As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Thyago 12/12/2013

Maravilhoso
Aconselho a leitura, principalmente se você gostou do filme (você vai odiar o filme depois de ler...)

A História do Rei Artur contada pelas mulheres. Morgana das Fadas não é tão má quanto pensam...

Não me arrependi em lê-lo.
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Andy 30/10/2013

http://condadoliterario.wordpress.com/
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?

E assim, Marion Zimmer Bradley inicia uma das suas obras mais famosas: As Brumas de Avalon. Dando voz à sua protagonista, ela fala diretamente a quem lê e reconta a história de um dos heróis mais famosos do ocidente – o Rei Arthur – sob o ponto de vista das mulheres que o circundavam, com destaque a Morgana, a já mencionada protagonista. Este pode ser considerado o grande diferencial da obra, dividida em quatro volumes. Toda ação é centrada nos bastidores da corte real e das guerras, a vontade das mulheres move os teares da trama. Aliás, a perspectiva feminina é marcante no estilo da autora.

O pano de fundo da saga é o confronto entre o Cristianismo pujante e o paganismo, representado pela chamada Antiga Religião, o culto à Grande Deusa. O matriarcado e o patriarcado tem um encontro não muito amigável, principalmente da parte dos padres, com sua verdade única, que lançava ao demônio tudo que contradizia e revelação bíblica. A motivação das grandes personagens da trama, Viviane – Alta Sacerdotisa da ilha de Avalon – e depois Morgana, sua sobrinha e sucessora no posto, é o desejo de manter viva a antiga religião. Em nome disso, farão coisas que alguns poderiam condenar… e outros não.

Marion recria o universo mítico do Rei Arthur de forma viva. Merlin, Lancelote, Gwenhwyfar (Guinevere) estão todos lá, mas preenchidos com uma verdade pulsante, contagiante. Todos com suas motivações, suas crenças, suas (in)coerências. Suas paixões são apaixonantes, você concordando com eles ou não. Avalon, a ilha da magia, último refúgio das tradições pré-cristãs, é como mais um personagem, envolta nos véus de bruma e mistério que a protegem dos olhos indignos, mas que se abrem como cortinas, conjuradas pelo poder da Alta Sacerdotisa, mostrando seus tesouros a poucos eleitos…

Morgana, herdeira desse legado e dessa missão, irmã do rei Arthur, representada como vilã em outras fontes, recebe um verniz de humanidade que a torna múltipla em seus matizes. Ela é esférica, complexa. Vai da luz a sombra, do amor ao ódio. Escapa à ética cristã. Contradição presente, inclusive e principalmente, na sua relação com o irmão. Faz o possível em nome da Deusa, que talvez seja ela própria. Que talvez, esteja em toda mulher, até mesmo em Gwenhwyfar, a Grande Rainha. Ela pode ser considerada a grande antítese da sacerdotisa: católica ao extremo, atravessada pela culpa e pelo horror à antiga religião, usará de seu poder junto ao rei para minar o paganismo nas terras da Bretanha. As duas ideologias se chocam através dessas duas grandes mulheres, cada uma a seu jeito. Os fãs geralmente não gostam de Gwenhwyfar, mas acho que ela cumpriu seu papel na história.

A representação do antigo culto, apesar de não ser uma verdade histórica, foi convincente. Não havia ideia de uma grande Deusa, pelo menos nesta época, mas de várias divindades locais, independentes entre si. A autora recriou um culto antigo, com base em ideias do neopaganismo. Mesmo assim, os rituais representados preenchem a historia de beleza e sentido. Constituem um fazer mágico que norteia a protagonista.



Podemos falar mais especificamente dos quatro livros, para indicar o que se sucede:

1 – A Senhora da Magia: Inicia-se com as primeiras ações de Viviane, então Senhora do Lago, e do Merlin (que é um título e não um nome próprio). Arthur e Morgana são crianças e começam a tomar parte nos seus destinos.

2 – A Grande Rainha: Entrada de Gwenhwyfar na história e as primeiras implicações que isto desencadeia. Há um “Quadrado” amoroso.

3 – O Gamo Rei: personagens são chamados a prestar contas por atos do passado e os primeiros abalos em Camelot.

4 – O prisioneiro da árvore: Todos os desfechos possíveis e imagináveis! A antiga religião sobrevive?

Considero uma escolha corajosa as guerras serem retratadas apenas a distância. Revela muita confiança da autora na própria capacidade de prender a atenção do leitor com o que ela deseja contar. E em alguns momentos, mais que a atenção presa, me senti sem fôlego, devido ao poder da narrativa. É como se as brumas me envolvessem e eu fosse levado a Avalon.

