O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Andrea 12/05/2010

Mudando de opinião
Tempos atrás, eu havia tentado ler este livro e não havia passado das páginas iniciais. Acabei abandonando a leitura e rotulando o livro de chato.

Resolvi reiniciar a leitura, já tendo esquecido o filme, e foi com uma enorme satisfação que Adso me encantou e alimentou a minha curiosidade.

O Guilherme da minha imaginação não tem nada de Sean Connery, embora também possua a presença forte e o charme do ator. Mas como o seu pupilo, o leitor pode notar todos os seus aspectos admiráveis e os seus defeitos.

Sem enrolar mais, vou para a história, que faz o leitor voltar ao ano de 1327 e entre um assassinato e outro, irá acompanhar pelo diálogo dos personagens os conflitos que havia entre a igreja católica e os franciscanos (onde a questão riqueza x pobreza me fez lembrar de algumas igrejas visitadas em minhas viagens).

O local dos crimes, uma abadia com uma grande biblioteca, levanta questões como o conhecimento (algo que, se formos sinceros, até hoje é uma fonte inesgotável de segredos) e o riso (sim, a divina arte de rir do outro e de si mesmo).

Para a ficção de estréia de Umberto Eco não existe um resumo adequado, a única coisa que posso dizer aos amantes da literatura, principalmente os fãs de história e de suspense, é que O Nome da Rosa é um livro obrigatório em suas vidas e um provável candidato para a sua lista de favoritos.
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Annie Mucelini 07/05/2010

Excelente leitura para quem gosta de ler, quem gosta de história, quem gosta de observar as pessoas. E pra descobrir como algumas coisas realmente não mudam: a hipocrisia, o fanatismo, a vaidade, o orgulho e a paixão pelos livros.

Resenha completa em http://pirralhanauniversidade.blogspot.com
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Gabriel 08/09/2021

Que livro. Daqueles que te dão uma febre de leitura incontrolável. Fiquei com vontade de ler os outros do Eco.
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Caio.Victor 05/01/2023

Clássico italiano que entrega tudo!
Sempre escutei bons comentários sobre a obra, de modo que já no início da leitura pude constatar sua excelência.

Ler O nome da rosa é ter uma aula de história, filosofia, teologia. Quantas descrições gostosas de se ler! Não é todo mundo que consegue ler um livro tão denso... Mas é muito prazeroso fazê-lo.

Não tem como não ir atrás de informações dos personagens históricos citados. No meu caso, fiquei bem curioso sobre o Roger Bacon, mestre do frade Guilherme, que foi um grande cientista. Para ele estudar ciências/razão era uma forma de explicar Deus. Isso influenciou demais o Guilherme no seu método de investigação.

Este romance investigativo entrou para meu top 10 de leituras. Muito, muito bom.
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Stênio 16/05/2012

O melhor livro de todos
Sou um leitor voraz. Já li muito e de vários estilos e temas, mas nunca encontrei outro livro tão bom quanto esse.

A história retratada, os enigmas apresentados, o background recriado para emoldurar esse romance policial são simplesmente fascinantes, encantadores, deliciosos...

Minha citação preferida não poderia deixar de ser uma fala do personagem principal dessa obra prima:

"Talvez a tarefa de quem ama os homens seja fazer rir da verdade, fazer rir a verdade, porque a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade."
William of Baskerville in The Name of the Rose

Uma pena que a história precise terminar em dado momento. Para compensar já reli o livro inteiro 7 vezes. Na primeira vez gastei 26 horas diretas, não consegui dormir antes de terminar.

Vou relê-lo.
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TatianaTati 20/09/2022

Merece várias releituras!
Não lembro se já senti isso por um livro antes, mas assim que terminei "O nome da rosa", fiquei com vontade de recomeçar a leitura! Com a história fresca na memória, fica mais fácil observar detalhes que com certeza passaram batido durante a primeira leitura.
Adorei poder contar com um texto do autor ao fim da obra para explicar algumas escolhas – como o nome do livro! Fiquei até o fim tentando entender qual era o nome da rosa, e que rosa?! Hahaha!
A ambientação na Idade Média é um espetáculo à parte, tanto no detalhismo das paisagens e da arquitetura quanto nos fatos históricos. A escrita do Eco fez sentir-me imersa naquela época e no labirinto da biblioteca. E, mesmo sendo o foco da trama a investigação dos assassinatos, foram os debates filosóficos, teológicos e políticos que tornaram a narrativa muito mais instigante!
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Amal0 25/11/2022

