Um Cântico Para Leibowitz

Um Cântico Para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Agnaldo Alexandre 16/08/2021

A humanidade gosta de cometer erros.
A história em si é um pouco lenta, com poucos diálogos e muita narrativa. Mas é incrível como nos prende, mostrando que a humanidade deve aprender com os erros do passado, mas, que não aprende.

Acompanhamos 3 personagens principais, em três épocas diferentes, separados por séculos.

A escrita do autor muito boa, e usa muitos termos que precisei consultar o dicionário.

Recomendo muito a leitura, nos mostra que somos inventivos, adaptáveis às mais diversas situações, e ciclicamente burros, deixando nossas vidas mas mãos dos governantes.
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Rodrigo 12/08/2021

Leitura obrigatória
Outro clássico da FC. O mundo sofreu uma guerra nuclear e a maior parte dele foi destruída. E a história trata de uma ordem religiosa cuja tarefa é recuperar e preservar o conhecimento que sobreviveu à catástrofe. Nele temos diversas reflexões sobre o poder do conhecimento, a relação ou luta entre o bem e o mal e o quanto aprendemos com nossas experiências, etc. É um livro denso e que nos leva a refletir sobre o futuro.
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Thiago Araujo 09/08/2021

E se tudo explodisse?
Distopias nos fazem pensar em possibilidades. Em uma realidade diferente da nossa, seja ela exagerada ou não, nos da ferramentas para pensar em como um fato, uma decisão, pode mudar tudo.

Um Cântico para Leibowitz é isso. O que seria do mundo após um cataclisma nuclear. E se a humanidade apertasse seus botões de disparar mísseis?

Recuperar o convívio social, manter o mínimo de segurança sobre o conhecimento humano (ou o que sobrar dele) para gerações futuras. Será que pensaríamos nisso ou só em sobreviver?

Esse papel abnegado coube aos monges na obra. Aliando o papel do sacrifício da vida dedicada a religião à proteção do conhecimento. Ideia vinda de São Leibowitz, santo em tentar proteger o conhecimento humano.

Três épocas distintas, que vai evoluindo até chegar novamente ao momento da mesma decisão no ciclo em que o homem se desenvolve tanto a ponto de se destruir. O que fazer agora?

Premissa e execução genial! Cruzar a narrativa é uma aventura esplêndida e angustiante, em que tudo se encaixa, cada simples movimento tem sua reação no futuro.

Teoria do Caos e Humanidade. Que baita combinação! Seja verdade ou não!
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Thalita 22/07/2021

Fiat Voluntas Tua
Que livro incrível!

Trata da história do mundo como se a guerra fria tivesse realmente levado a uma guerra nuclear. A humanidade teria passado a odiar e perseguir a ciência, queimando livros e aprisionando cientista, numa verdadeira caça às bruxas. Séculos mais tarde, acontece uma nova fase de "iluminação" e redescoberta do conhecimento. Só pra que depois o homem acabe com tudo novamente numa nova guerra nuclear.

Um casamento perfeito de "Fahrenheit 451" e "O nome da rosa".
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Lucianalg 18/07/2021

Há mudanças na sociedade?
A humanidade tinha acabado de se destruir quando uma ordem é montada para preservar o que restou das ciências ou de qualquer forma de escrito que ainda tinha restado. Passam séculos para vermos as mesmas questões de poder irem se formando e nos levando ao mesmo caminho de destruição. Ao ler esse livro tive a sensação de que estamos fadados a destruição.
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Vitor Dilly 16/07/2021

Salvaguardar.
Após um devastador Dilúvio de Chamas, as relíquias científicas são recuperadas pela ordem religiosa de São Leibovitz, um outrora cientista. A missão dos monges não é compreender. Mas salvaguardar. Pois um dia, no momento certo, esse mesmo conhecimento redivivo fará a vida renascer no mundo.
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Mateus 12/07/2021

O conceito é bem interessante, gostei de como foi introduzido. Mas quando parecia que o negócio ia engrenar de vez, puf, "fim da parte 1". Depois disso, foi só decaindo, apesar de ter alguns momentos interessantes. Se o enredo tivesse um foco, acredito que a leitura teria sido mais agradável.
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de Paula 10/07/2021

A mesma velha história
Fiquei instigada a ler este livro por ser uma ficção científica, um dos meus gêneros literários favoritos, além de haver uma aura religiosa envolvida num mundo pós-apocalíptico, o que é uma novidade, já que nunca tinha lido nada parecido e simplesmente adorei!

