Ouro, Fogo & Megabytes

Ouro, Fogo & Megabytes Felipe Castilho




Resenhas - Ouro, Fogo & Megabytes


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Marco 05/06/2014

Resenha de Ouro, Fogo & Megabytes (E meus feelings)
Nota introdutória: Não há spoiler na resenha, mas na parte final eu avisei que comentaria algo que pode ter spoiler, mas deixei bem avisado, então só leia o final do post se já tiver lido o livro. Obrigado!

Conheci "Ouro, Fogo & Megabytes" por acaso (ou destino?) através do Facebook. Vi uma publicação com a imagem da capa e logo fiquei interessado (não só por causa da capa, que por sinal é muito bonita e bem feita, mas por causa do título “Ouro, Fogo & Megabytes” e da saga "O Legado Folclórico").

Sou apaixonado e um grande admirador do Folclore Brasileiro desde quando eu era pequeno. Em minha infância, meu colégio organizava Feiras Folclóricas no dia 22 de agosto (dia marcado para a comemoração do folclore brasileiro) e talvez por isso eu tenha esse grande apreço por essa parte da nossa cultura que às vezes é deixada de lado. Então, assim que vi o livro, tratei de adicionar no Facebook o Felipe Castilho para saber mais sobre a obra.

Fiquei por volta de um mês acompanhando o autor e então tive a oportunidade de adquirir o livro (e por um preço muito bom, corre no Submarino que ainda tem promoção) e guardei o exemplar na minha estante apenas por uns três dias (prazo para o término da leitura de outro livro). Mas enfim... Vamos à resenha do livro!

“Ouro, Fogo e Megabytes” nos traz a história de Anderson Coelho, um garoto de 12 anos que vive em uma cidade do interior de Minas Gerais (Rastelinho) e leva uma vida como a maioria dos garotos de hoje. Gosta de series, possui um avatar/personagem - que está como 2° colocado no ranking do jogo - chamado “Shadow Hunter” em um MMORPG (Battle of Asgorath), e tem uns poucos amigos (sim, me identifiquei levemente, tirando a parte dos jogos!).

Em mais um dia comum - pelo menos era pra ser mais um dia comum - Anderson está jogando com seus amigos o seu amado jogo e um player estranho se dispõe a conversar no chat com Shadow e seus aliados de guilda (companheiros) fica online querendo conversar virtualmente com o Shadow. O player fala de uma forma muito formal e culta (algo bem raro no meio virtual) e aparenta saber quem realmente é Shadow Hunter, ou seja, Anderson. O garoto fica desconfiado e incomodado, então sai do jogo. Assim que Anderson fica off-line, o telefone no seu quarto toca e (advinha?) é o mesmo moço do jogo, oferecendo um emprego de hacker ao garoto (que não aceita a oferta).

No dia seguinte o garoto vai à escola normalmente e na aula de educação física, por causa de alguns valentões, Anderson ganha uma suspensão de três dias. Ele vai embora, pensando em como vai dizer aos Coelhos (pais dele) que foi suspenso do colégio. No entanto, ao chegar em casa, Anderson se depara com um anão (trajando terno) conversando com os Coelhos.

O anão (o mesmo sujeito do jogo e do telefonema) de alguma forma convence os pais de Anderson que o garoto precisa ir a São Paulo participar das olimpíadas de matemática porque foi classificado. Anderson junta o útil mais o agradável e decide ir com o anão (assim o garoto não precisaria explicar a suspensão aos pais).

Anderson embarca numa van verde para ir a São Paulo com mais três pessoas. O mineirinho chega a São Paulo e é levado a um casarão, onde fica a Organização para a qual prestará o serviço. E é a partir daí que a história começa a ficar fantástica, com grandes acontecimentos prestes a acontecer e o envolvimento de figuras folclóricas.

A história se passa com muitos mistérios e surpresas. Quem não é familiarizado com o folclore brasileiro começa a ficar por dentro desse mundo junto com Anderson, compassadamente; mas, quem já sabe algo do folclore, começa a perceber alguns fatos antes deles serem expostos.

