Um Cântico Para Leibowitz

Um Cântico Para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Ediane.Siqueira 30/05/2021

Esse livro é muito estranho, ainda não sei se não gostei ou se gostei muito, trechos muito rápidos de ler, outros bem maçantes, mas acho que no geral eu gostei..
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btrzpsv 25/05/2021

Ciclos
Esse livro é fantástico! Muito bem escrito e muito bem pensado...a ambientação é maravilhosa com todos os trechos em latim. A história é muito envolvente, apesar do início bem denso, devagar (com o tempo a gente se acostuma com a leitura hehe)...mas deixou evidente a nossa tendência a repetir os mesmos erros, até mesmo os mais catastróficos. Me mostrou como o conhecimento é precioso para a humanidade, mas que também, pode se perder facilmente. Realmente, “Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.” (Edmund Burke)
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Oda04 24/05/2021

Um cântico para o futuro
Em um mundo sem esperanças e nada para acreditar, devastado pela ignorância humana, uma pequena ordem religiosa luta para manter viva a ciência nesses tempos obscuros

Um cântico para Leibowitz é um livro de ficção científica distópica publicado pela editora Aleph e escrito por Walter M. Miller Jr.

? O livro traz uma trama inovadora, divertida e curiosa. Acompanhar uma ordem religiosa pode soar pacata, mas quebrando todas as expectativas, temos uma trama divertida, reflexiva e deveras importante

A religião aqui fica muito mais como um plano de fundo, com poucas, mas sábias afirmações sobre a própria religião, Walter foca muito mais na ciência e na importância da mesma

A escrita é bem divertida, fluída e ácida, porém na minha humilde percepção, o livro poderia ser um pouco mais curto, com umas 40 páginas a menos

Ele pode se tornar difícil para aquele que pouco está acostumado com distopia e FC, mas da para ser lido por todos (não recomendo para àqueles que começaram a ler FC agora, mas se o tema for interessante, dar uma chance não vai custar nada)

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Um cântico para Leibowitz é uma leitura importante, traz conceitos necessário e um debate muito atual sobre oscaminhos que a humanidade segue e seguirá no futuro, um tanto longo demais, mas compreensível, ao analisarmos o tema discutido no livro

? Nota - 7/10
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AndrA65 12/05/2021

Sorriso maroto.
O livro é dividido em três partes, em uma espécie de sequência, mas com protagonistas diferentes em um mesmo universos.
O intervalo de tempo entre as partes é de vários anos e ficamos ansiosos por saber como as gerações futuras lembraram dos personagens da parte anterior.
Um personagem com um sorriso peculiar provavelmente é o mais carismático do livro kkkk.
A última parte é a melhor de todas. A li em uma noite com trovões, fato que deixou tudo mais tenso.
Recomendo o livro para quem gosta de uma distopia de qualidade com várias reflexões para o mundo presente.
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Thiago.Reis 11/05/2021

Farenhreit 451 encontra O Nome da Rosa
Trata-se de uma ficção pós apocalíptica ambientada numa abadia. Após um holocausto nuclear a humanidade renegou a ciência e queimou livros e cientistas. Nesse pano de fundo a história se desenvolve. Assim, a temática central lembra Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Em alguns trechos a conexão chega a ser inevitável, especialmente quando se entende a função dos membros da abadia de Leibowitz. Essa ambientação em uma abadia, aliás, é o que remete a O Nome da Rosa, de Umberto Eco. Mas aqui... não chega nem próximo do que fez o mestre italano. O livro tem partes meio enfadonhas, mas, no geral, é interessante.
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Reccanello 09/05/2021