Antes de falar da narrativa, é importante ressaltar que não se deve ter medo pelo título (que raios é Leibowitz?) ou pelas diversas passagens em latim. Existe nesta edição um apêndice e glossário para facilitar a compreensão, mas sugiro que se leia direto, com o tempo se percebe o contexto, e depois leia-se a tradução. porque assim se mantêm a experiência criada pelo autor. Além disso, o livro é dividido em 3 partes, que funcionam apartadas, por isso, não se apegue aos personagens, porque eles mudarão. A proposta é o acompanhamento da História, não dos seres humanos (e sua costumeira volta ao vômito).

A história se passa alguns séculos após um ataque nuclear, conhecido como Dilúvio de Fogo, onde a Terra são escombros, desertos, nômades selvagens e religiosos que se tornaram memorizadores e copiadores de todo tipo de conhecimento construído pela humanidade e que haviam sido recuperados com muita luta após o período da Simplificação, quando as pessoas que sobreviveram começaram a matar todos os estudiosos e sábios, culpando-os pelos massacres ocorridos na época dos seus pais. Muitos seres humanos, por conta da exposição à radiação, estão deformados e tendo filhos da mesma forma. O paralelo deste momento, Fiat Homo, é com a queda do Império Greco-Romano, destruição da biblioteca de Alexandria, início da Idade Média, fundação e empoderamento da Igreja Católica Romana, também conhecido como a Idade das Trevas - reina o domínio e a ciência é deixada de lado. Tendo isso em mente, acompanhamos a peregrinação do irmão Francis em sua penitência quaresmal para deixar o noviciado e se tornar monge. Enquanto está em sua reclusão no deserto, para meditar e jejuar, ele um dia se depara com um peregrino e deste encontro o noviço recebe a revelação de sua vocação na ordem Albertina do Beato Leibowitz. Junto com a iluminação celestial vem alguns documentos antigos e isso gera muitos transtornos para o irmão Francis de Utah (logo o livro se passa nos Estados Unidos), que tem sua consagração a monge adiada por anos e quando se torna um copista, devido a sua dedicação e localização de peças importantes da Memorabília, ele consegue auxiliara na canonização do São Leibowitz.

A parte Fiat Lux tem referência a um período como o da Renascença, onde o mundo vê a ciência novamente como a saída para diversos tópicos medievais, assim como grandes descobertas são feitas no período. O autor deixa claro que os conhecimentos produzidos pela humanidade têm a tendência de se perder pelo caminho e o que fazemos na realidade é redescobrir para então criar. Isso é uma verdade, considerando as guerras e domínios de mentes obsoletas que optam pela destruição para não perder o poder, ao invés de compreender como aquele conhecimento pode ser aperfeiçoado por gerações futuras. Na narrativa se passaram alguns séculos desde a canonização de São Leibowitz, agora existem líderes que dominam territórios e causam guerras pra ampliar seus domínios, assim como alianças e armamentos como armas de fogo, pólvora e facas. Ao contrário do que aconteceu anteriormente na História, a religião é aliada da ciência, embora existam alguns que compreendem os conhecimentos seculares como blasfêmias. Neste momento acompanhamos a história do abade Dom Pedro e Thon Tadeo, um grande filósofo da natureza (sim, o mesmo termo usado pelos cientistas gregos para definir as ciências naturais e a matemática). O filósofo foi convidado a estudar a Memorabília (sim, a mesma de Francis) e olhar os documentos guardados. Na própria abadia existem monges que estudam a eletricidade e criam uma lâmpada para facilitar esse acesso aos manuscritos copiados, assim como os fac-símiles de São Leibowitz. Existe nesta parte muita discussão sobre o que o conhecimento pode fazer com o ser humano, como controlar os poderosos considerando o avanço científico e como a brutalidade humana acaba prevalecendo à sabedoria. Fiat Lux é muito mais filosófico do que qualquer outro momento, considerando a referência no passado.

