Resenhas - O Nome da Rosa

Nelson 13/06/2023

Resenha
É um livro um tanto quanto cansativo de se ler, muitas frases em latim, mas a parte medieval da história é interessante e o mistério.

Sarah Nimer 08/06/2023

Interessante, mas não é fácil
De modo geral, eu gostei muito da leitura. É muito bem escrito, com diálogos muito interessantes, e à medida que as páginas vão passando, mais você quer saber quem é o assassino. Mas não é um livro fácil. Você precisa insistir muito, principalmente nas primeiras cem páginas. Tem muitas frases e diálogos que são totalmente em latim, e eu fui descobrir só no final que na minha edição tinha todas as traduções no final (triste). Mas no final, vale a pena todo o esforço.

Gu Vaz 04/06/2023

Literatura em sua forma mais fundamental!
Uma história de detetive ou uma carta de amor à idade média? O fascínio de Umberto Eco é transmitido através de uma construção monumental tal qual o Edifício presente na abadia, que detém o conhecimento do mundo. Seu labirinto é difícil de decifrar, mas a partir das pistas - do avanço da leitura - é simplesmente impossível largar. Frei Guilherme é aquele que subverte, que parece iluminar a escuridão da hipocrisia, ele quem sacode a poeira para revelar a nós cada partícula do ser humano e seus preceitos divinos, pretensões que nada mais são que contradições ambulantes para utilizar o medo como poder máximo.
Que história fantástica. Esse livro é daqueles pra se reler a cada década da vida para absorver mais e mais do conhecimento que tal biblioteca única possui.

Vania.Cristina 01/06/2023

Livro monumento
Não acho uma leitura fácil, mas é envolvente. Umberto Eco não facilita mas instiga. A erudição de Eco e seu conhecimento da Idade Média são assombrosos. Durante a leitura, dá pra sentir o quão árduo foi o processo de construção da obra. O livro é melancólico, denso, cheio de reflexões filosóficas. O debate entre ciência e fé é engolido por interesses políticos e jogos de poder. Trás discussões sobre a verdade, o poder dos livros, a luxúria do conhecimento, a subversão do riso entre outros. Tudo isso guiado por uma história de mistério e investigação criminal. E surpreende com cenas psicodélicas, embebidas pelo fervor religioso. Mas o que foi inesperado e maravilhoso pra mim foi encontrar o pós escrito ao final do livro, onde Eco explica o seu processo criativo e trás outras reflexões. Isso enriquece mais ainda essa edição, que já é luxuosa.

Emilia 21/05/2023

No começo a leitura foi difícil, tem muitas citações em latim, sem tradução, mas depois que peguei o ritmo entrei na história.
Agora vou procurar o filme pra assistir.

Jenner Azevedo 15/05/2023

Chatíssimo
Ô livro chato meu Deus! Fora que na introdução (desnecessária) ele entrega o assassino antes mesmo do livro começar.

Ainda se salva quando ele descreve o que está acontecendo. Mas se perde em divagações desinteressantes sobre a vida de frades ou sobre questões existenciais. As raras passagens onde o investigador está investigando são até boas, não salvam o livro.

Nos anos 90 meu irmão com uns 15 anos fez uma merda na escola e o coordenador determinou que o castigo dele seria fazer uma redação sobre o livro o nome da rosa. Óbvio que ele assistiu ao filme com Sean Connery que é muito bom!

Se eu que sou um leitor voraz achei esse livro chato, enfadonho e desinteressante, imagina um boy de 15 anos? Era o maior estímulo pra nunca mais ler o livro na vida.

