A Lista do Ódio

A Lista do Ódio Jennifer Brown




Resenhas - A Lista Negra


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Priscila767 02/08/2023

Visceral
Essa é a palavra que define esse livro... li quando estava no ensino médio, passando por uma das fases mais complicadas da minha vida, quando esse livro aparece na estante da biblioteca da minha antiga escola.
Li como se nada fosse, esperando muito pouco, mas me surpreendi. Esse livro trata de um assunto que, além de delicado, é extremamente difícil de se escrever, e além disso, é extremamente difícil de ser bom. E esse exemplar, ele é GENUINAMENTE BOM. Deveria ser um livro recomendado para todos os adolescentes, pois não é um livro sobre lição de moral, ou sobre bullying, ele é um livro sobre a realidade. É impressionante como ele é humano, como a personagem principal é humana, e como a autora, com muita maestria conseguiu construir um livro, ao qual o tema central é m*assacre escolar SEM ROMANTIZAR O MESMO. Isso é louvável, é lindo. Mesmo que o atirador seja o namorado da personagem principal, em nenhum momento há paixão ou amor interligados com o fato. Me faltam até elogios, um livro desse jamais sairia da cabeça de autores modernos, que romantizam tanto coisas absurdas, esse livro é humano, doloroso, agoniante, triste... mas acima de tudo, ele é real. Mal espero para ler novamente.
Lucas2086 02/08/2023minha estante
Excelente!!




lau ! 19/12/2022

a lista negra
Confesso que esse não foi um dos melhores livros lidos mas mesmo assim, ele me prendeu do início ao fim. o livro em si é muito parado, narra acontecimentos repetitivos e só do meio/final eu senti uma conexão com a história.
O início trata bem superficialmente a relação da Val com o Nick e por mais que todas as narrativas dela sobre a relação dos dois tenha a intenção de ser profunda, apenas quando eles estão na casa de Nick falando sobre Hamlet e a concepção de morte deles foi quando realmente me tocou alguma interação deles.
Uma dúvida que ficou em aberto para mim foi, como Bea sabia o nome da Val na primeira despedida delas? isso não é abordado e realmente cresceu uma pulga enorme atrás da orelha em mim que ainda fica martelando na minha cabeça.
No início do livro pensei que daria no máximo 2 ?? mas o final foi bem construído e tocante. A superação de Val sobre o ocorrido foi bem sentimental e muito bem construída pelo conceito da obra. A nova relação que ela construiu com a antiga inimiga foi fundamental para o desenvolvimento pessoal dela e a formatura foi o que salvou o livro para mim.
Outra coisa que também não foi muito abordada e que eu senti muita falta foi o motivo da ameaça de Troy contra Val e o que esse diálogo levou. Foi uma parte mal construída que não levou a fim nenhum e que só foi um gancho para ela descobrir a traição do pai.
Também não podemos deixar de falar que o livro aborda a história do atentado e a trama toda se baseia no ocorrido mas sempre deixa em aberto os motivos para que tenha acontecido isso. A pergunta que martela sempre na cabeça de todos é o por quê Nick fez aquilo? Val até declara no final que talvez Nick não tenha um motivo claro para ter feito aquilo mas, eu li o livro todo para descobrir qual foi a motivação de Nick para o crime e no final não teve sentido algum?
Por mais que tenha críticas não positivas sobre a obra, o livro é bom. Porém, não sei se seria uma indicação minha para alguém.
nala 06/01/2023minha estante
Também fiquei com essa sensação, no final é como se não tivesse como entender o Nick, só sabemos o que a Valerie sabia. Queria um livro com a visão dele




gabbie 13/08/2020

Vários ensinamentos!
O livro é ótimo! Escrita envolvente! Nos ensina muita coisa e como tudo o que fazemos pode afetar diretamente/indiretamente alguém.
Louise 13/08/2020minha estante
Fui descobrir hoje que ele é um romance, haha




