Resenhas - Duna

Arthur528 23/07/2023

DUNA
É um livro clássico
A escrita não é tão fluida mas a historia é interessante
Gosto muito muito mesmo dessa obra
Tenho um carinho muito grande pelos personagens
Adoro muito !

Dário 24/01/2022

Simplesmente Duna
Que livro maravilhoso. Não tem o que falar mais, um dos melhores livros que li. A história é tão boa que mesmo sendo uma história que precisa de um vilão bom para funcionar, funciona sem um vilão bom e não faz a menor falta. Um dos livros da minha vida. O início é realmente complicado porque tem muita coisa que tu não entende de primeiro mas depois de umas 70 páginas tu não solta mais o livro.

LucioLimaRJ 03/05/2021

Para os amantes de ficção.
Uma mistura de política, religião e ficção muito bem elaborado com personagens complexos e uma história muito bem elaborada. O autor tem grande conhecimento sobre cultura e ecologia e que torna a obra ainda mais completa.

Nathalia.Ramos 27/06/2021

Eu realmente não sei o que deixar sobre esse livro
Ao mesmo tempo achei o universo muito legal, porém achei que algumas decisões tomadas pelo autor não facilitaram o entendimento da história
Acontece um corte no tempo que me deixou muito confusa
Mas no geral o livro é bem legal

Julia 12/06/2021

Demorei mais do que o costume para ler esse livro, mas tem um motivo: é um livro para se ler devagarinho e aproveitar cada momento, cada reflexão, cada palavra.

A imersão é quase imediata a partir da primeira página. Muitos podem achar que não acontece muita coisa ao longo do livro, mas aí que tá, Duna não é sobre "guerras intergalácticas", é sobre crenças, é sobre política, é sobre religião, é sobre "esperar por um salvador", é sobre uma "tretinha" política que acabou com uma família, é sobre um garoto que ficou sem pai muito cedo, é sobre uma mulher que perdeu o marido cedo. E, além disso, é sobre um povo resiliente do deserto que possui a ânsia maior em ter seu planeta cheio de vida. E tudo isso é construído aos poucos, com diálogos e passagens que se complemetam ao longo da trama.

Esse livro é uma contemplação por si só. 5 estrelas.

Nathy 30/10/2021

Tá aí um livro que eu não achei que ia ler, que tinha um certo receio pelo tamanho e por todo mundo falar que era denso. Fui esperando uma leitura difícil, mas me surpreendi ao perceber que o que as pessoas chamavam de denso era uma narrativa política cheia de nomes. Mas as pessoas esquecem que quem lê fantasia já tá craque em mergulhar em mundos novos e em ir com a onda até entender tudo.

Em Duna, vamos acompanhar a família Atreides que é obrigada a mudar de planeta com seu ducado, tendo que sair de um lugar cheio de água e mares para ir para um planeta deserto, Arrakis. Para complicar ainda mais suas vidas, em um lugar em que a água é tratada como dinheiro, os antigos dominadores do planeta, os Harkonnen, vão lutar para voltar para seu lugar de poder, onde eles conseguem extrair a especiaria do deserto e enriquecer.
Paul Atreides, filho do duque, é treinado nas doutrinas da Bene Gesserit, que acreditam que ele está destinado a grandes coisas, a mudar guerras e também a ver o que mais ninguém consegue ver. Seu caminho é cheio de dor, sangue e luta, mas precisa ser percorrido.

Quando comecei a ler, me animei bastante, porém a primeira parte é um pouquinho lenta. Ela apresenta as personagens, o mundo e também a política envolvendo a narrativa. É um tanto confusa sim, muitos nomes vão aparecendo principalmente por termos capítulos do ponto de vista dos dois lados da guerra. Porém, depois que pega no ritmo e eu já estava mais familiarizada com tudo, ficou MUITO bom!

A história do Paul é extremamente interessante e te gruda nas páginas. Tem até romance pra quem gosta! Adorei o personagem e como o autor nos leva pelas partes usando o crescimento dele e seu arco narrativo. Mas a personagem que eu mais gostei mesmo foi a Jessica, mãe de Paul e também Bene Gesserit fodona. Fiquei surpresa em ver uma personagem feminina forte e que participa do começo ao fim do livro.

O mundo é extremamente complexo, no pique O Senhor dos Anéis, tendo uma escrita extremamente detalhada e rica em características, personalidades e você vê que o autor pensa em cada personagem/sociedade/grão de areia que aparece.