Tome a barca e deixe-se levar, pois, como diz nossa heroína:

“ Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão”

Se, após, terminar de ler, começar a se sentir como uma sacerdotisa ou como um druida, não diga que não avisei.

site: http://condadoliterario.wordpress.com/2013/10/30/as_brumas_de_avalon/
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Leo Augusto 21/07/2013

Enfim, mas um mito que cai!
Quando li os livros, lá pelos anos 80, do século passado, achei a história muito legal!
A lenda do Rei Arthur contada na visão das poderosas mulheres! Viviane, Morgana, Igrane, Morgause, Gwenhwyfar e várias outras que mandaram e desmandaram no 'pobre' Rei Arthur.
Morgana das fadas é a personagem que conduz a história, aliás, é ela quem faz a narrativa dos fatos. Narrando a vitória de Viviane, a Senhora de Avalon, que colocou no trono da Grã-Bretanha uma pessoa que iria respeitar os valores dos antigos povos. Até a derrocada final de Arthur, que trai os valores sagrados de Avalon, fazendo a vontade da sua esposa - Gwenhwyfar - uma cristã que não aceitava os ritos pagãos.
A história é movimentada, cheia de intrigas, guerras, vitórias e derrotas.
Seria uma excelente história!
Seria, mas não é!
Relendo, agora, os livros, me pergunto o que aconteceu com todo o encanto das histórias e das lendas. O que mudou nestes vinte anos? Certamente não foi a história... Eu quem mudou!!!!!
O que eu achei fabuloso, se perder nesses anos. Hoje, achei uma boa história, sem grandes encantos, e uma escrita até ruim... Pouco estudo da época que se passa a narrativa. Muitos personagens, o que acaba confundido o leitor e vários personagens com nomes impronunciáveis. Histórias paralelas que não se soma a narrativa principal.
Enfim, mas um mito que cai!
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Bia 25/05/2013

Marion Zimmer Bradley conseguiu com As Brumas de Avalon, recontar a historia do Rei Arthur como se fosse nova. Sendo lido do ponto de vista das mulheres da lenda, a história ganha novas visões e uma luta entre o paganismo v.s cristianismo representados por Morgana e Guineviere. O grande triunfo do livro é mesclar a fantasia com a realidade da Bretanha daquela época, e nos oferecer uma historia que não é ''preta e branca'' mas sim muitas verdades.
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* Alê * 15/03/2013

Os 4 volumes que compõem As Brumas de Avalon são: A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore. É a grande obra de Marion Zimmer Bradley, que reconta a lenda do rei Artur através dos olhos das heroínas da saga. Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.

Trata-se, antes de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana. Mas, o mais interessante do livro é que Marion Zimmer Bradley constrói essa nova visão, sem destruir a lenda.
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Mi Hummel 07/08/2012

A perspectiva Feminina de Avalon

Esta, de longe, se tornou minha saga favorita.
Por isso, a dificuldade em aceitar as demais versões sobre a mítica Avalon.

Foi através de " As Brumas de Avalon" que comecei a investigar a lenda e as fontes que deram origem ao mito. Este foi o ponto de partida para admirar o trabalho de costura realizado por Marion... O enredo é tão bem amarrado que é possível pensar que todos aqueles fatos realmente aconteceram e que aquelas personagens realmente existiram.

A leitura de " As Brumas de Avalon" coincidiu com minhas pesquisas sobre a Cultura Celta e a religião antiga, levando-me a aprofundar a leitura.

Todo o enredo do livro se passa na Britânia de Uther Pendragon e, posteriormente, de Arthur. A autora, através da perspectiva feminina, vai traçando os eventos que levaram Arthur à unificação da Britânia e sua chegada ao trono. É interessante observar todo o jogo político realizado pela Alta Sacerdotisa e por Merlin a fim de manter a herança de Avalon viva através do Rei. Viviane é minha personagem predileta, capaz de manipular todos à sua volta, como uma grande matriarca preocupada em servir à Deusa antiga.

Sofri com Morgana,acompanhei a aflição de Igraine, conheci o quarto aspecto da Deusa através de Morgause...Enfim, é uma obra de ficção poderosa e bem articulada do primeiro ao último livro. Também gosto de citar a construção das personagens femininas. Repletas de sentimentos e tão imperfeitas quanto qualquer ser humano.


