Mrs. Dalloway

Mrs. Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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jenkins.fefe 26/04/2023

Primeiro livro da virgínia woolf
Acabei lendo esse livro porquê minha querida prof sana me indicou ler os livros da virgínia woolf, e eu escolhi esse para ler, e gostei muitíssimo!! porém fiquei decepcionada por ela não ter lido também :,(
larissaplath 26/04/2023minha estante
MSKSKSKSKSKSKSKSKKSKSSKSKSKSKSKSKSKSKKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKSKKSKSKSKSKSKSKSKS


jenkins.fefe 26/04/2023minha estante
não to entendendo o motivo da risada




João 03/10/2022

Mrs Woolf e eu: uma história íntima
Virginia Woolf, enquanto figura mítica da literatura mundial, despertou meu interesse antes mesmo de que eu conhecesse algo da sua obra, na verdade, apesar disso. Lembro-me da primeira vez em que ouvi alguém falando sobre seu romance mais infiltrado na cultura pop, Mrs Dalloway, e do meu choque ao ouvir que se tratava de um livro que se passa num único dia (a rigor, em 14h). Imediatamente descartei a ideia de lê-lo, antecipando a monotonia pela forma e naquele momento eu era um leitor apegado à ansiedade pelos fatos.

Eu só cheguei até este livro após uma mudança interior profunda, que talvez não tivesse acontecido agora sem o agente catalizador do isolamento social restrito de 2020 (e nem de longe estou agradecendo por isto, trocaria todas as minhas experiências de leitura pós-pandemia pelo equilíbrio emocional que eu tinha antes desse período). A obra Woolfiana entrou na minha vida naquele ano como num chamado (leia-se intuição de leitor) e desde então enraizou-se além da estante, como só os nossos escritores preferidos conseguem fazer.

Na primeira vez que li Mrs Dalloway, eu estava passando por um dos períodos mais difíceis da minha vida, tanto em melancolia quanto em ansiedade, sendo quase impossível desassociar os afetos negativos da época com as personagens e atmosfera tão peculiares do romance. Ainda assim, reconheci que era um bom livro e merecia seu lugar de destaque na obra da autora. No Dalloway Day deste ano, minha intuição me levou a abrir estas páginas novamente e mergulhar de cabeça no dia de Clarissa Dalloway com o coração mais tranquilo e receber a experiência transformadora que é ler um livro realmente bom, daqueles que parecem feitos sob medida pra nós.

Criei uma relação afetiva com este livro e por isso mesmo não posso oferecer uma resenha crítica, faço uma resenha emocional por que só através dessa chave de leitura se consegue perceber a genialidade da obra. Uma leitura fria e impessoal se prende à forma e à primeira camada de enredo (a concepção já batida do duplo). Já a leitura com afeto desencadeia todos os reflexos da Clarissa e do Septimus que há em nós.

Clarissa é ansiedade de se reunir com gente, é o frio na barriga de reencontrar antigos amores, a inconformidade com nossa falta de controle e a alegria de reunir todos que nos são importantes. Septimus é a angústia de varrer o passado para debaixo do tapete e seguir a vida sem superar os traumas do passado e a amargura de não conseguir muda-lo.

Esses dois sou e eu, e somos nós, após passar tanto tempo isolado e restrito. Queremos festejar e reencontrar pessoas, mas temos que lidar com tudo que aconteceu nesse entremeio, quando nossa relação com o tempo, nossos interesses e prioridades mudaram.

É assim que um leitor se conecta com um livro de 98 anos, pois V deve ter tido um sentimento parecido a I Guerra, quando criou esses personagens, imprimindo sentimentos à prova do tempo de forma completamente despretensiosa.
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Concha Literária 31/12/2021

Woolf sempre maravilhosa!
Que livro incrível! Ainda preciso processar o que li para falar mais, mas já posso dizer que a escrita dela é tão intrigante! A questão do fluxo de consciência é tão diferente e instigante! Woolf é única!
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beka 29/07/2020

Julgo Virginia Woolf como uma perfeita gênia por conseguir escrever um livro inteiro em apenas um capítulo, com o tempo dos acontecimentos de um dia, de conseguir desenvolver tão bem os personagens, de falar sobre assuntos que na época eram considerados tabus (amor entre mulheres, depressão) sem medo do que isso poderia gerar. Não há felicidade maior do que saber que existiu tal escritora na história e que podemos apreciar suas obras hoje do jeito que sempre deveria ter sido apreciada.
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sofi 10/09/2023

O inicio desse livro foi um pouco complicada e eu fiquei quase um ano lendo esse livro mas ele é maravilhoso! a maneira como a virgínia woolf pensa é extraordinário e apesar de eu ter me perdido bastante na história por conta da mudança de narrador a experiência foi incrível!! ???
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dmartinsc 26/11/2020