Esse deve ser uma das poucas obras onde é melhor ver o filme do que ler o livro

V_______ 14/05/2023

Um romance policial muito maior que um romance policial
O mais celebrado livro do italiano Umberto Eco, O Nome da Rosa nos transporta para um mosteiro na Itália do século XIV, fim da Idade Média, ou como eu particularmente prefiro, fim da Idade da Trevas.
O frei Guilherme de Baskerville é enviando para apurar certos incongruência em um mosteiro beneditino, junto do noviço Adso de Melk, mas ao chegar lá se deparar com uma situação bem pior, os assassinatos de monges que começam a ocorrer, todos envoltos em mistério e profecias apocalípticas. Guilherme terá de colocar suas células cinzentas para trabalhar e descobrir o quê ou quem está levandos esse homens à morte.
Mesmo com uma premissa típica de romances polícias, Umberto Eco criou um livro que é muito mais que isso, pois trata de preceitos filósofos, históricos e além de tece críticas a como era visto o mundo na Idade Média e como isso reflete ainda em nós, fazendo assim com que agrade tanto os leitores que buscar uma trama detetivesca quanto uma leiteira mais profunda e reflexiva.

Karen 07/05/2023

Prende o leitor muito bem
Eu já sabia mais ou menos como se resolvia o mistério do livro, já que meu pai sempre dizia que adorava o filme pelo final engenhoso de como as mortes aconteceram, e nada disse atrapalhou a minha ânsia de chegar ao final, devorando cada página (não como Jorge kkkkk).

Enfim o livro tem diálogos filosóficos muito bons, remontam um pouco do que foi o horror da inquisição, um pouco da história da época, e o autor consegue te transportar para dentro do mosteiro que era cheio de iniquidades a rodo!

Coisas que mais me marcaram e que são de fato reais, onde a igreja se agarra ao incutir o medo do inferno no povo para que possa controlá-los, e que o riso é poderoso pois acaba com o medo e por isso deveria ser "proibido". E o riso é realmente uma arma poderosa contra diversos males. E o outro trecho onde Jorge fala sobre os fins dos tempos e a volta do anticristo, é algo que se enquadra tanto com o que acontece hoje em dia que chega a dar um medinho. Kkkkkkk

O livro é cativante, angustiante e muito bom. Pena que a edição que li (que não é a que está na foto pois não achei a foto da minha edição) não tinha notas de rodapé com traduções dos trechos em latim, mas nada que não ficasse subentendido ou atrapalhasse o entendimento da trama.

Nota 9,2.

Meire 04/05/2023

O nome da rosa
Foi um livro que demorei muito para terminar, mas valeu a pena.
Não é tão difícil descobri o segredo sobre os assassinatos antes do desfecho da história, e apenas depois de terminar o livro entendi o porquê. O verdadeiro objetivo do livro não é necessariamente o misterioso assassino responsável pelas mortes peculiares, mas sim nos mostrar os pensamentos da corporação religiosa em contraste com as novas concepções humanistas que surgiam na época no qual a história do livro se passa.

Julia 30/04/2023

O Nome da Rosa me foi indicado há alguns anos e desde então fiquei na expectativa de lê-lo. Por isso essa foi a minha leitura mais esperada do ano e com certeza a que eu tinha as expectativas mais altas em muito tempo. Muitas dessas expectativas foram quebradas, mas não estou decepcionada de forma alguma, e percebi que como o próprio autor revela, ele me trouxe o que eu não sabia que queria.
Gosto muito de Sherlock Holmes (por esse motivo me fizeram essa indicação), que tem uma escrita rápida e objetiva e dessa forma fui pega de surpresa por todo o contexto histórico, e os enormes diálogos e descrições de alto teor teológico e político. Confesso que não entendi a maioria desses extensos trechos, mas no pós-escrito, compreendi que talvez não fosse a intenção do autor mesmo que todos entendessem, mas que esse contexto era essencial para a construção desse cenário.
Apesar do (principalmente) começo maçante, decidi que passaria por isso, porque tinha certeza de que valeria a pena, e valeu mesmo, mas já aviso que se você for ler também em busca de referências a ou uma releitura de Sherlock Holmes não é o que vai receber. Não posso negar que a dupla Guilherme de Baskerville e Adso, são claramente inspirados em Holmes e Watson, e começa bem semelhante aos contos do Doyle (toda a cena do cavalo Brunello e a apresentação do mistério, por exemplo) mas em determinado momento a história leva a rumos completamente diferentes.
O Umberto Eco foi genial construindo um mundo e personagens fiéis a seus contextos, a forma como ele entra na cabeça do Adso em sua narração é um ótimo exemplo disso. O frei Guilherme especialmente me fascinou, seus diálogos têm muitas camadas, sempre trazendo ideias que chocam os outros personagens da trama, constantemente tinha a impressão de que ele tem vida própria.
Por fim, o pós-escrito foi a cereja do bolo para mim, é como uma conversa com o autor, onde ele esclarece alguns pontos e divaga por tópicos muito interessantes, não sei se todas as edições trazem esse pós-escrito, mas aconselho que você confira antes de comprar. Falando em edição, essa é belíssima, de muita qualidade, e traz adendos importantes (apesar de um pouco maçantes) do tradutor.

