Portões de Fogo

Portões de Fogo Steven Pressfield




Resenhas - Portões de Fogo


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Alonso 12/09/2013

10!
Sensacional, nao tenho outra palavra que melhor pode descrever esse livro. É claro que sou um leitor que aprecio de livros epicos, medievais e do genero, mas a riqueza dos detalhes do treinamento, das batalhas, armaduras e etc são muito bons.

Márcio 23/10/2018minha estante
recomendo A RETIRADA DOS DEZ MIL (tanto a obra clássica do general Xenofonte, como um romance baseado nesse relato com o mesmo nome e disponível em formato ebook na amazon), que narra a expedição de mercenários gregos pelo interior do Império Persa.




Acervo do Leitor 31/07/2018

Portões de Fogo de Steven Pressfield | Resenha | Acervo do Leitor
RESENHA – PORTÕES DE FOGO

Pelo que morrer? Pelo que lutar? Quando se sabe que o único caminho a frente é a morte, até o mais experiente guerreiro treme e fraqueja, mas os espartanos já se encontram muito além de tais sentimentos. O homem que vai de encontro ao inimigo é o mais vil e sanguinário que o seu coração permite. Quando chega a hora da batalha seu treinamento de uma vida se faz necessário, só há espaço para a carnificina.

“- Em seiscentos anos, assim disse o poeta, nenhuma, mulher espartana viu a fumaça do fogo inimigo. Leônidas levantou os braços e sua face aos deuses. – Por Zeus e Eros, pela Protetora Atenas e pela honra de Artêmis, pelas musas e todos os deuses e heróis que defendem a Lacedemônia, e pelo sangue de minha carne, juro que nossas esposas e filhas, nossas irmãs e mães não o verão agora.“

Após a queda dos 300 de esparta, isso mesmo, após, a narrativa começa quando Xeonis um dos raros sobreviventes da batalha épica nas Termópilas é feito cativo. O Rei Xerxes, indignado após presenciar seu poderoso exército de mais de 20.000 homens serem devastados e contidos por 3 dias, não poupa esforços para salvar a vida do cativo Heleno, em sua sede para saber o que levou os 300 espartanos a marcharem para a morte e resistirem até o último homem cair. Para dar precisamente oque Xerxes quer, Xeonis começa sua narrativa a partir de sua infância, e os principais eventos que levaram seu caminho a cruzar com a vida entre o exercito espartano. A história está muito mais além de transmitir a Xerxes as manobras estratégicas e treinamento do exército espartano, os eventos que se desenrolam são narrados ao rei no intuito de mostrar pelo que os 300 vivem e morrem, quais são suas paixões, seus medos. Mostrar qual o verdadeiro poder de um rei, relatar que não só os 300 sofreram o pior mal, mas também suas mulheres, que tiveram uma grande parcela desse sacrifício.

“Leônidas simplesmente apanhou uma pedra grande e caminhou até um determinado lugar. Ali, pôs a pedra. Ergueu uma segunda e a pôs do lado da primeira. Os homens observavam atônitos seu comandante-em-chefe, que já passara dos sessenta, curvar-se para pegar uma terceira pedra. Alguém berrou:
— Quanto tempo pretendem, imbecis, ficar olhando boquiabertos? Vão esperar a noite toda enquanto o rei constrói o muro sozinho?”

Um ponto a ser ressaltado e essencial para a construção da história, foi que o autor não se prendeu muito a politicagem como em muitos livros sobre guerra, aqui a construção se faz totalmente a partir da filosofia de guerra e o modo de viver dos espartanos que são usados durante todo o livro para nós causar uma sede de conhecimento sobre a cultura da Grécia antiga, mais especificamente de esparta. Quando pensamos em protagonista, percebemos que o autor não se prende a um personagem apenas, já que a história só pode ser contada a partir da coletividade de todos os demais. Steven Pressfield tem uma das mais bonitas escritas que já tive o prazer de ler, é praticamente impossível encontrar um diálogo desperdiçado ou um personagem fraco, aqui a história ganha vida em cada parágrafo. Tudo é dosado de maneira precisa, não há uma só pagina escrita apenas para “encher linguiça”, a famosa gordura de muitos livros cansativos. O Autor é incisivo e vai direto ao ponto sem deixar a desejar em nenhum quesito, dando inúmeras brechas para reflexões, dando resposta a cada pergunta no momento perfeito.