Original e surpreendente
Comecei a ler a obra "Mrs. Dalloway" de Virginia Woolf sem muita pretensão, era meu primeiro livro da escritora e o que tinha lido da sinopse me mostrava que era um livro simples sobre uma senhora da Inglaterra se preparando para dar uma festa. Esperava até algo um pouco parecido com Jane Austen, um romance, a vida sossegada das pessoas daquela época, o bate papo requintado dos personagens. Mas nas primeiras páginas já percebi que estava em território desconhecido. A forma de contar a história em fluxo de consciência, sem separação de capítulos e parágrafos cheios de pensamentos aleatórios de diversos personagens me acertaram em cheio. Fechei o livro e pesquisei sobre a obra na internet e percebi então que esse era um livro único, para ser lido com determinação e sem nem pensar em abandonar. Determinei então uma meta, eu iria ler esse livro ainda esse ano, mas para isso precisava preparar um tempo especial só para o livro pra conseguir acompanhar a loucura de Virginia Woolf. Mas foi só na terceira tentativa, lá no final do penúltimo mês do ano que consegui completar a minha meta. Eu terminei de ler "Mrs. Dalloway"!! E sei que parece besteira já que o livro tem só 220 páginas, mas é um livro tão cheio de detalhes e intensidade que requerem muita a atenção completa do leitor.
Com a leitura finalizada posso dizer que o livro é original, nada do que eu já tenha encontrado antes. A história se passa toda em um dia e é acompanhada pelas batidas do relógio Big Ben de Londres. A cidade é tão presente no livro que faz o leitor experimentar como seria passar um dia na Londres da época. As pessoas passeando, comprando flores, andando de ônibus e tomando chá, cada uma delas tem suas histórias distintas e seus fluxos de pensamentos dançam nas páginas. As imagens construídas das pessoas são desfeitas quando lemos seus pensamentos e verdadeiros sentimentos, a senhora rica esconde uma profunda insatisfação com a vida, seus sentimentos por uma mulher e um certo arrependimento da escolha do marido. Um homem ainda jovem e veterano de guerra com a vida toda pela frente tem pensamentos perturbados pela loucura e violência da guerra. Uma jovem moça casada que deveria ser feliz esconde a tristeza de ter saído do seu país e da casa dos pais. O homem que vive entrando em relacionamentos infelizes enterra o amor ainda existente pela amiga da juventude.
O que esse livro me mostrou é que ninguém sabe o que realmente passa na cabeça de cada um. Vivemos nossas vidas esbarrando um no outro e passando uma imagem de quem somos, mas nos pensamentos tem muita coisa enterrada, muita coisa sendo analisada que pelo sorriso gentil que dispensamos para as pessoas no dia a dia não deixamos transparecer a verdade.

site: https://www.instagram.com/p/CIEAbZypv6S/
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Livia 10/07/2023

 (?) ? este é um privilégio da solidão: pode a gente fazer o que bem nos parece.Pode-se até chorar, se ninguém está olhando. Essa impressionabilidade, tal fora o seu mal na sociedade anglo-indiana: sempre chorava, ou ria, no momento inadequado. Tenho alguma coisa em mim, pensou, parado junto à caixa postal, que poderia agora dissolver-se em lágrimas.
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Kátia 01/06/2022

Mrs. Dalloway e a elegância de sua escrita.
Segundo contato com um romance de Virgínia Woolf, e finalizo o livro encantada pela forma requintada a qual esta gigante da literatura possui. Ainda que seja um romance, não se deixe iludir pela ideia de uma leitura fácil, pelo o contrário. Escrito sobre a técnica de fluxo da consciência, é muito normal se perder constantemente nas entrelinhas dessa obra ( principalmente nas primeiras 50 páginas) que se desenvolve em um jogo de pensamentos entre os personagens ricamente detalhados, seja pelo o narrador ou pela própria Mrs. Dalloway. Igualmente rico é o nível de detalhamento que o texto traz sobre Londres do pós Primeira Guerra Mundial. Então uma dica é pesquisar sobre o período em que a história se passa, ver fotos, para uma melhor assimilação.
Enfim, está é uma daquelas obras que te ganham lentamente, fazem seu semblante mudar do "estou perdido" para o "que maravilha de passagem". Portanto, separe seu melhor e mais confortável cantinho de leitura e uma xícara de chá, e se permita a conhecer esse clássico.
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Érika 02/07/2022

Voltarei?
Confesso que tive um tanto de dificuldade com a escrita desse livro. Definitivamente não é uma obra pra ler as pressas como eu fiz. Gostei de vários trechos e acredito que gostaria mais se lesse com mais calma e num ambiente mais confortável (li principalmente no transporte público). Recomendo a leitura mas deixo essa ressalva. Tentarei retomar essa obra com mais tranquilidade.
Clarysse1 02/07/2022minha estante
?




