mesma) e ela agora recebia outra notícia devastadora: ele havia se matado. Como se não bastasse tantas notícias ruins, ela era suspeita de participar no ato, uma vez que eles inventaram a Lista Negra juntos. A Lista Negra consistia em colocar nomes de pessoas e coisas que odiavam e foi a partir dessa lista que seu namorado “pirou” e entrou atirando no refeitório, procurando pelos nomes que estavam nela.

Ela se perguntava como para ela, aquilo tudo não passava de uma brincadeira e como ele levava tão a sério ao ponto de cometer aquele ato insano... ela se perguntava como não havia notado que aquele rapaz doce pensara em fazer todas essas coisas e ela nunca havia notado... ela pensava no que poderia ser feito... enfim... ela tinha muitos questionamentos sem respostas e, apesar de estar sendo investigada como suspeita de participação nos assassinatos, era tão vítima quanto as outras pessoas.

A história é densa, pesada mas, muito atual, bem escrita e mostra muito bem toda a dor que se sente quando se sofre num piscar de olhos, numa fração de segundos onde se tomou a decisão errada.

Intenso!

Recomendo sua leitura em doses homeopáticas para ser degustado, mas ao contrário do que recomendo, não li aos poucos... engoli o livro que tem alto teor de psicologia, de atualidade, de filosofia reflexiva e de emoção bem escrita.

Delícia de livro.

Ganhou, sem sombra de dúvidas, 5 estrelas.
Mariana 24/11/2012minha estante
Bem que eu gostaria muuuuuuuuito ter um Nick Levil na minha vida!!!!!


Telma 24/11/2012minha estante
ai, Mari...
eu não queria o Nick na minha vida não...rs*
Ele atirou no povo todo e se matou. Dá pra ser pior?
Mas o livro é excelente!!!!
beijoconas


Silvia 20/12/2012minha estante
Ja tenho o meuuuuuuuuuuu e está na fila :)


Suellen 29/04/2013minha estante
Desejo de mais este livro




steph (@devaneiosdepapel) 14/08/2015

A Lista Negra - Jennifer Brown
[Resenha originalmente postada no blog Devaneios de Papel]

A Lista Negra é aquele tipo de livro que você já sabe que será denso e difícil. Afinal, a história fala de um tiroteio ocorrido em uma escola, um assunto sempre muito delicado. Pra piorar, este tiroteio parece ter sido motivado por bullying. Iniciei a leitura pronta pra levar uns bons "tapas na cara" da autora, e apesar de isto ter acontecido, não foi um livro que mexeu muito comigo.

O maior problema que tive com este livro foi a protagonista. É péssimo quando a gente não gosta do personagem principal de uma obra, porque por mais que suas ações sejam justificáveis, a gente pega uma birra da pessoa e fica difícil ter empatia por ela.

Eu nem quero imaginar como deve ser difícil passar pelo que Valerie passou, sofrer todo aquele bullying e ter de ficar calada, tendo apenas seu namorado e um caderno para descontar suas frustrações. E ainda mais, ser a namorada de um serial killer suicida. Mas ela precisava ser tão mesquinha e egoísta? O tempo todo Valerie parece se importar apenas com as mudanças que sua própria vida sofreu após o tiroteio. Quem ainda será seu amigo, o que sua mãe pensa a seu respeito, quem na escola ainda a odeia e a quer morta... E isso é bem irritante. Minha vontade era de sacudir a menina e dizer "miga, o mundo não gira em torno do seu umbigo".

Ah, e tem o fato de Val defender Nick durante quase todo o livro. Olha, eu entendo que a gente não deseje aceitar que uma pessoa que amamos possa ser ruim, mas a Valerie parece querer provar para o leitor que seu namorado era lindo, charmoso e inteligente e que jamais cometeria um assassinato em massa. Pois, é, Val, mas o fato é que ele cometeu. E nenhuma das suas justificativas vai fazer isso mudar.

Outra coisa que não curti foi o fato de em nenhum momento vermos a bendita da lista negra. Ela é o motivo de tudo ter acontecido, mas não aparece! Como foram muitas vítimas, me perdi bastante tentando entender quem era quem. Se a lista aparecesse no livro, ficaria mais fácil de entender a "importância" de cada uma das vítimas na história. É uma coisa boba mas pra mim fez muita falta.