A trama se desenrola muito bem e fatos surpreendentes são expostos. Castilho criou ótimos personagens, cada um com características próprias, com histórias próprias, e eu gostei de todos (com exceção do vilão, claro, porque ô homenzinho detestável). Alguns personagens foram mais expostos que outros, mas talvez sejam melhores trabalhados ao decorrer dos outros livros da saga. Mas enfim... entre os personagens, o que mais gostei e me identifiquei foi o Chris; Chris e Beto, os dois trabalham na Organização.

Felipe Castilho conseguiu trabalhar muito bem com o folclore brasileiro e atualidade. As lendas brasileiras que às vezes são esquecidas ou deixadas de lado são trazidas à tona, aos dias de hoje. O autor escreve muito bem, de uma maneira divertida e gostosa (adorei o “parêntese” que ele abriu em determinado ponto da história, me fez rir muito).

Além das lendas brasileiras, Castilho também aborda temas ecológicos, conscientizando os leitores a terem uma vida mais verde. Esse tópico me fez refletir bastante sobre como tenho vivido e como contribuirei para que o planeta seja um lugar melhor agora e no futuro. O tema é abordado naturalmente, porque tem tudo a ver com a história, então não é algo monótono (como seria, talvez, se fosse uma palestra sobre desenvolvimento sustentável).

(E, ah, quero dizer que agora faço minhas pesquisas acessando o Eco4Planet, coloquei o site como minha página inicial do navegador. Também estou tentando passar menos tempo na frente do computador e mais tempo de fato vivendo, se bem que leio mais do que qualquer outra coisa.)

Ah, sim, quanto ao livro em si... A capa é muito bonita e chamativa. A ilustração é bem feita e tem muito a ver com a história (é uma das cenas do livro). As letras do título do livro são douradas e meio que mudam de cor de acordo com a iluminação. Por dentro, a diagramação do livro é muito bem feita; as letras são em um tamanho bom e legível, as páginas são amareladas e resistentes, e no início de cada capítulo há uma ilustração em preto. Quanto à revisão... achei realmente muito boa, não me recordo de ter encontrado algum erro.

Enfim... Essa resenha que era pra ser algo bem breve já se estendeu demais. Quero agradecer ao Felipe Castilho por ter escrito esse livro fantástico, por ter abordado esses temas singulares e por ter me proporcionado momentos de alegria e descontração.

De 0 a 5 (se fosse no Tide of Books eu chamaria de bowties), o livro leva 5 estrelas – muito merecidas. Já me considero fan do autor e irei adquirir o segundo volume da saga (cujo título é “Prata, Terra e Lua Cheia) assim que possível.

PS: Se você já leu o livro, abaixo comentarei algumas coisas sobre a história.
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O conteúdo a seguir contém spoiler do primeiro livro. Se você não leuo livro ainda, aconselho que não continue a leitura deste post. Está avisado, se continuar será por sua conta e risco.

[SPOILER]
Os fatos a seguir não estão em ordem, vou comentar de acordo com o que eu lembrar.

Não tive dificuldade em identificar as criaturas folclóricas apresentadas no livro, mas, mesmo assim, fiquei surpreso.

Sobre aquele mistério do traidor: OMG. :o A princípio eu desconfiei do Olavo, por causa do emprego e talz, mas depois, por ter tomado antipatia ao Pedro, me deixei levar pela narração e acabei achando que ele fosse mesmo o traidor (mas uma voz lá no fundo me alertava sobre o Olavo, principalmente na parte em que ele quase insistiu que o Anderson fosse comer).

Sobre o novo usuário do Esmagossauro: acredito que seja o Caladão. E, AH, QUE SURPRESA! Eu pensei que ele fosse um hacker, mas não o associei à figura do Wagner Rios. Por isso fiquei tão surpreso com o final.

Hum... Eu fiquei muito preocupado e triste quando achei que a Elis fosse mesmo apagar a memória do Anderson. Eu fiquei tipo: NÃO PODE, CARA, ELE SALVOU TODOS VOCÊS E MERECE SABER DE TUDO ISSO. Eu já estava me sentindo como quando a Donna teve a memória apagada pelo Doctor (Doctor Who). Meu coração quase foi partido, mas, ainda bem, deu tudo certo!