Uma leitura que nunca achei que ia fazer, porém me surpreendi de mais e já quero ler as continuações!

jaozin77 25/10/2023

A Obra base
Talvez se não houvesse Duna, não teríamos Star Wars, Game of Thrones e dezenas de outras obras ficcionais de tão grande renome.
Sua base constitui o que há de melhor para prender o leitor e te levar para planetas, desertos e te faz seguir a religião do povo...
Não há um favorito, nem tão pouco um herói, nem mesmo um mocinho, é direta, pungente e sem dúvida alguma, icônica!
Só me senti dessa mesma forma, arrebatado! Quando li Fundação de Isaac Asimov e então lembrei e refleti que talvez o pai da ficção moderna na literatura criou algo que muitos puderam beber da fonte, mas somente, até o momento, um obteve êxito, e esse era Frank Heberth de Duna.

Wagner Fernandes 20/04/2021

Nunca é tarde demais para ler uma obra-prima
Sabe aquele livro que você se segura pra não terminar?
Pois é.
Duna é fantástico!
Não compreendo como ignorei essa obra por tanto tempo. Sei lá, tinha alguma coisa nas imagens que eu via que me afastava do livro.
Aquelas capas coloridas me lembravam Perry Rodhan (Rhodan?... Não lembro a grafia correta). E eu li Perry Rodhan e enjoei daquelas histórias. Achei que Duna seguia o mesmo estilo. E os nomes também não me eram nada agradáveis de ver numa ficção científica. Paul e Jéssica me soavam comuns demais. E os outros eram quase impronunciáveis. Além do mais tinha coisas religiosas como reverenda madre, messias e profeta e nomes da cultura islâmica (e, como adolescente nos anos 80, eu não curtia coisas de religião, o que me afastou do livro e do filme de 1984, que nunca assisti). Assim, criei uma barreira mental contra Duna.
Bem, nunca é tarde, apesar de eu levar 4 anos para ler a edição da Aleph, que comprei por acaso de um rapaz que me vendeu seu exemplar por R$15,00.
O volume ficou numa caixa por 4 anos, e só me interessei em ler porque ocupou um lugar na estante até 3 semanas atrás (e ficaria mais tempo se eu não olhasse para ele e, suspirando de tédio, não me desafiasse a ler esse calhamaço. Letras miúdas, margens estreitas e quase 4 minutos de leitura por página! Some isso a 544 páginas e calcule o tempo de leitura.
Não podia adiar mais. Ou lia Duna ou me desfazia do livro.
Eu havia terminado um livro em 30/3/21. Olhei na estante à procura de uma nova leitura: "Ciclo das Trevas", "As Crônicas do Mundo Emerso", "Conan, o Bárbaro", algum de Stephen King ou qualquer outro na lista de leitura de 2021. Como acontecia em TODOS os anos anteriores, DUNA estava na lista. Me deparei com ele na estante, respirei fundo, retirei-o de lá e, meio desanimado, folheei aquele volume enorme. "Será que agora vai?", pensei. Eu havia começado a leitura algumas vezes, mas não passava da página 10.
Enfim, decidi que leria DUNA em abril. Seria o "Desafio de Leitura" do ano! E como dificilmente me recuso a um desafio, encarei a viagem a ARRAKIS.
Mas me surpreendi logo nas primeiras páginas depois da 10a. Aquilo não era uma história boba nem uma aventurinha espacial. Era um ÉPICO.
E meus olhos se abriram para o universo espetacular de Frank Herbert. Pude compreender de onde vieram as inspirações para a criação de histórias como Star Wars, As Crônicas de gelo e fogo, Blade Runner e tantas outras. Esse livro é extraordinário! Pense numa criança ganhando um brinquedo novo... Não. Pense em alguém vivendo nas trevas por longo tempo e, de repente, seus olhos se abrem para as cores brilhantes da natureza! (Se bem que em Arrakis não tem jardim colorido. Só o amarelo ocre das areias!... Tá, você entendeu a comparação. rs).
No momento estou conhecendo a extraordinária irmãzinha de Paul, Alia. Que criança notável!
Se você tem receio de ler DUNA, afaste o preconceito e a preguiça e embarque nessa aventura. Vai se surpreender!
Eu, bem, descobri um estilo de narrativa que me encanta e deixa fascinado pela leitura.
Sem dúvida, a melhor descoberta de 2021.
Ah, claro... já encomendei os volumes seguintes. O 2 e o 3 chegam em breve, e a aventura por Arrakis ainda vai prosseguir.
(Hmmm... isso me faz lembrar de outro épico. Preciso ler o volume 2 de Mistborn. O volume 1 me fascinou tanto quanto Duna. Que maravilha é poder LER e se deliciar com a Literatura!).
Nota 10.

Luiza 19/04/2021

Gostei muito!
Bem diferente de muitas sagas que costumo ler, mas uma história complexa e muuuito bem escrita. Mal posso esperar para acompanhar os próximos livros!