Livros da Tay 28/08/2016

Maravilhoso
"As pessoas fazem isso o tempo todo - acham que "sabem" o que está se passando na cabeça de alguém. Isso é impossível. É um erro achar isso. Um erro muito grande. Um erro que, se você não tiver cuidado, pode arruinar sua vida." Pág. 25
E se o cara que você ama, que você confia, que é o seu parceiro, matasse várias pessoas no refeitório da escola, e depois apontasse a arma para a própria cabeça e abrisse fogo?
Em a lista negra iremos conhecer Valerie Leftman, uma garota que frequenta o ensino médio na escola Garvin, ela e o namorado Nick Level são alvos frequentes de bullying. Por conta das gozações, apelidos indesejáveis, piadas de mal gosto ela decide anotar os nomes das pessoas que a deixam mal, ou até olham torto pra ela, em um caderninho apelidado de "A lista negra" dividindo o mesmo apenas com o seu namorado.
Nick, é o tipo de cara considerado um Loser, menos aos olhos de Valerie, ele tem o estilo despojado, magro, alto e com uma apreciação pela morte. Tal como ler livros que abordem este tema, por exemplo os romances de Shakespeare como Romeu e Julieta ou Hamlet.
Mas obviamente Valerie não levava a sério, ela até pensava que aquilo fosse um código só deles,que nada poderia ser real. Seria loucura se algo que ele falasse fosse real. Como querer por um fim na vida de alguém.
Mas assim foi feito, no dia 02 de maio, Nick e Valerie entraram no refeitório e com uma arma de fogo ele começou a atirar em um por um que estava listado na "lista negra". A lista tinha sido ideia da Val, mas ela não queria que ninguém morresse, ela não podia saber o que se passava na cabeça de Nick, ela não sabia que ele estava levando tudo a sério, ela não sabia que o Nick, o seu doce Nick que a levantava pelos braços e a beijava com ternura podia fazer algo monstruoso como uma chacina, ela não sabia que ele podia atirar contra ele mesmo e a deixar sozinha para enfrentar toda a barra, mas ele fez. Como foi citado acima, é um erro achar que sabe o que está se passando na cabeça de alguém.


Mas ela tentou intervir, e "sem querer" Nick atirou na perna dela, quando ela se jogou em cima dele, impedindo que ele atirasse em uma de suas piores inimigas do colégio.
Depois que tudo aconteceu, ela teve que enfrentar o peso do mundo nas costas, pois detetives, o pessoal do colégio e os próprios pais acreditavam que tudo aquilo tinha sido planejado por ela, e de certa forma ela ficou confusa sobre isso também, já que os alvos, eram as pessoas da lista criada por ela. Por tanto durante o livro acompanhamos os encontros dela com o Dr Hieler.
Primeiro, você passa por tudo isso, é baleada, perde uma pessoa que ama. Tudo fica arruinado, escola, família, amigos, e, agora, você está presa num consultório com um psiquiatra doido que quer entrar na sua cabeça. pag.:121

É bem triste e pesaroso acompanhar a vida de Valerie após o incidente, pois ela volta para a escola, mas nada é como era antes. Até sua melhor amiga se afasta, imagina os outros, aqueles que não morreram mas ficaram com sequelas, aqueles que ainda tem pesadelos todos os dias assim como ela, ninguém entende e nem procura entender que ela ficou tão chocada quanto todos, até mas, porque foi o namorado dela.


A forma como a escritora aborda o assunto é de uma forma tão real, tão assustadoramente real, que eu tive pesadelo com o ocorrido no livro, eu imaginei que era eu, bem ali no refeitório da escola e passando por todo aquele mar de sangue, tiro, pessoas correndo, e desespero. Na sinopse do livro fica claro, que se trata tanto de Bullying como de suicídio, mas ler o livro com certeza faz toda a diferença, porque é assustador como a vida de alguém pode mudar da água para o vinho em questão de minutos, como a sua própria família fica com dúvidas quanto as suas palavras e ações, imagina todos os outros ao seu redor.
O tempo nunca acaba. Como sempre há tempo para a dor, também sempre há tempo para a cura. É claro que há. - pag.:179

Então essa é a dica de livro que eu trago, que vale a pena ser lido e tirar dele uma lição de vida, até mesmo o Nick que foi um "monstro" por matar pessoas a sangue frio, será que ele não pode ser considerado também uma vítima ? As vezes a sociedade alimenta monstros, com palavras pesadas, como atos considerado bullying.
Milena.Pontes 23/10/2016minha estante
Melhor resenha ?




Adriana 30/05/2012

A Lista Negra é minha quarta leitura do Debut Author Challenge Brasil 2012 e foi, até agora, uma das que mais conseguiu me agradar (juntamente com Estilhaça-me). Com um foco totalmente diferente dos demais, aqui não temos um romance sobrenatural adolescente, mas sim um drama profundo, escrito de forma inteligente e bela por Jennifer Brown.