592 páginas difíceis
Esse livro não foi nada fácil, não sou católica e as descrições detalhadas das atividades católicas me incomodaram e claro, pouca investigação do crime.
Muitas frases em latim e francês sem tradução.
Enfim, recomendo o filme.
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Belle 09/01/2016

Uma obra inesquecível!
Além de ser um estilo de literatura que me interessa muito, fiquei extremamente curiosa para saber um pouco mais sobre a história depois de tentar assistir ao filme várias vezes. Confesso que quase desisti depois que me dei conta da extensão da obra, mas resolvi enfrentar. ;-)
Por alguns momentos a leitura foi um pouco complicada devido à linguagem difícil e várias passagens em latim, o que as tornou incompreensíveis, porém nada que a prejudicasse.
O desenrolar da narrativa é muito interessante e não deixa o leitor entediado.
Para quem gosta de tramas com teor teológico com várias menções à Bíblia e à história dos que se propuseram então a seguir Jesus Cristo, este livro é um prato cheio. Se o leitor for católico, como eu, então descobrirá que a obra abre muito espaço para infindáveis discussões acerca da religião e sua história.
Trama inteligente, personagens complexos e apaixonantes e um pano de fundo misteriosamente mágico (uma Abadia na Itália Medieval) compõem esta magnífica obra de Umberto Eco. Eu confesso que passei um bom tempo sem querer tocar no livro para não ter que me despedir da trama nem de seus personagens.
Recomendo a leitura, registrando apenas que ficou a saudade de tudo e de todos, pois nunca me envolvi tanto com um livro como me envolvi com este.
Ponto positivo: O senso de humor seco e inteligente do monge franciscano Guilherme de Baskerville.
Ponto negativo: Algumas longas descrições de lugares e situações que tornaram a leitura por vezes confusa.
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rosa 31/12/2022

luxúria do saber
"Um livro é feito para ser lido", disse certa vez Frei Guilherme, o grande Sherlock Homes dessa história, mas continuo dizendo que esse livro não só foi feito para ser lido como para ser contemplado, uma verdadeira obra de arte.

Hoje li o pós-escrito do próprio Umberto Eco que traz essa minha edição e passei a gostar ainda mais dessa história depois de perceber o imenso trabalho que o escritor teve nos mínimos detalhes da sua escrita, até os diálogos da história tinham duração e pausas programadas!

O enredo: A história se passa num mosteiro beneditino onde uma série de assassinatos misteriosos acontece. O abade convida o renomado frei Guilherme, ex juiz inquisidor, a investigar o crime junto de seu noviço Adso (que narra a história). Eles têm acesso irrestrito a qualquer lugar da imensa abadia, exceto a biblioteca, que é a grande peça chave dessa história.

Pontos favoritos da escrita e da trama:

1) A sabedoria reconfortante de Guilherme, que desde o início mostra que é dotado de vários conhecimentos dos campos científicos, defendendo que o conhecimento deve nunca ser aprisionado, mas sim propagado."Reconfortante" pois sua sabedoria não se limita apenas aos livros: tem um senso de justiça social e tolerância que chega a ser moderno meio à idade das "trevas".

2) A arquitetura minimamente planejada da abadia.

3) A perfeita reconstrução do contexto medieval, os costumes, a literatura, as ordens religiosas e, sem dúvidas, o retrato do tribunal da inquisição.

4) A filosofia e os pensadores mencionados, diretamente ou indiretamente, não conhecia Roger Bacon e passei a gostar muito de sua filosofia. A metodologia didática que guilherme usa para fazer Adso entender seu processo investigativo é incrível também!

5) A moral sobre o conhecimento e sobre livros, nos fazendo refletir sobre mecanismos de poder. Em O Nome da Rosa, Umberto traz à tona algo que eu vi em poucos livros: a "luxúria do saber" e seu aspecto totalitário, também questionando até onde vai a intransigência das verdades, até onde vão seus limites de interpretação.
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Carina 21/01/2023

Interessante porem lento
Gostei muito dessa leitura o mistério que envolve a trama é interessante e instigante...porem achei as discussões de cunho religioso um tanto lento e chato....
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Rafaela 17/01/2017

Denso e complexo, porém formidável
"O nome da rosa" exige alguns esforços e tempo de reflexão do leitor. Essa densidade do livro é, porém, o que para mim o torna ótimo, pois nos leva a filosofar diversas vezes durante a leitura e sentir ao final dela que nos engrandecemos intelectualmente.
O único ponto negativo (em minha visão) são algumas descrições excessivamente longas, que mesmo algumas vezes sendo úteis para que o leitor de sinta ambientando, em grande parte se tornam enfadonhas.
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voandocomlivros 27/09/2022

🌹 "Nem todas as verdades são para todos os ouvidos, nem todas as mentiras podem ser reconhecidas como tais por uma alma piedosa."


