Nós matamos o Cão Tinhoso!

Nós matamos o Cão Tinhoso! Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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Bárbara_22 13/06/2024

Que horror que é esse livro e não digo horror por simplesmente ser mais uma livro de leitura obrigatória da FUVEST, digo que é um horror porque o autor conseguiu passar para o papel todo o contexto vivido pelos moçambicanos durante a ditadura, é angustiante ler os contos principalmente o primeiro com cada cena descrita e a falta de humanidade nas crianças ao matar o cão
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Luh :) 12/06/2024

Uma leitura que me surpreendeu
Peguei o livro sem saber doq se tratava e inicialmente não via propósito nos acontecimentos, mas conforme fui lendo mais os contos, entendi que muitas coisas ali escritas eram muito mais do que meros personagens com meras passagens. Era sobre o conhecimento e entendimento de um povo muito reprimido.
Leitura muito boa e proveitosa.
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morfeu_ 10/06/2024

Nós Matamos o Cão Tinhoso
Nós Matamos o Cão Tinhoso é o nome do primeiro de oito contos que compõem essa coletânea escrita pelo autor moçambicano Luís Bernardo Honwana. Todos os contos, á sua maneira, retratam o período em Moçambique colonial, antes da sua independência do domínio português e envoltos em muitas crises e guerras.
Como em qualquer livro de contos, vão existir histórias que nós toquem mais e outras menos, mas neste livro em específico garanto que todas elas são fortes, necessárias e gritantes em suas analogias descrevendo um país colonizado e desigual em tudo, o quanto foi difícil para sua população passar tanto tempo á disposição do "Homem Branco" e deixando a si mesmos, sua cultura liberdade de lado.
Os contos falam muito sobre a sabedoria dos mais velhos, que entendem sua posição perante ao sistema que os oprime, e que é mais valioso sofrer a humilhação em silêncio á morrer, como é de pensamento dos "jovens rebeldes" retardados nas histórias, que morreram a serviço da revolução. "Quando um cavalo endoidece dá -se lhe um tiro e tudo acaba, mas aos cavalos mansos mata-se todos os dias" - Trecho do conto Papá, cobra e eu. Também fala-se muito sobre miséria e condição social do povo negro nesse período, que além de tudo, eram impedidos de alcançar condições sociais melhores que a dos brancos ou até condições dignas, isso é ilustrado em Velhota, onde a família não possuí de condições para alimentar todos os integrantes, e em Nhinghitimo, onde o jovem Virgula Oito morre por sua inocência em pensar que poderia viver fora do domingo português sobre seu trabalho e levantar o próprio lucro.
Além da incrível escrita, somos ambientados a vocabulários típicos do português falado em Moçambique, mas acredito que a editora poderia fazer um trabalho melhor com notas de rodapé explicando esses vocábulos, já que muitas vezes tive que pesquisar por fora.
Meus contos favoritos foram Dina e Papá, cobra e eu. Esse livro foi uma leitura indispensável pra mim.
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ca ;) 07/06/2024

Bom, escolhi esse livro para um projeto antes de ler, só pelas resenhas, e me arrependi amargamente. os únicos contos q salvam são o q dá nome ao livro e as mãos dos pretos, pq o resto é muito chatinho. o livro tornou-se ainda mais chatinho qnd eu entendi o contexto dele? slá, n é ruim mas n é bom
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isabelaa 06/06/2024

Uma obra profunda, metafórica e crítica, repleta de momentos tensos que te levam a horas de reflexão.

A condição de colonia imposta a moçambique até pouco tempo atrás implantou raízes profundas e cruéis em sua população, deixando sérios reflexos em sua cultura e organização social até hoje.
O abuso, tanto físico como mental, a agressão, a doutrinação e a imposição, todas movidas por ideais racistas e etnocêntricos são explorados em seus contos, usando suas palavras como forte instrumento de denúncia.

Senti raiva, tristeza, e impotência durante toda a leitura. Realmente, é muito revoltante.
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bellapants 02/06/2024

Esse é um livro bem acadêmico (tanto que li para vestibular) mas também é muito sentimento. Acho quase impossível conhecer sobre racismo e um pouco da história de Moçambique e não sentir tudo que Honwana quer passar.

Confesso que o fim do último conto me deixou meio ???? (apesar de eu ter certeza que é essa a intenção em quase todos os contos)
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heloisa61 30/05/2024

Para FUVEST
Gostei do livro!! Adorei as histórias e foi uma leitura beeem rapidinha

Mas eu perdi meu streak de leitura de 64 dias (to mal!)??
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Julia 23/05/2024

Eu particularmente não gosto de livro muito metafórico, então não amei esse livro. Li, pois é leitura obrigatória da fuvest, mas se não fosse provavelmente teria abandonado. Além de não gostar de muitas metáforas achei que o livro enrola muito e repete muitas coisas, sei que é proposital, mas isso acabou me frustrando com os contos. Meus favoritos foram ?Nós matamos o cão tinhoso? e ?as mãos dos pretos?.

São contos fortes e que denunciam uma realidade de pobreza e dificuldades vividas durante o período colonial. É muito bem retratado a hierarquia social que existia ali e a relação violenta entre os brancos portugueses e os africanos.

É um livro bom, só não faz muito o estilo de livro que eu gosto. Eu não releria novamente, porém indicaria, é uma leitura importante que faz muito sentido ser obrigatória da fuvest.
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Luizaâ¡â 23/05/2024

O homem sendo o lobo do homem
8/9 pro vestibular (tá acabando)
O livro tenta mostrar, através de uma linguagem literária, o sentimento da população oprimida durante a colonização portuguesa em Moçambique. Isso faz com que o livro tenha uma atmosfera extremamente pesada, ainda mais quando se percebe que nada ali é ficção, mas sim a realidade retratada de outra forma. No começo a leitura é meio difícil, já que o autor mistura o português com as línguas faladas naquela região, mas depois a leitura flui. Gostei, mas não leria de novo, é muito pesado.
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Beatriz.Milz 19/05/2024

Livro de contos importante na literatura de Moçambique, está na lista da FUVEST
O autor é de Moçambique, e o livro foi escrito em 1964, quando o país ainda era uma colônia de Portugal (apenas em 1975 Moçambique se tornou independente). Esse ponto é importante para entender o contexto em que foi escrito, pois os contos refletem esse contexto.

É um livro de contos, e muitos são contados pelo ponto de vista de crianças ou idosos. As opressões vividas pela população colonizada aparecem nos contos, as vezes sem ser o foco, mas sempre presente.

"Nós matamos o cão tinhoso!" é o nome do primeiro conto.

A Editora Kapulana fez um trabalho muito bom, e tem explicações das palavras que não são comuns para nós como notas de rodapé.
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Helena.tbo 17/05/2024

Um livro muito forte!
É muito triste como em TODOS os contos o oprimido sofre demasiadamente e no final tudo volta ao normal. Alguns até tentam se revoltar, mas recebem punições e tudo volta a estar como estava.
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Laura2415 17/05/2024

Nós matamos o cão tinhoso
Gostei bastante do livro apesar dele ser um livro para vestibular, no fundo eu achava que seria chato mas não. Eu só li 4 contos mas esses quatro me encantaram desde do começo ao fim, tem uma escrita não muito difícil de entender e ótimas representações culturais
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Gabriela 11/05/2024

Que dó
Tadin do cachorro gente.
Li esse livro por causa da bendita da fuvest.
Nao tenho muito a declarar, apenas que: provavelmente vou precisar ler de novo ate a prova pq vou esquecer tudo (ja esqueci boa parte) ?
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