Sic transit mundus!
Independentemente de nossa inteligência e de nossa tecnologia (ou, talvez, por conta delas) estamos fadados a repetir os mesmos erros do passado? Será que caminhamos inexoravelmente para a auto-destruição de nossa espécie? Não vamos aprender nunca?
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Que livro, meus amigos, que livro! Apesar de um pouco arrastado em algumas partes, é uma obra fantástica, em que o intercalar de assuntos sérios com momentos de humor - muitas vezes involuntário - nos alivia da necessária e profunda análise sobre os tempos atuais, nos quais se percebe um triste e forte retorno de ideias coletivistas, mesmo a história já as tendo comprovado e recomprovado como intrinsecamente erradas e que, invariavelmente, sempre levaram à destruição, à fome, à miséria e ao pior do que a humanidade tem a mostrar; ideias que, mesmo assim, os homens insistem em adotar e a praticar e a estimular, correndo o risco de jogar no lixo toda a evolução moral e tecnológica arduamente conseguida nos últimos dois séculos. Lúcifer ainda não caiu, mas está muito próximo disso.
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Leitura obrigatória, para que sempre tenhamos o passado em mente, para garantir nosso futuro!

site: https://www.instagram.com/p/CWEpddzgtbm/
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Diego Rodrigues 07/05/2021

O que fazer com o saber?
Publicado pela primeira vez em 1959, "Um Cântico para Leibowitz" é uma ficção-científica distópica na qual a humanidade, e a Terra como um todo, se viram a beira da extinção após um cataclismo nuclear. Não bastasse os horrores deixado pela guerra, a ciência e o conhecimento, apontados como os principais culpados, passaram então a ser perseguidos e a humanidade, tomada por loucura e violência, mergulhou em uma nova Idade das Trevas. Um verdadeiro holocausto contra o conhecimento foi instaurado, livros foram queimados, pessoas instruídas foram caçadas e o simples fato de ser alfabetizado se tornou motivo de perseguição.

Sem ter mais aonde recorrer, os últimos resquícios da ciência encontraram refúgio nas igrejas, onde mais tarde, em uma delas, foi fundada a Ordem Albertina de São Leibowitz. Com o propósito de preservar a história e o conhecimento adquirido pela raça humana ao longo dos anos, os monges da Ordem dedicam suas vidas a tarefa de copiar e memorizar livros e documentos recuperados das ruínas da civilização, tecendo assim a Memorabilia, uma espécie de bíblia da memória humana. Mas até quando esse conhecimento deve permanecer trancado na abadia? Como saber se a humanidade já é madura o suficiente para receber de volta esse saber? Essas são algumas das questões que os monges e nós, leitores, faremos ao longo dessa leitura.

Para entender melhor o "Cântico" é preciso olhar para trás, não só para o contexto histórico da época de sua publicação mas também para a história de vida do autor. Após o ataque aéreo de Pearl Harbor, durante a Segunda Guerra Mundial, Walter M. Miller Jr. se alistou na Força Aérea Americana, onde teve participação em mais de cinquenta bombardeios sobre a Itália e os Bálcãs. Um desses ataques causou a destruição da abadia dos beneditinos de Monte Cassino, na Itália, o mais antigo mosteiro do mundo ocidental, datado do século VI. Tal episódio se revelou uma experiência traumática e um divisor de águas na vida do futuro escritor.

Após a guerra, Miller tornou-se recluso e se converteu ao catolicismo. Começou a escrever contos nos anos 50, a maioria deles tendo como tema central a relação da humanidade com a tecnologia. "Um Cântico para Leibowitz" foi o seu único romance publicado. O autor, que sofria de um quadro de depressão, acabou cometendo suicídio, em 1996, quando começava a trabalhar em sua continuação, obra que veio a ser finalizada por um amigo anos mais tarde. Além de refletir as experiências pessoais do autor, o "Cântico" também remete aos medos e as aflições que assolavam a humanidade no período do pós-guerra e da Guerra Fria, quando a bomba atômica e a radioatividade ainda eram lembranças terrivelmente vívidas.