Ainda tem algumas coisas que não me agradaram muito no livro, como a frieza do pai de Valerie (exagerada demais) e o distanciamento com que o livro pareceu ser tratado. Não consegui me envolver com a história nem me emocionar. A única cena que me tocou foi à ida de Val ao cemitério.

Sei que esta resenha está bem negativa, mas tenho coisas boas pra falar também. A Lista Negra é um livro que devia ser lido por todos os estudantes do ensino médio e fundamental, porque trata de um assunto que muitos tem de lidar todos os dias, e que as escolas apenas preferem fechar os olhos e fingir que não existe. É um livro que vai além do sangue, morte e tristeza. Fala de superação e amizade.

Portanto, recomendo muitíssimo a leitura e espero que a sua experiência com ALN seja melhor do que a minha :}

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2015/08/resenha-lista-negra.html
Gau 18/01/2016minha estante
Concordo com cada palavra!


Maria Fernanda 23/02/2016minha estante
Nossa, concordo completamente, parece até que fui eu quem escreveu essa resenha.


steph (@devaneiosdepapel) 22/03/2016minha estante
Adoro quando encontro quem concorde com as minhas opiniões "fora do comum"! Hehe, beijos meninas :*


Josi Oliveira 01/04/2016minha estante
Assino embaixo! Steph tua resenha está perfeita hehe.




Nicole.Brujah 31/03/2021

É um livro bom, porém no começo achei muito raso e confuso a forma como a autora escreve os acontecimentos.
Demorei muito para me conectar com os personagens, mas o final foi bem tocante confesso que rolou uma lagriminha
Rafa 31/03/2021minha estante
O que você achou do conto?


Rafa 31/03/2021minha estante
Eu li a versão que não tinha e fiquei curiosa sobre ele.


Nicole.Brujah 31/03/2021minha estante
Eu gostei do conto, fala sobre como o David (amigo da val e do nick) lidou com tiroteio.
Eu acho legal ler, pois tem uma parte muito importante sobre a história kkkk


Rafa 31/03/2021minha estante
Obrigada!! Vou ler. :)




Nathalia.Sabino 10/04/2019

Necessário!
Li “A Lista Negra” há muito tempo atrás e lembro que quando li, ele me impactou de uma forma gigantesca.

Assuntos como “bullying” sempre mexem comigo. Imaginar que milhares de jovens pelo mundo sofrem agressões físicas e psicológicas diariamente em um ambiente que deveria ser de aprendizado e cordialidade, me aterrorizada. E me leva a encarar meu passado e repensar todas as minhas atitudes.

Ser um adolescente é, em sua grande parte, cometer erros. Dezenas de erros. Mas é na adolescência que nosso caráter está sofrendo os aperfeiçoamentos finais que irão ditar a pessoa que seremos pelo resto da vida. Por isso, acredito que é tão importante livros como “A Lista Negra”.

Seria de extrema importância que livros como esse fossem lidos pelos jovens nas escolas. Ele mostra de uma forma clara as consequências permanentes que o bullying deixa na vida das vítimas. Mostra como “brincadeiras” e “zoações” podem destruir vidas.

Um livro recomendado para todos, especialmente para crianças e adolescentes.
Esther 19/04/2019minha estante
Só eu que ainda não entendi sobre o que vai ser "Lista do ódio"? hauahauhaau


Nathalia.Sabino 25/04/2019minha estante
Eles mudaram o título, será a mesma história. ?Lista negra? apesar de ser uma expressão recorrente em nosso dia a dia é uma frase racista, por isso nessa nova edição eles optaram por alterar o título.


Esther 25/04/2019minha estante
Aaaa, nossa. Que interessante




May vieira 25/11/2016

Eu esperava bem mais desse livro, uma historia comum nos Estados Unidos de atentado de aluno ou ex-aluno que se revolta e faz um massacre na escola, normalmente ocasionado por Bullyng, mas de uma visao diferente, a namorada do "psicopata". So a vinte paginas do final do livro que ficou legalzinho.
Ca Agulhari @literario_universo 15/02/2017minha estante
Eu achei um absurdo a Val sair como heroína.


May vieira 15/02/2017minha estante
na minha opinião ela não teve nd haver né mas heroína já é demais... não gostei mt desse livro


Ca Agulhari @literario_universo 15/02/2017minha estante
Ela começou a lista. E deu continuidade à ela com Nick. E ficavam os dois divagando sobre castigos para aquelas pessoas. Dois adolescentes egocêntricos e mimados. Sofreram bullying mas o que eles fizeram de diferente? Nada. Faziam o mesmo. Val tão egoísta e alheia achava lindo o namorado ser tão cruel como ela. Nunca viu que ele falava a sério. Não é culpa dela ele ter atirado. Mas ela contribuiu sim pra toda a situação.




