O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Xuia 20/02/2022

Um livro comprido e bem filosófico, por vezes difícil de ler, mas curti o enredo com seus mistérios. Infelizmente não li o rodapé da introdução, então tomei um grande spoiler logo de cara, acho que isso acabou influenciando a leitura pois já sabia quem estava por trás dos assassinatos. Então além da recomendação para leitura, fica a dica: não ignore o rodapé da introdução!!!
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Aline no mundo das maravilhas 12/03/2023

Uma obra prima
Demorei dois meses para ler esse livro incrível, queria aproveitar cada descrição detalhada da narração de Adso, o aprendiz que acompanha seu mestre em busca de respostas aos crimes ?sobrenaturais? que acontecem no mosteiro.
Já tinha me apaixonado pelo filme, que assisti há muito tempo, mas o livro me deixou sem palavras.
Na biblioteca, que é praticamente o tema central do livro, estarão as respostas para os maiores suspenses do livro.
Me apaixonei pela inteligência de frei Guilherme e na sensibilidade que ele tem de ensinar seu aprendiz. Mas uma das coisas mais lindas do livro, foi a descrição de um amor proibido, entre um religioso e uma simples mulher, que ele nunca soube o nome.
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Rafaela 17/01/2017

Denso e complexo, porém formidável
"O nome da rosa" exige alguns esforços e tempo de reflexão do leitor. Essa densidade do livro é, porém, o que para mim o torna ótimo, pois nos leva a filosofar diversas vezes durante a leitura e sentir ao final dela que nos engrandecemos intelectualmente.
O único ponto negativo (em minha visão) são algumas descrições excessivamente longas, que mesmo algumas vezes sendo úteis para que o leitor de sinta ambientando, em grande parte se tornam enfadonhas.
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Nelson 13/06/2023

Resenha
É um livro um tanto quanto cansativo de se ler, muitas frases em latim, mas a parte medieval da história é interessante e o mistério.
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Fabiana.Franco 27/05/2020

Clássico de Humberto Eco. O livro tem uma "fotografia" deslumbrante... A história é maravilhosa, surpreendente, envolvente ... Vale muuuito a pena ler este livro
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Leonardo 30/05/2020

Uma obra que é mais do que uma investigação de assassinatos ocorridos em um abadia da idade média
É uma obra belíssima, nos faz vivenciar a atmosfera medieval, os conflitos que marcaram a época (teológicos, filosóficos, políticos e sexuais). O livro nos mostra uma Igreja tal como ela se apresenta: santa e pecadora. No livro vemos como o conhecimento era monopólio de poucos (o que garantia o status quo), vemos construções teológicas complexas que, no fim das contas, buscam desviar a religiosidade da mensagem essencial do cristianismo (desapego e humildade). Vemos a brutalidade "benevolente" da inquisição. No livro também vemos a hipocrisia e corrupção do clero (desvios de ordem sexual, homossexualismo, assassinatos), a opressão dos humildes (ignorantes, respondendo com violência a seus anseios, vítimas do sistema). Mas há também um retrato dos verdadeiramente vocacionados (um exemplo disso são os protagonistas Adso e Guilerme, além do baixo clero, das correntes teológicas ditas "hereges"). A tudo isso juntamos, como pano de fundo, a investigação dos assassinatos ocorridos na abadia e as dúvidas vocacionais e sexuais do jovem beneditino Adso (dúvidas que nos remontam ao período barroco: carne x espírito, céu x inferno etc.). Enfim, um clássico, nada que lembre certos fast foods culturais, best-sellers pseudo eruditos. O Nome da Rosa é para quem não tem preguiça de pensar. Não é maniqueísta, simplista. Leia e tire suas conclusões sobre a Igreja da época e seu contexto histórico (Idade Média).
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Renato 20/06/2020

Um livro brilhante e antológico, que nos leva a refletir sobre o poder de deter o conhecimento em uma época em que o acesso a este conhecimento era extremamente controlado, some-se isso a uma trama de crimes passionais cometidos para se preservar este restrito
acesso ao conhecimento. Obra formidável!!!
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rosa 31/12/2022

luxúria do saber
"Um livro é feito para ser lido", disse certa vez Frei Guilherme, o grande Sherlock Homes dessa história, mas continuo dizendo que esse livro não só foi feito para ser lido como para ser contemplado, uma verdadeira obra de arte.

Hoje li o pós-escrito do próprio Umberto Eco que traz essa minha edição e passei a gostar ainda mais dessa história depois de perceber o imenso trabalho que o escritor teve nos mínimos detalhes da sua escrita, até os diálogos da história tinham duração e pausas programadas!

O enredo: A história se passa num mosteiro beneditino onde uma série de assassinatos misteriosos acontece. O abade convida o renomado frei Guilherme, ex juiz inquisidor, a investigar o crime junto de seu noviço Adso (que narra a história). Eles têm acesso irrestrito a qualquer lugar da imensa abadia, exceto a biblioteca, que é a grande peça chave dessa história.

Pontos favoritos da escrita e da trama:

1) A sabedoria reconfortante de Guilherme, que desde o início mostra que é dotado de vários conhecimentos dos campos científicos, defendendo que o conhecimento deve nunca ser aprisionado, mas sim propagado."Reconfortante" pois sua sabedoria não se limita apenas aos livros: tem um senso de justiça social e tolerância que chega a ser moderno meio à idade das "trevas".

2) A arquitetura minimamente planejada da abadia.

3) A perfeita reconstrução do contexto medieval, os costumes, a literatura, as ordens religiosas e, sem dúvidas, o retrato do tribunal da inquisição.