Enfim... Era isso. Tinha mais coisas, mas está tarde e o sono não me deixa lembrar mais os detalhes que eu havia achado interessante. Quero um grupo no facebook para comentar com os leitores, porque não tenho amigos que leram. AINDA. hahaha'
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R.S.Boning 28/05/2014

Brilhante!
"Fico feliz e orgulhoso por saber que esse autor é brasileiro. Que livro fantástico! Bem escrito! Daqueles que não se consegue largar. O autor brinca com as palavras de um forma genial e tem um senso de humor que me faz gargalhar lendo esse livro e preciso de um tempo pra recuperar o fôlego. Pra quem comparou o livro e disse que esse é o Percy Jackson brasileiro, na minha opinião é muito melhor (não curti Percy Jackson). O Brasil tem sim bons autores, e bons autores de histórias fantásticas e Felipe Castilho com certeza faz parte dessa lista. Como não pensei nisso antes: Usar o folclore nacional pra criar um livro de fantasia. Brilhante!"
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Nelmaliana 18/05/2014

Ouro, fogo, megabytes, folclore? Tudo assim, junto mesmo? Pois é, tudo junto e muito bem misturado é o que esse livro, que é o primeiro de uma série, nos traz.

É a história de Anderson Coelho, um garoto de 12 anos, morador da cidadezinha de Rastelinho, no interior de Minas Gerais.

Anderson tem duas vidas: em uma delas ele é um garoto comum que mora com os pais, vai à escola. Na outra vida, ele é Shadow Hunter, o 2° colocado no ranking do Battle of Asgorath (BoA), um jogo de RPG on line.

Leia mais no link:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/01/cuidado-com-cuca.html
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Adriana 17/07/2012

Incrivelmente perfeito! Ouro, Fogo e Megabytes foi um achado magnífico, que comprei das mãos do autor Felipe Castilho na 1ª Odisseia de Literatura Fantástica, que ocorreu em Porto Alegre no mês de abril. Aproveitando a onda de autores estreantes, este é meu nono Debut lido no ano.

O livro é uma aventura infanto-juvenil que poderia muito bem ser comparada a Percy Jackson e os Olimpianos de Rick Riordan. Aliás, permitam-me dizer, gostei muito mais da perspectiva brasileira dos fatos e da narração extremamente engraçada, sutil e inteligente deste autor nacional.

Ouro, Fogo e Megabytes conta a história de Anderson Coelho, um garoto que tem uma vida relativamente comum em Rastelinho, Minas Gerais, mas que é famoso no mundo de Battle of Asgorath (ou BoA, para quem não é um noobie completo, hehehe). Ele é o segundo melhor do mundo no ranking do jogo de RPG e, sob a “pele” do elfo Shadow Hunter, vive altas aventuras junto com sua guilda.

Se vocês não estão entendendo os termos utilizados na resenha, é porque PRECISAM ler o livro para adentrar ainda mais neste mundo totalmente fantástico dos jogos eletrônicos. Sério, eu não sou vidrada neste tipo de coisa, nem jogo RPG muito menos, mas simplesmente adorei!

Entretanto, a trama não se passa no mundo virtual, não… Anderson é chamado a ajudar a Organização, uma espécie de ONG de São Paulo, prestando um servicinho de hacker para eles. Lá ele vai descobrir que os seres do folclore brasileiro não são tão irreais quanto sempre fomos levados a crer. Isso mesmo! Cuca, Saci, Boitatá e tantos outros, não existem só na imaginação dos antigos brasileiros…

E agora, junto com novos amigos da Organização, Anderson irá lutar contra uma poderosa empresa multinacional, comandada por um cruel vilão, que ameaça estas criaturas mágicas e o equilíbrio tênue da natureza.

Primeiro volume da série O Legado Folclórico, “Ouro, Fogo e Megabytes” veio para me provar que este gênero de aventura infanto-juvenil pode sim ser excelente e me agradar por completo. Vocês já perceberam que Rick Riordan destruiu esta certeza em mim, depois de me fazer apaixonar por sua série no primeiro livro e, de certa forma, me decepcionar nos demais (e volto a repetir, não que eles sejam ruins, só não supriram minhas expectativas).