Poliana Lira 28/05/2020

Não gostei
Livro desnecessário, chato e cansativo, não recomendo.
Não entendo o pq de tanta gente ter gostado.
Raiane.moraes 28/05/2020minha estante
Pensei que fosse só eu, eu não consegui termina-lo. Tb achei bem chatinho.


Poliana Lira 28/05/2020minha estante
Pois é amiga, já vou colocar para troca.


Bruna 28/05/2020minha estante
Bem chatinho mesmo




Silvia 04/05/2017

Perfeito, tem que virar filme!
Lila 05/05/2017minha estante
bom mesmo, mas fiquei com bastante raiva dos pais da Valerie.


Silvia 07/05/2017minha estante
Principalmente o pai né?


Lila 07/05/2017minha estante
Nem me fala!




Aline 17/01/2016

Uma lista de emoções e sentimentos
Janela Literária apresenta a resenha de emocionante "A Lista Negra", de Jennifer Brown:

Essa é uma das obras mais aclamadas que envolvem a temática de bullying. Digo aclamadas no sentido Youg Adult da coisa. A Lista Negra está realmente na lista da maioria das pessoas que gostam do gênero e desse tema polêmico que hoje em dia tem até quadro no Fantástico. Não posso negar que eu me surpreendi muito no início da história. Ela realmente tem uma linguagem muito simples, simples demais. Poderia ser uma história de amor para jovens, mas fala de dores juvenis. Mesmo com essa linguagem simples, A Lista Negra não consegue fugir da seriedade do seu propósito.

A história atinge direto aquela situação mais triste que pode existir entre jovens e que já é do cotidiano dos garotos americanos: tirar as vidas dos mesmos sem "razão" aparente. Na história, Valerie é uma garota que está passando por um momento que talvez a gente nunca consiga entender: ela acaba de passar por uma tragédia escolar, onde seu namorado Nick, matou alguns colegas e ao tentar defender uma amiga, acabou sendo atingida por ele. A partir daí, entraremos na cabeça da garota para entender como ela lidará com esse problema daí em diante.

É difícil falar de um livro assim. Eu realmente me senti mal desde o início, porque eu achava que Valerie não iria conseguir superar e seguir em frente. A gente fica com o coração na mão o tempo inteiro, pois, nem todos consideram Valerie como uma heroína e sim, uma participante da história, afinal foi ela que criou aquela lista negra e foi ela que de forma indireta, incentivou seu namorado a fazer o que fez. De certa maneira, o livro nos traz muitos ensinamentos nesse aspecto: será que nossa amargura ás vezes ultrapassa os limites do que deveria ultrapassar? Será que nós exageramos quando estamos de fato criando laços de ódio com alguém?

Valeria sentiu isso na pele de forma muito mais profunda e intensa e sempre achamos que ela não conseguirá superar tudo isso. Nem todos a entendem. Há muitas mágoas pairando ali. Valerie enfrenta a dor da rejeição de alguns colegas e carrega um imenso sentimento de culpa dentro de si. O pior de tudo é ver que nem a sua família consegue ajuda-la da forma ideal. Temos um momento extremamente cruel e perturbador com o pai da personagem, o que faz nos perguntar se realmente as pessoas que estão do nosso lado são as mais próximas. Valerie consegue resgatar sua autoestima e seu coração com a ajuda de algumas pessoas, que poderiam nem perdoa-la, mas que a perdoam, pois a tragédia pode afastar, mas também pode unir.

Um dos momentos mais tristes da história é quando Valerie consegue admitir que Nick estava errado. Ela perde o amor, os amigos, a vida, tudo. É doloroso ver como ela fica durante todo esse tempo. Dói para o leitor acompanhar essa tragédia e as consequências dela na vida daqueles jovens. O livro nos traz uma moral bonita de que ás vezes, não vale a pena odiar, machucar, entristecer, porque nunca sabemos o que a pessoa está sentindo, nunca sabemos o que se seguirá após nossas atitudes. Me peguei chorando que nem criança no final, isso porque é um livro YA. Mas a obra é tão bem escrita no sentido sentimental da coisa que não tem como não se emocionar.

site: https://www.facebook.com/janela.literaria.8/
Layanne 18/01/2016minha estante
Nossa adorei sua resenha, você expressou as mesmas palavras que eu senti, nunca tinha lido nenhum livro do gênero, o primeiro que li e gostei, muito emocionante, bem escrito e comovente. Achei o mesmo, cheguei a pensar que a Val nunca ia superar, e foi muito forte a parte que o pai a repreendeu, chega a doer e pensar cara! Nem o pai acredita na filha.