“As trombetas do inimigo ressoaram de além do Estreito. Via-se agora, nitidamente, a vanguarda dos persas, as bigas e o séquito do seu rei.
— Comam um bom desjejum, homens — Leônidas sorriu largo —, pois estaremos todos partilhando o jantar no inferno.


SENTENÇA

O que temos aqui é simplesmente um tesouro para todos os amantes de Ficção histórica, filosofia, cultura e muito mais. Com um conteúdo extremamente enriquecedor, com páginas e mais páginas de tirar o folego Pressfield da vida a uma obra prima, digo com toda a certeza que até o momento esse é o melhor livro disparado de Ficção histórica que eu já li, e um dos melhores que li na vida. O maior defeito reside em sua última página, quando acaba!

site: http://acervodoleitor.com.br/portoes-de-fogo-resenha/
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Felipe 28/02/2023

Do que é feita a coragem?
Para aqueles que já conhecem a história dos Trezentos de Esparta, "Portões de Fogo" traz ao leitor uma visão mais realista e aprofundada da batalha das Termópilas, desde as previsões e preparativos até seu derradeiro fim e consequências.
O autor escreve e descreve de forma empolgante e ao mesmo tempo arruma espaço para desenvolver os personagens e a sociedade espartana, seus princípios e valores, além de filosofar e levantar algumas questões sobre a moral e a vida, sem perder a mão ou se perder na narrativa ou complicar a escrita de forma desnecessária.
É possível sentir o cansaço e o desespero dos soldados e entender como tiravam forças para realizar milagres em nome da honra, da nação e do amor. E embora seja um livro sobre um combate sangrento, também é um livro sobre responsabilidade e civilidade, sobre irmandade, respeito, amor e sacrifícios.
Recomendo a leitura para todos que gostam de boas cenas de combate, de uma ótima ficção histórica e tenham curiosidade a respeito dessa grandiosa história sobre como uns poucos fizeram a diferença frente a adversidades que não poderiam ser vencidas, e mesmo na derrota o impossível foi feito, e especialmente para quem adora um épico visceral e inteligente com personagens cativantes e marcantes.
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Beth 10/05/2021

Livro épico para quem gosta de romances histórico
Para os fãs de batalhas, Portões de Fogo é um "prato cheio". Cheio de detalhes das tragédias que cercam as guerras, o livro nos transporta para cada história, para cada personagem.

As vezes achava um pouco cansativo, mas logo pegava o ritmo e seguia em frente. Enfim, um ótimo livro para quem gosta das histórias de Esparta.
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Paccelli 29/01/2009

Bom de prosa
FABULOSO... prosa elegante, tocante e criativa... Quer ver?????

"
do Soldado

“...Sua vida é dominada pelos líquidos.
Água, de que precisa para não morrer.
Suor, que lhe pinga da testa e lhe escorre pelas costelas.
Vinho, de que necessita ao final da marcha e no começo da batalha.
Vômito e mijo.
Sêmen, que nunca lhe falta.
O penúltimo, sangue, e por fim, lágrimas.” (pg 99)
"
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YuriDiniz 18/01/2010minha estante
que massa... quero ler esse livro..