A obra é um Young Adult que nos conta a vida de Valerie Leftman, jovem que já tinha uma vida “ligeiramente” problemática (pais com o casamento em crise, bullying pesado na escola, namorado cada vez mais estranho e distante…) até que o inacreditável acontece e tudo isso passa de “problemático” à brincadeira de criança perto do que a aguardava.

O diferencial do livro, além da ambiguidade de emoções que sentimos pela protagonista, é a forma como conseguimos nos colocar no lugar de da mesma. Eu li pensando e sentindo isso o tempo todo, até porque é só fechar os olhos ou abri-los e ler as páginas, hehe para começarmos a imaginar…

“Sou uma garota jovem e bonita, mas o relacionamento em crise dos meus pais me afeta mais do que deixo transparecer. Não consigo mais fingir que acho legal o comportamento de meus colegas populares, outrora amigos, que cresceram e se tornaram tão diferentes. Me visto de forma diferente da deles, penso de forma diferente, gosto de músicas diferentes… Mas não acho que esta diferença justifique violência e o comportamento agressivo que começam a ter em relação à mim.

Encontrei alguém que me entende, um garoto problemático, como eu. Não percebo que sua raiva do mundo é muito mais profunda e densa do que a que eu imagino ter. No fundo, só queria ser aceita e viver minha vida, sem apelidos como Irmã da Morte.

Começo uma lista, uma lista das pessoas que eu mais detesto, que me machucam, me agridem, uma lista de pessoas que quero ver mortas. É uma forma de terapia, é um jeito que encontrei para desabafar. Nunca esperava que aquilo fosse acontecer, nem mesmo desejei realmente a morte delas. Compartilhei a lista com Nick Levil, meu namorado e amigo há tantos anos, porque sabia que ele entenderia. O problema foi que ele entendeu bem demais.

Entendeu tão bem (e, por outro lado, de forma tão errada, pois eu não queria aquilo de verdade) que assassinou a sangue frio todos na minha escola que conseguiu encontrar e que estavam listados lá.. Acabou me acertando quando defendi a garota que mais me agredia e depois se matou. Ele está livre, eu, por outro lado, sobrevivi…

Sobrevivi só para ver a mágoa e a raiva no olhar de todos que eu conheço a culpa que todos me atribuem pelas mortes, até mesmo meus pais, até mesmo minha mãe, que deveria estar do meu lado para tudo.”

A história é assim, profunda, angustiante, absolutamente real. Tão real que é impossível desgrudar das páginas, desejando saber o final. O livro me conquistou por todo o conteúdo, pela forma de narração e pela protagonista tão frágil e ao mesmo tempo tão forte. Uma menina que não tem mais nada nem ninguém por ela, que sente saudades do assassino de sua vida porque nunca teve alguém que a entendesse tanto por perto.

Com certeza recomendo demais esta leitura e só retirei uma estrela porque estava esperando um final mais conclusivo, embora até entenda os motivos da autora para deixar tudo “em aberto”. Leiam!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3770


Isacaeetano 27/03/2022

27/03/2022
Eu demorei muito tempo para terminar esse livro. Comecei a ler em novembro de 2021 e estou terminando em março de 2022.
O livro é bem difícil, a historia é pesada e angustiante, pra ser sincera, nada de bom acontece, não há final feliz, é triste, muito muito triste.

Spolier a seguir.
Eu não entendi o final desse livro, Val se matou ou simplesmente foi embora?
Angelito? 02/04/2022minha estante
Ela só seguiu em frente msm




Jessica Becker 25/09/2017

A Lista Negra, de Jennifer Brown


“Nick odiava aquelas pessoas. E elas também o odiavam. Era por isso. Ódio. Socos no peito. Apelidos. Risadas. Comentários depreciativos. Ser empurrado de encontro aos armários quando algum idiota metido passava. Eles o odiavam e ele os odiava e de algum modo acabou daquele jeito, com todo mundo morto.” (pág. 92)

Columbine, Colorado, Estados Unidos. 20 de abril de 1999. Dois estudantes entre 17 e 18 anos mataram 12 alunos e um professor e deixaram outras 23 pessoas feridas durante um massacre na Columbine High School. Os adolescentes armaram bombas de propano e as programaram para detonar na lanchonete durante o horário do lanche. Eles ficaram no carro esperando para disparar contra aqueles que tentassem fugir. Mas as bombas falharam e eles andaram armados rumo à escola. Quarenta e cinco minutos depois dos primeiros disparos, os atiradores cometeram suicídio.