"A abadia do crime" era o título que Umberto Eco tinha dado ao romance quando ainda estava escrevendo. E apesar da história homenagear Sherlock Holmes, o autor resolveu trocar o título para "O nome da rosa", pois o livro é muito mais do que apenas uma trama policial.


🌹 "Os livros não foram feitos para acreditarmos neles, mas para serem submetidos a investigações. Diante de um livro não devemos nos perguntar o que diz, mas o que quer dizer."


Falar que essa obra é um crônica fascinante sobre a Idade Média, ainda é pouco. "O Nome da Rosa" é um daqueles raros livros perfeitos que atravessam muitos gêneros e podem ser universalmente aclamado. Fazia tempo que eu não sentia tamanha completude durante uma leitura. Já existem milhares de maravilhosas críticas sobre ele, mas eu fiquei tão extasiada durante e depois da leitura, que precisei tirar um tempinho para escrever algumas palavras sobre esse magnífico "O Nome da Rosa".


🌹 "Três coisas concorrem para criar a beleza: primeiro, a integridade ou perfeição, e por isso achamos feias as coisas incompletas; depois, a devida proporção ou a consonância; e por fim a claridade e a luz, e de fato dizemos que são belas as coisas de cor nítida. E, uma vez que a visão do belo comporta paz e, para o nosso apetite, é a mesma coisa acalmar-se na paz, no bem e no belo, senti-me invadido por grande consolo e imaginei como devia ser agradável trabalhar naquele lugar."


Eu fui lendo bem aos pouquinhos, saboreando as páginas sempre que batia vontade, até que chegou um momento que não deu mais para largar até terminar. Eco cria um romance que poderia ser rotulado como ficção histórica, mistério, suspense, teologia e filosofia. Oh God! Até amor e sexo tem nessa história que se passa em uma abadia por volta 1300. Basicamente, Eco pegou Sherlock Holmes e Watson e os reformulou como monges. E eles ficaram sensacionais haha... Aquele humor britânico do Holmes e a inocência genuína do Watson que os fãs de Sir Conan Doyle tanto amam estão impressos nos papéis de frei Guilherme de Baskerville e de Adso de Melk.


🌹 "A linguagem dos gestos e do rosto é mais universal que a das palavras."


Assassinatos e debates filosóficos e teológicos se entrelaçam no decorrer da narrativa, cada um se alimentando do outro à medida que as tensões aumentam e a trama se complica.


🌹 "Entre desejar o bem e desejar o mal, o passo é curto, porque se trata sempre de dirigir a vontade. Isso é verdade. Mas a diferença está no objeto, e o objeto é reconhecível claramente."




O que mais me fascinou foi a habilidade com que o autor trabalhou os argumentos teológicos entre os ocupantes da abadia. Através dessas personagens, muitas dos quais eram pessoas reais, ele apresenta discussões multifacetadas, críveis e muitas vezes ardentes sobre uma variedade de tópicos, tais como: hereges, votos de pobreza, castidade e interpretações do evangelho.


🌹 "O que é o amor? Não existe nada no mundo, nem homem, nem diabo, nem coisa alguma que eu considere tão suspeito como o amor, pois este penetra a alma mais que outra coisa qualquer. Não há nada que ocupe e amarre tanto o coração como o amor. Por isso, se não tiver armas que a governem, a alma precipita-se em imensa ruína por causa do amor."


Outro ponto que me fascinou totalmente é o fato de todo o romance girar em torno de outros livros e textos. O bibliotecário cego chamado Jorge de Burgos faz alusões ao verdadeiro autor Jorge Luis Borges. Suas obras foram grande inspirações para esse romance. Eu só lamento não ter lido Borges ainda, mas a hora vai chegar.


🌹 "O livro é criatura frágil, sofre o desgaste do tempo, teme os roedores, as intempéries, as mãos inábeis. Se por séculos e séculos todos tivessem podido tocar livremente os nossos códices, a maior parte deles já não existiria. O bibliotecário, portanto, defende-os não só dos homens, mas também da natureza, e dedica a vida a essa guerra contra as forças do esquecimento, inimigo da verdade."



Você realmente precisa ler este livro. Poucas pessoas não encontrariam algo de interessante em suas páginas. "O Nome da Rosa" é profundo, denso e cheio de camadas que com um pouco de esforço vai lhe entregar grande prazer, diversão e reflexão.



