Resenhas - O Poder dos Quietos

Manoel Araujo 25/08/2013

Introvertido x Extrovertido
Neste livro, a autora fala sobre o valor dos introvertidos, mostrando através de pesquisas feitas por psicólogos e outros profissionais o potencial implícito dos introvertidos e afirmando que estas pessoas devem desenvolver suas capacidades sem precisar se tornar um extrovertido, ou seja, sem precisar ser o centro das atenções. A leitura é um pouco cansativa, mas vale a pena o tempo gasto com o livro. Ajuda você a enxergar-se de uma outra forma, principalmente se você é um introvertido.

Larissa Barbosa 11/08/2013

"O poder dos quietos" é aquele tipo de livro que te dá impulso. Adoro obras assim porque quanto mais se lê, mais se tem vontade de continuar. Susan nos faz resgatar aquela verdade soterrada em quilos de pressão social para sermos algo diferente de nossa realidade, provando que temos um enorme potencial exatamente por nossa característica introspectiva. Com certeza você finalizará o livro com orgulho de ser quem é, além de ganhar algumas ferramentas que te ajudarão na vida. Adorei e indico não só a introvertidos, mas a todos que pretendam melhorar suas relações e se autoconhecer.

Shirlei.Stachin 25/07/2013

O poder dos Quietos
Uma pesquisa repleta de histórias reais, O Poder dos Quietos mostra como os tímidos e introvertidos são subvalorizados, e como todos perdem com isso.
Partindo da ascensão do Ideal da Extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial de hoje, no qual a colaboração forçada e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado.
A autora nos apresenta histórias de introvertidos de sucesso e oferece conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. Contempla também as crianças introvertidas, em capítulo especial com dicas para pais e professores.

Cinthia 24/07/2013

Não esperava nada desse livro quando o peguei para ler. Autoajuda para quietos. Mas, autora começa a explicar o tema com base em pesquisas fundamentadas, publicadas internacionalmente.
A cada página ficava mais absorvida com o conteúdo em que a Susan Cain expunha, chegou a tal ponto que passei a perguntar se o livro era realmente de autoajuda.
Uma professora Psicanalista me disse que no lançamento dos primeiros livros ela escrevia contando histórias sobre a vida dela, sem nada científico, mas os livros dela passaram a ter informações científicas, como esse. Só que infelizmente a editora não fez um novo levantamento, e todos os livros da autora são previstos como de autoajuda.
Em O Poder dos Quietos ela não fala apenas dos quietos, recalcados ou tímidos. Ela explica citando pesquisas científicas o que ocorre neurologicamente em uma pessoa quieta e em uma pessoa extrovertida.
Nesse livro ela mostra os pontos fracos e fortes de uma pessoa quieta, e os de uma pessoa extrovertida. Faz parâmetros do aspecto histórico das ações de extrovertidos e introvertidos na economia mundial (como na quebra da bolsa de Nova Iorque) e mostra como a nossa cultura de só os extrovertidos possuem um futuro formidável é errônea.
Amei cada pesquisa que ela citou, ela não ficou a ermo apenas dizendo, 'vocês introvertidos precisam fazer assim, pois agindo assim vão curar a sua timidez, vão sarar sua retração', já que não é uma doença a ser tratada.
Ela mostra como valorizar ambas personalidades, e que ambas precisam uma da outra, pois se balanceiam quando se unem em determinadas tarefas ou trabalhos, na verdade, ela mostra o que a pesquisa mundial tem relatado que ambos possuem a necessidade de agir juntos.
Recomendo o livro não só para os quietos (introvertidos e os tímidos), mas para os extrovertidos também, pois saberão entender o que ocorrem com eles e o motivo de as vezes pensarem, agirem e até do porque se cansam em determinadas tarefas.

Gabriel 08/04/2013

Nunca um livro me surpreendeu tanto
Há muito tempo atrás, estava eu e minha "chefe" na época tentando resolver um problema no trabalho. O programa tinha um bug, não funcionava, estava muito difícil encontrar o erro. O tempo passando e nada. Eu estava tentando encontrar a solução do problema junto com ela, querendo argumentar alguma solução, então ela, estressada, chegou pra mim e disse: "Você não é pago para pensar e sim pra resolver os problemas". Depois disso, ela desistiu de encontrar o erro e foi fazer outra coisa, eu pacientemente, sentei em frente ao computador, olhei o código sozinho, então, depois de uns 2 minutos, encontrei o erro e o corrigi. Depois mostrei para ela, que só soube responder: "É, você encontrou o erro!". Fora outro dia em que ela mesma me disse que "o gerente preferia alguém que soubesse falar com o cliente ao invés de um gênio".

Isso nunca mais saiu da minha cabeça. Mas não a culpo, hoje até compreendo. O que esperar de uma pessoa aparentemente tímida? A tendência das pessoas é achar que uma pessoa introvertida seja incapaz de tomar atitudes. É nossa cultura. Vivemos num mundo que o eloquente é visto como mais capacitado. O que nem sempre é verdade.

Porém, o que mais me motivou a pesquisar o assunto introversão foram alguns fatos mais recentes. Tanto no trabalho como na vida pessoal fui taxado de ser muito tímido. Isso realmente me incomodou e me intrigou, mas me conheço bem, sei que tímido não é a palavra certa (aliás, a autora aborda também o tema do positivismo x negativismo quando nos deparamos com uma condição adversa, como foram os tais casos, já superados por sinal).

Então nas minhas "googadas" achei uma reportagem sobre esse livro e sua autora, Susan Cain. Me interessei de cara e logo comprei o livro pela internet. Desde o momento que comecei a lê-lo, ele me fez compreender ainda mais o que eu já sabia: não estou errado, nunca estive. Ser introvertido é super normal e sua ligação com a timidez não é necessariamente direta. Também não é um livro de auto-ajuda nem voltado apenas para o introvertido, mas também para os extrovertidos, para que eles possam compreender e entender melhor as pessoas introvertidas e seu mundo. E, talvez, não passar pelo constrangimento da pessoa citada no primeiro parágrafo quando lhe mostrei a solução do problema.

Samantha 13/03/2013

Inesperado
Livro muito bom. A introdução de Max valeu o livro inteirinho e foi exatamente o que deu pra extrair de toda a leitura científica que o livro contém.
Um livro que todas as pessoas "quietas" deveriam ler na adolescência, mesmo não entendendo muita coisa ainda...rsrs. Mas apesar de tudo, um livro para todos os professores e pais lerem e entenderem que não há desvio de comportamento, pelo contrario, os pequenos querem ser fiéis aos seus sentidos e os educadores ensinam-lhes a mascarar isso por ser considerado inadequado.
Absurdo, mas não é de todo mal.

alfohia 11/01/2013

Arquitentando o sonho americano.
Sociável ou não, é premissa crescer com o fato de que o poder sempre vêem da extroversão, você cresce com as lições domésticas desde do berço, que para ter sucesso na vida, é preciso se sociabilizar, você cresce com essa difícil tarefa de desenvolver uma empatia social desde a escola com as patéticas apresentações em individuais ou em grupo, para se tornar a estrela social na profissão e no seu convívio público.
Mas desta regra, o livro de Susan Cain, vêem nos refletindo de que as pessoas se esquecem da sua condição pessoal, de que cada um, nasceu com a sua característica própria, o dom individual de conhecer e buscar suas realizações por seus próprios meios, ou seja, o famoso 'por si só', é visto, que estamos presos a uma cultura internacional do sonho americano; de que o sucesso na vida, tão ambicionado, vêem do poder da popularidade da sua eficiência interpessoal, para se conseguir qualquer proeza na vida, é preciso desenvolver a famosa interação social, que por mais que pareça, individual de cada um, os meios sendo físico ou virtual, o que conta, é o tipo de atuação que é feita, seja profissional ou pessoal com a integração em redes virtuais, o que faz a tua conquista é visto por meio de uma audiência em volta dessa realização, a cada ano, os tão ''popularmente' norte-americanos sempre conhecidos pela sua extroversão excessiva , se questionam sobre esse perfil do indivíduo tímido, de estar cada vez mais presente em seu cotidiano tendo que aceitar esse tipo de perfil e o quão são desastrosos e incômodos para sua redoma social, os cidadãos que vêem crescendo a cada vez mais na população mundial.
Para sorte do que se encaixam nesse grupo, existem debates, teses e livros afirmando que para se adequar a estas pessoas, é preciso ter o respeito de aceitar seu perfil individual, valendo tanto quanto de se tornar o cidadão com seus sonhos conquistados, mas realizados a sua maneira e não como da maneira política social que estamos cansados de tentar seguir e que muitas vezes, podem se tornar equivocadas.
Ou seja desse enorme desabafo introvertido, deixo meu consentimento pela obra, mas não minha inteira satisfação, pelo fato de ainda existir uma certa indiferença por alguns veículos sociais, mas que nos deixa mais motivados a fazer esses tipos de discurso.

Carol Omena 04/01/2013

Bill Gates nunca será Bill Clinton, não importa o quanto ele melhore suas habilidades sociais, e Bill Clinton nunca será Bill Gates, não importa quanto tempo passe sozinho na frente de um computador.

( Susan Cain em "O poder dos quietos")

Lu 29/10/2012

Um "Up" na sua auto-estima
Tenho que confessar que me identifiquei com todas as letras desse livro. Tudo que ela falava me era familiar, ou era o sobre o meu jeito ou sobre situaçoes que já havia passado.

O que me deixou mais feliz.. É que a autora deu nome ao sentimento e a um jeito que eu sabia que tinha, mas ñ sabia que dar nome a ele. Eu pensava: o que será que há de errado comigo ? Pq sou tao diferente de outas pessoas ? A resposta, que é bastante simple para a autora, é que sou quieta.

O mais problemático, é que as pessoas ñ entendem porque somos assim, e acham, como nós msm, que é um defeito. O que mais gostei do livro, foi poder entregá-lo a minha mae e dizer: -leia, que ele responderá muito de suas perguntas!!

Susan Caim nos faz perceber que podemos nos orgulhar desse jeito, e que ñ somos únicos e nem poucos. Que o mercado de trabalho, aos poucos, saberá nos respitar e nos dar o devido valor.

Interessante para enterdemos os quietos, e para os quietos, se entenderem!! Uma ótima leitura, muito fácil e de rico conhecimento.

sonia 22/09/2012

extrovertidos e introvertidos
Detesto a classificação de auto-ajuda.
Se voce estiver triste, um livro de poesias pode ser auto ajuda.
Se estiver atrapalhado com as finanças, um livro de economia pode ser autoajuda.
E se estiver feliz, nem a Bíblia será auto ajuda, e sim outra coisa, como filosofia, ou história hebraica.

Este livro é um estudo objetivo do comportamento da sociedade frente a introvertido e a extrovertidos, principalmente dentro das corporações e nas relações de trabalho.

Não pretende esgotar o tema, nem resumir os excelentes estudos de Jung e outros psicólogos a respeito e diferenças de personalidades. Pretende apenas apontar certos erros que a sociedade vem cometendo ao valorizar o superficial, a forma ao inves do conteúdo, ao apoiar os oba oba da vida, como se o sucesso fosse um palco de circo e não estudo e trabalho sério, terreno de cientistas - introvertidos - do mundo todo.

Tati 01/09/2012

Muito bom
Tem gente que classifica esse livro como auto ajuda, pra mim esta mais para um livro científico, a autora explica como funciona uma pessoa introvertida, o porque ela é como é, suas preferências, seu cérebro, seu temperamento, etc...Explica como e porque a sociedade estabeleceu um sistema aonde os introvertidos são vistos como os errados, e porque o mundo precisa tanto deles. A autora explica como funciona os relacionamentos entre introvertidos e extrovertidos e como educar as crianças introvertidas. Ela também faz um estudo interessante de como as empresas e escolas estabeleceram o trabalho em equipe como fundamental e porque essa técnica pode não ser eficaz. Se você é um introvertido vai começar a se sentir melhor com você mesmo e a se aceitar como é, assim como a se entender melhor. Se você é um extrovertido, vai entender melhor como funcionam os seus amigos introvertidos e a entender porque eles são quietos como são.

Vera 29/05/2012

Como descobri "O Poder dos Quietos"
Para Susan Cain, autora do livro, a introversão não é timidez, é "ter preferência por ambientes que não sejam estimulantes demais."

Ela cita uma frase de Einstein, um dos introvertidos mencionados no livro: "Não é que sou mais inteligente. É que passo mais tempo com os problemas."

