Um Cântico Para Leibowitz

Um Cântico Para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Maria14598 01/02/2022

O livro fala sobre um futuro pós apocalíptico, depois de uma grande guerra nuclear. O conceito é perfeito e a execução muito boa. O livro é dividido em 3 partes e eu, pessoalmente, gostei mais da primeira e da última parte... Mas isso é comigo mesmo kkkkk
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Mar 26/01/2022

Trata-se de uma distopia que conta o que acontece com a humanidade depois do Apocalipse, o dilúvio de fogo.
A história gira em torno de um espaço religioso que é responsável por guardar o conhecimento que restou da antiga humanidade dividindo em três momentos, desde a santificação do beato Leibowitz até o que seria uma nova extinção em massa.
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Lucas 23/01/2022

Resenha completa no link
O livro Um Cântico para Leibowitz, do autor Walter M. Miller Jr. se trata de uma história de ficção científica ambientada numa linha do tempo alternativa na qual o maior temor da era atômica foi concretizado: as bombas nucleares foram utilizadas para a guerra até a humanidade chegar a beira da sua extinção. Com este ponto de partida, o autor decide contar a história da humanidade recomeçando logo após seu fim.
[...]
O livro não foi dividido em três partes a toa: a história não é sobre um ou outro protagonista, um ou outro momento. O “cântico” oferecido no título do livro é sobre toda a humanidade e se propõe a expor a condição bélica da humanidade, que vai até a ultima consequência na tentativa de aniquilar o outro: a auto aniquilação. Por se tratar de tanta grandeza, não tinha como a narrativa ser de outra forma além de densa, cheia de embates teológicos e filosóficos profundos e, em algumas partes, inevitavelmente maçante.
[...]
Tirando as ressalvas pessoais que mencionei, avalio que a experiência de leitura foi positiva. Fazia algum tempo que não lia uma distopia (em parte porque já vivo em uma) e aqui tive tudo que esperava do gênero: um passeio especulativo por uma história que não aconteceu (mas bem que poderia ou poderá) através de uma narrativa ficcional, com o intuito de descrever o mundo no qual o autor esteve inserido. Mesmo não compartilhando do ponto de vista, tive que ir digerindo diversos pensamentos a medida que lia, o que significa que tive a imersão necessária para apreciar a história não apenas como entretenimento. Recomendo a leitura? Recomendo, mas venha com tempo e disposição para uma história que tem mais reflexão que entretenimento para oferecer.

site: https://brtlcsr.medium.com/resenha-um-c%C3%A2ntico-para-leibowitz-301fbfda5a2e
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Victor.mcrv 30/12/2021

Um possível futuro
O livro já começa nos mostrando o resultado de guerra nuclear, mas o que realmente impressiona e como tudo faz sentido, e como a humanidade pode caminhar em círculos sem aprender com seus erros.
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Gisele Gusmão 29/12/2021

Um cântico para Leibowitz, Walter M. Miller Jr.
A história se desenvolve na Abadia da Ordem Albertina de São Leibowitz. Isaac Edward Leibowitz parece ter sido um pesquisador ou engenheiro que, após uma catástrofe nuclear, tentou recuperar documentos e após sua morte teve seguidores na guarda desses documentos no mosteiro onde ele se escondeu e se tornou padre. Seis séculos após sua morte, ele foi canonizado e os monges da Abadia tinham a tarefa de copiar os documentos guardados sem entender nada do que copiavam, não sabiam que copiavam desde listas de supermercados até textos científicos de Física e Matemática. No século XXXII a Abadia recebe acadêmicos que ficam surpresos com os documentos guardados, é o renascimento da ciência. No século XXXVIII a humanidade novamente está avançada, até mais avançada do que a nossa atual, e novamente temos um impasse terrível. Excelente livro para reflexão dos caminhos que estamos seguindo atualmente.
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Mialle @mialleverso 22/12/2021

Num futuro aí rolou uma tragédia nuclear e aí a galera ficou com raiva desse povo que lê, que estuda, que é cientista e queimou um monte de livros e uns cientistas também. Um desses cientistas era o tal do Leibowitz que criou uma ordem de monges para salvar o conhecimento antes que colocassem fogo em absolutamente tudo.