Carolina Uflaker 27/08/2011minha estante
Eu gosto dessa parte:
"A guerra e não a paz, produz a virtude. A guerra, não a paz, purga o vicio. A guerra e a preparação para guerra, suscita tudo que é nobre e digno em um homem. Une-o a seus irmãos e os liga em uma amor altruísta, erradicando no cadinho da necessidade tudo que é vil e ignóbil. Ali, no moinho sagrado do assasínio, o homem mais vil pode buscar e encontrar essa parte de si mesmo, oculta sob a corrupção, que reluz intensa e virtuosa, digna de honra diante dos deuses. Não despreze a guerra, efebo, nem imagine que a misericórdia e a compaixão sejam virtudes superiores a andréia, à bravura Viril" POLYNIKES PARA ALEXANDROS




Beto 09/01/2023

Livro muito bom. Contando a honrosa batalha de termópilas com a participação dos famosos 300 de esparta. A história é muito top, os personagens são bem trabalhados, livro muito bem trabalhado. Qualquer prestígio ao escritor é pouco, pois ele realmente consegue te fazer assistir e sentir a coragem desses nobres guerreiros
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Juliana 15/07/2021

Portões de Fogo
Um romance que traz uma nova visão sobre a história dos 300 de Esparta. Muito interessante a narrativa do autor.
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Wender.Dias 27/08/2020

Livro da minha vida
O livro que mostrou valores, como honra, hombridade, superação. Que história rica em detalhes. Por varios momentos me vi arrepiado da cabeça aos pés com os diálogos e confesso que me emocionei muito nos desfechos finais.
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Larissa 31/12/2022

Extraordinário
Não sou muito de fazer resenhas, porém, sinto a necessidade de expressar o que senti através dessa obra de arte.
É importante lembrar que obras de arte não remetem somente a algo bonito e alegre, mas também a profunda e triste realidade, que não deixa de ser belo, é como uma beleza agridoce.
Nunca entendi o real motivo por trás da motivação existente entres os guerreiros e militares, como poderiam morrer por seu país? Não estou dizendo que sou a favor de guerras, jamais!, guerras que são travadas por conta de puro egoísmo de homens que não se importam com nada a além de seu bem estar, sacrificam seu povo para continuar no poder, isso horrível.
Estou me referindo, as guerras que são travadas não para conquistar terras e bens materiais, e sim aquelas que tem o único intuito de defender seu povo, cidade, família e parceiros. Essa sim é uma guerra que possui uma beleza indescritível. E através desse livro pude sentir no fundo da alma esse amor pelo próximo, dar a vida para proteger sua família ,seu povo e sua cidade. Esse livro mexeu com meu coração de uma maneira que é impossível descrever em palavras.
Aqui você se conecta com as dores e pesares dos personagens e sente na pele tudo pelo qual já passaram e estão por enfrentar, se emociona com o que eles já sofreram e algumas pouquíssimas vezes da risada junto a eles.
Espero ter conseguido passar um pouco da minha perspectiva e tudo o que senti através dessa obra. Não sei vocês, porém me emocionei diversas vezes.
No "estilo espartano, breve, sem nenhum desperdício", esse livro é necessário.
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Luiz 17/10/2021

Aqui, obedientes à lei, nós jazemos!
A leitura é interessante na medida em que a história da Batalha das Termópilas é contada não por um dos gregos famosos a que já tenhamos ouvido falar, mas por um escudeiro que presenciou tudo e foi capturado pelos Persas.

Entendemos também a rigorosa disciplina militar e os valores de honra, dedicação e companheirismo que faziam dos Espartanos guerreiros insuperáveis em coletivo. O contexto das Guerras Médicas também é explicado e perspectiva dos Persas também é levada em consideração.
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Paula 11/04/2021

Um pouco de história e fantasia
Portões de fogo é um livro fictício, mas baseado em fatos históricos. O autor relatou que usou vários documentos para escrever o livro. O início achei um pouco difícil, pois demorou para entrar na história principal, entretanto valeu a pena esperar. É incrível cada relato, principalmente nos momentos da guerra. A história conta sobre o rei de Esparta Leônidas e os 300 guerreiros escolhidos. Xeones, um dos personagens que é fictício, está contando a história dos espartanos para o rei Xerxes, o invasor. Xeones foi um dos poucos sobreviventes. Um dos trechos que mais gostei foi o que Xeones, que nem espartano era, mas lutou por Leônidas diz que: "um verdadeiro rei não enfrenta o perigo de dentro de sua tenda, enquanto seus homens sangram e morrem no campo de batalha".
Incrível, amei o livro!
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Fernanda 03/10/2021

Steven Pressfield - Portões de Fogo
O livro é bom, mas não achei parecido com as obras de Bernard Cornwell, como falado em alguns comentários abaixo.
Achei as primeiras partes um pouco cansativas, até pelo constante uso de temos gregos (e suas explicações). Tanto que dei uma pausa na leitura.