O Massacre de Columbine foi um dos mais violentos e mais conhecidos ataques em colégios. Ele abriu espaço para discussões como o controle da venda de armas, segurança nas escolas, os “grupinhos” formados por adolescentes no ensino médio e bullying. Estudos foram realizados pelo serviço secreto dos Estados Unidos e apontaram que 87% dos atiradores que atacaram escolas sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança. Diariamente, cerca de 160 mil alunos faltam aula por medo de agressões físicas ou verbais e humilhações nos EUA.



“E foi assim que começou a famosa Lista Negra: como uma piada. Uma forma de descarregar a frustração. No entanto, ela acabou se transformando em algo que eu nem imaginava.” (pág. 85)

Em A Lista Negra, livro de estreia de Jennifer Brown, o bullying leva um adolescente a atitudes extremas. Nick Levil e sua namorada, Valerie Leftman, sofriam constantes humilhações e agressões por parte de alguns alunos por serem considerados estranhos. Como uma maneira de descarregar a raiva que sentiam, criaram uma lista onde escreviam o nome das pessoas que gostariam que morressem ou desaparecessem. Mas o que era para ser uma lista “inocente”, estava sendo levada a sério demais por Nick. Certo dia, o adolescente entrou armado na escola e disparou contra colegas e professores, se matando em seguida.

“Será que eu fui a bandida que criou o plano para matar metade da minha escola ou a mocinha que se sacrificou para acabar com a matança?” (pág. 13)

A obra tem como foco a vida de Valerie após o massacre e o suicídio do namorado. Ela precisa voltar para a escola que serviu de cenário para o atentado e conviver com pessoas que a culpam por tudo o que ocorreu, mesmo sendo ela quem impediu que a garota que ela mais odiava fosse atingida e também quem implorou a Nick que parasse.

“Ele não roubou apenas a nossa inocência e sensação de bem-estar. Ele também conseguiu roubar nossas memórias.” (pág. 30)

A narrativa em primeira pessoa foi fundamental para sabermos exatamente como Valerie estava lidando com tudo aquilo. É muito difícil não se afeiçoar a ela e não se sentir mal junto com ela diante de tamanha hostilidade. Seus amigos a abandonaram, sua família a culpa por tudo de ruim que acontece em casa e as pessoas não conseguem permanecer no mesmo ambiente que ela. Todos parecem ter esquecido que foi Nick quem planejou e efetuou os disparos e que se não fosse por ela, mais pessoas teriam morrido.

“Sabe, quando você é uma criança pequena e seu pai ou sua mãe grita com você na frente dos seus amigos e você se sente humilhado, como se seus amigos acabassem de testemunhar algo muito particular a seu respeito, o que faz você sair completamente da persona, naquela atitude ‘tenho tudo sob controle’ que tentamos projetar neste mundo? Era isso que sentia, só que multiplicado por bilhões.” (pág. 105)

A Lista Negra é um livro muito intenso que fala principalmente sobre bullying e ódio, assuntos não tão distantes de nós quanto parece. Acima, utilizei como exemplo o massacre de Columbine por ter ocorrido no mesmo país onde se passa a história do livro. Mas, para deixar claro que não é apenas lá que coisas assim acontecem, em 2011 no Rio de Janeiro houve um massacre em uma escola do Realengo. Bastante próximo, não?

Todos os dias ouço de várias pessoas que bullying é frescura, que cresceram ouvindo deboches ou debochando de colegas e que hoje são pessoas normais, que não foram afetados por isso. Mas eu questiono: diante de tantos casos de massacres realizados por jovens ou de adolescentes que aparecem em casa depois da escola machucados ou ainda que acabam se suicidando, será mesmo frescura?

“As pessoas fazem isso o tempo todo – acham que ‘sabem’ o que está se passando na cabeça de alguém. Isso é impossível. É um erro achar isso. Um erro muito grande. Um erro que, se você não tiver cuidado, pode arruinar sua vida.” (pág. 25)


site: https://acervodajess.wordpress.com/2017/09/24/resenha-16-a-lista-negra/
Cíntia Costa 07/11/2017minha estante
Caso mais atual agora foi o de Goiânia onde o garoto atirou em colegas da sala de aula, deixando mortos e sequelas para o resto da vida. Na entrevista dos pais de um aluno morto ele disse que perdoa o assassino. E uma das garotas ficará tetraplégica. Nesse caso o garoto ficou vivo.