A última parte, Fiat Voluntas Tua, se passa por volta de 3800 d.C., onde a humanidade está mais avançada do que nós, do século XXI. Voos e imigrações espaciais são uma realidade. Armas nucleares existem novamente e uma nova guerra nuclear é iminente. Além das semelhanças com o século XX e XXI, esta parte nos traz algumas instituições conhecidas como Vaticano (Nova Roma fica nos Estados Unidos), ONU e organizações parlamentares, como os ministros e até regência (à la monarquia inglesa). Acompanhamos a abadia de São Leibowitz que agora está enviando seus monges para o espaço, para habitarem outro local extraterrestre e levar consigo a Memorabília, a fim de preservar o conhecimento para as próximas gerações, afinal, onde um filho de Deus estiver, ali também Ele estará. A vida na Terra está no fim e os ataques nucleares estão ocorrendo de forma iminente. A discussão principal é sobre o direito à vida, eutanásia e aborto. Uso das tecnologias e inteligência artificial, o que produz consciência é a capacidade de pensar ou a alma? A religião tem seu momento mais impositivo e mandatório, mas a quebra de preconceito que ocorre no final é uma das coisas mais lindas que já li.

O mais interessante do livro, além da história principal, são os assuntos abordados nas entrelinhas. Gosto muito de ler algo e sair com muitos conhecimentos, como saber como funciona o processo de canonização, sobre como a humanidade interpreta elementos naturais e discussões muito importantes que acabam passando desapercebidas quando não vivemos em determinada realidade. A questão do movimento cíclico do tempo, comprovando que a História sempre se repete, o que mudam são os personagens, porque os cenários às vezes são os mesmos. Tudo não passa da mesma velha história.

Menção honrosa ao peregrino, Benjamin ou velho judeu, conforme foi chamado em todas as partes. Esse personagem é imortal, ou vive tanto tempo quanto Matusalém. Suas aparições são sempre pontuais e divertidas. Um personagem deveras marcante. Outra menção que quero fazer é do Poeta do olho de vidro, outro personagem perspicaz e difícil de lidar de tão realista, embora gostasse mesmo de atenção.

Um último comentário que preciso fazer: após ler a biografia do Douglas Adams, escrita pelo Neil Gaiman, descobri que o mochileiro das galáxias era muito fã de Vonnegut, o que torna tudo meio óbvio na escrita do inglês. Porém, numa entrevista ele comenta esse equívoco que os fãs fazem quando sabem dessa predileção por Kurt. Na realidade, e após ler você percebe que ele estava certo. sua principal referência dentro da trilogia de cinco livros é Walter M. Miller Jr. O humor em Um cântico para Leibowitz é realmente muito semelhante
ás aventuras de Arthur Dent, de forma a cobrir com uma leve camada de humor questões complexas e importantes, além do fato da humanidade sempre voltar às suas origens, não importa quanto tempo se passe ou onde se esteja. Foi um dos motivos de "furar" a fila de leitura com esse magnífico exemplar de ficção científica da mais alta qualidade. Se tudo isso não te convenceu, sinto muito, mas está perdendo um baita livro!
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GuruNeko 05/07/2021

de chorar...
...de frustração por ser humano. Pq a gente é assim? pq nao aprendemos com os erros do passado? pq?!
o livro é impecável, btw, então, enjoy
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carolina macedo 24/06/2021

Nessa ficção-científica, somos lançados para o século XXVI e vemos como a humanidade lida com a bomba atômica. Acompanhamos de perto como um monastério luta pela recuperação e manutenção do conhecimento intelectual restante.