Layanne 18/01/2016minha estante
Nossa adorei sua resenha, você expressou as mesmas palavras que eu senti, nunca tinha lido nenhum livro do gênero, o primeiro que li e gostei, muito emocionante, bem escrito e comovente. Achei o mesmo, cheguei a pensar que a Val nunca ia superar, e foi muito forte a parte que o pai a repreendeu, chega a doer e pensar cara! Nem o pai acredita na filha.


Aline 28/01/2016minha estante
Oi Layanne, tudo bem? Adorei seu comentário, muito obrigada! Realmente, esse livro é tocante! Amei mesmo. E que bom que a Val superou né! Uma grande lição de vida.




Pri 03/09/2016

O incrível "A lista negra"
O que acontece depois de um atentado à uma escola? Como as vítimas retomam sua vida? Isso é o que a autora Jennifer Brown tenta responder em "A lista negra".
O livro nos conta a história de Val e seu namorado Nick, que sofriam bulling no colégio, e que por isso criam uma lista com os nomes das pessoas que "odiavam". O que era pra ser um desabafo, acaba virando um massacre horrível; Nick atira à queima roupa nos colegas no refeitório da escola.
Val se vê então sozinha, ferida e julgada por todos. E terá que se redescobrir, terá que se refazer assim como todos os seus colegas e familiares.
A autora não tem medo de mostrar os sentimentos dos personagens, vemos não só Val tentando caminhar e esquecer o que aconteceu, mas acompanhamos também o sofrimento de sua família, acompanhamos o estranhamento de seus colegas e o seu próprio.
Mais do que um livro que trata do tema bulling, "A lista negra" nos faz refletir como pessoas, pessoas que julgam, que são cheias de preconceitos e que não se abrem para realmente ver o que é "o outro".
Maria 03/09/2016minha estante
Ótima a resenha!! ??


Pri 03/09/2016minha estante
Obrigada Maria!! Você é muito gentil ?


Adê 04/09/2016minha estante
Só digo que gostei! :)




Mallu 22/11/2015

"Não deixe que eles digam que você será um perdedor para sempre."
Posso classificar como uma das melhores leituras que fiz em 2015. Isso porque, "A lista negra" nos traz um enredo denso e intrigante do começo ao fim. Não é o primeiro livro sobre bullying que leio, mas sem duvidas é o mais completo. Além das cenas fortes da tragédia causada por Nick Devil na praça de alimentação do colégio, onde houve vários mortos e feridos - incluindo sua namorada Valerie. A história compõe um enredo complexo, com relatos fortes de conflitos familiares e a forma como pequenos detalhes ao chocarem-se podem transformar uma lista aparentemente inofensiva em o estopim de uma enorme catástrofe. Valerie é uma narradora confusa e perturbada psicologicamente. Ela sente-se culpada e carrega nas costas todas as vidas que seu namorado tirou e as outras pessoas tambem a culpam. Tem aqueles que digam que ela deveria ter morrido junto com o autor do crime. Durante a narrativa, Valerie mescla suas expectativas para o futuro e suas frustações do passado. Além disso, a presença de alguns artigos retirados de um jornal, narrando a tragédia nos ajuda a digerir melhor todos os fatos.
Valerie amadurece muito durante o decorrer do livro e eu posso dizer que amadureci junto com ela. Achei o final um pouco batido e mal elaborado. Mas ainda assim, dei 5 estrelas porque esse é um tipo de livro, que deveria ser leitura obrigatória nas escolas e não apenas os alunos e educadores deveriam ler, mas todos os pais, adultos e etc. A imagem que "A lista negra" transmite é a de que as vezes estamos tão preocupados em odiar uma pessoa por ela nos fazer sentir inferior, que esquecemos que a maior inferioridade vem de dentro: o ódio.
Lu Oliveira 22/11/2015minha estante
Estou ansiosa para ler este livro. Ouço muitos comentários positivos, fora o tema que me agrada.


Mallu 22/11/2015minha estante
Vale muito apena. Leia mesmo, acredito que você vai gostar.




1110 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR