Portões de Fogo

Portões de Fogo Steven Pressfield




Resenhas - Portões de Fogo


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leitorDedicado 05/07/2017

Um excelente romance histórico para quem aprecia a cultura espartana.
Márcio 23/10/2018minha estante
recomendo A RETIRADA DOS DEZ MIL (tanto a obra clássica do general Xenofonte, como um romance baseado nesse relato com o mesmo nome e disponível em formato ebook na amazon), que narra a expedição de mercenários gregos pelo interior do Império Persa.




Luiz.Goulart 15/09/2021

uma guerra cinematográfica
Elogiado livro de Steven Pressfield que mostra a luta de uma pequena tropa de 300 espartanos no desfiladeiro das Termópilas para impedir o avanço inimigo do rei Xerxes com seus dois milhões de guerreiros do império persa para invadir a Grécia. A história é relatada diretamente ao rei pelo único sobrevivente grego. O leitor entra em contato direto não apenas com a guerra, mas com o modo de vida desses antigos guerreiros, sua rotina e seus valores.
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Kamila 30/06/2017

Portões de Fogo é o relato do cativo Xeones, que foi preso pelo rei Xerxes, da Pérsia. Xeones foi o único sobrevivente grego da Batalha de Termópilas, onde o rei Leônidas e seus 300 espartanos lutaram contra dois milhões de persas. Sim, isso mesmo, 300 contra dois milhões. Assim como naquele filme que tem o Rodrigo Santoro. Xeones vai narrar toda sua história para o rei da Pérsia.

Mas como Xeones tem muita coisa a contar, ele vai começar explicando que veio da cidade de Astakos, que foi saqueada, e sua família brutalmente assassinada, sobrando apenas ele, sua prima Diomache e um escravo. Os três passaram altos perrengues até se separaram, cada um indo para um lado. O cativo foi parar em Esparta, onde os homens já nascem predestinados a uma coisa: lutar até o fim.

O narrador, literalmente, comeu o pão que o diabo amassou em Esparta, porém, como vinha de outra polis, acabou por se tornar um criado. Com uma riqueza de detalhes que só quem viu pode contar, Xeones vai destrinchar toda sua vida, o paradeiro de sua prima, as pessoas que o ajudaram em sua jornada, e, o mais importante, dizer como foi possível 300 pararem dois milhões. Durou só sete dias, mas, só isso já é o suficiente para mostrar a grandeza do povo espartano.

Steven Pressfield, o autor dessa riqueza histórica, se baseou nos textos de Heródoto, principal historiador da época, para criar um personagem que viveu uma história real (até que se prove o contrário, tudo isso aconteceu). Com uma riqueza de detalhes que não me lembro de ter visto em outra obra do gênero - não que eu leia muitos históricos - o leitor vai adentrando a Grécia antiga, com todas as suas maravilhas, e suas guerras também, porque esse povo amava lutar...

Como é uma aula de História, aprendi algumas palavras em grego, como andreia (coragem), katalepsis (possessão, no sentido de medo extremo) e a oudenos charion (terra de ninguém, aquele espaço vazio onde os guerreiros batalham), e relembrei outras, como as consagradas polis (cidade) e democratia (democracia). Além disso, a leitura é lenta, pois a narrativa de Xeones é viva, cheia de detalhes.

Só o que me confundiu foi a questão do nome do lugar: o conjunto de todas as polis é Grécia ou Hélade? Ou os dois servem? Isso, infelizmente não ficou muito claro pra mim. O que não significa que você não deve arriscar a leitura - aliás, se você souber o nome certo, me avisa nos comentários!

Depois de três décadas, a Marco Polo volta a investir em ficção, voltado para o gênero histórico. E, para mim, ela acertou em cheio ao escolher este livro como sua primeira publicação. Como Pressfield domina o assunto, ele não deixa nenhuma ponta solta, sua escrita flui, apesar dos diversos termos específicos da Grécia Antiga que, a princípio pode confundir, mas quando você compreende, a leitura fica mais tranquila.

Definitivamente, não é um livro para ser lido com pressa. Cada detalhe deve ser saboreado, vivido na pele, como se o leitor estivesse em Esparta, batendo e apanhando até não resistir mais. Aliás, Esparta era um lugar tenso, onde os homens viviam apenas para a guerra. Desde que nascem, os meninos são instruídos a golpear o inimigo e louvar aos deuses.

Agora, a Marco Polo vai precisar publicar um livro falando sobre o território grego hoje. Esparta ainda existe? E Astakos? Da Antiguidade, só sobrou Atenas? Infelizmente, não encontrei essas informações na internet. Porém, se você quer saber um pouco sobre a Grécia Antiga, vale muito a pena ler Portões de Fogo.

P.S.: o final é muito digno, principalmente quando o rei Leônidas revela porque escolheu os 300 espartanos em questão.


site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/06/resenha-portoes-de-fogo.html
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Vanessa647 24/06/2017

Inesquecível
Quando recebi os livros ?Os portões de fogo? e ?O inquisidor? fiquei em sérias dúvidas sobre por qual começar. Ambos são históricos, o que muito me agrada. Um deles tratava do tema da inquisição, que é um dos meus temas favoritos, mas o outro falava dos gregos e da batalha de Termópilas, outro ponto que me agradava. Terminei optando por começar com ?O inquisidor? (resenha já na página) para uma viagem e ?Os portões? na volta.

O livro, escrito por Steven Pressfield, começou difícil para mim. Não por ser ruim, longe, longe disso, mas pelos nomes e termos usados, que me causaram nos primeiros capítulos uma certa dificuldade de embalar. Ah, mas quando embalou, foi uma explosão. Steven conta sua história pelas palavras de Xeones, filho de Skamandridas de Astacus. Em um relato ao rei Xerxes, o único sobrevivente dos 300 espartanos que resolveram combater dois milhões de homens do Império Persa, relata o seu ponto de vista da batalha, o que um ?homem da linha?, ?um soldado da infantaria? poderia contar.

Sua narração da batalha de Termópilas (termo grego para Portões Quentes), é entremeada por deuses gregos, bravos heróis e uma descrição completa e complexa de paisagens e de batalhas. A certo ponto tive que procurar alguns nomes de regiões na internet para me familiarizar com o que ele estava contando e poder seguir com mais clareza, mas isso foi um preciosismo e é perfeitamente possível acompanhar sem isso já que bem no comecinho do livro tem um mapa com as principais marcações (ok, eu queria ver vegetação, esse tipo de coisas que geralmente não interessam a todos os leitores).

Xeones presenciou a morte de seus familiares e o estupro de sua prima, foi escravizado e tinha o sonho de lutar ao lado dos espartanos para matar o povo que assassinara seus pais.

Bem, em resumo, incrível no ponto de vista histórico, com detalhes da vida e comportamento de homens e mulheres de Esparta, que viviam por seu povo e por ele davam o sangue (Leônidas, o rei espartano, é o ápice da figura do herói), dramático em suas cenas de treinamentos dos soldados e de batalhas, filosófico nos ensinamentos dos mais velhos que pontuam o livro e emocionante na descrição da incrível batalha em que 300 homens lutaram contra dois milhões, usando suas armas e quando perdidas, as mãos e bocas, e mesmo assim conseguiram matar mais de 20000 inimigos.
Brilhante.

#RomanceHistórico #Resenha #EditoraContexto
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Kelvim Rocha 21/06/2017

MOLON LABE. Não poderia depois de ler esse livro, me privar de talvez incentivar outros ao seu deleite.
Um dos melhores livros que li em minha vida, sem demagogia ou exagero algum. Este livro é um romance histórico em que Steven Pressfield narra com excelência jornada dos Espartanos que protegeram os portões quentes, que deu origem ao filme 300. Leitura obrigatória a qualquer pessoa que goste de história militar. Umas das partes mais exitantes dessa bela narrativa exposta na pág. 398 a transcrevo agora "Em vez disso, falou, de modo claro e conciso, do vale de Eurotas, de Parnon e Taygetos e do agrupamento de cinco aldeias não muradas, que compreendiam a polis e nação que o mundo conhecia como Esparta. Daqui a milhares de anos, Leônidas afirmou, 2, quem sabe até 3 mil anos, homens de centenas de gerações ainda não nascidas farão, por razões pessoais, jornadas a nossa terra. -Eles virão - estudiosos, talvez, ou viajantes de terras além-mar, incitados pela curiosidade sobre o passado ou pelo desejo de estudar os antigos. Esquadrinharão nossa planície e remexerão nas pedras e pedregulhos de nossa nação. O que aprenderão sobre nós? Suas pás não desenterrarão nenhum palácio ou templo suntuoso, suas picaretas não revelarão nenhuma arquitetura ou arte eterna. O que permanecerá dos Espartanos? Nenhum monumento de mármore ou bronze; apenas isto: o que fazemos aqui, hoje.
As trombetas dos inimigos ressoaram além do estreito. Via-se agora, nitidamente, a vanguarda dos persas, as bigas e o séquito do seu Rei.
- Tenham um bom café da manhã, homens, pois vamos jantar no inferno."
Márcio 23/10/2018minha estante
recomendo A RETIRADA DOS DEZ MIL (tanto a obra clássica do general Xenofonte, como um romance baseado nesse relato com o mesmo nome e disponível em formato ebook na amazon), que narra a expedição de mercenários gregos pelo interior do Império Persa.




jota 12/05/2016

Termópilas: quanto mais quente pior
O livro de Steven Pressfield combina ficção e história com bastante equilíbrio, ainda que privilegie a primeira: ele não é um historiador no sentido estrito da palavra; narra um acontecimento a seu modo. E valeu-se não apenas de sua prodigiosa imaginação para tratar do conhecido episódio dos ditos "trezentos de Esparta", a batalha das Termópilas, que ocorreu em 480 a.C.

Nessa recriação o autor americano se valeu de fontes literárias originais, ou seja, Homero, Heródoto, Plutarco, Pausânias, Deodoro, Platão, Tucídides, Xenofonte etc., mas coloca em cena um personagem fictício (Xeones), um sobrevivente da batalha capturado pelos persas. Ele narra “(...) um dos momentos mais significativos da era helênica.”, como Pressfield destaca. Com isso tenta tornar acessível (ou interessante) para o leitor comum o entendimento do que aconteceu bem lá atrás na antiga Grécia.

Os heróis de Esparta, então governada pelo rei Leônidas, lutaram bravamente contra os invasores persas, comandados pelo imperador Xerxes, numa curta e sangrenta batalha travada nas Termópilas, desfiladeiro na Grécia central conhecido como “portões quentes" ou "portões de fogo”, daí o título da obra. Sobre ela escreveu The New York Times Book Review: “Uma narrativa viva e emocionante… Pressfield traz ao leitor o que nenhum historiador foi capaz de oferecer - a visão única dos soldados no campo de batalha... Uma novela extraordinária.”

Por outro lado, as longas descrições das cenas da batalha, uma verdadeira carnificina com um rio de sangue a escorrer, mesmo que causem arrebatamento e forte impressão no leitor, por vezes também chegam a cansar um pouco. Há não apenas um excesso de sangue e violência, cabeças quebradas, peitos perfurados, braços cortados, olhos vazados, vísceras e ossos expostos; da mesma forma, há personagens demais para acompanhar.

Ainda que suas histórias sejam interessantes (são escravos e reis, heróis e covardes, homens e mulheres anônimos etc.) elas tornam o livro bastante longo (que já é grande no formato 16 x 23), interminável. Ao final da leitura é quase assim como um livro de História antiga, com muitos detalhes sobre a estrutura social e política grega. E igualmente com muita coisa sobre os persas conquistadores.

No entanto, ao contar as histórias desses personagens, Pressfield quase sempre destaca a ação, a aventura, as lutas, enquanto Marguerite Yourcenar escrevendo sobre Roma antiga, por exemplo, nos guiava para a reflexão, daí que seu livro Memórias de Adriano, do mesmo gênero histórico, permanece inesquecível em nossa mente, muito mais do que permanecerá o livro de Pressfield certamente.

Nem todos os romances históricos ou épicos são construídos da mesma forma ou com os mesmos objetivos, claro. Por isso, apreciamos mais algumas obras do que outras, elas vêm ao nosso encontro com distintas intensidades. Minhas considerações sobre Portões de Fogo são, desse modo, um pouco diferentes das de outros leitores, mais entusiasmados com o que encontraram em suas páginas.

Lido entre 25/04 e 10/05/2016. Minha nota: 4,2.
Márcio 23/10/2018minha estante
recomendo A RETIRADA DOS DEZ MIL (tanto a obra clássica do general Xenofonte, como um romance baseado nesse relato com o mesmo nome e disponível em formato ebook na amazon), que narra a expedição de mercenários gregos pelo interior do Império Persa.




Monteiro 28/01/2019

Fantástico
Se você assistiu o filme 300 e gostou, esse livro vai fazer o filme parecer desenho animado!
Recomendo.
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