Acredito que o personagem principal desse livro é o conhecimento, e a maneira como a humanidade se relaciona com ele e o transforma. Eu gostei particularmente da interpretação cristã para a Guerra Fria, foi muito interessante de se ler.

Eu indico esse livro, mas com ressalvas. É uma leitura bastante densa e descritiva, e pela narrativa em si, não é possível se apegar a um personagem em específico (sei que muita gente gosta particularmente dos personagens). Além disso, é uma ficção-científica raiz: densa, complexa, com muita filosofia nas entrelinhas.No mais, essa edição inclui um glossário que define os principais termos católicos e a tradução das frases em latim, o que torna o livro mais acessível.

Se todas essas ressalvas estão OK para você, então eu indico!!!
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Pedro.Machado 20/06/2021

Uma distopia aonde aconteceu lançamentos de bombas atomicas durante a Guerra Fria e a humanidade foi basicamente aniquilada, sobrando apenas aqueles que sobreviveram aos níveis cavalares de radiação. O livro conta a história de um mosteiro que tem como missão preservar os conhecimentos pré guerra, numa época em que o conhecimento é demonizado, dado como responsável pelos desastres mundiais.

O livro tem uns questionamentos sobre a humanidade, sobre a natureza do ser, das ambições humanas muito fodas, que dá gosto de ler essas viagens filosóficas. O trama em si do livro é bem lento, se passa em 1.800 anos no total, mostrando a evoluçao da raça humana pós guerra nuclear. Não é um livro perfeito justamente pelo ritmo eu acho, que é penoso as vezes. Mas vale super a pena por esse exercício de imaginação da evoluçao dos humanos, da importancia do conhecimento em tempos sombrios.
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Felipe Seibert 14/06/2021

Narrativa diferente.
Eu achava que o livro trataria da redescoberta do conhecimento humano. Ou seja, que o autor fosse narrando as fases e etapas de releitura da evolução humana e que de alguma forma a gente (leitores) fosse 'aprendendo' em conjunto. Como a luz foi inventada, como a revolução industrial ocorreu e proveitos de montagem das máquinas, nanotecnologia, biologia, voo espacial... mas NÃO, o livro não é com esse foco. Mal e mal tem um trecho sobre criação de um dínamo e a descoberta da lâmpada.

O livro é dividido em 3 grandes blocos temporais (intervalos de 600 anos cada) e existe uma quebra brutal de narrativa, pois quando vc começa a engrenar e gostar dos personagens, o capítulo acaba e pula para outros personagens no futuro.

É meio amarrado. Tem momentos lentos, mas mesmo assim fui até o fim e levei 10 dias para consumir tudo. Nota 7. Como um clássico da ficção científica, estava curioso para ter minha própria opinião sobre ele. E acho que é isso: não passa de um livro OK.
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Lucas1429 09/06/2021

Baita livro mas...
O livro é muito bom mas digo com propriedade, não é um livro pra qualquer um. Abordando muito a religião e as questões religiosas, as questões filosóficas, o livro pode ser maçante para quem não esta habituado com ficção científica e em especial com ficção científica antiga, que abusava das questões filosóficas. Resumindo é um livro muito bom que vai agradar a muitos e desagradar a muitos.
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Daniel.Freitas 06/06/2021

Leitura cansativa
Estou lendo, sei que essa história é muito importante para a Ficção Científica/Especulativa, sei que é um livro que aborda questões muito profundas mas a leitura não está fluindo...estou achando cansativo. Achei melhor diminuir o número de páginas deste livro que estou lendo por dia. 20 apenas ao invés de 100.
Daniel.Freitas 09/06/2021minha estante
Larguei. Esse mês estou muito voltado para livros de Desenvolvimento pessoal e Educação Financeira. Sou fã de Sci Fi mas não estou no momento de ler esse livro ainda. Vou deixar para dezembro.




Ana Claudia 03/06/2021

Incrível! Um Cântico para Leibowitz entrou para a minha, já não pequena, lista de livros favoritos. hahaha
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