Mas o livro é bom.
Gostei muito de ter lido.


Citações:

"A raposa sabe vários truques; o porco-espinho um único e eficaz."

"Esse humor peculiar dos soldados é gerado pela experiência da penúria compartilhada e, com freqüência, mal traduzido para aqueles que não estão ali sofrendo a mesma privação."


"Por que um homem, por mais corajoso que fosse, resistiria até morrer quando à sua esquerda e direita, à frente e atrás, seus companheiros o abandonavam?"

"? Pegue um galho afiado à beira da estrada e o enfie nos olhos, meu amigo. Eu não poderia cegá-lo mais do que já está."

"As qualidades de um bom escudeiro de batalha são simples. Ele tem de ser mudo como uma mula, insensível como um poste e obediente como um imbecil. Em relação a essas três, Xeones de Astakos, suas credenciais são impecáveis."

"O bajulador não diz em voz alta o que lhe vai no coração; oculta tudo sob o manto da hipocrisia e dissimulação."

"? O sofrimento dos homens é suportado com leveza e termina rapidamente. Nossos ferimentos são da carne, que não é nada. O das mulheres são do coração: tristeza sem fim, muito mais difíceis de se suportar."

"Atestem a lição: que nada de bom na vida acontece sem um preço. A liberdade é o mais encantador de tudo. Nós a escolhemos e pagaremos um preço por ela."

"Dienekes sempre declarara ser a proeza suprema do guerreiro: realizar o corriqueiro em condições longe de serem corriqueiras."

"Mas a bravura tem de ser moderada com a sabedoria ou se torna meramente imprudência."

"Vou dizer à Sua Majestade o que é um rei. Um rei não enfrenta o perigo de dentro de sua tenda, enquanto seus homens sangram e morrem no campo de batalha. Um rei não janta enquanto seus homens passam fome, nem dorme quando eles estão vigiando sobre o muro. Um rei não exige a lealdade de seus homens através do medo nem a compra com ouro; ele ganha o seu amor com o próprio suor e os sofrimentos de que padece em nome deles. O que significa o fardo mais penoso: o rei é o primeiro a se levantar e o último a cair. Um rei não exige o serviço daqueles que ele lidera, mas o fornece a eles. Ele os serve, não o contrário."

"Digam aos espartanos, estranhos que passam, Que aqui, obedientes às suas leis, jazemos."
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MauricioTiso 25/02/2023

A vida por um propósito
Em tempos onde vivemos pelos prazeres, esse romance nos resgata a essência do vendeiro ?porquê? de se viver?. O seu real PROPÓSITO.
Independente das mazelas que permeiam a sociedade Espartana, é inegável a sua submissão à uma motivação maior que a própria vida: seu passado (antepassados e tradições), seu presente (família e liberdade) e seu futuro (seus filhos e sua pátria).
Ao ficcionar o que foi a batalha nas Termopilas, Steven Pressfield resgata o instinto maior da preservação: a doação por aqueles que virão.
Boa leitura.
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Banhammer 04/02/2021

Estimulante
Em Portões De Fogo Steven Pressfield traz com maestria os costumes não só da disciplina mas também da amizade e amor ao país que os espartanos possuíam, é possível reviver e entender muito bem por que os 300 foram o ápice da vitória Helena, os portões quentes foi o maior ato de heroísmo, amor e violência presenciados por humanos em um só local...
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Renato 06/09/2020

Épico, empolgante e cultural
Excelente obra, onde Xeones nos transportar para época dos guerreiros espartanos, nos fazendo conhecer sua cultura, seus treinamentos, ideais, motivação e princípios. A guerra de Termópilas é apenas um detalhe desse rico romance histórico que nos prende do início ao fim.
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