Alan.Lovisi 11/11/2015

Não sei...
Não sei se fi só comigo, mas eu não gostei desse livro.
Eu demorei semanas para ler ele, pq não estava nem um pouco interessado, sério.
A história ´pesada, sim, mas o jeito que foi colocada foi muito ruim, para mim, eu senti que ficava batendo na mesma tecla muuuuuuuuuuuuitas vezes, o que acabou deixando a história cansativa de tão triste.
Não me identifiquei muito com a personagem principal, oq dificultou um pouco também.
Não é um livro totalmente ruim, tem alguns personagens que salvam, ate.
Acho que o problema foi que eu li ele com muita expectativa, por causa de algumas resenhas que li, achei que era uma história supeeeeeer marcante...
Vou ler daqui um tempo, talvez eu me anime um pouco...
Gau 18/01/2016minha estante
Tb comecei a ler com MUITA expectativa e me decepcionei um pouco. Não achei que ele é tudo isso que as pessoas falam. =/




Lucas 01/10/2021

Decepção
Esta história é um tornado, né? Ah, eu esperava tanto dela, principalmente que eu tinha lido há alguns anos, Amor Amargo, da mesma autora e tinha adorado. Mas, A Lista do Ódio, é uma história que não tem certeza para onde seguir e resolveu pegar todos os caminhos possíveis, ficando um tanto rasa em suas mais de trezentas páginas (o que é coisa pra cace-... à beça).
Alguns dos assuntos que foram mencionados e poderiam ter se tornado o conflito central:
1. A inocência de Valerie. Ela precisar provar para a polícia, para a família, para a escola, que não planejou e manipulou Nick a cometer os assassinatos.
2. O pós de Val, focando somente na sua sobrevivência depois de saber que o homem que amou foi capaz de matar várias pessoas. Dando uma utilidade a Bea e as aulas de arte.
3. A relação de Valerie com os pais pós-massacre. Daria uma ótima história da Val tendo que lidar com a mãe (que sua única função na história era ficar preocupada e chorar) e com o pai, que a considerava uma assassina. Não seria chocante um filho ter que lidar com esse tipo de julgamento vindo do seu pai?
4. A relação de Valerie com a lista do ódio. Contar a história com Nick vivo e mostrando ao leitor o bullying que os dois sofriam, a sensação que ficavam com muito mais profundidade a ponto de criar uma série de conflitos na cabeça de Nick até ele cometer os assassinatos.
5. A tentativa de compreensão de Val em fazer com que as pessoas não julgasse Nick como um monstro. Um ar de síndrome de Estocolmo, alguma coisa do gênero.
6. A relação de Val contra a mídia, que havia se transformado em abutres.
7. Val contra a indiferença da pessoas com o bullying. Usava a Christy como personagem coadjuvante principal, além de fazê-la ser uma imbecil que acabou dando o estopim.
8. Stacey VS. Val. Duas personagens opostas, mas, Stacy foi deixada de lado porque só tinha servido, praticamente, para inocentar Val. O que a Jéssica fez e poderia ter feito sozinha.

Esses são alguns assuntos que me vieram agora à cabeça que poderiam ter tido um grande foco e aprofundamento. Alguns outros problemas são o excesso de personagens. Tem gente na história que não serviu para nada, né? Tipo, a professora orientadora e a professora do conselho estudantil. Tipo, não poderiam ser a mesma pessoa, não? Era mesmo necessário criar um outro personagem pra soltar algumas frases do tipo: "isso aí", "muito bom", "parabéns"? E o irmão da Val, Frank, que o traço de personalidade dele era deixar o cabelo espetado? O garoto não serviu para nada e ainda deu uma lacrada que me fez revirar os olhos com força. Também tem um David ou Josh, que só serviu para ficar desconfortável com a presença de Val.
E a briga dos pais que não tinha justificativa?! Val diz que os pais brigavam com frequência. Mas qual era o motivo de tantas brigas que não se resolviam há semanas, meses e anos? Outra coisa também: sete pessoas foram mortas e outras ficaram feridas. Não teve um pai, uma mãe, um irmão que perseguisse Val, que pixasse a casa dela, que a ameaçasse. Tem o Troy, quase no final do livro, mas é tudo tão rápido e que não fica verossímil em apenas um membro da família se indignar quando várias foram afetadas e poderiam se unir para aterrorizá-la, não acreditando na inocência dela.