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Syl 02/06/2010

Mitologia
Bom para que se compreenda o universo feminino na mitologia de Arthur.
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Manu 18/04/2012

10 anos... Não é uma idade muito indicada pra esse tipo de literatura ne? Sexo, homossexualismo, incesto, traição, morte... Mas o fato foi que ao 10 anos tive meu primeiro contato com um livro de fantasia (claro... não levando em conta conto de fadas, fábulas, contos infantis em geral) Não me lembro se me choquei, se não entendi muitas partes (oq tenho certeza que aconteceu), tudo que me restava do livro era uma lembrança boa, um sentimento de prazer, um carinho por histórias sobre Arthur e uma ansiedade por novos livros de fantasia. Confesso que minhas próximas escolhas também não foram muito condizente com minha idade... Mas isso é outra história, aliás... isso deveria ser uma resenha não?

Depois de iniciar uma discussão improdutiva, com uma amiga que acabara de ler os livros, resolvi que era hora de me reencontrar com Morgana, Arthur e companhia através da Marion Zimmer, pq por mais que me esforçasse parecia que as brumas tinham saído de Avalon e resolvido se estabelecer em minhas memórias!


Que grata experiência, que felicidade em ir reconhecendo, reexplorando as mulheres de Avalo. Principalmente pq as Crônicas do Rei Arthur de Bernard Cornwell ainda estavam frescas na minha mente, e era inevitável as comparações. Duas ótimas obras, que apesar dos personagens, não se assemelham em quase nada nada quanto a história contada.

Marion nos apresenta o mundo Arturiano a partir das mulheres. Igraine, Viviane, Morgana e Guinevere. Aqui, esqueça seu livrinho de 10 páginas da 3ª série sobre o Rei Arthur, é um novo arthur, uma nova excalibur, um novo Merlim , aliás novos Merlins.

Uma história fascinante!
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Breno 04/04/2012

Romance, cultura e historia
Essa coletânea narra a lendária e/ou real historia do rei Arthur, melhor dizendo sobre as mulheres de sua vida. Morgana, Guinevere, Viviane e outras ...
Alem de ser um ótimo romance, que nos fascina com seus ricos detalhes, mostra boa parte da arte e cultura dos Druidas da antiga civilização celta. Servindo de aprendizagem, nos trazendo o conhecimento de uma antiga religião pagã, muito rica por seus conceitos e tradições. Também nos da uma ideia de como foi o começo do domínio cristão no mundo.
Marion Zimmer Bradley, conseguiu misturar ficção e realidade em 4 livros que nos leva para o mundo antigo, onde existiam bruxas e magos, onde a magia e o respeito a sexo feminino dominava e já estava começando a perder sua força.
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Sunamita 17/10/2009

Uma das melhores versões da lenda do rei Arthur! Mesmo quem não conhece nada sobre a lenda vai gostar muito!
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Sil Sci Fi News 23/10/2009

É a minha versão favorita para as histórias de Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
Adoro o modo como Marion escreve e descreve as cenas de suas aventuras.
Apesar de sentir muita raiva de alguns personagens e do modo como ela lida com algumas situações no livro, continuo recomendando a leitura desta saga.
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Ane 23/01/2012

Das Brumas...
Terminei "As Brumas de Avalon".Qual a impressão que ficou?Bem,a estória é um clássico/lenda pelo que eu sei, a autora foca o universo feminino no livro a partir das personagens Morgana,Guinevere,Viviane,Igraine e Morgause.Houve momentos que fiquei chocada com os rituais dos antigos celtas druidas,mas também houve momentos que torcia que eles tivessem melhor sorte que os cristãos, pois na minha opinião os cristãos é que estavam errados.Arthur é descrito de outra maneira também.Apesar de ter sido um grande rei que trouxe a paz pra antiga Bretanha,ele me pareceu submisso demais a esposa Guinevere(Gwenhwyfar).Havia também um "clima" entre ele e Lancelote,apesar de Lancelote ser apaixonado por Guinevere.O personagem que mais gostei foi Morgana, que sofreu pra caramba na estória e se questionava sempre se o que estava fazendo era mesmo correto.Ela me pareceu muito humana.Já a tia Morgause era...vamos dizer assim...não muito virtuosa,mas o marido também era,e no final chegou a ser maldosa.A Excalibur nunca ficou fincada numa pedra na estória e pouco antes de Arthur morrer foi jogada no lago...Enfim,vale a pena ler,gostei muito!


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Zizi 24/09/2011

reis e rainhas
talvez a mais linda hitória contada de Rei arthur e sua Rainha Guinever, cheia de fantásias, imaginação e magia, são 4 volumes, para aqueles que gostam de uma boa luta de espada, magicos e ilhas encantadas que aparecem do nada, muito bonito e interessante,

Zizi
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Sonaly 12/12/2010

Um clássico
Gente, o livro é 1.000, a história muito bem contada, baseada em fatos reais que ocorreram na época do rei Arthur sob a visão de uma mulher, no caso Morgana Le fay, conhecida como Morgana a fada, uma sacerdotisa das ilhas de Avalon.
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