Vencedor do Prêmio Hugo de Melhor Romance, em 1961, "Um Cântico para Leibowitz" é uma obra atemporal que não só retrata muito bem o período em que foi escrita como também insiste em se manter atual. O culto da ignorância, o uso imprudente da tecnologia, a ganância, a sede de poder, a responsabilidade social, os dogmas religiosos, o livre-arbítrio, esses são alguns dos temas debatidos aqui e que traçam um triste paralelo com a nossa realidade. Bom livro pra quem gosta de uma leitura mais reflexiva. Não é uma leitura rápida, embora não seja difícil. Contém muitos trechos em latim e passagens bíblicas, o que exige um pouco de paciência do leitor. O glossário no final do livro não só auxilia como enriquece bastante a experiência de leitura nesse sentido. A maior parte da história se passa dentro da abadia, então não espere muita ação. A narrativa é dividida em três partes, cada uma delas cobrindo um período diferente da história, o que gera certa desorientação na passagem entre elas, mas isso é essencial para que possamos acompanhar todo o panorama dessa tentativa de reconstrução da civilização.

Uma obra pra ser degustada aos poucos, sem pressa, com atenção especial aos detalhes e aquilo que está nas entrelinhas, pra ler se colocando no lugar dos monges e refletindo sobre esse mundo caótico que não está tão distante assim do nosso. Mais que um romance, o "Cântico" é um instigante estudo sobre a questão: "o que fazer com o saber?"

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Karla Lima @seguelendo 30/04/2021

@seguelendo
Primeira obra do #lendoscifi 2021, Um cântico para Leibowitz, é um verdadeiro convite à reflexão.

Mergulhamos em uma história cheia de detalhes, em uma Terra distópica e pós apocalíptica. O cenário criado pelo autor é rico, cheio de referências, muitas delas bíblicas.

Na obra, temos um cenário invertido: nesse novo mundo, uma ordem religiosa existe para salvar o conhecimento humano. Ou o que restou dele. Sua função é persegui-lo e protegê-lo, para que no futuro a raça humana possa usufruir e retornar ao status anterior ao apocalipse nuclear e ao evento que chamam de Simplificação (quando cientistas foram mortos e livros queimados).

Os personagens são interessantes e vemos tudo através de seus olhos. E é por intermédio deles que o leitor é bombardeado por dilemas da humanidade, descobre paradigmas da nova sociedade e sofre com seus medos.

Há um senso de humor incrível. Em meio a tudo, conseguimos rir, para no momento seguinte sermos arremessados às profundas reflexões filosóficas do mesmo personagem.

A narrativa não é tão fluida, e no começo de cada parte do livro demorei um pouco para me situar, porém consegui ler tranquilamente as 50 páginas diárias que me propus como meta e, no último dia que li, não consegui parar e terminei a meta de três dias, finalizando antecipadamente.

Recomendo demais! Como todo bom scifi, o fator humano aqui é preponderante! É ele que gera a problemática e dirige toda a história. Ao fim de tudo, fica a pergunta: nós, seres humanos, somos fadados a nos destruir?

Ajudem-me a responder a essa pergunta fundamental, pois acho que a resposta não renderia muitas histórias felizes.
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Leila171 27/04/2021

Um Cântico para Leibowitz, romance pós-apocalíptico publicado em 1960, é obra única do escritor americano Walter M. Miller Jr.

A história acontece num futuro distante, depois do desaparecimento da civilização tal qual conhecemos, em decorrência de uma guerra nuclear. A trama tem como cenário o mosteiro católico de São Leibowitz e sua trama gira em torno da reconstrução do conhecimento humano. ??

O livro é interessante, engraçado, em vários momentos e provocativo... Não dá pra passar por essas páginas sem refletir sobre a humanidade, a importância e os imites do conhecimento/ciência além, é claro, da relação entre fé e razão.

Mais uma leitura de ficção científica que só reforça minha paixão por esse gênero!!!

Preciso dizer que amei?! ???
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Thiago662 15/04/2021

O mundo nunca foi melhor e nem será melhor
"O mundo nunca foi melhor, nunca será melhor. Será somente mais rico ou mais pobre, mais triste, mas não mais sábio, até o último dos dias".

Esse livro é sobre preservação e destruição. Estaremos fadados a nos autodestruir? As distopias trabalham essa ideia e pelo que vemos do mundo nas últimas décadas parece que sim. Chega a dar um pontinha de dor o final desse livro.