Wendel_AC16 26/09/2020

Uma das minhas leituras favoritas
O livro me prendeu do começo ao fim, sendo incrivelmente envolvente. As tramas políticas e a guerra lembram as Crônicas do Gelo e Fogo. Super recomendo.

Samuel920 06/12/2021

Incrível como alguém consegue criar um universo tão coeso com pouquíssimas pontas soltas.

Ter assistido ao filme antes me ajudou muito na compreensão do livro.

DUNA possui uma narrativa lenta,mas que não perde seu foco. Há uma sofisticação na forma de escrever de Frank Herbert.

Política, religião e ecologia são os assuntos bases deste livro.Sem se preocupar tanto com ação, esses temas são abordados com muita riqueza,fazendo de DUNA um livro atemporal em que a humanidade, por mais que esteja anos a frente, acaba por está regredindo a situações análogas ao feudalismo.

Adriana Scarpin 08/03/2024

Essa semana estive lendo um texto sobre o quanto Tolkien detestava as Crônicas de Duna de Frank Herbert e já na leitura do livro dá pra ver o porquê: Herbert é praticamente um anti-Tolkien, com exceção de ambos se preocuparem legitimamente com a ecologia, o que tange seus livros são bem opostos. Enquanto Tolkien é religioso e imperialista, Herbert deixa bem claro desde o primeiro livro as relações entre política e religião e as emprega de forma crítica em sua narrativa.
Por isso, é de suma importância já começar lendo a obra de Herbert sem visualizar Paul Atreides como herói, he's not the Messiah, he's a very naughty boy. Algo semelhante é vermos os três primeiros episódios de Stars Wars já sabendo que aquele menino vai virar o Darth Vader, é com esses olhos que temos que ver o Paul Atreides.
Amava O Senhor dos Anéis nos meus 20 anos porque era jovem e idealista e aquele mundo de honra e lealdade fazia sentido para uma pessoa de 20 anos. Agora nos meus 40 o ar desamparado e crítico de Duna faz muito mais sentido para o cinismo que adquirimos com o passar das décadas, por isso vou continuar lendo a saga, cujos livros já estavam mofando nas minhas estantes há tempos.

gicherry 21/10/2021

?Despertar de Arrakis?
Até agora esse é um dos livros mais inteligentes que eu já li, o universo é extremamente bem construído, e os personagens são impressionantes, principalmente a história e o propósito de cada um, tenho uma relação de amor e ódio com literalmente todos, principalmente com o Paul. A história foi tão bem desenvolvida, com tantos detalhes que só melhoravam os acontecimentos, sério que livro incrível

Pipuli 21/08/2023

Conheci, bem superficialmente, a história de DUNA a várias (muitos) anos atrás, quando meu pai alugou, em uma locadora de vídeos, um VHS duplo (eu disse que foi a muito tempo atrás rs) com o mesmo nome. O filme era de 1984, e por isso não acredito que fosse exatamente igual ao livro, como toda adaptação, mas acho que mantinha a essência do livro. Poucas vezes vi meu pai realmente interessado ou empolgado com um filme, mas me lembro na época que esse VHS o fez comentar sobre por dias e até indicar a fita à outras pessoas. Hoje, mais de 20 anos depois, eu entendo o motivo desse interesse e empolgação.

Nesse primeiro livro da trilogia vemos o jovem Paul Atreides tendo que se mudar com a família para outro planeta, Arrakis o planeta deserto, também conhecido como DUNA. Aparentemente essa mudança seria uma forma de promoção, ou um reconhecimento à família Atreides, porém isso pode ser o começo do fim, um fim planejado e ardiloso. Porém necessário para que o jovem Paul Atreides se torne o que ele está destinado a ser.

Frank Herbert não se preocupa em explicar tudo de início, o que faz parecer durante o começo da leitura que estamos em um furacão de informações sobre nomes, tecnologias, costumes e tradições. E claro, de política, mas confesso que essa parte foi bem mais tranquila do que eu imaginei que seria.

Como todo bom livro com continuação, ele nos traz mais perguntas do que respostas, o que faz jus aos seis livros divididos em duas trilogias escritas por Herbert, teremos muito tempo para as respostas, ou assim espero rs.

Quero logo poder ler o segundo livro para continuar a ver até onde as habilidades de Paul irão levá-lo e como ele fará para evitar a catástrofe, se é que ela pode ser evitada.

Lucca 30/12/2020

Fica frio aí, vou pegar um copo d'água
Que livro maravilhoso. Uma ficção científica excelente e que foi a primeira história que eu conheci que usou do tema ecologia para construir boa parte da história. Super recomendo.