JoAo 27/04/2023

O NOME DA ROSA
Já tinha ouvido falar de Umberto eco e fiquei muito interessado pelas obras dele e devo dizer que esse é um dos livros mais incríveis que eu já li toda construção do contexto histórico a investigação os personagens e até críticas para a sociedade, cada página mais incrível que a outra e com um final que me deixo sem palavras, super recomendo principalmente essa edição que tem a tradução das frases em latim e o pós o nome da rosa que ajuda muito a compreensão de como foi escrito e de como umberto se inspirou para criar todo esse universo.

Fabio.Nunes 25/04/2023

Clássico!
O nome da rosa - Umberto Eco
Editora: Record, 2021

A indicação literária da vez é um clássico. Muitos conhecem essa trama pelo filme lançado em 1986.
Um livro que mostra o vasto conhecimento medieval e teológico de Umberto Eco, que nos transporta para uma abadia no século XIV onde se desenrola uma intrigante estória "policial".
Mas nem tudo foram flores. Em alguns momentos a leitura travou, principalmente por conta do meu desinteresse em saber detalhes da igreja católica. Mas valeu demais a pena passar por este processo.
Conforme disse o próprio autor:
"Quem quisesse entrar na abadia e lá viver sete dias tinha de aceitar o ritmo dela. Caso não conseguisse, jamais conseguiria ler o livro inteiro. Logo, era função penitencial, iniciatória, das primeiras cem páginas, e quem não gostasse, azar, ficaria nas encostas da colina."

Um livro excelente, principalmente por conta dos seus últimos capítulos que são maravilhosos. Vale demais essa leitura.

Felipe.Colen 22/04/2023

Prolongado
O mistério das mortes na abadia dos monges e todos os acontecimentos no decorrer da estadia de Guilherme e Adso é interessante e intrigante para minha curiosidade, entretanto, em vários momentos me vi cansado da leitura e do prolongamento pra resolução do que acontecia. Acho que no final, quando tudo é explicado o que senti foi uma paz não por saber o que acontecia ali, mas por FINALMENTE saber o que acontecia ali.

Crixtina 19/04/2023

Simplesmente fantástico
Favoritado !!!

Muito mais que uma história de investigação ?O Nome da Rosa ? é uma mistura de análise bíblica, teoria literária e é, ainda, uma crônica sobre a Idade Média.

?Os livros não são feitos para acreditarmos neles, mas para serem submetidos a investigações. Diante de um livro não devemos nos perguntar o que diz mas o que quer dizer?.?

BeatrizFonseca1 17/04/2023

Umberto Eco é maravilhoso ao escrever um livro ambientando na idade media, na qual
Um monge e seu ajudante vão investigar em converto diversas mortes, o que leva ao leitor a vários questionamentos as mortes seriam provocadas por elementos sobrenaturais ou humanos?
O autor usa de muita simbologia o que deixa o livro mais monotomo em alguns momentos mas nada que atrapalhe a leitura é uma obra fantástica recomendo demais.