Uns 600 anos se passam desde Leibowitz e o conhecimento fica lá guardadíssimo e empoeirado, relíquias da igreja (haha a ironia).

O livro vai se dividir em três partes contando sobre a evolução humana a partir de pessoas ligadas a ordem de monges criada por Leibowitz e as vezes vai ficar confuso, mas basta continuar lendo que passa.

MAS QUE VIBE é esse livro, camaradas!

É uma ficção científica que eu nunca tinha ouvido falar e trata de tanta coisa, tantos temas! Um dos principais é sobre a igreja e o estado, claro. Sobre o ser humano e seus erros, sobre as pessoas e as decisões difíceis que elas tem que tomar em algumas situações extremas.

Personagens fascinantes e espaço para toda a especulação possível, não dá pra falar muito sem entregar alguma, mas foi a primeira leitura do ano e certamente um dos livros mais surpreendentes de 2021. Eu não esperava nada do que rolou!

Lembro que quando vi este livro como primeiro título para o #LendoScifi eu fiquei meio desanimada, mas realmente a coisa voltou com força na minha cara.

4/5 e um coração por me fazer cair do cavalo.
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stella87 22/11/2021

uma leitura transformadora!
apesar do cunho religioso da obra em nenhum momento ela impõe sua fé ao leitor, mas apresenta um mundo e personagens ricos independente de credo! um distopia diferente e um ?deve-ler? para amantes de ficção-científica! uma obra quase que sociológica!
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Robson Freires 21/10/2021

Tudo é cíclico, até mesmo a ignorância
Esse livro me confirmou, em suas três partes, aquilo que eu já pensava: tudo é cíclico, inclusive a ignorância. E ironicamente vivemos tempos em que a Ciência no Brasil está sendo sumariamente sucateada. Será uma ?Simplificação??

Mexeu comigo a ponto de ficar pensando durante dias a fio. A leitura fica um pouco cansativa na terceira parte e os trechos em latim tiram um pouco do ritmo mas é uma leitura fascinante e que nos aponta discussões atuais mesmo num livro da década de 60.

Um grande livro de ficção científica em que a luta da ignorância contra o conhecimento transcende o tempo.
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Rodrigo 25/09/2021

Finalmente, terminei esse livro! E não digo isso porque estou feliz com o final ou com o livro, mas porque arrastei essa leitura até falar chega e finalmente consegui terminar.
Bom, vamos lá. O livro tem uma premissa sensacional e uma primeira parte bem interessante. Eu li bem rápido a primeira parte porque me interessei bastante pelos personagens e pela história, a escrita do autor apesar de ser lenta e bem descritiva me fez gostar bastante do livro.
Estava amando até chegar a segunda parte que foi um balde de água fria, achei bem desconexo com a primeira parte e MUITO lento e chato de ler. Eu juro, demorei muito para conseguir ler essa parte, achei que não ia conseguir e tava quase desistindo. Os personagens não são interessantes e o plot dessa segunda parte também não é, apenas alguns momentos que acendeu novamente meu interesse pelo livro (a conversa do Abade com o Benjamin) mas logo se apagou porque o resto foi extremamente desinteressante.
A terceira parte é bem legal, mas eu já estava tão cansado desse livro que não me interessei o suficiente e li apenas para terminar o livro de uma vez por todas.