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/cultura/2679924/introvertidos-tem-o-que-dizer-seu-modo?utm_source=newsletter_manha&utm_medium=29052012&utm_term=introvertidos+tem+o+que+dizer+seu+modo&utm_campaign=informativo&NewsNid=2679832#ixzz1wG7dlZfx

crawldia 22/05/2012

Num mundo de extroversão imposto para extrovertidos ou introvertidos, os introvertidos sofrem, às vezes sem saber exatamente o porquê, ou sabendo não sabem o que fazer. Sentem um fardo que os acompanha e uma sentimento de não adequação, ignorando todas as suas virtudes. Um livro pra mergulhar no autoconhecimento se for um introvertido e um aprendizado para o bom relacionamento para os extrovertidos. Explica porque somos assim, como se adaptar em um mundo de extrovertidos sem se perder-se e como educar nosso filhos introvertidos de forma saudável e feliz sem perder a relação com o mudo. Leitura prazerosa e educativa.

Gabi 19/05/2012

www.livrosecitacoes.com


Vou iniciar essa resenha fazendo meu próprio relato: certa vez, após muita insistência de amigos, pensei seriamente em sair para uma baladinha na Vila Olimpia, mas tive que declinar pois estava com Roubada, de Lesley Pearse, lançamento da Novo Conceito na época, em minha estante só me aguardando. Pois bem, no momento em que me perguntaram porque eu não iria, como não poderia deixar de ser (há-há), fui sincera: Vou ficar em casa para ler. Nossa, para que eu fui falar isso, até hoje tenho uma dupla de amigos que me provocam falando que não vão me chamar para ir em tal lugar porque eu vou preferir um livro. Claro que essa provocação sempre resulta em uma resposta ácida minha, como não poderia deixar de ser também. Qual o meu problema? Eu odeio e não quero a companhia de pessoas que eu julgo serem meus amigos? Não, eu só sou introvertida, ou quem sabe, como comentado no livro, sou ambivertida, e Susan Cain, com O Poder dos Quietos, me mostra de inúmeras formas que não há problema algum nisso e, consequentemente, comigo.

"Prefiro pensar que o planeta precisa de atletas, filósofos, símbolos sexuais, pintores, cientistas. Precisa de pessoas com coração mole, coração de pedra, sangue-frio e fraquezas."

Quem nunca se sentiu introvertido e tomou alguma atitude ou falou alguma besteira só para fazer ir embora o silêncio chato entre estranhos? Vou lhes dizer, eu tive que trabalhar muito minha timidez, quem me conhece hoje não faz ideia do quão tímida e introvertida fui e ainda sou. Eu fiz bem em trabalhar minha timidez, e em O Poder dos Quietos, a autora discute se devo, e como, trabalhar minha introversão. E é claro que eu conheço algumas pessoas como eu, poucas, mas Susan, através de seus relatos, mostra que não há nada de mau em mim ou nelas. O que Albert Einstein, Barack Obama, Chopin, Steven Spielberg, J. K. Rowling e Bill Gates têm em comum? A resposta é o sucesso, e a introversão.

"O amor é essencial; a sociabilidade é opcional"

Erroneamente, o livro de Susan pode parecer um livro bem técnico e pender para a auto-ajuda. Eu mesma, inicialmente, acreditava que seria assim. Ledo engano, fui surpreendida por histórias de pessoas que admiro e também de personagens desconhecidos que viveram situações semelhantes as minhas e de pessoas que conheço. É realmente difícil explicar O Poder dos Quietos em poucas palavras, é o tipo de livro que deve ser degustado e guardado para futuras consultas. Em suma, Susan Cain apresenta o resultado de suas pesquisas e logo após explicá-las tanto com exemplos quanto de uma forma mais, digamos, técnica, a ponto de acreditarmos que todo o conteúdo exposto estava inteiramente correto, Cain surpreende discutindo se é realmente dessa forma e demonstra com casos que não se encaixam no estudo feito por ela e outros doutores e pesquisadores. Então, se o objetivo da autora não é definitivamente rotular quem é introvertido, qual é então? Bem, o objetivo é aceitarmos o que somos para que possamos fazer o melhor com isso.

"Descubra qual deve ser a sua contribuição para o mundo e assegure-se de contribuir."