Enfim, o fato é que este livro, desde o glossário maravilhoso (sério, é absolutamente engraçado e deve ser lido), até as últimas páginas, é uma leitura obrigatória tanto para jovens quanto para adultos. Além de ensinar muito sobre nossa cultura, histórias que estão sendo esquecidas e que fiquei muito feliz por poder relembrar, ainda passa valores morais, éticos e trabalha muito a questão da preservação ambiental.

Com toda certeza, tiro meu chapéu para o autor. Além de ser super simpático, ele mostrou ter talento de sobra. Se tiverem a oportunidade, não deixem de ler esta obra maravilhosa!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3990
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Ana Valentina 11/03/2014

Resenha: Ouro, Fogo & Megabytes
Faz muito tempo que comecei ler este livro, mas sempre colocava outro na frente e acabava deixando ele de lado. Como não estava lendo interruptamente demorei a me envolver completamente na estória, mas vamos lá.

Foram duas coisas que me fizeram ‘prestar atenção’ nesse livro. Primeiro, o autor mistura o cotidiano com mitologia, e como sou fã de Percy Jackson (que trabalha com a mesma temática), resolvi que precisava lê-lo. Segundo, achei uma ideia inovadora usar nosso querido e velho folclore para formar uma aventura maravilhosa, aliás, livros nacionais que exploram nossos ‘tesouros’ é maravilhoso não?

Ouro, Fogo & Megabytes, primeiro volume da série O Legado Folclórico, apresenta uma leitura facílima, com doses certeiras de humor, mistérios e aventuras. Além disso, notei que Castilho conseguiu elevar muito o nível do livro, a partir da metade da estória (Depois que Anderson descobre que as lendas são vivas ;-) ). Outro ponto forte são as ilustrações — que aparece em cima de cada capítulo — e nos faz lembrar da literatura em cordel. Sem falar que a capa do livro é um colírio para os olhos.

Tenho que dizer que o livro foi muito bem trabalhado e além das características acima, Castilho ainda nos presenteia com um adorável glossário dos termos nerds, para ajudar os simples mortais a compreender um pouco mais do universo dos games (Já deu para perceber que eu sou meio leiga no assunto né? ;-) )

O personagem principal é apenas um garoto comum de doze anos ou melhor dizendo é um típico gueek, que adora passar as horas na frente do PC jogando um jogo online chamado Battle of Asgorath, e seu avatar Shadow Hunter é classificado como 2º melhor no ranking mundial (Quanta honra não?)

E por causa de seu envolvimento com o jogo, Anderson foi selecionado para prestar um serviço para a misteriosa Organização, localizada na grande São Paulo. Muita coisa estranha acontece desde então, e o garoto terá que usar suas habilidades virtuais na vida real para sobreviver, ao mesmo tempo que colhe informações para desvendar o emaranhado de segredos que paira sobre a Organização.

É um livro muito bom e super leve, recomendo para todos, inclusive para adultos. Já comprei o segundo volume da série e já estou ansiosa para lê-lo.

site: https://garotasdejales.wordpress.com
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MÁRSON ALQUATI 30/01/2014

Folclore e Megabytes!!!!!
Fazia tempo que um livro não me surpreendia como Ouro, Fogo e Megabytes. No melhor estilo Liga Extraordinária, onde temos um time de criaturas do folclore nacional (sacis, lobisomens, sereias, boitatá, etc) lutando em prol de causas ecológicas como uma espécie de Greenpeece fantástico. Somado a isso, muitos elementos da cultura nerd e cyberpunk, tecnologias atuais e ação, muita ação, aventura e fantasia. Os personagens são cativantes. Adorei o Anderson, o Renato, a Tina, O Patrão, o Pedro, o Chris, a Elis, o Beto, a Capivera, o Kuara e todos os demais. Um excelente livro, muito bem escrito e pesquisado. Estou ansioso para ler os demais volumes da série "LEGADO FOLCLÓRICO". Parabéns ao Felipe por esta magnífica obra...
Recomendado!!!
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João Victor 05/11/2013

Divertido, crítico e mágico.
"E se você descobrisse que o mundo virtual em que você passa a maior parte do seu tempo não é nada comparado aos segredos que o mundo real esconde?"