🌹 "O bem de um livro está em ser lido. Um livro é feito de signos que falam de outros signos que, por sua vez, falam das coisas. Sem um olho que o leia, um livro traz signos que não produzem conceitos, portanto é mudo."


🌹 "Nunca como nestes últimos anos os pregadores ofereceram ao povo palavras tão ameaçadoras, perturbadoras e macabras, para estimular nele a piedade e o terror (e o fervor, e o respeito à lei humana e divina). Nunca como em nossos dias, em meio a procissões de flagelantes, se ouviram tantas loas sagradas inspiradas nas dores de Cristo e da Virgem, nunca como hoje se insistiu tanto em estimular a fé dos simples através da evocação dos tormentos infernais."


🌹 "Acho que o riso é bom remédio, como os banhos, para curar os humores e outras afecções do corpo, em especial a melancolia."


🌹 "O sono diurno é como o pecado da carne: quanto mais se teve, mais se gostaria de ter, contudo nos deixa infelizes, satisfeitos e insatisfeitos ao mesmo tempo."


🌹 "O saber não é como a moeda, que permanece fisicamente íntegra mesmo através das mais infames barganhas: ele é como uma linda roupa, que se consome através do uso e da ostentação. Acaso não assim o próprio livro que, se tocados por muitas mãos, terão suas páginas esfareladas, suas tintas e seu ouro opacificados?"


🌹 "Agora sei que a causa do amor é o bem, e aquilo que é bem se define por conhecimento, e só se pode amar aquilo que se aprendeu como bem."


🌹 "Percebia agora que não raro os livros falam de livros, ou seja, é como se falassem entre si.

site: https://www.voandocomlivros.com/post/o-nome-da-rosa-resenha
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Antonio.Junior 03/08/2020

Uma trama medieval!
O Nome da Rosa é um misto de romance policial com história sobre o catolicismo medieval e tratado teológico, sem contar que prende o leitor do início ao fim. A intricada trama chega ao final de forma surpreendente. Esta edição traz a tradução das expressões em latim que ajuda muito a compreensão dos diálogos.
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Duda Bañolas 05/08/2020

O nome da rosa
Terminei de ler este livro ontem. Comprei ele anos atrás (para ser precisa, há quase 4 anos), sem saber sobre o que se tratava, porque conhecia o nome de Umberco Eco e queria entrar em contato com sua literatura. O livro ficou todo esse tempo na prateleira.

Até que 10 dias atrás, tendo terminado uma leitura (Zorbás) e querendo embarcar em uma nova, me deparei com O nome da Rosa. Meu exemplar é uma edição antiga comprada num sebo por 8 reais. Não tem sinopse para introduzir o texto de 562 páginas de letras pequenininhas. Mas me atraí por aquele livro, nem sei dizer por que, e peguei ele para ler.

De cara me interessei imensamente. Gosto de ficções históricas, a partir das quais fico imaginando a vida no tempo em que se passa. Além disso, o livro é muito bem escrito, e traz ao enredo o mistério do que se passa na abadia, responsável por prender o leitor nesta obra que trata de muito mais que isso. Não só traz um mistério, como ao final, além da resolução desse, outros eventos inesperados (o que me fez gostar ainda mais do livro).

Apesar de ser uma obra longa, li em pouco mais que 1 semana. Recomendo para aqueles que queiram ter um primeiro contato com o autor, assim como eu.
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Leila 19/12/2022

Eis que reli O nome da rosa do erudito Umberto Eco e precisava dessa tentativa para tirar o ranço que esse livro tinha me deixado quando li há muitos anos atrás (no mínimo 20 anos, não me lembro bem), na época não curti nada mas a Leila leitora de hoje achava que poderia ter faltado bagagem literária para apreciar a obra. Assim sendo fui tirar a prova dos nove e eis que continuo não gostando,kkkk. Entendo que é um livro perfeitamente bem escrito, muito muito inteligente, mas que não me emocionou, não me impactou, me gerou zero nadas. E como eu estou sempre esperando ser enlevada pelos livros que leio, realmente meu santo não bate com o Umberto Eco ou com o nome da rosa que é a única obra do autor que li até hoje (e continuará sendo). Não satisfeita, ainda fui rever o filme também, de 1900 e bolinha, rs. Sorry Eco,não deu, mas tá tudo bem, vc era o cara e sempre babo ao ver o vídeo da sua "pequena" biblioteca pessoal. Sigamos que tenho mais zilhões de livros à minha espera.
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