Uma pena que, as melhores partes desse livro, era quando Nick aparecia. E ele apareceu bem pouco. Não explorar a relação dele com Val, em camadas, foi um erro, que poderia ter feito o leitor perdoar do clichê, típico do cara que gosta de Shakespeare, ou poesias, ou clássicos da literatura russa. E o maior problema foi a não aparição da lista do ódio (só era mencionado). Não teve um momento que esse caderno fosse parar na mão de alguém? Na mão do inútil do Frank, na mão do inútil do padrasto do Nick, ou também da inútil da mãe dele?

Não vou entrar em detalhes sobre o final do pai e da mãe de Val, que são clichezoes.

Sobre a escrita: alguns momentos tinha uma introspecção muito grande. Ficava agoniado querendo que ela me mostrasse alguma coisa, mas a Val tava ocupada falando de suas sensações internas e pensamentos, que eu ficava: cara, me mostra o que tá acontecendo fora da sua cabeça, pelo amor de Deus.
Mah 30/04/2022minha estante
E o tal do Jeremy? A polícia ou a própria Valerie não deveria investigar a influência que ele exerceu sobre o Nick?
Nenhum personagem foi bem construído nessa história.




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Thamara 14/05/2022minha estante
Interessante!




itsnotbgam 15/09/2023

Tinha potencial
Esse livro tinha potencial para ser mais interessante do que foi. A história até o final foi muito monótona e me interessei pouco pelos dilemas da personagem principal, também não achei que as histórias de bullying dela foram muito convincentes. Enfim, é bom para quem tá começando a ler.
itsnotbgam 15/09/2023minha estante
também tem o fato da autoria ignorar a existência do Jeremy na metade do livro, não dá pra saber se ele tinha algo haver com o tiroteio ou não. Muito ruim, sério




letresenhas 10/02/2022

Eu não sei nem o que dizer desse livro, nunca imaginei que fosse me tocar tanto, em nenhum momento deixou de ser intenso, bonito e trágico. A mensagem sobre o perdão foi impressionante e o modo como todos os personagens são completamente imperfeitos e cheios de traumas me chamou muita atenção.
Chorei muito no final, queria que todos lessem pra sentirem o que eu senti. Foi lindo e trágico.
Gabriela.Jeronymo 22/02/2022minha estante
Também não imaginei que iria terminar em lágrimas, lindo demais




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Jonathan 04/09/2015minha estante
qual o problema da lista ser negra?




Geovana 03/10/2014

bom, eu estou quase terminando ele, e espero um final que me surpreenda, o livro tinha tudo para ser melhor, mas a autora passou a encher linguiça, muitos textos sem nexo e algumas controversas, percas de pensamento, tomará que eu tenha sorte com um final bom, ao contrario de muitos livros que eu li, eu não me emocionei apesar da historia ser dramática, isso me surpreendeu, acho que foi por não sentir sentimentos nos textos.
Geovana 11/10/2014minha estante
bom, terminei o livro o final foi bom, mas como eu disse, eu esperava mais deste livro.




Emyle 04/07/2017

Meu Deus que livro
Posso contar um segredo? Eu chorei pra caramba nos quatro últimos capítulos deste livro.
Acho que encontrei um livro que me fez sentir tudo, repito TUDO mesmo que a protagonista passou, sério! foi como se fosse eu na pele dela. Não sei mais o que falar a respeito deste livro a não ser que ele é ótimo, faz você devorar até a ultima pagina sem culpa, eu amei a protagonista, saber como ela (a Valerie) se sentiu relacionado a tudo que aconteceu e que acontecia ao seu redor, a leitura deste livro fez me sentir exatamente como a Valerie se sentia pintando, eu viajei.
E ver a realidade sobre o bullying sendo retratada neste livro o faz tornar ainda mais real. Tenho somente uma palavra para descrevê-lo Excepcional. Recomendo.
Japa 25/07/2017minha estante
Nossa também chorei, chorei muito!!
Livro maravilhoso, sem palavras!




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