Andreas Chamorro 04/05/2020

Fez diferença
Definitivamente fez diferença em minha vida de leitor. Estou satisfeito de ter feito a leitura assim, de uma sentada, pois consegui absorver bastante o que Woolf quis fazer. Pura maestria!
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Indiano 12/03/2022

Rezia eu te amo
Livro impecável, meu único arrependimento foi não ser inteligente o suficiente para entender essa obra de arte por completo!
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Bernardo :) 21/03/2024

Um romance, de fato
Esse livro traz diversas camadas, diversos pontos de vista e narrativas sobre essa Londres no pós-guerra, num verão ensolarado. Septmus e as nuances da loucura, Peter e o arrependimento, Sally e a ousadia, Richard e a aristocracia, Elizabeth e a família, Clarissa e suas flores. Obra arrebatadora, que envolve o leitor, mesmo sendo muito densa. A história de amor, ao meu ver, é entre Clarissa e Sally, esse amor que não apaga Clarissa, que a enche de vida, de desejo, que a instiga a curiosidade, ao contrário do que vive casada com Richard e do que viveu com Peter.
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Kaio Stenio 08/08/2023

Uma leitura a ser revisitada
É impressionante a forma como a autora utiliza o fluxo de consciência. Interliga todos os personagens e dá a eles uma visão única, mesmo não destacando essa mudança (que de costume é separado por capítulos).

Por conta dessa sutileza e continuidade é uma leitura que, na minha experiência, requeriu mais dedicação da minha parte. Desde que peguei o livro até terminá-lo foram 4 meses, e essa demora não foi porque é um livro longo ou uma leitura muito truncada; e sim porque eu não estava adaptado a esse estilo de escrita.

Ficava procurando momentos propícios para dar uma pausa e voltar depois, mas existem poucos e quando eu voltava já não entendia o que estava acontecendo. Acredito que isso prejudicou minha experiência com o livro em si, que é uma obra muito interessante e que com certeza irei revisitá-la no futuro. Até porque sinto que perdi muita coisa dela.

Em suma, recomendo que se for ler, vá com calma, deixe a autora aparecer, não pense em capítulos, se permita ser carregado por esse fluxo de consciência admirável e por essa Londres cheia de relógios e feridas internas.
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Michele 12/01/2021

Um livro com a escrita diferente (fluxo da consciência) e para mim um pouco difícil. Mas não há como negar que nesse formato de escrita é uma experiência totalmente diferente, aonde adentramos a mente de vários personagens e ficamos imersos em seus pensamentos. Recomendo
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helenaslodk 19/01/2022

Um desafio.
Nesse livro a narrativa é por fluxo de consciência, então um personagem ta andando na rua, vê um passarinho e começa a pensar nele, ai do nada na mesma frase reflete sobre um problema que tem em casa no passado, depois em algo que aconteceu há 20 anos, tudo no mesmo parágrafo.

Confesso que esse livro foi um desafio. Tive que reler a mesma frase várias vezes algumas vezes, e outra que eu seguia o livro sem saber se tinha entendido direito. Acho que livro com fluxo de consciência é a narrativa mais realista que se tem, por que normalmente pensamos num assunto X, depois no Y, fazendo Z coisa, lembrando de W coisa.

A parte que mais gostei de ler foi do Septimus.

Deixarei algumas marcações que fiz no kindle:

"Tinha a sensação estranhíssima de ser invisível, de não ser vista; ignorada; agora não existindo mais casamento, não existindo mais filhos, mas apenas esse avanço surpreendente e bastante solene com os outros, subindo a Bond Street, sendo Mrs. Dalloway; nem sequer mais Clarissa; sendo Mrs. Richard Dalloway".

"Era este seu sentimento ? o sentimento de Otelo, e ela o sentiu, tinha certeza, com a intensidade com que Shakespeare pretendia que Otelo o sentisse, tudo porque estava descendo para jantar com um vestido branco para encontrar Sally Seton!"

"De repente ele disse: ?Agora vamos nos matar?, quando estavam junto ao rio, e ele o fitou com um olhar que ela tinha visto em seus olhos quando passava um trem ou um ônibus ? um olhar como se algo o fascinasse; e ela sentiu que ele se afastava e o segurou pelo braço. Mas indo para casa estava totalmente calmo ? totalmente sensato. Conversou com ela para se matarem; e explicou que as pessoas eram más; que via como inventavam mentiras quando passavam na rua. Conhecia todos os pensamentos delas, disse ele; conhecia tudo. Conhecia o significado do mundo, disse ele".

"Não se podem trazer filhos a um mundo como este. Não se pode perpetuar o sofrimento ou aumentar a raça desses animais sensuais, que não têm emoções duradouras, apenas caprichos e vaidades, agitando-os num turbilhão ora de um lado, ora de outro".
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