Lerei de novo, certamente.
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Mariana 11/04/2021

Primeiro, eu odiei. Depois, eu amei.
O negócio é o seguinte: esse livro explodiu minha cabeça. Primeiro porque assim que eu terminei a leitura, eu tive certeza de que tinha odiado tudo. Porém, quando resolvi reunir minhas anotações e ponderar sobre a história, eu me vi amando esse livro.

ESTRUTURA E PROTAGONISTA

A minha principal ressalva com ele é a estrutura na qual a história é contada. Não temos uma história corrida, mas três "contos" que acontecem de 600 em 600 anos. Todos esses contos, separados em partes, são unidos por alguns "easter eggs" que a gente vai pescando conforme vai lendo.

Isso resulta em não termos um protagonista propriamente dito. Na minha interpretação, depois de entender qual era a linha que unia todas as partes, nosso protagonista nessa história pode ser a Abadia onde os monges vivem e também a Memorabilia que eles salvaguardam.

Além disso, eu também entendi que o grande objetivo do livro é mostrar que tudo é um ciclo. A história termina um pouco antes de onde começa, de certa maneira. Ela começa num mundo pós-apocalíptico, destruído por uma guerra nuclear, e ela termina com uma guerra nuclear em plena ação.

HISTÓRIA FRAGMENTADA

Outra coisa que é uma ressalva para mim, mas que pode ter um motivo, são as informações fragmentadas que recebemos durante o livro. O autor não nos entrega respostas para tudo, não entrega todas as informações que gostaríamos de receber e eu acredito que isso tenha acontecido porque o livro tem um caráter arqueológico.

Uma das primeiras cenas é o noviço Francis encontrando um abrigo nuclear do tempo da guerra e "escavando" o passado de quem tinha permanecido ali. Como mostrar o ciclo é o grande objetivo da história, precisávamos passar por muito tempo, então a fragmentação do passado, e a escavação dele sem certeza nenhuma, é algo que vai acontecer.

As informações que a história dá são só fragmentos.

Na primeira parte, a gente não descobre se a ossada era da Emily Leibowitz mesmo. Na segunda, a gente não recebe uma resposta de sobre quem era o peregrino/benjamin/lázaro, que também tinha aparecido na primeira parte, e que não aparece na terceira. Por que ele viveu tantos anos?

Isso poderia ser considerado como um erro da parte do autor, como falta de respostas da parte dele, mas para mim isso é só arqueologia. Os personagens vão descobrindo fragmentos da História e parece que o autor estava tentando trazer essa sensação para gente, de nunca saber mesmo o que significa uma parte de documento que a gente descobre ou uma lasca de cerâmica exposta num museu.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:

- A primeira aparição do peregrino é genial porque faz todo um paralelo com Jesus no deserto encontrando a tentação e isso já dá o clima religioso da história.

- Eu não ficaria nem um pouco brava se o autor tivesse gastado todo o livro na exploração do abrigo nuclear com os personagens encontrando os fragmentos da vida do Leibowitz, inclusive eu queria ter tido mais vislumbres da vida do santo.

- Adorei a complexidade de um processo de canonização. Tem que ter um certo número de milagres, mas não pode ter demais. Tem que ser empolgado pelo "abençoado", mas não muito.

- A ressignificação de histórias bíblicas foi muito interessante. Em uma hora, eles fazem uma aproximação entre a arca de noé e as máquinas de guerra que eu nunca imaginei. Também tem mais tarde o relato do dilúvio de fogo, que é muito curioso também. Isso acaba mostrando uma própria ressignificação das crenças da igreja.

- A questão da simplificação da história é muuuuito interessante porque me parece um sentimento muito humano, de esquecer qualquer coisa dolorosa, ainda mais uma guerra. Tanto que é bem comum depois de períodos turbulentos, a sociedade querer se afastar, ter um escapismo, tipo os hippies e agora essa movimentação toda pelo cottagecore.

- Achei ótimo que muitas das relíquias são coisas matemáticas, diagramas de máquinas e isso é exposto como arte.