É essa a proposta de Ouro, Fogo e Megabytes apresentada em seu belíssimo book trailer (http://www.youtube.com/watch?v=nCJHthr17nE) e que traz a estreia do Felipe Castilho como escritor de livros juvenis.

A história de Anderson Coelho é bem interessante, afinal ele é o segundo colocado no mundo de Battle of Asgorath, um MMORPG que é a sensação entre os jovens e o lugar em que ele passa grande parte do seu tempo. Depois de uma aula estranha de educação física, Anderson acaba levando uma suspensão, só que a sorte baterá a sua porta na forma de um estranho cara, baixinho aliás, chamado José da Silva Santos, ou simplesmente Zé. Este estranho magicamente conseguiu convencer os pais de Anderson a deixá-lo levar o garoto para São Paulo, e como não é bobo, ele aproveita o gancho para não precisar falar da tal suspensão.

Assim Anderson é levado para uma estranha ONG, chamada simplesmente de Organização (com “O” maiúsculo), que está tentando impedir um poderoso magnata, carismático e herói para a população, de completar seu plano. Afinal este capturou uma das mais poderosas criaturas elementais, e a última de sua espécie, a Mãe D’Ouro e eles têm que libertá-la, antes que outra criatura mais poderosa, flamejante e irritada chegue à São Paulo, enquanto tenta salvar a elemental.

Este é praticamente o panorama geral da história, mas ao ler o livro nota-se uma maior profundidade em diversos aspectos. Castilho vai criando uma história incrível e surpreendente ao mesmo tempo que tece críticas e recados à sociedade, que vão da manipulação pela mídia até mesmo a questões ambientais, ou seja, é como eu li em uma crítica no Skoob (feita pela usuária Jessica em 09/07/2012), o livro é “uma crítica necessária na atualidade”.

Outro ponto muito bem explorado é o folclore, no qual ele recria e a torna algo único, ainda mais mágico e ao mesmo tempo prende o seu interesse do começo ao fim. Assim não espere por ver um Saci fazendo algazarra por nada ou outros clichês folclóricos no qual estes personagens estão presos quando aparecem em livros, mas sim personagens palpáveis, reais e com uma grande história por trás de alguns deles.

Una todas as qualidades do livro a uma diagramação dinâmica, belas ilustrações ao estilo de xilogravura no início de cada capítulo, uma bela capa e muita criatividade, o resultado disso tudo é Ouro, Fogo e Megabytes que recebe uma nota de 5/5!

site: http://pelatocablog.wordpress.com/2013/10/07/resenha-ouro-fogo
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Frederich 26/08/2013

Quando comecei a ler "Ouro, Fogo e Megabytes", achei que seria apenas mais um livro sobre o folclore. Comprei ele mais por curiosidade, do que por interesse pelo assunto.. Quando abri as primeiras páginas, cheguei a pensar que a história ficaria toda em volta do jogo (até mesmo pelo nome Megabytes), mas, para minha surpresa, não foi, apesar do mesmo ser um item importante ao decorrer da história.

Me apaixonei pela história na primeira fase, me senti "como um amigo" dos personagens. Tinha tudo para ser perfeita, mas quando cheguei no meio do livro, a história ficou um pouco parada e monótona, sem acontecimentos de grande relevância. Li até o meio do livro em menos de um dia, e para "sair do meio", levei quase três semanas, não sei se foi por falta de tempo ou se foi pela falta de acontecimentos que segurassem minha atenção, mas, assim que fui saindo do meio e finalmente chegando ao clímax, a história fica "fodástica". Li o resto do livro em apenas 3 horas.

"Ouro, Fogo & Megabytes" tinha tudo para ser 5 estrelas, mas, comparando com minha experiência de leitura, acho que o autor deveria "salgar" mais o meio da história até o clímax, pois o clímax até o final, perfeito! Não esquecendo também do começo e o desenvolvimento da história, que conseguiram captar minha atenção.