4) A filosofia e os pensadores mencionados, diretamente ou indiretamente, não conhecia Roger Bacon e passei a gostar muito de sua filosofia. A metodologia didática que guilherme usa para fazer Adso entender seu processo investigativo é incrível também!

5) A moral sobre o conhecimento e sobre livros, nos fazendo refletir sobre mecanismos de poder. Em O Nome da Rosa, Umberto traz à tona algo que eu vi em poucos livros: a "luxúria do saber" e seu aspecto totalitário, também questionando até onde vai a intransigência das verdades, até onde vão seus limites de interpretação.
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Antonio.Junior 03/08/2020

Uma trama medieval!
O Nome da Rosa é um misto de romance policial com história sobre o catolicismo medieval e tratado teológico, sem contar que prende o leitor do início ao fim. A intricada trama chega ao final de forma surpreendente. Esta edição traz a tradução das expressões em latim que ajuda muito a compreensão dos diálogos.
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Duda Bañolas 05/08/2020

O nome da rosa
Terminei de ler este livro ontem. Comprei ele anos atrás (para ser precisa, há quase 4 anos), sem saber sobre o que se tratava, porque conhecia o nome de Umberco Eco e queria entrar em contato com sua literatura. O livro ficou todo esse tempo na prateleira.

Até que 10 dias atrás, tendo terminado uma leitura (Zorbás) e querendo embarcar em uma nova, me deparei com O nome da Rosa. Meu exemplar é uma edição antiga comprada num sebo por 8 reais. Não tem sinopse para introduzir o texto de 562 páginas de letras pequenininhas. Mas me atraí por aquele livro, nem sei dizer por que, e peguei ele para ler.

De cara me interessei imensamente. Gosto de ficções históricas, a partir das quais fico imaginando a vida no tempo em que se passa. Além disso, o livro é muito bem escrito, e traz ao enredo o mistério do que se passa na abadia, responsável por prender o leitor nesta obra que trata de muito mais que isso. Não só traz um mistério, como ao final, além da resolução desse, outros eventos inesperados (o que me fez gostar ainda mais do livro).

Apesar de ser uma obra longa, li em pouco mais que 1 semana. Recomendo para aqueles que queiram ter um primeiro contato com o autor, assim como eu.
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Jacques.Bourlegat 18/10/2020

O Nome da Rosa
Umberto Eco tece, além da trama policial com fundo medieval, um enredo complexo e erudito, se desenrolando no ritmo das horas litúrgicas que cadenceiava a vida monástica da época, no qual os personagens Guilherme de Baskerville e Adso, são levados a investigar a verdade sobre crimes ocorridos na abadia no decorrer de 7 dias (se a criação fez-se nesse tempo...por que não essa história?) em que algumas verdades serão descobertas mas nem todas divulgadas.

Uma homenagem clara ao gênero policial e a Sherlock Holmes já se percebe só pelo sobrenome do principal personagem: Baskerville. Suas deduções lógicas e um certo espírito científico, assim como a história sendo narrada por seu assistente Adso completa o quadro.

Muitos já conhecem o personagem pelo filme com Sean Connery dirigido por Jean-Jacques Annaud em 1986. Apesar de ser uma obra-prima do cinema, o livro é bem diferente e vai muito além das questões abordadas no filme, o que muitas vezes acontece com as adaptações.

A leitura da obra nos leva para uma viagem pelos extensos temas da teologia, da filosofia, da história, da psicologia, da semiologia entre outros, em busca dos rastros da verdade. Verdade sobre o crime cometido, sobre a natureza humana, sobre a natureza divina.

Como semiólogo, Eco aproveita para nos instruir sobre a questão da verdade:
"Só então soube, realmente, que meu raciocínio anterior conduzira-me para perto da verdade. De modo que as ideias, que eu usava antes para figurar-me um cavalo que ainda não vira, eram puros signos, como eram signos da ideia de cavalo as pegadas sobre a neve: e usam-se signos e signos de signos apenas quando nos fazem falta as coisas."

Como bibliófilo, Eco nos revela que o mistério da verdade deve ser encontrado entre os livros de uma biblioteca. E nesse caso em particular, ela se torna personagem importante da trama, grande e assustadora, contendo os pensamentos e os segredos de milhares de pessoas.

Os livros e os pergaminhos falam entre si, sussurram uma força que alguns querem ocultar. Essa força é muito bem resumida em uma frase de Baskerville : "O bem de um livro está em ser lido. Um livro é feito de signos que falam de outros signos, os quais por sua vez falam das coisas. Sem um olho que o leia, um livro traz signos que não produzem conceitos, e portanto é mudo".

Assim estamos todos em busca dessa verdade intangível e para demonstrá-la utilizamô-nos dos signos. Esses signos revelam-se principalmente nos livros. Mas se esses livros forem perdidos ou ocultados, de nada valem.

Portanto, o Nome da Rosa é um livro sobre investigação, mas não somente aquela que se mostra no primeiro plano: um crime no mosteiro. E sim sobre uma busca mais profunda do ser humano na qual deveríamos perceber o quão intangível certos signos são para se alcançar certas verdades. Assim como deveríamos perceber o valor efêmero da vida que temos. Pois o tempo passa e, muitas vezes, quase sempre, nada mais resta além de lembranças, palavras, nomes...e tudo mais é levado pela insignificância de sermos pedaços de uma verdade intangível que fenece tal a rosa.
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Mari 11/11/2020

Difícil e surpreendente.
Uma leitura desafiadora, com muitas citações em latim e palavras difíceis, porém o final é admirável. Amei.
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lillimarlene 14/11/2020

Cada encontro entre personagens, uma discussão profunda sobre assuntos da vida.
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