Rafael1906 10/04/2023
A rosa sem nome.
O primeiro romance de Umberto Eco é aquela raridade que acontece com poucos escritores, como a nossa Rachel de Queiroz e o seu "o quinze", obra prima da autora e primeiro romance dela. Um romance policial de suspense, religiosidade, luxúria e filosofia. Uma verdadeira imersão nos tempos áureos e complicados da igreja católica e todas as ramificações existentes na época. Frei Guilherme é convidado para a Abadia em busca de solucionar uma série de assassinatos de alguns monges do lugar. Com a ajuda de seu fiel ajudante, Adso, eles percorrem por sete dias as pistas e os mistérios que envolvem as vidas dos monges mais novos e velhos, suas relações com a igreja católica, seus vícios sexuais e heresias.
A biblioteca é o lugar que guarda todos esses mistérios seculares, além de um livro de um grande nome da filosofia grega. Esse livro é ocultado de todos os olhos e interesses. É a chave do mistério. Um livro excepcional, difícil de largar, divertido, perverso, sexualizado, filosófico e realista. Uma obra eterna.