Contando também com as ilustrações ótimas, e com todo o apelo para a questão ambiental e por existir uma vida fora do HD de um computador, já que muitas crianças desperdiçam preciosas horas em frente a uma tela. Estou muito animado para ler "Prata, Terra e Lua Cheia", a continuação da história, que deve prometer ser tão fantástica ou mais quanto Ouro, Fogo & Megabytes.
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Alana 21/08/2013

Nacional, sim! Chato, nunca!
Comecei a ler logo de cara e estava bem empolgada e pensei "ah, se eu posso ler Percy Jackson e os Olimpianos que fala da mitologia grega, ou algum livro das Cronicas de Kane, que fala da mitologia egípcia, então por que não posso ler sobre a minha própria mitologia?"
Dai eu comecei a ler e me amarrei!!
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Saleitura 13/08/2013

“Como esconder uma suspensão escolar dos pais, resgatar uma criatura mágica das garras de uma poderosa e mal-intencionada corporação e ainda por cima salvar o país de um desastre sem precedentes?

Tem livros tão legais de ler, que você quase o faz de um fôlego só, e este é o caso de Ouro, Fogo & Megabytes de Felipe Castilho. Com o clima das obras Harry Potter de J.K. Rowling e Percy Jackson de Rick Riordan, misturado com o folclore brasileiro, questões ambientais, RPG online, é ideal para quem gosta de uma boa aventura.

O livro inicia com um glossário dos termos mais utilizados entre os jogadores dos MMORPG Massive Multiplayer Online Role-Playing Game (em uma tradução livre “jogo de interpretação de personagens online e em massa para múltiplos jogadores”), que familiariza o leitor “newbie”.

A trama gira em torno de Anderson Coelho, um estudante comum de 12 anos do interior de Minas Gerais, segundo melhor no ranking do MMORPG Battle of Asgorath, com seu personagem Shadow Hunter, que de repente vê o seu o mundo completamente revirado, quando é convidado por uma figura misteriosa, devido ao seu status no jogo e possível conhecimento em infomática, para participar de uma missão, A princípio ele recusa, mas para esconder uma suspensão escolar dos pais vê-se obrigado a acompanhar a Organização, uma ONG que procura melhorar o mundo, com métodos e membros não ortodoxos.

Ao chegar em São Paulo, o mundo de Anderson é completamente mudado, quanto mais conhece sobre a Organização, seus métodos, os inimigos que ela combate e seus membros, entre eles, Zé um anão carismático, a encantadora Elis, o valente Cris e o mais enigmático de todos o Patrão. É neste ponto que o fantástico e o real se misturam e Anderson se vê mergulhado em uma trama de assassinato, sequestro, que pode causar destruição do próprio país. E cada vez mais acaba se interessando pelo grupo, tentando descobrir mais sobre o “Legado Folclórico”, que dá nome a saga de Anderson.

A história é envolvente e a trama bem costurada, as relações entre os personagens, e a própria convocação e os motivos de Anderson para participar são bem feitos. O final é empolgante, deixando aberto para possíveis continuações. No momento que escrevo esta resenha, já está sendo anunciada a continuação: Prata, Terra & Lua Cheia, programado para ser lançado na Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Apesar de ser ambientado em cidades e folclores brasileiros, fiquei com a sensação de que a ambientação sofre bastante influência da literatura /cinema norte-americano, o que não desmerece a obra. A cidade natal de Anderson, me remeteu muito mais a uma cidade genérica estadunidense do que uma típica cidade do interior brasileiro.

Destaque para as ilustrações em preto e branco de Thiago Cruz, que misturam o estilo “cordel” a um traço mais moderno, e transmitem muito bem o clima da história.

Um excelente livro, bem escrito, com personagens carismáticos. Ficamos no aguardo do lançamento da continuação e das novas aventuras de Anderson Coelho & Cia.

Resenha por Marcelo Daltro
https://www.facebook.com/marcdaltro


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/08/resenha-do-livro-ouro-fogo-megabytes-o.html
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