Enfim, o livro tem um começo sensacional que cai por terra a partir da segunda parte. Não leria de novo e só não me desfaço do livro porque acho a capa sensacional.
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Barbara M Giolo 20/09/2021

Um parto teria sido mais fácil que terminar esse livro.
Leitura exaustiva, não tem uma palavra melhor para transmitir o parto que foi terminar esse livro. São vários os possíveis fatores que fazem dele desinteressante. O primeiro e que foi o maior obstáculo é a linguagem utilizada na tradução, ele foi primeiramente publicado como 3 crônicas separadas na década de 50 o que justifica as frases e palavras difíceis, no entanto não vejo motivo plausível para o tradutor não atualizar e adequar o texto a atualidade. Ao meu ver isso apenas desestimula novos leitores e o torna inacessível a muitos outros. Como cada crônica se passa em uma linha temporal notamos que a última, "Fiat Voluntas Tua", tem leitura e frases bem mais simples, poderia ser que as linguagens foram mantidas para levar a uma imersão temporal mais bacana mas, infelizmente isso não aconteceu, tudo ficou apenas bem mais chato e muuuuito exaustivo.
Tudo foi tão cansativo e complicado que eu acho que só terminei a leitura pois ela era a escolhida em um clube mensal que eu participo. A capa e a edição são bem bonitas, junte isso a sinopse e o livro promete ser uma distopia daquelas, mas não é. O desenrolar da trama é extremamente lento e desinteressante, se você quer ação ou aventura já desista agora, as batalhas são totalmente filosóficas e abstratas. O gênero que mais poderia se aproximar do desenvolvimento é o mistério que inclusive ronda todas as três crônicas para no final nada ser concluído nesse sentido hahahah chega ser frustrante. Também não consegui tirar nenhuma mensagem em comum que perpasse profundamente todos os textos, nem identificar um personagem ou missão principal. Acho que se eu tivesse que escolher o protagonista de tudo seria a informação, mas isso também não fica claro.
Levando em conta a data da publicação, podemos dizer que o autor Walter foi um homem a frente de seu tempo, tecendo muitas críticas bastante atuais e contundentes. Gostaria de saber qual era sua relação com a religião e por que foi feita a escolha de uma instituição religiosa para a manutenção de todas as descobertas humanas, foi uma opção muito curiosa e que não deixou clara a possível motivação para tal. Algo muito interessante é que a igreja além de detentora dos saberes controlava o uso das informações dentro dos parâmetros moralistas do meio clérigo, e apesar de todos os seus esforços nesse sentido ela foi incapaz de deter a humanidade, que acabou usando por uma segunda vez sua inteligência para a própria ruína e destruição planetária. Para mim aqui está a maior crítica e reflexão de todos os textos e que originou as 2,5 estrelas. Vivemos no Brasil um momento de crise e divisão de ideias onde parte das massas se move em nome de um bem e uma fé que nem sempre tem as melhores intenções, apesar de todos os avisos, estudos e alertas a noção de bem e mal está deturpada de acordo com os interesses de cada um, e mais, temos uma rivalização entre religioso e a ciência.
Como uma das poucas ideias que ficam claras do livro, o mundo é cíclico, o ser humano é cíclico e também somos altamente adaptáveis, tendemos a cometer os mesmos erros do passado de novo e de novo apesar das novas descobertas e das palavras de quem se lembra e faz a manutenção da “Memorabilia”, seja quem for. Por fim, fiz bom proveito da leitura mas acredito que nunca mais vou reler, também não é nada que eu vou indicar para alguém, existem outros títulos mais atuais nessa mesma linha de pensamento, muito mais interessantes e com mais embasamento histórico. A proposta é boa, a abordagem é diferente e única, deve ter sido o supra sumo na sua época mas é uma obra obsoleta, vale a pena somente para os adoradores de ficção que queiram conhecer as origens mais antigas do gênero.
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Aline.Carvalho 24/08/2021

Ciência
Fantástico! Habemus novum dilectum liber: Um Cântico para Leibowitz, publicado pela primeira vez em 1959, escrito por Walter M. Miller Jr. Esse foi o único romance publicado em vida pelo autor e venceu prêmio Hugo de 1961. Depois de seu falecimento, em 1996, foi publicada a continuação chamada “Saint Leibowitz and the Wild Horse Woman”, que ainda não li e não sei se teve tradução para o português. Essa segunda obra foi terminada por um ghost writer.

Vamos dar uma breve passada por fatos da vida do autor, porque isso faz diferença para compreender a obra.