- Na segunda parte tem uma situação bem legal em que eles estão discutindo a física antiga, citam einstein e outros, e meio que duvidam de algumas coisas. Tipo, ele diz algo como "eles dizem que fizeram testes e experimentos, mas como?" e isso me lembrou muito de como a gente, hoje, duvida da ciência dos maias ou egípcios, por exemplo. Inclusive, existem tecnologias perdidas que a gente descobre depois de muito tempo que já existiam antes de alguém inventar. Teve uma história com roldanas, se eu não me engano. Elas foram inventadas num período, e depois em escavações, se descobriu que elas já eram usadas muito antes da "invenção".

- Eu percebi muito forte também a ideia de que a humanidade nunca vai estar pronta para aprender uma nova tecnologia e usar essa nova tecnologia para o bem. A gente sempre vai encontrar um jeito de transformar as coisas em armas. Por isso, a abadia segura tanto o conhecimento e os diagramas, porque eles sabem que a humanidade não é boa ainda, ainda não evoluiu e não merece esse conhecimento. Gostei do conceito, mas ao mesmo tempo traz aquela ideia da Idade Média de a igreja reter o conhecimento para si por ganância e não por proteção.

- A ideia de que a igreja sobreviveria todo esse tempo como uma instituição é bem aleatória para mim. Acho que faz sentido para o autor, estando na metade do século XX, quando a gente não tem as ideias que tem hoje, onde tem menos gente dando importância para religiões muito organizadas, meio que cada um tem sua crença customizada, mas eu acho bem difícil. Parece algo que se perderia fácil, ainda mais com a civilização voltando para tribos e sendo meio xamânicas, como tem partes que a história relata.

- No final, eu fiquei pensando nas palavras que o autor falou na nota do início, que essa é uma história sobre destruição, mas também sobre esperança. E tem uma frase que um dos abades diz, acho que na segunda parte, que o homem precisa ver tudo destruído para conseguir ter esperança. Algo no sentido de que só quando a gente se vê numa situação difícil é que a gente tem esperança, que ela não é algo que está sempre com a gente, mas só vem quando tudo está perdido. Achei curioso no contexto da história.

Enfim, esse é um livro que me surpreendeu e que não é para qualquer um. Você precisa estar disposto a pensar mais, a procurar mais, a refletir mais. Se você está buscando só um entretenimento para passar o tempo, esse não é o livro para você.

site: http://marianabortoletti.com.br/blog
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Marcu 02/04/2021

Boom!
Após um holocausto nuclear, uma Ordem é instituída com o propósito de procurar e guardar o conhecimento acumulado pelos milênios, o que inclui o conhecimento da "antiga" sociedade e os acontecimentos posteriores. 

 A história se subdivide em uma era medieval, iluminista e interplanetária. No decorrer, questões éticas e morais são levantadas, tendo a auto destruição humana cíclica como centro de discussão. 

 Essa auto destruição cíclica determina que a existência humana estaria fadada a circular entre o total sofrimento ( formas de eliminação postas em prática, que marca o fim de praticamente todos) e a segurança ideal ( a busca pelo Éden, estado no qual não há ameaça inimiga, que marcaria o início). Embora se trate de uma visão fatalista, existe a esperança de quem um dia isso acabe. 

 

 
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Diogo 30/03/2021

Uma obra fantástica
O livro nos apresenta um dilema incômodo: será que o homem está fadado a utilizar a tecnologia e o conhecimento cientifico para a sua auto-destruição? Por vezes, os líderes da Abadia de São Leibowitz são tomados por tal dilema, o qual os leva a questionar se realmente vale à pena seguir com a incumbência de preservar o conhecimento científico.

De modo geral, achei a primeira parte do livro um pouco arrastada (talvez por ainda não estar acostumado com a ambientação da história), alguns trechos são bem cômicos, e outros um tanto quanto revoltantes. A segunda parte é mais fluida, e deixa o leitor bastante pensativo quanto ao dilema exposto no início da resenha. A última parte é angustiante, sufocante e passa ao leitor uma sensação de aflição que é difícil de descrever. Também há alguns importantes debates filosóficos que me deixaram pensativo e aumentaram ainda mais a sensação de aflição vivida ali.

Um cântico para Leibowitz foi, sem dúvida, uma leitura marcante e envolvente. Recomendo a todos que também o leiam.
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