Ao que indicam os relatos de companheiros ele sofria de estresse pós traumático por sua atuação como combatente na Segunda Guerra Mundial, quando estava na casa dos 20 anos. Ele teria participado do bombardeio de um mosteiro beneditino na Itália o que foi um fato marcante entre os horrores da guerra, tendo o autor se convertido ao catolicismo em 1947. As constantes crises de depressão culminaram com o suicídio de Miller Jr. pouco depois do falecimento da esposa.

Um Cântico para Leibowitz se inicia em no século XXVI. É um futuro apocalíptico em que a humanidade precisa se reconstruir depois de ter passado por uma guerra nuclear no século XX. A ordem Albertiana de Leibowitz se esforça para recuperar e guardar, fazendo disso sua missão, o conhecimento formal do mundo. Isso por meio de monges copistas e memorizadores que dedicam suas vidas a fazer cópias manuais de obras publicadas e manuscritos pré-guerra.

A ciência fora acusada de ser a causadora da destruição do planeta e, portanto, os seres humanos que restaram organizaram um movimento, se autodenominaram Simplórios e baniram todo o conhecimento. Apenas os clérigos sabiam ler e mesmo eles não entendiam completamente o que copiavam.

O livro, que é recheado de expressões em latim, é separado em três partes: Fiat Homo (faça-se o homem), Fiat lux (faça-se a luz) e Fiat Voluntas Tua (seja feita vossa vontade). Na primeira é como se a humanidade estivesse na idade média, a segunda que se passa no século XXXII é como se fosse a transição da idade média para a moderna, marcada pela redescoberta da eletricidade (Fiat Lux). Na terceira, século XXXVIII, é o fechamento do ciclo em que o planeta Terra se direciona para a segunda catástrofe nuclear.

Os personagens principais de cada capítulo são maravilhosos e tem um coadjuvante que é responsável pelo elo entre as partes e também por algumas partes de alívio na tensão apocalíptica do livro. Esse último é um andarilho, um peregrino, um mendigo. Estupendo esse personagem. De longe meu preferido.

O planeta é repleto de personagens com deformações e doenças causadas pela radiação excessiva, os monges copistas passam anos a fio copiando e ilustrando documentos que eles nem mesmo entendem, a igreja católica na ordem de Leibowitz é a guardiã do conhecimento científico em todas as fases da obra.

Quem é Leibowitz? Bem, ele era um cientista estadunidense que viveu no século XX, sobreviveu ao horror nuclear e se tornou monge. Ele foi o responsável por conduzir a ordem religiosa em que ingressou a se dedicar a preservar o conhecimento em uma época de ultra perseguição a tudo o que remetesse a qualquer educação formal. Em Fiat Homo ele é um beato e a ordem Albertiana de Leibowitz, encontra evidências que podem levar à canonização caso convençam Nova Roma.

O retrocesso do conhecimento era tão grande que no século XXXII, na segunda parte do livro, apenas 8% da população terrestre sabia ler e escrever, ao passo que em Fiat Voluntas Tua (séc. XXXVIII) a capacidade tecnológica supera a que dispomos hoje, inclusive com vários planetas habitados por humanos que vão e voltam para a Terra com relativa facilidade.



site: https://www.livroseoutros.com.br/blog/um-cantico-para-leibowitz-ciencia/
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Luiz.Machado 20/08/2021

Fiat Homo
Um dos melhores livros de ficção distopica que, eu já tive oportunidade de ler. Onde o autor nos leva a um mundo pós apocalíptico onde religião, ciência, e governo se mesclam.
O mais interessante do livro é o autor nos mostrar como a história geralmente é cíclica e não linea, nos levando a uma viagem pelo tempo.
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Samir 18/08/2021

Que livro DENSO
Apesar de eu ter demorado muito mais que o habitual pra terminá-lo, não desmereço-o.
A imersão dele é contagiante, porém, fiquei meio perdido na segunda parte do livro. A primeira parte é a melhor
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